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𝐌𝐚𝐫𝐜 𝐁𝐞𝐫𝐧𝐚𝐥 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: *inspirado na música Here da Alessia Cara*
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Marc Bernal ¡×! Isabella Calisto

.¸¸.·♩♪♫ • 𝐍arradora 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.

— Vais mesmo ficar em casa? — Luca perguntou, já com o casaco vestido. — Isa, anda lá. É só uma comemoração. Eu e os meninos vamos receber os prémios da temporada passada. É importante para mim que estejas lá.

A Calisto mais nova soltou um suspiro pesado e ergueu os olhos do livro. Sabia o quanto aquele evento significava para o irmão, recém-promovido de uma das equipas juvenis da La Masia. E sabia também que, se não fosse, ia ouvir por semanas. Levantou-se, contrariada.

— Só se me prometeres que não me vais abandonar sozinha nos primeiros minutos.

Luca sorriu.

— Prometo.

***

A sala do evento estava repleta de pessoas. Jogadores, famílias, amigos, treinadores, fotógrafos, dirigentes. A típica comemoração formal, com discursos intermináveis e sorrisos falsos. Isabella encostou-se a uma parede, observando de longe os meninos receberem os troféus — primeiro Lamine, depois Cubarsí, Marc Bernal, Hector Fort... e por aí seguiam. Aplaudiam-se mutuamente e fingiam que não estavam todos cansados da mesma rotina.

Luca desapareceu ao fim de dez minutos.

— Outra vez sozinha — murmurou a brasileira, cruzando os braços, já habituada a que o irmão lhe fizesse aquilo.

— Que ar tão animado, Calisto — comentou uma voz familiar.

Ela virou-se, já antecipando o tom provocador. Marc Bernal estava ali, mãos nos bolsos, expressão entediada, mas divertido por a encontrar. Trazia o cabelo ligeiramente desalinhado, como se tivesse acabado de sair de um jogo. E, como sempre, parecia decidido a irritá-la.

— E quanto a ti? Porque, com esse entusiasmo todo, admiro-me como é que ainda não te mandaram embora.

— Estás a sugerir que a minha presença é dispensável? — perguntou, com um sorriso de canto.

— Estou apenas a dizer que, se estás a tentar meter conversa, estás a falhar miseravelmente.

— Sempre tão simpática, Isa. Quem diria que vieste de livre vontade.

— É aí que te enganas. Não vim. Fui arrastada pelo Luca.

— Bem, então vamos tentar aproveitar enquanto aqui estás. Queres dançar? — perguntou.

Isabella ergueu uma sobrancelha, quase desacreditada.

— A sério?

— Vamos lá, Isa. Uma dança não mata ninguém. Prometo não pisar nos teus pés. Afinal, sou consideravelmente bom com eles.

— Promete antes que vais parar de falar comigo.

Marc soltou uma risada baixa.

— És uma pérola, Calisto. Sério.

Ela virou-se sem responder, afastando-se pelo salão, o coração apertado. Era como se todos estivessem em piloto automático. Sorrisos. Palmadinhas nas costas. Conversas rasas. Ninguém via. Ninguém perguntava o essencial — se estava tudo bem.

E ela também já não fazia esforço para fingir que gostava do ambiente.

Lamine Yamal foi o único a perceber. Viu quando ela saiu. Observador como era, não perdeu os olhares de irritação que Isabella lançou a Marc, nem o modo como ela se encolheu ao atravessar a sala. Notava-se que ela estava farta de ser arrastada para aquele mundo do futebol. Afastou-se dos outros companheiros e seguiu-a discretamente até encontrá-la no corredor, sentada num banco, mexendo distraidamente no anel que trazia sempre no dedo indicador.

— Isa?

Ela ergueu os olhos, um pouco surpresa ao vê-lo ali.

— Estás a perder a festa, Lamine.

— Não me apetecia estar lá dentro, para ser sincero — ele respondeu, sentando-se ao lado dela. — Vi quando saíste. Está tudo bem?

Ela hesitou. Lamine era uma das poucas pessoas daquele grupo que sabia ouvir sem julgar, sem interromper. Respirou fundo.

— Sabes quando estás num sítio em que não queres estar, rodeada de pessoas que nem notam se estás apenas a sorrir ou a sufocar em tanta falsidade?

— Sei — respondeu Lamine com sinceridade, os olhos baixos, focados no chão. — Às vezes tenho a sensação de que todos gostam de mim, mas no fundo não fazem ideia de quem eu sou de verdade. Das coisas que eu gosto. Do que realmente aprecio. Apenas vêem o garoto prodígio.

Isabella olhou-o com atenção.

— É exatamente isso... — suspirou, sentindo-se um pouco compreendida.

Houve uma pausa. O barulho abafado da música chegava até ao corredor.

— Marc também não ajudou. Passou a noite toda a provocar. Digo, não tanto como das últimas vezes, mas está cada vez pior. Eu não pedi para vir. Nem sequer sei o que estou aqui a fazer. Perceberia se fossem prémios de dança, mas agora futebol? Eu realmente não percebo o vosso mundo.

Lamine deu-lhe um sorriso leve.

— Eu também não me sentiria propriamente confortável numa premiação de dança... — murmurou. — Mas quanto ao Marc, ele é um pouco assim com toda a gente. Talvez contigo seja pior. Acho que ele te leva demasiado a sério e não sabe como lidar com isso.

Ela soltou uma pequena gargalhada.

— Então ele faz de mim sua inimiga apenas porque... não sabe lidar comigo?

— Sim. E talvez por medo.

— Medo?

— Medo de se importar demais com o que dizes — Lamine disse, com um encolher de ombros. — Ouve, és irmã do melhor amigo dele. São conhecidos desde crianças. Eu não sei... só estou a tentar ajudar.

— Talvez até consigas — respondeu ela, e pela primeira vez naquela noite, o sorriso foi sincero.

Talvez ele tivesse razão. Marc apenas não sabia como lidar com ela.

Marc apareceu pouco depois, franzindo a testa ao vê-los juntos no corredor. Aproximou-se com passos lentos, os olhos primeiro fixos em Isabella, depois em Lamine.

— Estava a ver que tinham sido abduzidos.

— Estamos só a respirar, precisávamos de uma pausa — Lamine respondeu, num tom neutro.

— Voltem para dentro. O Luca está preocupado. — O olhar dele pousou novamente em Isabella. — A propósito, Calisto, podemos dançar quando voltarmos ou preciso pedir por escrito?

— A sério, Bernal?

Ele ergueu as sobrancelhas.

— O que foi? Estou a tentar ser simpático.

Lamine, ao lado de Isabella, limitou-se a suspirar. Ela levantou-se, olhando-o nos olhos, a voz firme, mas sem raiva — só exaustão.

— Desculpa se pareci desinteressada, Bernal, mas sinceramente nem sei o motivo pelo qual estou aqui. Não, não quero dançar. Portanto, para de perguntar. — O olhar dela desviou para Lamine durante um segundo antes de voltar a Marc. — Preferia estar em casa sozinha, não numa sala rodeada de pessoas que nem querem saber do bem-estar umas das outras.

Marc abriu a boca, parecendo finalmente perceber o motivo por detrás de todas as frustrações de Isabella, mas ela não lhe deu tempo.

— Logo, Marc, não, eu não danço. Não contigo. Não perguntes. Não quero dar a parecer que somos acompanhantes. Portanto, podem ambos voltar para a festa.

Ela virou costas, e desta vez, ninguém a seguiu.

Lamine olhou para Marc, que parecia ter levado um murro no estômago após as palavras de Isa.

— Ela teve coragem de dizer o que tu finges que não entendes. Ela não se sente bem aqui. E todos parecem ignorar isso.

— Eu só estava a tentar meter conversa. Percebi desde o primeiro segundo que a vi que ela não estava bem — murmurou Marc, meio para si mesmo.

— Se realmente queres obter alguma coisa e meter conversa, para de tentar parecer tão indiferente quando claramente não és.

— Tudo bem... - respondeu o moreno, o olhar a desviar-se para onde Isabella tinha ido. — Tudo bem.

E, pela primeira vez naquela noite, o ar provocador desaparecera completamente do seu rosto. E tudo se resumiu a compreensão — ele precisava de a compreender para se poder comunicar com ela.

FIM ♡

1. Depois de muito pensar, cheguei à conclusão que este livro não faria sentido com mais de 100 capítulos, como tal, entraremos na reta final de capítulos neste livro e brevemente a Parte 2 será lançada.

2. Se o vosso pedido ainda não foi feito neste livro, não desesperem, será feito no próximo e como sempre seram identificadas. Com isto aproveitem e deixem novas ideias para os próximos imagines. 💋

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