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" NÃO DEVERIA TER MEDO DOS MORTOS. "

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Quando a menina de cabelos pretos sebosos abriu os olhos, a casa em que morava, a última na Rua da Fiação que era da sua avó com mesmo nome ao seu, Ellen Snape, junto de seu avô, nunca citado pelo pai, chamado Tobias Snape, um trouxa, que após a morte de ambos, Severo acabou herdando e passando os verões na residência apenas quando Hogwarts fechava. Deixando sua filha sozinha ou quando Lúcius também ia para as conferencias, Narcissa se oferecia para cuidar da pequena, para que a passasse um tempo na Mansão Malfoy brincando, brigando, com Draco e tendo biscoitos acompanhados com um copo de leite servidos e feitos pela adulta. Uma memória, que a filha do Snape teve ao despertar e analisar mais atentamente o seu arredor, entrando em alerta com os ombros rígidos.

Parecia seu lar, com os cômodos de madeira desgastadas e empoeirado já que ninguém os limpa, porém algo andava um pouco errado naquelas circunstâncias. Não havia nenhum rosto conhecido presente até então, e o barulho dos ventos fortes em meio a chuva, não a deixa com medo, apenas em grande aflição. A neblina na janela impossibilitava que visse o que estava mais além quando puxou a manga do casaco de algodão na cor cinza, limpando no vidro úmido após estar de pé.

A testa latejando ainda, como uma dor de cabeça incessante quando elevou os dedos até a região e ficou grunhindo de dor. Tempo suficiente para escutar som de caixa de bailarina tocando lentamente, acompanhado de alguém cantarolando baixo uma canção de ninar infantil irreconhecível. Dessa forma, como uma boa garota curiosa, a Prince foi atrás do que seus ouvidos estavam a escutar do quarto de Severo Snape - o mesmo cômodo que é proibida de entrar.
As mãos pequenas, já estavam na maçaneta de prata, desgastadas com o tempo, quando escutou:

- Ellen? Você está aqui. - olhou para trás na mesma hora, se esbarrando na porta e deixando que a música fosse embora do próprio alcance junto a dor na própria testa.

Os olhos percorreram pelo corpo da mulher a sua frente, desejando ser ela por alguns instantes, contudo, não concluiu a linha do raciocínio quando não a reconheceu, tendo em mente de que se fosse assim algo não estava certo para a mesma ter conseguido entrar em casa sem a presença do pai. Entretanto, o mais estranho não fôra isso, e sim, o que assemelhava se admirar em um espelho que a refletia mais velha, foi isso ou a capacidade de querer ser alguém desconhecido aumentou consideravelmente: Cabelos escuros, bem cuidados ao estarem ondulados, olhos verdes destacados no vestido branco sem nenhuma estampa, apenas um babado na borda. Enquanto a analisa, a única coisa que mudaria pela percepção mais marcante foi sem dúvidas a pele pálida, sem vida.

- Achei que seria difícil de te avisar, e o que estamos fazendo é muito arriscado. - a garota com a voz forte, um pouco trêmula, olhava ao redor com um pequeno sorriso no canto do rosto. Nostálgico.

- Não estou fazendo nada de errado!

- Uau, esqueci como era barulhenta. - a mesma riu, depois de fechar os olhos e ficar na mesma altura da mais nova quando voltou a lhe observar.

- O que está acontecendo? - o som da chuva, tinha sumido, sem janela próxima para poder descobrir se a neblina estava ou não presente.

- Me escute, isso é de extrema importância. É confuso agora, mas irá entender, é esperta e astuta. Não tem que provar nada para o papai, ele sempre vai ser assim, mas por boas razões que estão além da sua capacidade de entender por ser uma criança.

- Quem é você para me dizer que sou uma criança? Faço onze amanhã. - Ellen berrou, tentando evitar de tocar nos ombros da outra que a envolvia com as mãos de forma tão delicada.

- Você já sabe disso. - sentiu o carinho vindo da desconhecida, mas a Snape franziu mais ainda o cenho com sua resposta, se afastando ofegante. - Não escute ele. E tenha um bom final. Faça tudo valer a pena. Faça sua vida valer a pena, porque passa rápido demais. Não vá para o lado sombrio. Não seja tola.

- Eu não sou tola! Saia daqui! Você está fazendo isso comigo.

- Não, claro que não. - a mais velha se levantou, mordendo o próprio lábio inferior que ficou como uma linha no rosto.

- Saia daqui! - grita, ecoando pelo corredor da casa que estremeceu. Sentindo como se tudo fosse desabar por cima do próprio corpo.

Com todo aquele sentimento de proteção crescente, sem mais angústia, fechou os olhos desejando acordar e ao abri-los novamente encontrou a senhora Malfoy esquentando o leite no fogão da própria cozinha que ao correr em sua direção, foi guiada pelo cheiro dos biscoitos fresquinhos já prontos na mesa recostado a parede.

- Querida, você acordou.

- Cadê o Draco? - indagou notando que o clima inicial tinha voltado, com o ambiente da casa escuro a cada instante.

- Dormindo em seu quarto. Lhe deixamos descansar na sala. Achamos que seria melhor até o lanche ficar pronto. - Narcissa se virou ao dizer de forma doce, colocando o prato de biscoitos a frente, servindo o copo de leite por último. - Sente. Sou sua tia, lembra?

A Snape, concordou com a cabeça, fazendo o ato de sentar de forma devagar enquanto olhava ao redor. No fundo, sabia que não tinha uma boa sensação da situação atual pelos ombros ainda rígidos, já que normalmente seu cotidiano já ser caótico; Porém se fez acreditar que estava segura ali. Pegando o copo servido de vidro para beber tudo o que continha no recipiente.

- O Lorde vai ficar feliz em ter essa notícia.

- Você anda me assustando, Cissa... - respondeu rapidamente, confusa.

- Não deveria ter medo dos mortos, e sim dos vivos Ellen Prince. Eles que poderão fazer mal para você. Sua mãe não lhe ensinou? - a figura da Malfoy, começou a se modificar ao som de um riso abafado e alto.

Naquela instante, o gosto amargo do leite a fez tocir, certamente estragado. O corpo desejava que tirasse isso que estava dentro de si, vomitando ao lado da parede, passando a mão por cima da boca. Em seguida, tudo foi muito rápido: O biscoito que agora são ratos que percorriam por toda mesa, o quadro com uma caveira em volto por cobras a um ambiente que não conhecia mais e por fim a luz verde que saiu de dentro de si, atacando e deixando imóvel seja lá quem era a pessoa que não terminou de se transformar ao gritar tão forte por ver que estava morto, sem conseguir se arrepender por acordar finalmente.

- Calma, Ellen, estou aqui querida. - era a voz da senhora Malfoy, que agora parecia mais realística do que um borrão de sua mente.

A casa estava como tinha apagado, vendo as estrelas no céu; percebendo que apenas algumas horas haviam se passado pela noite ao lado de fora.

- Eu... Quero um chá. - foi a primeira coisa que disse ao conseguir juntar as palavras e formar uma frase que fizesse sentido, mesmo que o resultado tenha sido uma voz horrível para escutar o riso de Draco Malfoy. Entretanto, nada que conseguiria explicar o que havia acabado de passar, logo não valia a pena contar - Por favor.

- Querida, tem certeza que não quer que eu chame seu pai? Eu sei que amanhã é um dia especial.

- Tenho. Eu estou bem. Um chá seria bom. - Ellen não deixou parar de tocar em Narcissa, mesmo quando ela percebeu que a menina estava fazendo movimentos repetitivos em seu braço, procurando saber se fôra real, a obedecendo assim que pôde sair quando parou.

• • • • •

A mulher de cabelos loiros platinado, com algumas partes escuras, apenas foi embora quando Prince disse que estava bem pela décima vez, tendo sorte do Draco não ter feito nenhuma piada até então, apenas a observando até a hora de ir embora finalmente. A adrenalina no corpo da menor ainda estava fazendo efeito quando começou a preparar o bolo de aniversário, sozinha, pegando uma vela com o número errado da idade: oito anos.
De qualquer forma, teve grande esforço para não achar deprimente.

Pegou o bolo, agora de limão com a calda verde que tinha escrito o próprio nome e a idade correta, se encontrava em uma bandeja nas suas mãos quando foi em direção ao sofá da sala; colocando no próprio colo para ligar a televisão com o controle remoto que repousou do seu lado. Não conseguiu mudar de canal pelo falhar do objeto, então a música de uma banda que não se deu trabalho de procurar saber quem são foi o ritmo da canção de "Feliz aniversário".

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