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𝚜𝚒𝚡

Antes estava frio, mas depois começou a ficar quente. Sua mente estava meio nublada, enquanto você tentava decifrar os diversos sonhos em que estava imersa, até que um certo platinado de olhos vermelhos tomou conta dos seus pensamentos. Foi somente quando você sonhou com Tobirama, em um contexto nada certo, que seus olhos se abriram de uma vez.

Você sentou na cama, ofegante, enquanto tentava se lembrar de como pegou no sono. Tinha tomado banho porque o Senju queria discutir algumas coisas sobre a reunião de amanhã. Depois disso, ficou na cama enquanto enrolava um pouco.

Porra... — Sussurrou, assim que percebeu que tinha caído no sono — Caralho, que ódio.

Assim que percebeu que seu celular estava na cama ao seu lado, pegou o aparelho e verificou a hora. Eram duas e meia da manhã.

Mas, franziu as sobrancelhas assim que começou a se perguntar o porquê de Tobirama não ter vindo até o seu quarto. Ele tinha sido muito claro quando disse que voltaria quando tivesse acabado de tomar banho, e ele não era uma pessoa que não cumpria o que falava.

Talvez ele tivesse dormido também? Ou acabou ficando com preguiça de conversar sobre a reunião e lhe deixou em paz?

Foi só então que você percebeu o calor e então viu que estava coberta por um edredom. Suas sobrancelhas se franziram instantaneamente. Sabia que ele não estava na cama quando você se deitou.

— Ele deve ter me coberto — Você sussurrou, para si mesma.

Um sorriso involuntário já ia tomando conta de seus lábios, até que você percebeu outra coisa: você estava vestindo apenas um conjunto de lingerie, muito mais fino do que você gostaria.

Filho da puta.

Foi aí que você finalmente tomou coragem para pular da cama e ir até sua mala. Pegou o primeiro conjunto de roupas leves que achou e o vestiu rapidamente.

Irada, você disparou em direção à porta que separava os quartos de vocês dois e, sem nem pensar em bater, agarrou a maçaneta e a abriu de uma só vez.

— Escuta aqui seu arrombado — Você gritou, assim que parou pela porta — Você realmente acha que pode entrar na porra do meu quarto quando bem quiser? E se eu tivesse nua, seu puto?

Para ser justo, você estava quase isso — Ele respondeu calmo, mas isso só fez com que suas bochechas queimassem, não de vergonha, mas sim de ódio.

Vai se foder! — Você entrou mais ainda no quarto e fechou a porta atrás de si com muito mais força do que deveria — Que tipo de porco você é pra entrar no meu quarto sem bater?

— Mas eu bati.

— E aí quando eu não respondi você só entrou mesmo e foda-se? — Tobirama revezava o olhar entre você e alguns papéis que tinha em mãos, obviamente nem um pouco interessado nessa conversa — Na moral — Uma risada debochada escapou de seus lábios — Se eu tivesse nua, você seria um homem morto agora.

— Não é como se eu nunca tivesse visto o corpo de uma mulher nua na vida — Agora, os olhos dele estavam encarando os seus. Você sabia que ele estava tentando lhe irritar e estava conseguindo, diga-se de passagem — A propósito, de nada por ter te coberto.

— Eu nunca pedi que...

Você ainda não tinha prestado atenção nele.

Tobirama estava em um canto do quarto, perto da bancada, mexendo em alguns papéis, provavelmente sobre a reunião de amanhã. Porém, o que você realmente notou era que o platinado estava vestindo apenas uma calça moletom cinza. Todo o tronco dele estava perfeitamente visível para você admirar e, caralho, tinha muito o que apreciar ali.

Você nunca tinha visto o platinado sem camisa antes. Na verdade, provavelmente era a primeira vez que você o via sem terno. Não que você nunca tivesse imaginado o corpo dele por trás de todo aquele tecido, mas qualquer imaginação sua não chegava nem pertinho da realidade.

O Senju era, provavelmente, o homem mais gostoso que você já tinha visto na vida. Todos os músculos dele eram estupidamente bem definidos e desenhados.

Você simplesmente não conseguia tirar os olhos dele, até que percebeu uma marca. Na lateral esquerda do tronco dele tinha uma cicatriz. Ela era relativamente grande e parecia ter sido de uma ferida funda, provavelmente um ferimento de bala. Mas foi aí que suas sobrancelhas se arquearam.

Aquela tinha sido a cicatriz que você tinha deixado nele, quando puxou o gatilho em uma das inúmeras discussões de vocês.

Nenhum de vocês nunca tinha puxado o gatilho antes, mas, por algum motivo, você puxou daquela vez. Depois daquele dia, você ficou com medo que isso desse margem para ele puxar também, mas Tobirama nunca atirou. Ele só ameaçava, como você também fazia. Na verdade, você nunca achou que ele realmente fosse puxar o gatilho e se amaldiçoava todos os dias por ter puxado uma vez.

— Essa cicatriz... — Você começou, mas não acabou.

Finalmente, o Senju tirou os olhos dos papéis e encarou você, percebendo sobre o que você falava.

— Foi um tiro.

— Foi o tiro que eu dei?

Ele não respondeu de imediato. Encarou você por um tempo, como se estivesse tentando ler suas expressões faciais. Somente depois de alguns longos segundos, que para você pareceram horas, ele largou os papéis que tinha em mãos e caminhou até a cama, pegando uma camisa que estava ali em cima e a vestiu.

— Foi — Respondeu, finalmente.

Você nunca tinha visto a marca. Sabia que tinha machucado porque viu o sangue jorrando do corpo dele depois que você atirou. Também sabia que tinha pegado de raspão porque foi onde você mirou, e sua pontaria era algo a ser admirado. Mas, depois que Hashirama levou ele até a enfermaria e que Madara passou três horas lhe dando um puta esporro, você nunca foi atrás para saber o estrago que você própria tinha feito. Parando para pensar agora, você percebeu que também nunca tinha se desculpado por aquilo. Por isso, você abriu a boca para falar, mas foi interrompida pelo platinado.

— Se você for se desculpar por isso, esqueça — Os olhos dele encaravam os seus e tudo o que você mais queria fazer era desviar — Eu mereci aquele tiro.

Você franziu as sobrancelhas. Nem se lembrava mais sobre o que era a discussão daquele dia, mas, mesmo que você quisesse perguntar, ele não deixou.

— E me desculpe por ter ido no seu quarto sem o seu consentimento — Agora os seus olhos se arregalaram de vez — Eu ia embora, mas achei que você fosse ficar com frio, então decidi te cobrir.

Ele tinha acabado de dizer que você não precisava se desculpar por ter dado um tiro nele? Ele acabou de dizer que merecia aquele tiro? Ele tinha acabado de pedir desculpas? Ele admitiu que estava preocupado com você sentir frio e por isso lhe cobriu?

Que porra é essa? — Você sussurrou, mais para você mesma do que para ele, enquanto esfregava os olhos com as mãos.

Você só podia estar ficando louca de vez.

— Olha, me desculpa — Você disse, assim que percebeu que aquilo não era um sonho — De verdade. Você ficou preocupado e me cobriu, aí eu entro aqui e começo a te chamar de "arrombado" e a reclamar de tudo — Você fechou um pouco os olhos e respirou fundo, antes de continuar — Me desculpa por ser tão histérica.

— Não precisa se desculpar — Tobirama caminhou de novo até a bancada onde estava antes, pegando alguns papéis — Eu até gosto desse seu jeito histérico — Ele sussurrou, mas você não conseguiu ouvir.

— O que?

— Eu separei algumas informações sobre a reunião de amanhã enquanto você dormia — Ele respondeu, mostrando os papéis para você — Quer dar uma olhada?

— Quero — Você disse, caminhando mais para dentro do quarto e se sentando na cama — Mas, antes, o que a gente vai pedir de jantar?

— Você quer jantar aqui? — Ele parecia surpreso, mas você já tinha pegado seu celular e estava vendo as opções no aplicativo de delivery.

— Duvido que tenha muitas opções de lugares abertos essa hora — Deu de ombros — E, sinceramente, eu 'tô muito cansada pra sair.

Tobirama não falou nada, mas você aceitou esse silêncio dele como um "tudo bem". Quando achava que ele apenas lhe ignoraria e voltaria aos papéis, você sentiu o colchão afundando mais ao seu lado. Percebeu que ele tinha sentado ao seu lado e estava olhando para a tela do seu celular.

Ele estava perto demais.

Você conseguia sentir o calor do corpo dele lhe esquentando naquele quarto gelado. Por mais que ele tivesse colocado uma camisa agora, você ainda conseguia visualizar perfeitamente o desenho dos músculos dele na sua mente. Acabou se pegando desejando que ele não tivesse colocado a camisa. Queria aproveitar para admirar ele mais um pouco, já que não tinha ideia de quando teria uma outra oportunidade.

— O que acha de sushi?

A voz dele lhe tirou completamente dos seus pensamentos. Você encarava a tela do celular, mas não prestava mais atenção no que estava se passando por ela. Acabou tomando um pequeno susto quando ele falou, quase derrubando o celular no chão.

— Pode ser — Você respondeu, rápido até demais.

Vocês ainda tiveram que escolher o que iam pedir. Por incrível que pareça, não discutiram muito e chegaram em um consenso muito rápido. Assim que vocês pediram, Tobirama começou a lhe mostrar o que ele tinha feito sobre a reunião de amanhã. Era realmente um trabalho muito bem feito, principalmente levando em consideração que ele fez isso em menos de três horas e sem ter dormido nada.

— Os Yadav também vão vir pra a reunião? — Você perguntou, enquanto olhava uma análise de dados sobre os homens que os Brasart tinham.

— Existiam rumores de que eles iam vir escondidos — Ele suspirou antes de continuar — Mas eu falei com Hashirama e ele disse que eram apenas boatos.

— Seria muita idiotice eles virem — Vocês já estavam conversando sobre isso fazia meia hora. Seu estômago já estava roncando e seu mau humor ameaçava atacar de novo — Amanhã é só o começo. Eles ainda vão ter uma semana inteira pra tentar convencer a gente de ficar do lado deles na guerra.

— Acha que eles vão deixar tão na cara?

— Talvez não — Você largou os papéis e encostou a cabeça na parede, descansando o pescoço — Mas provavelmente eles vão ficar seguindo a gente por aí e querendo fazer um tour ou algo assim.

— Não podemos recusar?

— Seria falta de educação — Você pegou o seu celular para verificar onde estava o pedido de vocês e um sorriso tomou conta dos seus lábios quando viu que já estava chegando — Além disso, não vai ser muito difícil. Só temos que ser sutis e firmes. Vamos mostrar que, se tiver uma guerra, vamos ficar do lado dos Yadav — Deu de ombros — Espero que dê certo.

— No pior dos casos, Izuna vai assumir Konoha.

Você gargalhou alto. Estava começando a se acostumar com essa versão de Tobirama que fazia piadas de vez em quando; que era mais leve; que não lhe xingava a cada três segundos; que admitia ficar preocupado com você. Mas essa versão dele também era perigosa. Você já tinha motivos fisiológicos demais para querer dormir com ele, não precisava que o caráter dele também entrasse em discussão.

— Isso com certeza seria o pior cenário — Você completou e tentou não parecer surpresa ao ver um pequeno sorriso estampado no canto da boca dele.

Mas, para o seu azar, você não conseguiu admirar por muito tempo. Logo depois, a campainha do quarto tocou. Você até poderia ter ficado irritada por isso ter lhe privado de apreciar por mais tempo o sorriso discreto do Senju, mas o fato de ser a comida de vocês fez toda a irritação ir embora.

Tobirama quem abriu a porta, pegando o pacote e agradecendo ao entregador. Vocês já estavam sentados no chão antes, então resolveram apenas abrir os pacotes e comer ali mesmo, enquanto ainda revisavam algumas coisas para a reunião de amanhã.

Quando acabaram de abrir todas as embalagens e pegarem os hashis para começar a comer, o notebook do platinado começou a tocar, anunciando uma vídeo chamada. Você nem precisou olhar para saber quem era.

Depois de soltar um grunhido irritado, o Senju se levantou e pegou o aparelho, o colocando na frente de vocês, e atendendo a ligação.

Tobirama, eu... — Hashirama começou a falar, mas parou assim que olhou para a tela do computador dele — Essa é [Nome] sentada do seu lado?

— O que!? — No fundo da chamada, você conseguiu ouvir a voz do seu irmão mais velho. Você revirou os olhos quando viu ele entrando na tela, com as sobrancelhas franzidas e expressão confusa — Vocês realmente não 'tão tentando se matar?

Puta que pariu — Você falou, em meio a um sussurro — Obrigada pela confiança, maninho.

— Não seja por isso — Ele respondeu, com aquele sorriso brincalhão no rosto — Eu apostei com o Izuna que você ia atirar nele nas primeiras três horas.

Então o Izuna ganhou?

Não, ele apostou que você ia atirar em uma hora e meia.

Você revirou os olhos de novo.

Tudo bem que você e Tobirama juntos não eram muito confiáveis, mas, por mais que vocês tivessem as intrigas internas de vocês, isso tudo era pela gangue. No futuro, vocês seriam líderes juntos, então tinham que aprender a se aturarem pelo bem das famílias de vocês.

Se bem que, o que vocês estavam fazendo nem podia ser definido como "aturar". Era como se vocês realmente estivessem gostando da companhia um do outro. O que era estranho, já que vocês nunca conseguiam passar cinco minutos no mesmo cômodo sem brigarem.

Mas, por algum motivo, e você tinha certeza que tinha haver com o que aconteceu na festa dos Senju, as coisas minhas mudado entre vocês.

Você tinha se entretido em seus pensamentos por tempo demais. Tobirama conversava alguma coisa com Hashirama e você não tinha prestado atenção em nada. Estava cansada e com fome. Instintivamente, usou seu hashi para pegar uma peça de sushi e colocar na boca.

Ah, vocês estão jantando? — O Senju mais velho perguntou, fazendo sua atenção voltar à tela do notebook de novo — Não vou atrapalhar.

Você não 'tá atrapalhando nada, Hashi — Você respondeu, assim que acabou de engolir — Pode continuar, depois a gente acaba de jantar.

Calma, então vocês realmente 'tão jantando juntos? — Madara gargalhou e depois olhou para o homem ao lado dele — Você disse que as coisas iam dar certo, mas eu jurava que era só da boca pra fora. O que você fez com eles, ein?

— Eu também queria saber.

Os dois olharam para vocês, esperando alguma resposta. Mas... vocês não tinham. Nenhum de vocês sabia explicar exatamente o que tinha acontecido para vocês estarem se tratando tão amigavelmente assim.

Talvez tenha alguma coisa haver com o fato de que vocês dois estavam loucos para irem para a cama um com o outro... ou melhor, queriam que essa reunião fosse um sucesso total e esfregar isso na cara de seus irmãos mais velhos.

— É... — Você começou, mas nem sabia por onde continuar — A gente só parou de brigar?

Você olhou para o platinado, procurando ajuda, mas ele parecia saber menos ainda o que falar.

— Eventualmente vamos ter que trabalhar juntos no futuro — Ele disse, dando de ombros — Não adianta de nada se a gente só ficar tentando se matar.

Você arqueou uma sobrancelha.

É claro que esse era o motivo pelo qual Tobirama estava sendo mais legal com você. Ele também precisava da sua colaboração para chegar ao todo da liderança de Konoha. E essa viagem era uma ótima oportunidade de mostrar que ele poderia ser o futuro Hokage.

Isso é bom — A voz de Hashirama lhe tirou de seus pensamentos — Amanhã, o mais importante de tudo é vocês mostrarem que são unidos.

— Muitas gangues ouviram rumores de que o relacionamento de vocês não é nada bom — Seu irmão completou, completamente sério dessa vez — Isso faz com que alguns pensem que Konoha vai ficar instável no futuro. Precisamos que vocês mostrem pra eles que vocês dois são ainda mais fortes do que eu e Hashirama.

Você olhou para Tobirama e ele estava olhando para você de volta. Era culpa de vocês esses rumores terem se espalhado. Mesmo em eventos com outras gangues, vocês dois nunca mediram esforços para mostrarem que se odiavam a todo custo. Nunca tentaram esconder de ninguém e nunca pensavam nas consequências disso.

Agora, vocês tinham uma missão a mais amanhã. Teriam que mostrar para todos que vocês eram os próximos líderes e que seriam tão bons quanto os que estão agora. Teriam que convencer todos de que vocês são uma dupla incrível.

Acham que conseguem fazer isso?

Você riu. Se Hashirama tivesse feito essa pergunta dois dias atrás, a resposta seria "com certeza não". Mas, ao invés disso, você apenas sorriu e foi Tobirama quem respondeu.

— Fingir que somos amigos? — O platinado olhou na sua direção novamente — Acho que não vai ser um problema.

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