Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐀𝐥𝐞𝐣𝐚𝐧𝐝𝐫𝐨 𝐁𝐚𝐥𝐝𝐞 🇪🇸

Estava sentada no chão da sala, no meio das peças de madeira e parafusos, com um manual de instruções aberto à minha frente. Balde estava ao meu lado, segurando uma tábua com um ar de quem tinha tudo sob controlo — mesmo depois de já ter montado e desmontado a peça pelo menos três vezes. 

— Confia, amor. — Disse ele, ajustando uma peça. — Isto encaixa aqui e... pronto, feito! 

No segundo seguinte, um estrondo. A peça caiu. 

Olhei para ele, impassível. 

— Feito, sim. És mesmo um génio. 

Alejandro riu, passando a mão pela nuca. 

— Pequeno erro de cálculo. 

Revirei os olhos. Já estávamos naquilo há mais de duas horas. 

— Preciso de uma pausa. — Anunciei, caminhando até à cozinha, conhecida também como a minha melhor amiga durante este período de gravidez. — Vê se montas isso antes da nossa bebé nascer. — Brinquei. 

Fui até à cozinha para pegar algo para comer. As minhas calças de pijama de Natal, o top preto e o coque desalinhado que tinha no cabelo davam todo um toque de relaxamento àquele dia. Tentei alcançar o pacote de bolachas que estava na prateleira de cima, sem sucesso. Desde que estava grávida, tudo se tornava mais complicado, até o simples ato de pegar num pacote. 

Mas não demorou até ouvir leves risos soarem atrás de mim. 

— Precisas de ajuda, mi amor? — Perguntou ele, encostado ao batente que separava a cozinha da sala, um sorriso no rosto a denunciar que já sabia qual seria a minha resposta. 

Revirei os olhos, sem paciência para as brincadeirinhas dele. 

— Não, consigo sozinha. 

Mas, não satisfeito, e ainda com um sorriso, aproximou-se, pegando facilmente no pacote e mantendo-o no alto, completamente fora do meu alcance. 

— Tudo bem, se consegues sozinha, vou só ficar com isto... 

— Alejandro! — Exclamei, cruzando os braços e lançando-lhe um olhar nada satisfeito. 

— Diz, mi amor

Suspirei, revirando os olhos mais uma vez. Só queria comer em paz. 

— Dá-me as bolachas, a nossa filha está com fome. 

— Hm... não sei... o que ganho em troca? 

— O prazer de continuar vivo e de não teres uma namorada mal-humorada? 

Ele gargalhou, mas, em vez de me entregar o pacote, abaixou-se subitamente, ficando sobre um joelho. 

— Proponho um acordo: casas comigo e as bolachas são todas tuas. 

Pisquei algumas vezes, sem acreditar no que ele tinha acabado de dizer. Depois, soltei uma gargalhada. 

— Que piada, Ale. Agora dá-me as bolachas. 

— Não é uma piada, Alana. — Sorriu. — Casa comigo. 

Gargalhei novamente, achando que ele estava apenas a brincar. 

— Oh, claro, Alejandro! Deixa-me só ir ali rapidinho colocar o meu vestido de noiva e bora para o altar! 

Mas o meu riso morreu na garganta quando o vi pousar o pacote de bolachas e retirar uma pequena caixinha de veludo do bolso da camisola. Assim que a abriu, o anel de noivado foi revelado. 

— Não estou a brincar, Alana. Casa comigo. 

Os meus olhos arregalaram-se ainda mais ao perceber que aquilo estava mesmo a acontecer. 

— Espera... o quê? 

Pisquei algumas vezes, esperando que ele começasse a rir e dissesse que era tudo uma brincadeira. Mas ele não disse nada. Não fez nada. Só me olhava com aqueles olhos castanhos brilhantes e cheios de amor, como sempre olhava. 

— Estás... estás mesmo a falar a sério? — Perguntei, sentindo o coração disparar. 

— Claro que estou! Quero casar contigo, quero mesmo. — Disse, com um sorriso terno. — Quero passar o resto da minha vida contigo, contigo e com a nossa pequena princesa. — Levantou-se, pegando numa das minhas mãos. — Não estava a planear fazer isto agora, mas, vendo bem... este é o momento mais *nós* que poderia existir. 

Eu continuava ali, parada, sem reação, as lágrimas a começarem a formar-se na linha d'água dos meus olhos. 

— Tu... tu estás mesmo a pedir-me em casamento ao mesmo tempo que me chantageias com comida? 

— Claro. — Disse ele, rindo. — Conheço a mulher com quem quero casar. Sei onde atacar. 

— Alejandro... 

— Só tens de dizer sim, Alana. Só isso. 

Ri baixinho, sentindo as lágrimas caírem dos meus olhos. 

— Sim, Alejandro! Claro que sim! Mil vezes, sim! 

Balde sorriu largamente, deslizando o anel delicado pelo meu dedo trémulo antes de me puxar para um beijo apaixonado. 

— Agora é oficial. — Murmurou contra os meus lábios. 

— Fui pedida em casamento na cozinha, de pijama, ao mesmo tempo que estou a ser chantageada com comida. — Brinquei, a voz um pouco trémula com toda a emoção. 

— Tens de admitir que foi perfeito, e todos saímos a ganhar. — Pegou no pacote das bolachas, finalmente entregando-mo. 

— És impossível, Alejandro. 

— Mas, pelo menos, sou o amor da tua vida. — Sorriu, puxando-me para um abraço.

FIM ♡

1. Proponho eu também um acordo: 40 votos e eu trago o casamento 🤗

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro