𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢 𝚝𝚑𝚛𝚎𝚎
Você cavalgava cada vez mais rápido. O desespero para alcançar o alívio deveria ser paupável de tão necessitada que você estava. Suas mãos estavam apoiadas no tanquinho definido deitado na sua cama. Os suspiros altos dele eram o único som audível no quarto.
Não saia nada da sua boca.
— Senhorita Uchiha... — Você brochava toda vez que ele lhe chamava assim, mas não adiantava pedir para que ele lhe chamasse pelo seu primeiro nome (e você jamais pediria para alguém lhe chamar de Uchiha, porque fazia você se lembrar de um certo alguém) — Se você ficar nesse ritmo, eu vou acabar gozando.
— Pode gozar — Você já tinha desistido mesmo.
O membro dele entrou algumas vezes em você antes do homem ter leves espasmos na perna e gemer um pouco mais alto. Você esperou até que ele acabasse de ter o orgasmo para sair de cima dele e andar em direção ao banheiro.
— Quer que eu faça alguma coisa? — Ele perguntou, completamente envergonhado, o que fez com que você se sentisse muito culpada.
Afinal, não era culpa dele não ser o Senju que você estava procurando. Depois de transar com alguns Uchiha e sair muito frustrada da cama, achou que mudar para um Senju faria algo de diferente. Bom... não fez.
— A gente pode tentar de novo em uma outra oportunidade — Tentou soar o mais gentil possível, se virando para encarar o homem cujo nome você nem se lembrava mais — Eu só não tô em um bom dia hoje.
Já faziam meses que todos os dias eram ruins para você quando se tratava de sexo. Tobirama deixou um vazio que talvez nunca mais fosse preenchido e as únicas vezes em que você conseguia atingir o orgasmo era quando se tocava pensando nele.
Que merda.
— Certo — Ele disse, animado, se levantando para alcançar as próprias roupas — Eu posso ligar para a senhorita, então?
— Pode sim — Você respondeu, com um sorriso, mas se trancou no banheiro antes que ele tivesse a oportunidade de perceber que não tinha o seu número.
Foi tomar um banho de água gelada, na esperança de que ele fosse lhe fazer esquecer de como sua vida sexual estava uma merda desde que a porra do noivado de mentira foi cancelado. Mais especificamente, dois meses atrás.
Você e Tobirama não trocaram uma palavra desde então, nem para brigar. Foi um choque para todos quando o noivado foi cancelado e você não precisou fingir que não estava bem. Você estava péssima e qualquer um que olhasse bem para o seu rosto saberia disso. Pelo menos você esperava que Tobirama acreditasse que tudo isso era uma encenação da sua parte para fazer os outros acreditarem que o relacionamento acabado de vocês era legítimo.
Quando saiu do banheiro, o homem já não estava mais lá, o que fez você suspirar em alívio. Não aguentaria mais uma conversa constrangedora logo de manhã cedo.
Já estava pronta para mais um dia de trabalho evitando ao máximo passar perto da sala de Tobirama, então resolveu ir tomar café com os seus irmãos, mas, ao sair do quarto, apenas Izuna estava na sala.
— Trocou os Uchiha por Senju? — A brincadeira dele fez você revirar os olhos e pegar uma torrada em cima da mesa — Pelo visto o sexo não ajudou no seu mau humor.
— Vai se foder — Disse, se sentando em uma cadeira na frente dele.
— O que tem de errado com esse dessa vez?
— Eu nunca disse que tinha alguma coisa de errada com ele — Você falou, dando de ombros, mas, ao levantar o rosto, percebeu que o seu irmão olhava para você com uma expressão debochada — Ele ficava me chamando de "Senhorita Uchiha" o tempo todo.
— Brochante.
— Pois é — Colocou um pouco de suco no seu corpo, descartando rapidamente a ideia de colocar um shot de vodka para começar o dia melhor do que aquele sexo terrível iria conseguir lhe proporcionar — A culpa não é minha se o mercado de homens em Konoha é uma merda.
— Ou você vai ficar arrumando um defeito pra cada cara que entrar no seu quarto só porque nenhum deles é o Tobirama — As palavras do seu irmão machucavam, mesmo você sabendo que era a mais pura verdade.
— Fala baixo, caralho — Mas você não queria ter aquela conversa, mais uma vez.
— Madara já saiu porque um cara importante vai chegar mais tarde — Os olhos dele se desviaram dos seus apenas por um segundo, como se estivesse tentando encontrar as melhores palavras para dizer a você — Acho que você devia conversar com ele, [Nome].
— Com Madara? — Se fez de idiota, porque você sabia exatamente de quem o seu irmão gêmeo estava falando.
— Com Tobirama — Mesmo assim, ele não se deixou abalar e continuou a conversa delicada — Nós dois sabemos que você não conseguiu esquecer ele nem um pouquinho e, se me permite dizer, essa história de que ele tá comendo cada mulher que quer dar pra ele só me faz ter mais certeza ainda de que ele também não te esqueceu.
— Eu não quero falar sobre isso.
— Você nunca quer — O tom triste na voz dele fez você perceber o quão preocupado ele estava — Mas não adianta ficar se martirizando quando vocês nunca nem assumiram o que sentem um pelo outro.
— Não tem o que assumir.
Você se levantou da cadeira antes que Izuna pudesse falar outra coisa, pondo um fim àquela conversa que lhe atingia tanto.
Claro que você não esqueceu Tobirama. O que aquele homem fez com o seu coração era indescritível. Você nunca tinha se sentido assim antes por ninguém e, quando menos percebeu, estava perdidamente apaixonada por aquele imbecil. Agora, tinha que enfrentar as consequências por ter se apaixonado pelo seu noivo de mentirinha.
Ele, ao contrário de você, parecia normal. Neutro e frio como sempre. Você até tinha ouvido de algumas Uchihas que ele tinha sido visto com mais mulheres no último mês do que na vida inteira e o comentário anterior de Izuna só fez confirmar os fatos.
Só de pensar nisso já causava uma ânsia desconfortável no seu organismo. Saber que ele estava dando aqueles orgasmos incríveis para alguém que não era você lhe destruía por dentro.
Pena que ele não estava se divertindo tanto quanto você acreditava. Tobirama estava sentado na cama do motel. Uma mulher de cabelos negros dormia profundamente depois de ter gozado tantas vezes. Engraçado que os homens tem uma facilidade bem maior para atingirem o orgasmo, mas, mesmo assim, ela tinha gozado três vezes durante a noite, enquanto ele não conseguiu atingir o ápice nenhuma única vez.
Depois de tomar banho e fazer sua rotina como se aquela mulher não estivesse ali, o Senju se apressou em sair do quarto e, depois de deixar tudo pago, inclusive o táxi que a levaria de volta para casa, saiu de lá o mais rápido possível.
Nada estava adiantando.
Transar com metade de Konoha não estava adiantando. Ele simplesmente era incapaz de lhe tirar dos próprios pensamentos. Não conseguia foder uma mulher sem pensar no quanto ele queria que fosse você lá. E isso já estava começando a irritar ele.
No início do cancelamento do noivado, Tobirama realmente acreditou que, depois de algumas semanas, ele poderia seguir em frente.
Já faziam dois meses, porra!
Foram com esses pensamentos em mente que ele chegou em casa, puto da vida. Ignorou vários "bom dia", alguns até maliciosos vindos de mulheres que ele tinha levado para cama e mal se lembrava dos nomes. Quando chegou no quarto, pegou uma garrafa de uísque que estava em cima da cabeceira ao lado da cama e se serviu uma dose.
— Meio cedo para beber, não? — Ele não precisou se virar na direção da voz para saber que se tratava do irmão mais velho dele.
De fato, o consumo de álcool do Senju mais novo tinha aumentado muito desde a notícia do cancelamento do noivado. Depois de vomitar como nunca naquele dia, Tobirama nem conseguiu comparecer em Konoha para o anúncio oficial do fim do noivado. Pelo menos ele ficou sabendo que você e Izuna também não tinham ido.
Alguns disseram que era porque você estava mal demais para sair de casa, mas Madara admitiu para ele, em escondido, que você só tinha feito aquilo para ficar mais convincente para as pessoas. O Uchiha mais velho tinha falado aquilo como se Tobirama fosse se sentir aliviado, mas ele acabou só ficando mais puto ainda, muito embora Madara não soubesse da verdade e você realmente ficou em casa porque não tinha a menor condição de encarar o Senju mais novo sem se perder em um mar de lágrimas.
Mas Tobirama não precisava saber dessa parte.
— Infelizmente eu perdi meu relógio — O platinado respondeu, virando todo o líquido do copo de uma só vez — Veio falar alguma coisa?
— Vim perguntar onde você estava noite passada — Ele franziu o nariz ao dar dois passos na direção do irmão — Mas pelo cheiro de sexo eu não preciso ser um gênio para saber a resposta.
— Se você veio me julgar ou me dar outro daqueles sermões, pode ir embora.
Depois de se servir mais uma dose, Tobirama finalmente se virou na direção do irmão mais velho. Um suspiro pesado vindo de Hashirama foi o único som audível durante alguns segundos, até ele começar a falar.
— Não vou fazer nada disso — O moreno falou, enquanto se sentava em uma das poltronas do quarto espaçoso do mais novo — Você já é grandinho até demais para ficar ouvindo sermão do seu irmão mais velho.
— Então você está aqui porque... — Ele deixou a frase pairar no ar, para que o outro completasse.
— Porque eu não consigo mais ver vocês dois assim — O platinado deu as costas e começou a andar em direção à saída do quarto. Hashirama não precisava explicar a frase para que ambos entendessem sobre quem se tratava — Tobirama, não vá — Pediu docilmente.
— Eu não quero falar sobre isso.
— Você não vai sair desse quarto e isso é uma ordem — Dessa vez, o mais velho impôs, fazendo o irmão parar antes de alcançar a maçaneta da porta — Muito melhor assim — O tom calmo e sereno dele estava de volta, juntamente com o sorrisinho inocente — Sente-se, por favor.
Tobirama obedeceu, mesmo que emburrado.
— Precisamos conversar sobre o que está acontecendo, você goste ou não.
— E o que exatamente está acontecendo, irmão? — O tom debochado dele era contido, porque, por mais que odiasse a ideia de ter aquela conversa, ainda respeitava muito o irmão mais velho — Eu e ela tivemos um noivado falso durante alguns meses e agora ele acabou.
— Aparentemente ele acabou com você também.
— Tenho quase certeza de que eu já te falei que eu amava ela — Os olhos vermelhos não estavam mais focados em Hashirama — Eu ainda amo ela — Uma risada sarcástica e triste escapou dos lábios dela — Aparentemente dois meses não foi o suficiente para tirar aquela mulher da minha cabeça.
— Ela também gostava muito de você.
— É... eu sei — Mais uma vez, ele virou todo o líquido no copo de uma só vez.
— Você sabia?
— [Nome] é a segunda melhor pessoa que eu conheço em fingir indiferença, só perdendo para mim — Tobirama explicou, enquanto evitava se lembrar tanto do tempo em que passaram juntos. Aquilo fazia o coração dele querer parar de bater — Mas ela é péssima fingindo que gosta de alguém. Além disso, eu era a pessoa que ela mais odiava em todo o planeta. Nunca que ela conseguiria fingir estar apaixonada por mim.
— E por que você não foi atrás dela quando Madara disse que ia acabar com o noivado?
Dessa vez, Tobirama demorou um tempo para responder. Olhava nos olhos do irmão com uma intensidade assustadora, mas não era hostil.
— Pelo mesmo motivo que você não falou para Madara não cancelar o noivado — O fato de Hashirama não ter discordado instaurou um novo pesar no peito do mais novo — Nós dois sabemos que eu não mereço ela.
— Não tem nada haver com merecer, Tobirama.
— Talvez não, mas eu já fiz muita merda com ela ao longo dos anos — Era a primeira vez que ele falava sobre isso com o irmão. Na verdade, era a primeira vez em que ele conversava sobre isso com alguém — Desde o primeiro dia em que a gente se conheceu, eu estava determinado a tornar a vida dela um inferno.
— Vocês se conheceram no dia em que eu e Madara assinamos o tratado de paz.
— Eu nunca vou me esquecer desse dia — Um pequeno sorriso triste estava estampado nos lábios de Tobirama, como se a lembrança fosse boa e ruim ao mesmo tempo — Antes de a gente se encontrar com eles, logo quando você me disse que Madara tinha uma irmã mais nova que ia ser minha futura parceira de trabalho, eu já odiava ela. Só que... — Ele teve que desviar os olhos do irmão mais uma vez — Eu não contava que ela ia ser tão linda.
Antes, Hashirama ouvia atentamente a confissão do irmão mais novo com os olhos arregalados, mas, depois de ouvir aquilo, um sorriso genuinamente feliz surgiu no rosto dele.
— Quanto mais tempo eu passava com ela, mais me irritava o fato de que era impossível odiar ela. [Nome] é completamente perturbada e tem um espírito tão divertido que faz com que todo mundo ao redor dela se apaixone sem nem perceber. Tem noção do que era ficar ouvindo meus próprios homens falando sobre como deveria ser incrível ser o futuro marido dela?
— Imagino que tenha sido péssimo.
— Isso só me fazia ficar ainda mais puto com ela — Um suspiro cansado escapou dos lábios dele. Fazia muito tempo desde a última vez em que Tobirama falou tanto de uma só vez — Acho que faz muito tempo que eu amo ela, mas não sabia muito bem como processar isso e acabei descontando toda a frustração de não saber controlar meus sentimentos nela — Ele voltou a olhar para o irmão, que nitidamente tentava esconder o sorriso satisfeito — Quando eu digo que não mereço ela é porque eu já fiz tanta merda para aquela maluca que não sei se eu consigo perdoar eu mesmo. Toda vez que ela fazia alguma coisa que me mostrava que ela também me amava, eu sentia um pânico enorme. [Nome] merece alguém que sempre tratou ela bem.
— Mas ela não quer alguém que sempre tenha tratado ela bem — Hashirama não escondia mais o sorriso e nem conseguiria fazer isso mesmo que tentasse — Ela quer você.
— Ela vai superar.
Foi a vez do mais velho suspirar, derrotado.
— Temos uma reunião importante agora — Ele disse, andando em direção à porta.
— Não quero ir.
— Eu não te dei opção de escolher — Hashirama tinha aquele sorrisinho inofensivo no rosto, que era tão mortal quanto a arma dele.
Irritado, Tobirama seguiu o irmão. Ele esperava mais do que tudo que você tivesse conseguido convencer Madara a não ir e assim vocês não teriam que se encontrar. Estar no mesmo ambiente que você já era uma tortura absurda para Tobirama. Depois de conhecer o quão quente e macia a sua pele era, ele não conseguia pensar em outra coisa a não ser tocar você.
Além disso, você não o olhava nos olhos. Nunca. Ele nunca achou que pensaria isso, mas ele preferia quando vocês estavam apontando armas um para o outro do que quando você simplesmente ignorava a existência dele.
Tobirama estava ficando tão maluco que pediu para um dos homens dele de maior confiança investigar como andava sua vida amorosa. Depois de receber a lista de homens com quem você tinha transado nos últimos dois meses, foi preciso que ele reunisse todo o autocontrole que ele já teve na vida para não cometer um assassinato em massa.
Hashirama não tentou mais tocar no assunto "você" no caminho até chegarem na sede de Konoha. Ele falava sobre assuntos rotineiros da gangue, atualizando o mais novo sobre o que tinha acontecido nas últimas semanas.
— Hoje a reunião vai ser sobre o que? — Tobirama perguntou, enquanto já estavam estacionando dentro do prédio.
— O líder de uma gangue muito importante da Itália veio nos visitar — Hashirama falava enquanto descia do carro — Temos um negócio importante para fechar com eles, então temos que ser os mais simpáticos possíveis.
— Temos aliança com eles?
— Ainda não, mas, se tudo der certo, vamos formar ela ainda hoje — O Senju mais velho parecia mais animado do que o normal, fazendo Tobirama perceber que isso não se tratava de apenas uma formalidade.
Ter uma aliança com aquelas pessoas era algo muito importante e, como ele já estava trabalhando com menos eficiência nos últimos meses, se comprometeu a fazer todo o possível para que ela desse certo.
Mas, foi quando ele entrou na sala que percebeu que não seria tão fácil assim.
Você estava lá, depois de semanas sem se encontrarem presencialmente. Tinham tratado de alguns assuntos através de seus subordinados, porque, aparentemente, vocês nem conseguiam trocar mensagens.
Seus olhos se focaram nos dele por algum tempo, antes de desviarem e voltarem a encarar uma papelada em suas mãos. O coração de Tobirama se aqueceu momentaneamente enquanto você olhava para ele, mas, depois que você voltou a sua atenção para outra coisa, a sala ficou gelada de novo.
Ele achava que talvez fosse bom ver você de novo e garantir que você estava bem, mas era insuportável. A única coisa que ele queria fazer naquele momento era se declarar e puxar você para os braços dele novamente.
— Bom... ele já deve estar chegando — Hashirama disse, entrando mais ainda na sala e se sentando na cadeira usual dele dentro daquela sala de reunião, na cadeira do canto direito.
Madara já estava sentado na cadeira oposta a dele e você na cadeira ao lado do seu irmão. Tobirama não tinha escolha a não ser se sentar ao seu lado e ao lado do irmão dele, deixando as cadeiras da frente vazias para os convidados.
O seu cheiro foi a primeira coisa que o atingiu ao se sentar. Aquilo não ia dar certo. O Senju não tinha forças para continuar tão perto de você, mas tão longe ao mesmo tempo.
Iria enlouquecer.
Para a sorte dele, não demorou mais que poucos minutos até que uma batida na porta interrompesse a conversa entre Madara e Hashirama. Depois de o moreno concordar com a entrada, um Uchiha anunciou a chegada da família italiana.
Um homem de cabelos grisalhos, mas que parecia mais jovem do que provavelmente era, entrou na sala, acompanhado de uma mulher. Ela provavelmente tinha a mesma idade que você e era tão linda que fazia você querer ficar olhando para ela o dia inteiro.
Mas não demorou para você perceber que ela nem notou a sua presença. Aquela mulher olhava fixamente para Tobirama como se ele fosse um prêmio a ser conquistado. Um calafrio inquieto passou pelo seu corpo, mas mal você sabia que o platinado nem tinha reparado na beleza daquela mulher. Ele estava ocupado demais tentando não pensar no seu cheiro ou se inclinar mais para o seu lado apenas para poder senti-lo mais de perto.
Todos vocês se levantaram quando os dois entraram na sala.
— Boa tarde! — O homem falou e, para sua surpresa, o japonês dele era muito bom — Fico feliz que tenham tirado um tempo para me receber hoje.
— Foi um prazer para nós, Senhor Greco — Hashirama disse, apertando a mão do homem — O senhor já conhece Madara, mas gostaria de apresentar a irmã dele, [Nome] Uchiha — Falou apontando para você, que o cumprimentou com um aceno de cabeça educado — E o meu irmão, Tobirama Senju — O mais novo fez um cumprimento muito parecido com o seu, só que com uma expressão mais neutra ainda.
— Então esse é o famoso Tobirama? — A animação na voz do Senhor Greco quase fez com que você franzisse as sobrancelhas, mas você conseguiu se controlar e manter a expressão de indiferença no rosto.
— O senhor já o conhece? — Aparentemente o seu irmão estava tão surpreso quanto você.
— Minha filha, Alessia, me falou muito sobre ele — Ele respondeu, apontando para a mulher ao lado dele, que tinha um sorriso lascivo no rosto e os olhos ainda fixos no homem ao seu lado — Eu ouvi dizer que o noivado dele foi cancelado, então... — O Senhor Greco se sentou na cadeira antes de continuar, olhando diretamente para Tobirama ao continuar — Vamos aos negócios.
E foi naquele momento que você percebeu que nada de bom viria daquela reunião.
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