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# 𝗘𝘂 𝗮𝗺𝗼 𝘃𝗼𝗰𝗲̂.【𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗼】

Ele observava Monkey D. Luffy e não sabia o que pensar, não sabia o que dizer, nem onde ou quando aquele sentimento se aflorou, mas de uma coisa ele sabia e poderia afirmar, caso o garoto com chapéu de palha lhe perguntasse: Trafalgar Law o amava.


Após os eventos em Dressrosa e a derrota do Shichibukai Donquixote Doflamingo, Trafalgar Law finalmente pôde suspirar aliviado e desfrutar de uma noite tranquila de sono, pois havia finalmente cumprido seu objetivo: vingar Corazón e derrubar Joker — pseudônimo utilizado pelo líder da família Donquixote. Todos estavam reunidos na casa de Kyros para descansar após uma tarde inteira agitada, dedicada exclusivamente a pôr fim à tirania de Doflamingo e restaurar o trono ao verdadeiro rei de Dressrosa, Kiku.

No meio da noite, o tatuado despertou e não conseguiu mais conciliar o sono, encontrando-se assim solitário acordado durante a madrugada naquela casa pequena, porém confortável, permeada pelo aroma das flores que chegavam do exterior. Apenas o som dos grilos e dos roncos dos piratas, que dormiam ao seu lado naquela residência aconchegante, preenchia o ambiente.

Desejando refletir sobre sua vida e sobre tudo o que havia experimentado nas últimas horas e nos últimos anos, Law levantou-se e, em silêncio para não perturbar o sono de ninguém, retirou-se sorrateiramente da residência do soldado.

Assim que se viu do lado de fora, ele pôde contemplar o céu noturno e estrelado acima de si, percebendo o quão cintilantes e belas estavam as estrelas. Além disso, notou o campo florido ao seu redor, que exalava o doce perfume das flores da primavera. Mesmo relutante, o capitão dos Piratas de Copas sorriu brevemente diante do cenário em que se encontrava.

Lembrou-se imediatamente — mais uma vez — de Corazón, de como desejava que ele estivesse ali, ao seu lado, para testemunhar a queda de Doflamingo, algo pelo qual havia lutado durante anos, mas que, infelizmente, não foi possível realizar por suas próprias mãos. Cabia a Trafalgar assumir tal responsabilidade, e graças a ajuda do garoto com chapéu de palha, esse feito pôde ser, finalmente, alcançado. E ele não poderia estar mais feliz e satisfeito com isso.

Ah, sim… Monkey D. Luffy. Nem ele acreditou em seus próprios olhos quando o viu pela primeira vez. Pensou consigo mesmo: “esse moleque foi quem causou todo aquele caos em Enies Lobby?”, sempre ria ao recordar da primeira impressão que teve do mais novo.

Nunca passou pela sua mente, de imediato, que algum dia se aliaria a ele, mas agora se via aliviado por ter feito essa escolha, por ter escolhido Luffy, dentre todos os piratas novatos com grande potencial, para se tornar seu aliado. Não foi surpresa que ele tenha aceitado sua proposta sem hesitar; o pouco que sabia sobre ele e o tanto que já havia lido sobre seus feitos nos jornais já era o suficiente para ter absoluta certeza de que o Chapéu de Palha seria quem teria coragem suficiente para formar a aliança cujo objetivo era derrotar um dos quatro Yonkou.

Também havia outra coisa que ele jamais imaginou que aconteceria à medida que os dias ao lado daquele bando se desenrolavam; nem as risadas escandalosas, nem os gritos durante o dia e a noite fariam com que ele passasse a olhar o moreno de maneira diferente.

Ele observava Monkey D. Luffy e não sabia o que pensar, não sabia o que dizer, nem onde ou quando aquele sentimento se aflorou, mas de uma coisa ele sabia e poderia afirmar, caso o garoto com chapéu de palha lhe perguntasse: Trafalgar Law o amava.

As gargalhadas espontâneas o faziam sentir borboletas no estômago, o olhar inocente e sem qualquer resquício de malícia o deixava extasiado e a maneira incorreta pela qual ele chamava seu sobrenome o fazia rir consigo mesmo, embora nunca admitisse gostar quando era o garoto quem o chamava dessa forma. Quando outros membros da tripulação gritavam por Law da mesma maneira, ele achava irritante.

O pirata tatuado já havia desenvolvido outras afeições ao longo da vida; durante a adolescência e até mesmo na infância, teve alguns interesses amorosos — embora inocentes — por colegas de classe. No entanto, esta era a primeira vez que não se tratava apenas de uma paixão simples, um mero “gosto”; era algo mais profundo, era... amor. Pela primeira vez em sua vida, ele sentiu-se livre para amar alguém e desejava que esse sentimento fosse correspondido.

“Eu amo você, menino... eu amo você”, ele repetia para si mesmo em silêncio sempre que via o garoto com chapéu de palha fazendo suas palhaçadas, arrancando gargalhadas de seus companheiros, ou quando ele estava simplesmente quieto em algum canto do Thousand Sunny, saboreando alguma guloseima preparada por Perna Negra — Sanji —, que eram raros momentos em que via o capitão dos Chapéus de Palha sossegado.

Sempre que olhava para ele, toda vez que o chamava ou pensava em expressar seu amor, o coração de Trafalgar acreditava que seria impossível encontrá-lo em um momento de paz para se declarar. Acreditava que conquistá-lo não seria fácil.

Mas ele o amava, ele jurava que o amava. E queria que Luffy sentisse seu amor, que pudesse olhar nos profundos olhos castanhos que sempre pareciam brilhantes ao pôr do sol e dizer, de forma clara e sincera, uma frase que o atormentara por muito tempo: “eu te amo”.

Por fim, no silêncio daquela noite estrelada, onde os únicos sons que Law podia escutar estando do lado de fora da casa de Kyros eram o canto das cigarras e dos grilos, um bocejo alto chamou a atenção do Cirurgião da Morte, que, no mesmo instante, virou-se para encarar o autor daquele som doce que fez seu coração saltitar no peito.

- Oi, Torao... ‘cê ainda ‘tá acordado? – perguntou o mais jovem, levando uma mão até a boca para bocejar novamente.

- É impossível dormir ouvindo seus roncos.

- É mesmo? – um sorriso largo formou-se nos lábios dele, que parou ao lado do aliado. - Foi mal! Shishishishi!

Daquela breve conversa, nada mais surgiu além de um período adicional de silêncio de ambas as partes. No entanto, era um silêncio tranquilo e reconfortante, que permitia que ambos se mantivessem quietos, apenas desfrutando da companhia um do outro sem interferências externas.

Contudo, ao observar agora o sorriso suave e o rosto sereno de Luffy, o tatuado não pôde evitar de sorrir também diante daquela cena. Como era possível? Como um indivíduo aparentemente imprudente como o Chapéu de Palha exercia tal influência sobre ele, que por muitos sempre foi considerado como um homem frio e cruel, um pirata sádico que se deleitava em brincar com o sofrimento de suas vítimas, retalhando seus corpos em inúmeras partes apenas para testemunhar o desespero delas? Nem o próprio Trafalgar Law sabia o que havia acontecido, e tampouco buscava compreender.

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