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𝟎𝟎𝟏 - 𝐕𝐈𝐒𝐎𝐄𝐒

Calliope tentou se debater mesmo estando paralisada, estava novamente em uma visão. Os olhos acinzentados se arregalaram em desespero ao ver o titã colossal avançando implacavelmente.

Um eco dos eventos passados passava em sua mente, cada detalhe se desdobrando diante dela como se fosse ontem. Seu corpo tremeu diante dos milhares de titans que se aproximavam da muralha de Trost e invadia o local deixando apenas rastros de sangue. Destruindo a humanidade aos poucos e acabando com a esperança dos soldados. Soluços escapavam de sua boca horrorizada com o que presenciava, era um completo massacre.

As lágrimas de sangue fluíam pelas bochechas de Calliope, misturando-se com as marcas de terror em seu rosto. Ela implorava silenciosamente para despertar daquele pesadelo agonizante, mas as garras do terror a mantinham firmemente presa.

Os titãs avançavam desajeitadamente pelas ruas, deixando um rastro de destruição e carnificina em seu caminho. Cada passo era como um trovão ecoando em sua mente, anunciando a chegada da morte e do desespero.

A visão do grande titã diante dela era o ápice da atrocidade. Com quinze metros de altura, seus cabelos negros e longos roçavam nos ombros, como sombras sinistras dançando na escuridão. Seus olhos, afundados nas órbitas, parecem portais para o abismo, sem qualquer vestígio de humanidade ou compaixão. A boca grotesca, desprovida de lábios, exibia uma fileira de dentes afiados e uma língua retorcida, uma aberração desumana.

O coração de Calliope bateu descontroladamente em seu peito, enquanto o horror se apoderava de sua alma. Ela sabia que estava diante de um espetáculo de horrores, uma encarnação da própria morte que se aproximava dela lentamente, ansiosa para devorar sua essência e extinguir sua luz. Em meio ao caos, ela buscava desesperadamente uma centelha de esperança, uma chance fugaz de escapar do destino que se desenrolava diante dela.

A última coisa que Calliope ouviu antes de acordar em seu dormitório foi o rugido forte do titã que fez seus ouvidos sangrarem.

— O que… — murmurou desconexa sentindo seus batimentos mais acelerados que o normal.

Calliope piscou repetidamente, seus olhos castanhos buscando desesperadamente confirmar que ainda não estava imersa naquela visão horrível. O suor frio cobria seu corpo, misturando-se ao sangue e formando uma gosma vermelha e pegajosa que a deixava repulsiva consigo mesma.

— Que nojo… — murmurou ela, enquanto se erguia da cama e arrancava os lençóis sujos, jogando-os no chão com desgosto. Com mãos trêmulas, ela alcançou seus cabelos molhados de suor e os prendeu desajeitadamente em um nó desordenado.

Seu corpo ainda tremia com o impacto do pesadelo que acabara de experimentar. Calliope sabia que não podia ficar parada enquanto a tragédia se desenrolava mais uma vez. Com determinação ardente, ela cerrou os punhos, sentindo a energia pulsar através de suas veias.

— Eu não posso permitir isso acontecer de novo — sussurrou ela para si mesma, sua voz carregada de determinação e coragem.

Com um propósito ardente queimando em seu coração, Calliope Hades sabia que não podia mais ficar de braços cruzados enquanto seus amigos e companheiros enfrentavam o perigo. Era hora de agir, mesmo que isso significasse desafiar as leis de seu reino que mantinha uma neutralidade aparente.

Com passos decididos, ela entrou no banheiro, apoiando suas mãos sobre o batente da pia, enquanto encarava o reflexo de seu rosto cansado no espelho. Sua pele estava pálida, quase translúcida, como se a luz do sol nunca tocasse sua face. Era uma imagem que se repetia sempre que as visões a assombravam, deixando-a com uma sensação de exaustão física e mental.

— Não posso mais ficar parada enquanto meus amigos precisam de mim — murmurou ela para o reflexo pálido, sua voz ecoando com determinação.

A enxaqueca começou a latejar em suas têmporas, como uma lembrança constante das provações que enfrentava como vidente. Era uma dor familiar, uma companheira constante em seus momentos de angústia e desespero.

Mesmo assim, Calliope não recuou. Com um suspiro resignado, ela se preparou para enfrentar mais um dia de batalha, sabendo que o destino daqueles que amava dependia de sua coragem e determinação em agir.

Respirou fundo retirando seu pijama e entrando na banheira com água morna que os servos haviam preparados quando ela estava dormindo, com calma Calli entrou na banheira sentindo o choque ao corpo entrar em contato com a água, porém não demorou para seus músculos relaxarem e as ideias para seu próximo passo navegar por sua mente.

Enquanto ensaboava seu corpo com delicadeza, Calliope permitiu que um pensamento esperançoso se infiltrasse em sua mente tumultuada.

— Será que eu irei ver Levi novamente? — questionou-se em um sussurro, deixando-se envolver pela possibilidade.

A relação entre eles era complexa, marcada por momentos de conflito e provocação. Ela se recordava vividamente do incidente em que Levi a trancou em seu dormitório, privando-a da liderança em uma expedição importante. Em resposta, Calliope devolveu enchendo o dormitório dele de terra, uma brincadeira infantil que refletia a falta de maturidade de ambos na época.

Ao fechar os olhos, as lembranças da expressão furiosa de Levi ainda ecoavam em sua mente, os punhos cerrados e o olho direito piscando de ódio. Eles eram jovens, cheios de energia e impulsividade.

No fundo, Calli ainda sentia saudade de encher o saco do Ackerman.

— Miau…

Os suaves miados de Kyara interromperam os pensamentos de Calliope, trazendo-a de volta à realidade. Sua gata mensageira, não tão comum quanto os outros animais de estimação, era uma aliada valiosa em tempos de guerra.

Kyara fora treinada para entregar mensagens secretas com sigilo e rapidez, sua destreza e conhecimento do território tornavam-na uma companheira indispensável. Enquanto a maioria dos titãs ignorava o felino, ela deslizava habilmente pelas sombras, completando suas missões com eficiência.

Calliope sorriu ao ver a pequena felina, sua pelagem macia e olhos perspicazes transmitindo uma inteligência além do comum.

— Kyara… dormiu bem? — perguntou encarando o felino nos olhos que em respostas apenas piscou lentamente lambendo seu próprio pêlo — tenho uma missão pra você, preciso que seja rápida e entregue a carta hoje para o comandante Erwin! Onde quer que ele esteja.

— Miau!

Calliope sorriu enquanto terminava de tirar o sabão de seu corpo e o shampoo de seu cabelo castanho. Ela sabia que precisava avisar a tropa de exploração sobre os titans.

Calliope observou com um misto de orgulho e apreensão enquanto Kyara partia com a pequena carta amarrada à coleira. A habilidade da gata em desaparecer pelos corredores era impressionante, deixando Calliope com uma sensação de confiança em sua mensageira.

Com um suspiro, ela reuniu coragem para sair de seus aposentos e enfrentar o desafio que se aproximava. Seus pensamentos estavam tumultuados, especialmente sobre como abordar o assunto com seu irmão, o rei Cardan.

Cardan era uma figura poderosa e influente, e ela sabia que precisava escolher suas palavras com cuidado ao compartilhar suas descobertas com ele. Calliope se preparou mentalmente para o encontro, reunindo toda a coragem e determinação que possuía.

Com passos determinados, as botas marrons de Calliope ecoaram pelo chão enquanto ela avançava pelos corredores do palácio. Seu rosto era um disfarce habilmente construído, exibindo sorrisos falsos para os guardas reais e os servos que cruzavam seu caminho. Ela sabia que precisava manter as aparências, mesmo que isso significasse esconder a turbulência que fervilhava em sua mente.

Ao entrar no templo de sua família, Calliope curvou-se diante do altar dedicado ao deus que havia abençoado sua linhagem com seus poderes e sobrenome. Era uma tradição antiga, passada de geração em geração, concedendo seus dons ao segundo filho na linha de sucessão.

Enquanto permanecia curvada, uma sensação de peso se abateu sobre ela. A responsabilidade de carregar o legado de sua família era imensa, e ela sentia o peso de cada geração que a precedera. Mas, ao mesmo tempo, essa conexão com seus antepassados também a fortalecia, lembrando-a do propósito maior que guiava seus passos.

— Por favor… me dê sabedoria para usar meus poderes e derrotar meus inimigos, enche-me de força para que eu não falhe em combate — pediu reverenciando novamente a estátua — prometo livrar este mundo de todo titã imundo que já ousou pisar nesta terra!

Com determinação flamejante em seu olhar, Calliope encarou a imagem imponente de Hades diante dela. O deus, tão poderoso e majestoso, personificava a força e a beleza suprema que já caminharam sobre a terra.

Calliope jurou a si mesma que faria o que fosse necessário para trazer paz a este mundo atribulado. Ela estava disposta a descer aos abismos mais sombrios e enfrentar os horrores mais profundos para garantir a segurança de seu povo e a preservação da humanidade.

A determinação de Calliope era como um fogo que ardia em seu peito, alimentando sua vontade de lutar e proteger aqueles que amava. Ela estava preparada para ser implacável e mortal em sua busca pela paz, disposta a enfrentar qualquer adversidade que se interpusesse em seu caminho.

Os inimigos que se atrevem a desafiá-la logo descobriram que enfrentar Calliope Hades não era apenas uma batalha, mas sim uma lembrança permanente de sua própria morte. Ela seria uma força a ser temida, uma presença indomável que não conhecia limites quando se tratava de proteger o que era seu.

Com uma breve despedida ao templo, Calliope sentiu um leve alívio tomar conta de sua mente e coração. A presença do deus ancestral havia trazido-lhe uma sensação de calma e determinação renovada. Com passos firmes e confiantes, ela se dirigiu à sala do trono, onde seu irmão, o rei, aguardava.

Quando as pesadas portas de marfim se abriram diante dela, Calliope adentrou a sala, encontrando seu irmão sentado em seu trono, com uma feição entediada estampada em seu rosto.

— Calliope! O que me dar a honra de sua visita? — a voz sarcástica preencheu o ambiente antes silencioso.

Calliope ouviu a voz sarcástica de seu irmão ecoar pela sala do trono, preenchendo o ambiente antes silencioso. Ela revirou os olhos, já acostumada com o habitual sarcasmo do mais velho, ela respirou fundo antes de tomar coragem para entrar naquele assunto.

— Irei retornar a paradis, tive visões recentemente e…

Antes que pudesse terminar sua explicação, a voz sarcástica de seu irmão cortou o ar, interrompendo-a com desdém.

— Ficou louca? Ter pesadelos está afetando seus neurônios irmãzinha? — A feição entediada do rei contrastava com o desespero evidente nos olhos de Calliope.

A atmosfera na sala do trono tornou-se ainda mais tensa quando a voz anteriormente sarcástica e alegre do rei se tornou séria e autoritária. Calliope sabia que seu irmão poderia ser afetado pelo assunto que ela trazia à tona, mas estava determinada a não desistir.

— Você não está me escutando, irmão — insistiu ela, sua voz firme, mas tingida de urgência. — Preciso fazer isso...

Antes que pudesse concluir sua frase, Calliope foi mais uma vez interrompida pelo rei, cuja expressão endurecida refletia sua obstinação.

— Eu não quero ouvir, Calliope! — A voz dele soou firme e resoluta, cortando suas palavras no ar como uma lâmina afiada. A teimosia do mais velho era evidente, e Calliope revirou os olhos diante da obstinação dele.

O entusiasmo de Calliope pela missão começava a escorrer pelo ralo conforme os berros do irmão mais velho ecoavam pela sala do trono. Uma onda de raiva crescia dentro dela, ganhando força a cada palavra gritada, como uma tempestade furiosa se formando em seu peito.

Seu punho se fechou com força, as unhas curtas raspando contra sua pele e causando uma leve ardência. A dor física era insignificante em comparação com a fúria que fervilhava dentro dela, alimentada pela obstinação do irmão em não ouvir suas palavras.

Cada insulto, cada negação, apenas aumentava a determinação de Calliope em seguir seu caminho, mesmo que isso significasse enfrentar a oposição de seu próprio sangue. Ela sabia que não podia permitir que a raiva a consumisse completamente, mas era difícil manter a calma diante da resistência teimosa do irmão.

Com uma respiração profunda, ela tentou controlar as emoções tumultuadas que rugiam dentro dela.

— Paradis está sendo atacada, irmão, nesse exato momento! Deixe de lado seu medo e egoísmo e me ajude nessa batalha! — as palavras saíram depressa deixando suas bochechas levemente vermelhas.

— Está louca mesmo! Acha que vou tirar a neutralidade de Hades e colocar em risco nosso povo? Onde está seu bom senso? — O grito do irmão ecoou pela sala do trono, enchendo o ambiente com sua intensidade e autoridade. Os olhares dos servos se curvaram ligeiramente diante da explosão de raiva do rei, testemunhando o confronto entre os irmãos com um misto de temor e respeito — sua sanidade morreu junto ao nosso pai?

— Imagino que já tenho sua resposta! — afirmou ela com firmeza, sua voz ecoando pela sala com determinação — Partirei sozinha!

O riso estrondoso de Cardan encheu a sala do trono, ecoando como trovões furiosos enquanto ele observava Calliope. Seus ombros se sacudiram com a intensidade de sua risada, como se ele estivesse se deliciando com a suposta tolice da jovem. Quebrar a neutralidade de seu reino era um perigo alto para todos, até mesmo para a monarquia, as esperanças de sua irmã devia ser destruídas para o bem de Hades.

— Se partir daqui, irá ser deserdada! Não vai pedir ajuda, nem soldados, vai estar sozinha!

O sorriso curto e tristonho que se formou em seus lábios de Calliope expressava uma mistura de resignação e coragem.

— Tudo bem Cardan! — sua voz não tremeu em medo, com gestos decididos, ela removeu a pequena tiara que adornava seu cabelo. — Partirei no por do sol.

O silêncio pesado pairou sobre a sala do trono após o impactante gesto de Calliope. O rei cerrou a mandíbula com tanta força que seus dentes rangeram uns contra os outros, uma expressão de raiva contida marcando seu rosto.

O som alto da tiara ao atingir o chão reverberou pelo salão, ecoando como um sinal do rompimento entre irmãos.

Com um último gesto de respeito, Calliope se curvou diante do irmão. Seu coração pulsava com uma determinação feroz, sua mente focada apenas em um único objetivo: destruir os titãs que ameaçavam a humanidade.

A princesa que um dia fora conhecida desapareceu na sombra do soldado que agora emergia, uma arma afiada pronta para a batalha. Calliope Hades assumiu seu novo papel com firmeza, seu único dever era proteger seu povo e aniquilar qualquer ameaça que se interpusesse em seu caminho.

Não demorou muito para que ela chegasse a seus aposentos, onde a atmosfera tranquila oferecia um breve refúgio da turbulência que agitava seu coração.

Com eficiência, ela começou a reunir o essencial para sua viagem. Peças de roupa práticas foram cuidadosamente dobradas e colocadas dentro de sua mochila, juntamente com alguns suprimentos básicos para alimentação e sobrevivência. Entre os itens, ela fez questão de incluir um livro, um precioso tesouro que continha os ensinamentos para cultuar Hades, mesmo longe do templo da família.

Com determinação firme, Calliope caminhou até o baú empoeirado perto de sua cama, consciente de que ali estavam guardados tesouros do passado que agora se tornariam essenciais para seu futuro, ela soprou a poeira que se acumulava sobre o móvel, revelando as marcas do tempo que haviam se acumulado ali.

Com um pouco de esforço, Calliope abriu o baú, revelando seu velho equipamento da tropa de exploração. Um sorriso nostálgico se formou em seus lábios ao ver os itens familiares que há muito tempo não tocava. O metal desgastado, as tiras gastas e os sinais de uso indicavam uma longa história de aventuras passadas.

Antes, esses objetos eram apenas lembranças de um passado distante, mas agora assumiam um novo significado para Calliope. Eles se tornariam suas armas contra os titãs, suas ferramentas para enfrentar os perigos que aguardavam além das muralhas do reino.

Com um gesto reverente, Calliope começou a reunir seu equipamento, cada peça se encaixando perfeitamente em seu corpo como se estivesse destinada a fazê-lo.

— Tenho gás suficiente para chegar na muralha Maria! — murmurou afivelando o cinto em torno da cintura — agora ou nunca Calliope!

Com seu equipamento pronto e sua determinação renovada, Calliope estava pronta para enfrentar os titãs e reivindicar a vitória para a humanidade. Ela era agora uma força da natureza, uma guerreira destemida pronta para desafiar os titãs e reivindicar a vitória para a humanidade.

Noah Smith avançava ao lado de Mikasa Ackerman com determinação, consciente da urgência da missão em ajudar na evacuação da população para longe da muralha Maria. Enquanto corriam pelos telhados, Noah podia sentir o medo palpável que emanava dos olhos opacos de Mikasa, preocupada com o destino de Eren e Armin.

— Quanto mais rápidos formos, mais rápido voltamos! — Noah murmurou para a colega que assentiu com a cabeça continuando a avançar pelos telhados.

O vento soprava contra seus rostos, o som dos gritos e da destruição ecoava ao longe, mas eles mantinham seus olhos fixos no objetivo à frente.

Era estranho a demora para a evacuação do povo, a essa hora já era para todos estarem nos barcos.

— Titã a vista! — O grito ecoou pelo ar, chamando a atenção das duas garotas para a ameaça iminente. Em um momento de comunicação silenciosa e instantânea, Noah e Mikasa trocaram olhares sérios, entendendo-se perfeitamente como sempre faziam.

Sem perder tempo, elas tiraram as lâminas do suporte com destreza e determinação, preparadas para enfrentar o titã que se aproximava. Com seus aparelhos tridimensionais, elas avançaram rapidamente em direção à criatura, prontas para enfrentar com coragem e habilidade.

Com uma sincronia impressionante, Mikasa e Noah avançaram contra o titã com determinação e habilidade. Mikasa, ágil como sempre, acertou os calcanhares da criatura com destreza, causando um desequilíbrio momentâneo. Enquanto isso, Noah, com sua precisão afiada, mirou na nuca do titã e desferiu um golpe certeiro, penetrando profundamente e pondo fim à vida da criatura.

Diante da queda repentina do monstro, uma onda de alívio perpassou os cidadãos que lutavam para fugir do perigo iminente. No entanto, o susto logo deu lugar à preocupação quando perceberam que sua rota de fuga estava bloqueada por uma carroça carregada de suprimentos.

Noah Smith não pôde deixar de soltar uma risada irônica diante da ironia da situação. Ela guardou suas lâminas no suporte com um gesto decidido.

— O que pensam que estão fazendo? — Noah questionou descendo do titã morto ao lado da Ackerman.

— Ei! Vocês aí, ajudem a puxar a carroça, vamos lhe pagar bem! — o comerciante gritou em direção às garotas.

Mikasa arregalou seus olhos incrédulos com a atitude do homem.

— Agora, meus amigos estão morrendo. Já que nem todos evacuaram, eles estão lutando contra os titãs e morrendo! — Ackerman disse com raiva.

— Claro, o trabalho de vocês é se sacrificar pela humanidade! Agora os parasitas estão se achando especiais por serem úteis depois de um século? — replicou o comerciante, sua voz tingida de sarcasmo e desprezo.
 
Noah e Mikasa se encararam mais uma vez, seus olhos semicerrados demonstrando determinação e resolução. Com um salto ágil, elas desceram do titã e avançaram em direção ao comerciante com uma calma fria. Mikasa ainda segurava suas lâminas com firmeza, o ódio estampado em seus olhos determinados.

— Já que você espera que as pessoas morram pelo bem das outras, sei que vai compreender — Mikasa disse em um tom neutro fazendo o homem recuar alguns passos.

— Às vezes, um único sacrifício nobre pode salvar muitas vidas! — Noah a acompanhou com um sorriso brilhante nos lábios.

Os Capangas do comerciante entraram na frente depressa querendo o proteger.

— Quero ver tentar! Eu conheço o seu chefe de longa data! — o homem gritou apavorado com as meninas se aproximando — Posso mudar seu destino com uma única palavra! 

Noah e Mikasa permaneceram calmas. Sem hesitar, os rapazes avançaram em direção às garotas, prontos para confrontá-las e proteger seu chefe a qualquer custo.

Noah soltou uma pequena risada, sua expressão confiante enquanto ele levantava a perna direita e desferia um chute preciso, lançando o homem para longe com uma força surpreendente. Enquanto isso, Mikasa agiu com velocidade e destreza, apagando o outro rapaz com um golpe rápido de sua lâmina, neutralizando a ameaça com eficiência implacável.

O sorriso de Noah se alargou de uma forma quase insana enquanto ele puxava o comerciante pelo colarinho, sua expressão carregada de determinação e desafio. Ao mesmo tempo, Mikasa avançou com sua lâmina apontada diretamente para a garganta do homem, seu olhar duro e implacável.

— E como um cadáver vai falar? — questionou Mikasa, sua voz fria e calculada, ecoando com uma ameaça silenciosa. A lâmina tremulava levemente em sua mão, pronta para agir com precisão mortal caso fosse necessário.

— ESPERE, ESPERE! — falou desesperado — tirem a carroça!

Diante da ameaça iminente, o comerciante falou desesperado. Os capangas obedeceram prontamente, puxando a carroça sem muito esforço e liberando o caminho para a população que aguardava ansiosamente.

Com um grito de alívio, os cidadãos avançaram pela saída recém-liberada, correndo em direção à segurança fora da muralha.

— Estamos salvos! — eles gritaram em saudação enquanto deixavam o local, agradecidos pela intervenção de Noah e Mikasa.

Noah soltou o homem no chão, permitindo que ele se levantasse e escapasse com pressa. O comerciante resmungou e tossiu, ainda se recuperando do susto, antes de correr para fora da muralha em busca de segurança.

Com seu trabalho feito, Noah se juntou a Mikasa no telhado, observando o restante da cidade.

— Bom trabalho Smith e Ackerman! — o comandante desejou observando as garotas.

— Obrigado! — elas falaram em uníssono.

No entanto, antes que o comandante pudesse dizer mais alguma coisa, Noah interrompeu com um murmúrio decidido.

— Já que acabou o meu trabalho, irei retornar à linha de frente! — ela usou o seu equipamento o prendendo nas casas e partindo depressa.

— Também irei! — Mikasa saltou logo atrás.

— Olá cadetes, tudo bem?

— O primeiro capítulo ficou enorme então eu tive que repartir em duas partes!

— Foi apenas uma pequena introdução para vocês conhecerem o povo de Hades e nossas protagonistas que é a Calliope e a Noah <3

— Fico feliz que tenham escolhido ler Heritage e começar essa jornada 💗

— Prometo que vem muito do nosso casal LEVIOPE!!!!

— Até a próxima ❤️

Não esqueçam o voto e os comentários!!

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