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04 | Drunk

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EVIE HARGREEVES POV'S

Um dia havia se passado desde o meu acidente e por algum milagre, o meu ferimento já havia passado e só continha uma pequena cicatriz em minha barriga.

Não via Cinco e Klaus desde a noite anterior e fiquei um pouco preocupada com o sumiço dele mas tentei não pensar muito nisso porque sabia que eles estariam bem.

Caminhei lentamente em direção à cozinha e me deparei com Diego, Luther e Allison.

Allison: Evie, você deveria estar deitada na cama descansando.

Evie: Me desculpa, Alli, mas eu precisava saber onde está o Cinco. Algum de vocês viram ele hoje? - questionei para todos que ficaram calados pensando.

Allison: Ele passou a noite toda dormindo na poltrona do seu quarto, quando fui de manhã conferir como você estava, ele já tinha ido embora.

Provavelmente Cinco deveria ter saído para tentar descobrir mais sobre o olho misterioso, não tínhamos muito tempo até o apocalipse.

Evie: Alli, cadê a mamãe? - a morena me olhou com uma feição nada animada em seu rosto.

Allison: Uma dessas pessoas acabou rompendo os fios da mamãe, quando a encontramos ela estava desligada.

Evie: Mais ela vai voltar, não é? - todos ficaram calados e eu apenas senti meus olhos se encherem de lágrimas.

Diego: Não fique triste, Evie. A mamãe vai ficar bem e tudo voltará a ser como era antes, ok? - disse me abraçando de lado e fazendo carinho em mim, assenti com a cabeça como resposta.

Luther: Bom, precisamos ir Diego. - o loiro se levantou da cadeira e Diego acenou se afastando de mim. - Voltamos assim que encontrarmos o Cinco.

Evie: Espera! - digo chamando a atenção dos dois que me olham. - Posso ir com vocês?

Diego: É melhor não, você quase morreu ontem tentando salvar a vida da Vanya.

Evie: É, mas eu não morri! - me teletransportei parando na frente dos rapazes. - Podemos ir?

Diego, Luther e eu procuramos Cinco por todos os lugares que ele provavelmente poderia estar, fomos até a van que ainda estava estacionada perto do hospital só que não havia nenhum sinal dele ali.

Mesmo Cinco não estando na van, acabei reparando no hospital que estava todo cercado por bombeiros e repórteres, comecei a me questionar se aquelas duas pessoas de quem Cinco havia me falado poderiam ter causado isso tudo.

Sai de meus pensamentos e voltei a procurar por Cinco por um longo tempo até irmos para a biblioteca pública.

Luther: Vamos nos separar. - Diego soltou uma risada nasal e acenou para ir com ele.

Diego: Nossa! Boa ideia! - começamos a andar pelos corredores da biblioteca e não tínhamos achado nada.

Evie: Acha que vamos encontrá-lo? - perguntei para Diego que deu de ombro enquanto caminhava.

Diego: Talvez sim, talvez não. - subimos até o último andar para procurá-lo e falhamos miseravelmente.

Luther: Acharam alguma coisa? - questionou andando em nossa direção.

Evie: Não, ele não está em nenhum lugar. - Luther foi se afastando mas foi parado por Diego.

Diego: Quer saber por que eu fui embora? - o homem grande se vira voltando para perto de nós. - O motivo pelo qual eu saí da Academia.

Luther: Você saiu porque não aceitava o fato de que eu era o Número Um.

Diego: Não. É o que um jovem de 17 anos faz. Sai de casa, vira dono de si. Cresce.

Luther: Ah sim, você é mesmo muito maduro. - debochou de Diego que soltou uma risada nasal.

Me afastei de perto dele tentando procurar por Cinco, não queria ver Diego e Luther brigarem mais uma vez como sempre faziam.

Caminhei por um dos corredores até eu escutar vozes de algumas pessoas se perguntando sobre os responsáveis de uma criança.

Diego e Luther escutaram as vozes das pessoas e foram caminhando atrás de mim, quando chegamos perto vimos Cinco adormecido no chão enquanto abraçava Dolores e segurava uma garrafa em sua mão.

Luther: Ele está...? - ele não consegue terminar a frase e Diego termina.

Diego: Nosso irmãozinho está completamente alcoolizado.

Evie: Oi, Dolores. - falei acenando para o manequim que estava envolvida nos braços de Cinco.

Luther pegou Cinco e Dolores no colo, saímos da biblioteca andando sem um rumo pelos becos da cidade, não podíamos levar Cinco para a mansão porque Hazel e Cha-Cha poderiam voltar a qualquer momento.

Luther: Precisamos achar um lugar seguro, aqueles psicopatas podem voltar a qualquer momento.

Diego: Sei de um lugar perto daqui, nunca irão procurar lá. - escutei um arroto vindo de Cinco e olhei para ele que ainda estava meio fora de si.

Luther: Se você vomitar em mim... - Cinco abriu um sorriso cínico no rosto e jogou a cabeça para trás.

Cinco: Sabe o que é engraçado? Eu tô na puberdade. De novo. Pois é, eu bebi aquela garrafa toda lá. É o que você faz quando a garota e o mundo que você ama vai pro beleléu. Puft! Acabou.

Quando Cinco falou aquilo, eu senti uma forte emoção dentro de mim mas lembrei no mesmo instante que ele gostava da Dolores e acabei deixando isso de lado.

Por que eu fiquei tão nervosa quando ele disse aquilo? Não poderia ser eu, certo? Ele passou anos da vida dele casado com aquele manequim bizarro enquanto Cinco e eu somos só bons amigos.

Cinco: Sabe... tem uma garota que está me deixando louquinho toda vez que estou com ela, acho que nunca conheci uma garota tão gentil e bonita quanto ela.

Diego: Está falando desse seu manequim? Porque se estiver, eu vou ignorar essa bizarrice. - soltei uma risada baixa ao escutar o comentário do moreno.

Cinco: Não fale assim dela e não, não estamos falando da Dolores. - ele cobre os ouvidos do manequim. - Ela não pode saber que eu estou gostando de outra pessoa, ela vai ficar com ciúmes.

Cinco se virou de costas e vomitei atrás de Luther que ficou paralisado ao escutar o som de vômito.

Evie: Que nojo. - falei cobrindo o meu rosto e olhando para o outro lado.

Quando chegamos na casa de Diego que era dentro de um estúdio de boxe, Luther deitou Cinco na cama enquanto Diego guardava o manequim.

Me aproximei de Luther e fiquei olhando para Cinco que estava dormindo igual um anjinho, fiquei olhando ele por apenas alguns segundos e quando percebi eu estava com um sorriso bobo no rosto.

Diego: Engraçado, se eu não soubesse que ele é cretino, diria que ele fica uma gracinha dormindo.

Luther: Não se preocupe, ele já vai ficar sóbrio e voltar a ser uma criatura desagradável.

Diego: Menos com a Evie. - falou se afastando de nós. - Adoraria ficar esperando essa gracinha acordar mas não posso perder tempo, tenho que descobrir qual a relação dele com aqueles psicopatas antes que mais alguém morra.

Um homem que trabalhava no estúdio de boxe aparece e avisa Diego que uma tal de Patch achou um de nossos irmãos, fiquei aliviada ao pensar que poderia ser Klaus.

Diego disse que iria ajudar Patch em relação à Klaus e também falou que poderíamos ficar ali até Cinco acordar sóbrio.

Diego: Fiquem aqui, eu volto mais tarde! - falou se retirando do cômodo.

Luther: Vai, nos vamos esperar aqui com... ele. - disse olhando para o irmão que adormecia na cama de Diego.

Puxei uma cadeira para eu me sentar ao lado da cama onde Cinco estava dormindo e encostei minha cabeça na parede começando a sentir o sono chegando.

Evie: Boa noite, Cinco. - sussurrei me ajeitando em uma posição confortável na cadeira e fui fechando meus olhos lentamente.

Assim que Cinco acordou sóbrio no outro dia, Luther começou a fazer milhares de perguntas sobre os tais psicopatas que tinham invadido nossa casa e sobre o apocalipse que estava cada vez mais próximo.

Então, Cinco contou tudo que ele sabia sobre o apocalipse, cada detalhe até o dia que ele conseguiu voltar de volta para casa.

Luther: Quando isso vai acontecer? Esse apocalipse. - perguntou sentado de frente para Cinco.

Eu estava sentada no chão apenas olhando Cinco que estava mais calmo do que ele costumava ser naturalmente, fiquei com um aperto no coração ao vê-lo daquele jeito.

Cinco: Não sei dizer a hora exata, mas, pelas minhas contas, faltam quatro dias. - falou mexendo no olho de vidro que estava em suas mãos.

Luther: Por que você não falou sobre isso antes? - perguntou olhando incrédulo para o irmão que abaixou a cabeça.

Cinco: Não ia adiantar nada. - disse olhando para o olho, evitando contato visual conosco.

Luther: Claro que ia, poderíamos ter nos juntado e ajudado a impedir essa coisa.

Cinco: O problema é que vocês já tentaram. - levantou a cabeça e nos olhando nos olhos.

Me aproximei do garoto que estava sentado em minha frente e segurei a mão dele a acariciando lentamente.

Evie: O que aconteceu, Cinco? - pergunto olhando para o rapaz que apenas respirou fundo.

Cinco: Eu achei todos vocês, seus corpos. - fiquei em um completo choque ao ouvir que todos iríamos realmente morrer e não tinha como evitar.

Luther: Morremos? - Cinco assentiu com a cabeça para o loiro que ficou por alguns segundos em silêncio.

Cinco: De uma maneira horrível. Tavam juntos, tentando deter quem acabou... com o mundo.

Luther: Como sabe disso? - Cinco jogou para Luther o olho de vidro que era a única prova que ele tinha.

Cinco: Isso tava na sua mão quando te encontrei morto. Deve ter arrancado da cabeça dele, um pouco antes de morrer.

Evie: Então, não existe mais nenhum jeito de como evitar esse apocalipse? - perguntei e logo senti a mão de Cinco acariciando a minha de volta.

Cinco: Eu não sei, Ev. - fechei os olhos tentando não ficar desesperada com isso mas estava impossível.

Era péssimo saber que você e todos que você amava iriam morrer em menos de 4 dias, era impossível de aceitar.

Olhei para Cinco que olhava para minha mão e o puxei para um abraço, ele ficou sem saber o que fazer no começo mas depois ele apenas retribuiu o abraço.

Os pensamentos sobre o apocalipse pararam assim que eu abracei Cinco, era como se todo aquele caos que estávamos passando tivesse simplesmente sumido em um passo de mágica.

Me sentia confortável abraçada com Cinco, mesmo ele sendo um pouco rabugento e orgulhoso, por algum motivo eu sentia uma paz quando eu estava perto dele.

Diego: Seu merdinha! - me afastei do abraço indo ver Diego que estava explodindo de raiva. - Tem ideia do que você acabou de fazer?

Diego tenta avançar para cima de Cinco mas acabei usando minha telecinese, fazendo ele ficar longe de Cinco.

Diego: Não, me solta! Evie! - exclama tentando ir em direção à Cinco mas ele falhava miseravelmente.

Evie: Enquanto você não se acalmar, eu não vou te tirar daí.

Diego: Tudo bem, eu entendi o recado. - percebi que ele estava mais calmo e parei de controlá-lo.

Luther: O que aconteceu pra você está assim? - perguntou pra Diego que respirava fundo.

Diego: Nosso irmão andou muito ocupado desde que voltou. Ele tava naquele tiroteio do Griddy's e na loja de departamentos, e depois os caras de máscara atacaram a Academia e quase mataram a Evie, tudo pra achar esse merdinha!

Cinco: E nada disso é problema seu. - Diego assentou com a cabeça furioso.

Diego: Agora é. Eles mataram a minha amiga. - Luther e eu olhamos para Cinco que estava bem calmo.

Luther: Quem são eles, Cinco? - o rapaz engoliu seco antes de começar a falar sobre os psicopatas.

Cinco: Eles trabalham pra minha antiga empregadora. Essa mulher é chamada de A Gestora. Ela mandou eles pra me deter. E aí, quando a amiga do Diego se meteu no assunto, é, presa fácil.

Diego: Agora, eles são minhas presas e eu vou fazer eles pagarem. - se virou de costas indo em direção à porta do cômodo.

Cinco: Tá cometendo um erro, Diego. Eles mataram gente bem mais perigosa que você.

Diego: Isso é o que vamos ver. - saiu fechando a porta com toda força possível.

NOTAS DA AUTORA

Olá, leitores!!
Gostaram do capítulo? O que estão achando da relação da Evie e Five? Pra mim, eles são a coisa mais fofo que eu já vi!!
O quinto capítulo é com certeza, um dos meus favoritos até agora hihi

• TikTok: iovecasss.

• comentem e deixem a estrelinha.

• não sejam um leitor fantasma.

• desculpe por qualquer erro de escrita.

Obrigada por ler,
Beijos<3

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