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CHAPTER 11

GABRIELA GUIMARÃES

Respiro fundo a cada impulso que dou para sacar a bola no outro lado da quadra. Estamos no último set contra o Japão e por mais que estejamos ganhando, não fico tranquila. Vôlei é imprevisível e cada desatenção pode causar um desastre.

Não demora muito para fazermos o ponto e  consagrar a vitória. Nos juntamos em um círculo como sempre fazemos e comemoramos, sem tirar o foco do próximo jogo. Ouço a torcida brasileira vibrar e cantar, alegre pela nossa conquista.

Aceno para eles, comemorando todo o carinho e me dirijo para fora da quadra, não sou eu quem dará entrevista hoje e sim, Thaisa. Caminho pelos corredores e cada passo que dou escuto "Parabéns" ou coisa do tipo. Paro algumas vezes pra tirar fotos e conversar um pouco com o pessoal, mas assim que chego no vestiário, me sento no banco e respiro fundo.

As meninas vão chegando com sorrisos gigantes no rosto, mas eu permaneço com minha mente plena. Sou a capitã, não posso me deslumbrar com essa vitória, mas sim, já pensar na próxima. Nosso próximo jogo é contra a Polônia, já nos enfrentamos algumas vezes e tudo mais, não foi nada tão esquentado assim. Porém, como eu falei, mente tranquila para a vitória que estar por vir.

— Nunca estive tão feliz, acreditam? — disse Nyeme, sorrindo igual uma criança.

— Você foi incrível hoje, Nye. — parabenizo minha Líbero, que vem me abraçar no mesmo instante. — Todas vocês estão de parabéns. Estou feliz por ver muito foco e dedicação.

Todas bateram palmas, animadas.

— Diferente de nós, o Brasil levou a virada nos acréscimos do Japão. O futebol é uma coisa de maluco. — Carol comentou e apontou pra televisão em seguida, que passava os reprises.

— Aumenta o som. — pedi pra quem tivesse com o controle.

"O Brasil levou a virada nos acréscimos do Japão e surge a primeira derrota da seleção na Olimpíadas de Paris, o que acaba complicado a vida das brasileiras nos próximos jogos. O que parece, é que o time se desestabilizou após a lesão da capitã Beatriz Ambrósio. A capitã não compareceu ao jogo de hoje e pelo o que nossa equipe apurou, ela continuou no hotel com suas atividades físicas para melhorar o mais rápido possível. Até então, não se sabe se ela poderá voltar no próximo jogo, de Quarta-Feira, contra a Espanha. Mas o Brasil todo espera que sim."

Em seguida, a imagem muda para um vídeo que aparentava ter sido postado no Instagram, o que me deixou um tanto...curiosa. Bia estava esticando sua perna, sua expressão de dor não mudava, mas, havia uma mulher ao seu lado. Bem próximo, inclusive. A mão da mulher estava na nuca da capitã, e a outra mão na cintura. Quem é ela?

Não sabemos mas, essa mulher com certeza quer atacar a capitã, hein? — não ligo pelo que falei em voz alta, mas, a mulher realmente parecia bastante interessada em "ajudar" Beatriz.

— Está na cara. E a própria mulher que postou esse vídeo. — Ana Cristina aparece com seu celular em mãos. — Roberta Reis.

Pego seu celular na velocidade da luz e vasculho o Instagram inteiro da mulher. Minhas amigas não comentam sobre o fato de eu estar tendo uma crise de ciúmes, mas, eu posso sentir os olhares maliciosos e os risos presos.

Olho para a televisão de novo e dessa vez, o vídeo já tinha ido embora, mas a minha vontade de ir até o hotel igual o Flash, só aumentou.

Finalmente olho para os rostos das minhas companheiras de time, e todas pareciam embasbacadas com a situação que acabei de me meter.

— Não quero um "pio". — eu falo, tentando parecer o mais assustadora possível.

Pego minhas coisas e saio em disparada para fora do vestiário, mas consigo ouvir os gritos de comemoração das malucas.

"GABI VAI DESENCALHAR".

Bufo, e pego meu celular, digitando uma mensagem de texto para a DM de Beatriz.

"O que está fazendo agora?"

Por incrível que pareça, a resposta vem logo depois.

"Achei que você tinha meu número. Fala comigo pelo WhatsApp."

Assim que o número aparece, salvo em questão de segundos e mando esse emoji "👀".

"Acabei minha fisioterapia agora, e você? Vi que ganhou o jogo, parabéns, Gabi!"

"É, e como você está com a derrota do Brasil?"

"Me sinto culpada, de certa forma. Mas não posso pensar nisso agora, estou terminando minha fisioterapia."

Uma ideia brilhante surge na minha cabeça. Ou loucura, talvez.

"Sério? No hotel?"

"Sim!"

"Ok."

Se aquela fisioterapeuta está com intenções erradas, eu preciso ver pessoalmente, certo? Até porque Beatriz Ambrósio é minha amiga e eu não posso deixar que qualquer uma entre no seu coração, né?

Quando vejo já estou fora da Arena e pelo visto, o nosso ônibus vai demorar para sair, então eu entrei no primeiro táxi que vi passando. Falei o nome do hotel e tentei colocar as coisas em ordem na minha cabeça.

Não estou com ciúmes, só estou preocupada com a minha amiga que está lesionada, é isso.

Respiro fundo cada vez mais que vejo o hotel se aproximando, e assim que chego, pago o motorista sem se importar com o troco e saio em disparada do carro, agradecendo que nesse momento, não tem nenhum repórter na porta.

Vou seguindo as placas do hotel, indicando onde seria a sala de exercícios. E assim que me aproximo, vejo pela porta de vidro Beatriz e sua fisioterapeuta rindo.

Sinto meu coração palpitar forte mas não me importo e entro na sala, assim que as duas se viram, junto com o restante do departamento médico, eu travo. Beatriz sorri pra mim, um tanto surpresa.

— Oi, Gabi! Você veio. — a capitã disse, quebrando o silêncio constrangedor. — E ainda está com o seu uniforme. — ela franze a testa de forma engraçada, como se soubesse que eu vim o mais rápido que pude.

— Eu vim. — sorri de lado e olhei para Roberta, que parecia não estar gostando da minha presença.

— Pode me esperar, se quiser, já estou terminando. — disse Bia e assenti.

— Não sei se seria apropriado. — escuto a voz da Roberta e como imaginei, tive vontade de socar seu rosto.

— Ela é minha amiga, é apropriado sim. — engulo o sorriso que ameaçava sair.

Me sentei em um banco mais afastado e olho para Roberta, que pareceu mais furiosa que nunca. Sorrio de canto, quase imperceptível, mas eu sei que ela consegue ver.

E, pelo fato de eu estar fazendo raiva a ela, ela consegue me fazer raiva também.

Pelo que estou vendo, o próximo exercício é um agachamento e, claro que ela ficaria colada atrás da Beatriz para ajudar, né? A mulher colocou as duas mãos em cada lado da cintura e posso ver seu corpo colado nas costas da Ambrósio. Assim que a capitã se agacha, sinto meu sangue ferver ao ver Roberta sussurrar em seu ouvido.

Tudo bem, eu vou começar a soltar fumaça pelo nariz e pelos ouvidos.

E não estou de brincadeira.

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CAPÍTULO NOVO E FRESQUINHO PRA VOCÊS!

eu ouvi uma Gabriela ciumenta?

comentem e favoritem bastante! eu amo ler cada comentário <3

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