“Axl encontra uma sereia na noite de todos os santos” ;,,,, ✂

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O famoso Halloween tinha chegado e era um dia no qual o ruivo não tinha nada de muito interessante para fazer além de ficar em casa vendo filmes. Não estava com vontade de ir à nenhuma festa dessa vez.

Levando em conta de que morava perto da praia, decidiu ir dar uma caminhada e observar o mar. À noite era muito bonito, principalmente a forma como a luz da lua reluzia na areia e na vasta água salgada.

Quase não tinha onda, as poucas que tinham logo se quebravam à beira-mar. Ele caminhou um pouco mais, apreciando a brisa fresca e chegou perto de várias pedras.

Observou bem para ter certeza de que sua mente não estava lhe pregando peças. Tinha uma mulher ali.

E ela tinha uma calda, havia acabado de sair da água, indo para cima da pedra e ficando nua. Agora tinha pernas e pegou um vestido longo ou algo assim que estava bem ali e se vestiu.

Ao notar sua presença, se distanciou um pouco assustada, os cabelos pingavam e sua pele estava molhada com o forte cheiro da maresia.

— Calma, calma... — ele mostrou a palma das mãos e começou a se aproximar. — Não vou machucar você.

— Saia daqui! — você gritou, escondendo seu corpo atrás de uma pedra.

— Você é uma sereia? — ele questionou curioso e confuso.

— Eu pedi para sair!

— Eu não vou te machucar, confie em mim... por favor, menina! — ele tinha um tom de clemência na voz.

Você aos poucos criou coragem e saiu de trás da pedra, podendo observar melhor o ruivo. Ele era mesmo um homem bonito, mas são justamente esses homens bonitos que são os caçadores que caçam a sua raça.

Tentava se cobrir o máximo que dava, mas o vestido era branco e agora molhado ficava ainda mais fino, revelando tudo por baixo. Ele te achava uma deusa.

Parou bem à sua frente e passou o braço ao redor do outro braço. De maneira tímida e meio sem jeito, ele quis iniciar uma conversa civilizada.

— Então... você é uma sereia mesmo? — ele questionou, passando a mão pelos cabelos ruivos.

— Sou... — você levantou o olhar para ele, deixando notável a tonalidade de seus olhos. Era um misto de azul com branco e rosa. — O que foi?

Ele te fitava, perdia-se na imensidão de cores de seus olhos. Você também achava os dele muito lindos e marcantes.

— Seus olhos são tão... inexplicáveis... — o ruivo começou a se aproximar de você, passando a mão por seus cabelos molhados.

Querendo ou não, você era uma sereia. E tinha o dom natural de fazer com que os homens se apaixonassem por você quase que imediatamente.

Ele se aproximou mais e mais, totalmente hipnotizado até que você deixou com que ele te beijasse. Se ele já estava ficando apaixonado por você antes, agora que sentia seus lábios ele estava ainda mais.

O ruivo pôde sentir seu corpo molhado contra o dele que estava seco e gentilmente segurou sua cintura com uma mão livre, enquanto a outra ia à sua nuca. Suas mãos estavam sob seu peito, ele era gentil.

Ele conduziu seu corpo até uma parte lisa e reta da pedra, mas você o virou, ficando no "domínio". Aquele homem em pouquíssimo tempo estava extremamente apaixonado.

Colocou as mãos por dentro de seu vestido, sentindo sua pele fresca e úmida, deixando carícias aqui e ali. Logo retirou seu vestido, te deixando totalmente nua, como se o vestido já não mostrasse o suficiente para o deixar extasiado.

Sentou-se em seu colo, sem interromper o beijo e sentiu o quão necessitado ele estava dentro de suas calças. Ele usava uma blusa preta de botões, que você desabotoou sem nenhum problema, deixando seu peito nu.

O ruivo começou a abaixar as calças e apertar levemente sua bunda. Foi nesse momento então que você se sentou direito em seu colo, liberando um gemido abafado dos dois.

Ele inclinou sua cabeça para trás, se sentindo nas estrelas com apenas um ato sutil. Com as mãos apoiadas em seu peito, você rebolava e ele mantinha as mãos dele em sua bunda, te auxiliando com os movimentos.

A luz prateada da lua iluminava sua pele com todo aquele frescor marítimo. E o ruivo estava totalmente enfeitiçado, mesmo que você tivesse feito aquilo sem querer.

Não dava para controlar, era a sua natureza.

Era uma praia bem deserta, então a calmaria era certa, mesmo fosse na noite de Halloween e diversos caçadores fossem ali para procurar você e outras sereias. Depois de um sexo incrível, você ficou com a cabeça apoiada no peito dele.

— Eu preciso ir embora, os caçadores vão vir me matar... — você suspirou.

— Mas já? — ele fazia movimentos circulares com a ponta dos dedos por seu ombro. — Mal chegou em terra firme.

— Eu sei... mas tenho que ir, ruivo.

Um pouco triste, você se levantou de seu colo e continuou nua. Ele se vestiu e te observou entrar na água do mar, fazendo sua cauda aparecer.

Era num tom de azul e lilás, dando um efeito translúcido. Era uma perfeição da natureza ter todas aquelas escamas na maior perfeição.

Levou seu corpo um pouco mais à frente e se debruçou sob a pedra, observando aquele homem à sua frente.

— Eu posso ver sua cauda? — questionou, curioso.

— Pode.

Você jogou sua cauda sob a pedra, deixando ela bem visível e ele estava fascinado com toda a sua beleza.

— Posso tocar? — questionou já com a mão bem próxima.

— Pode, mas as escamas devem dar nervoso — você sorriu de leve.

E ele encostou com cuidado a palma da mão, as escamas davam sim um pouco de nervoso. Mas você não tinha cheiro de peixe ou algo assim.

— Agora eu preciso ir — você colocou sua cauda dentro da água de novo.

— Espera, eu não sei o seu nome.

— S/N, e o seu?

— Axl... Axl Rose — ele estava olhando sua íris, prestando atenção naquela belíssima palheta de cores.

— Eu venho te visitar de novo, Axl.

Você sorriu sem jeito e acenou para ele antes de mergulhar e começar a nadar para longe.

Ele não foi à festas, não ficou em casa vendo filmes mas aquela noite de todos os santos seria inesquecível.

[...]