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009 ┈─❟ʾ victory


── ❛ CAPÍTULO NOVE. . .

𝙫𝙞𝙩𝙤́𝙧𝙞𝙖

Os convidados chegavam em montes a Aubrey Hall. Eleanor podia sentir o cansaço de Vossa Graça Daphne e Lady Bridgerton à distância, enquanto cumprimentavam pessoas em uma fila que parecia não ter fim. Ela certamente evitava olhar para um canto específico do jardim, onde Edwina e Anthony conversavam animadamente. O visconde a ignorava após os acontecimentos do dia anterior.

- Receio que mal conheço a donzela com quem meu irmão agora pretende se casar. - Murmurou Daphne, observando o casal ao longe.

- Receio que ele também mal a conheça. Algo me diz que é exatamente o que o seu irmão quer. - Suspirou Violet.

Eleanor se divertia silenciosamente enquanto estava sentada em um banco mais afastado. Ao perceber uma presença ao seu lado, ela se sobressalta assustada.

- Me perdoe. Não pretendia assusta-la senhorita.

- Lorde Fell. - Arqueou as sombrancelhas em surpresa. Se levantando, a Petrova fez uma referência para o barão.

- O que faz aqui sozinha? - Ele questiona estendendo o braço para a garota que prontamente o aceita.

- As vezes preciso ficar a sós com os meus pensamentos. - Ela sorriu minimamente caminhando pelo gramado.

- Eu te entendo. - Ela o encarou com curiosidade. - Eu também tenho momentos que prefiro ficar a sós. Então, senhorita Petrova, apreciando Aubrey Hall?

- Com certeza. - Ela sorriu forçadamente, o que não passou despercebido pelo barão. - Os jardins são a minha parte preferida.

A garota franziu o cenho levemente quando o barão se afastou, mas seus olhos se iluminaram ao perceber o que ele fazia.

- Suas flores favoritas são gardênias, não são? - Ela assentiu sorrindo grandemente enquanto aceitava o pequeno e improvisado buquê.

- Obrigada senhor. - Eles voltaram a entrelaçar os braços enquanto a Petrova cheirava as flores.

- Você tem um olhar distante. Há algo que te preocupa? - Ele observou.

- Não se preocupe, não é nada muito importante.

- Fale. Se alguma coisa a incomoda, posso tentar ajuda-la. - Eles pararam se encarando.

- Só estou com saudades da Bulgária. Eu disse que não era importante. - Ela balançou a cabeça envergonhada.

- Claro que importante. Eu sei como é ter saudades de casa. Sinto saudade da Noruega todos os dias. Principalmente dos meus pais.

- Eu também perdi os meus. Sei como é esta dor. - Ela o encarou suspirando. - Eu penso que, quando perdemos alguém ele fica com a gente, para se lembrar de como é fácil se magoar.

- Isso foi..profundo. - Ele sorriu ao encará-la.

- As vezes eu falo demais, me desculpe.

- Não, não. Eu realmente gostei disso. - Eles sorriram um para o outro.

[...]

Momentos depois, Eleanor estava acompanhada de Edwina e Kate, quando Anthony apareceu se despedindo da Sharma mais nova, pronto para uma caçada. Logo após, Benedict se aproxima chamando o irmão.

- Eleanor, conte a ele a histórias de sua caçada. - Kate cutucou a garota, que balançou a cabeça negativamente.

- Srta. Sharma...

- Ela está sendo modesta. - Kate diz enquanto os irmãos se encaram sorrindo.

- Não acha que é verdade? - Eleanor os encarou com um pingo de arrogância.

- Talvez ela saiba atirar em um alvo, mas em uma caçada como essa, eu imagino..

- Por que acha que eu teria dificuldade em uma caçada, Milorde? - Eleanor o interrompeu.

- O que eu estou dizendo...

- Porque eu sou uma mulher? - Ela interrompeu novamente.

- Não, não. - Ele negou rapidamente pela primeira vez a encarando. - Não, eu não disse isso.

- Mas pensou, não? - Ela arqueia as sombrancelhas. Ela percebeu que Benedict se controlava ao máximo para não rir ao lado do irmão. Anthony então encarou o irmão, rindo.

- Mulheres não caçam. - Ele disse como se fosse óbvio.

- Não caçam ou não tem permissão para isso? - Ela o encarou desafiante.

- Nossa, tenho certeza de que Lady Danbury tem uma criada para acompanhá-la. - Edwina tentava contornar a situação enquanto Kate e Benedict apenas se controlavam para não rir. - Ah, será muito divertido!

- Que ideia excelente, Srta. Edwina! - Benedict sorria. - Nós podemos abrir uma excessão. Só desta vez. É um terreno particular afinal e..vai saber? Talvez a Srta. Petrova possa te ensinar umas coisinhas. Hã?

Eleanor então encarou Anthony com as sombrancelhas arqueadas em arrogância enquanto Kate e Edwina soltavam risadas discretas. Não muito tempo depois, Eleanor e sua criada estavam na trilha junto a diversos homens. Apenas homens.

- Se der errado, a culpa é toda sua. - Anthony murmurou mal humorado a Benedict.

- Precisa aceitar, irmão.. - Benedict suspirou. - Talvez seja a oportunidade de você mudar de ideia.

- Ou de ser baleado por ela.

- Para a direita, cavalheiros. - Alguém exclamou.

- Aonde estão indo? - Questionou Eleanor.

- Atrás da presa, imagino. - Anthony respondeu.

- Há rastros da presa para a esquerda. - A Petrova apontou. - Olhe. No musgo, o formato dos cascos. Se formos para a direita, perderemos nossa presa.

- Melhor ficarmos com o grupo. - Anthony descartou as observações da garota. - Se não acharmos nada, sirvo de alvo de treino para a senhorita.

Eleanor balançou a cabeça enquanto revirava os olhos discretamente. - Tudo bem.

Cavalgando lado a lado, vez ou outra os olhares dos dois se encontravam, os deixando envergonhados ao serem pegos em flagrante.

- Onde aprendeu..

- Acho melhor..

- Meu pai me ensinou. Ele era um homem amável que me levava para caçar. Mesmo sendo uma moça.

- Parece estar se saindo muito bem. - O Bridgerton elogiou. - Bem melhor que a criada no cavalo, eu diria.

Os dois olham para trás vendo a criada cavalgando atrapalhadamente e riem. Anthony poderia não admitir para si mesmo, mas sentia falta das risadas escandalosas da garota. O silêncio reinou novamente e permaneceu por alguns minutos antes de Eleanor o quebrar.

- Lorde Bridgerton..

- Sim. - Ele respondeu de imediato, a encarando intensamente.

- Chegamos. Irmão! - Exclamações soaram a frente. Fazendo Anthony acelerar com seu cavalo, deixando a garota sozinha.

Todos deixaram os seus cavalos devidamente amarrados em árvores e perto o suficiente de um riacho para se hidratar e saíram em uma caminhada em busca de sua presa.

- Parece que a presa está nos despistando. - Benedict disse.

- A dificuldade é parte da diversão. - Lorde Featherington disse.

- É. - Anthony concordou.

- Não dá para culpar o sol. - Continuou o Featherington.

- Certamente, não. - Anthony disse.

- Ah, os homens aproveitando um dia de sol. Sinal de boa caça. - Ironizou Eleanor, a grande arma apoiada firmemente no ombro.

- Imagino que prefira a escuridão, Srta. Eleanor. - Anthony a encarou.

- O que eu preferia era seguir os meus instintos nessa caçada. - Ela parou o encarando. - Em vez de seguir o guia cegamente.

Os três homens se encararam sorrindo.

- Está convencida de que perdemos a presa? - Anthony se aproximou estendendo a mão para ajudá-la a passar por um tronco caído, ela apenas o encarou feio antes de erguer o vestido e passar sozinha. Foi inevitável os olhos do visconde não caírem em suas pernas.

- Estou convencida de que cervos preferem a mata fechada. Aqui está aberto demais. - Disse ela.

- Ah, sim. Bem..- Ele gaguejou. Evitando a encarar antes de seguir sua caminhada. - Talvez tenha razão, mas vamos seguir. Deve haver outros cervos em outros lugares. Eles nem sempre ficam juntos. E se não estiverem.. - Ao perceber que não recebera nenhuma resposta afiada, Anthony se vira para trás se separando apenas com a criada. Sem sinal algum de Eleanor. - Srta. Eleanor? - Ele então se vira para Benedict e Lorde Featherington. - Levem a criada.

Preocupadamente, ele seguiu trilha atrás da Petrova. Não tardou a achá-la, mirando em um cervo certeitamente atrás de um tronco.

- Isso é sério? - Ele sussurrou se abaixando. - Não pode desaparecer com uma arma. A sua criada está bastante irritada.

- Será que pode ficar quieto?

- É típico da senhorita deixar todos para trás. - Ele a ignorou.

- Ninguém quer saber o que senhor acha sobre mim, Milorde. - Ela revirou os olhos.

- Eu não preciso achar, eu sei. - Ele afirmou. - No momento em que a vi cavalgando sozinha no parque, ficou claro que não se importa com as regras.

- O senhor e as suas regras! - Ela murmurou.

- Talvez se não tivesse saído sozinha outra vez..não teríamos ficado em uma situação tão difícil.

- Exatamente a qual situação difícil está se referindo, Milorde? - Ela desviou o olhar de sua presa para encará-lo.

- Seu..- Ele a encarou irritado. - A outra manhã.

- Quando fui picada?

- E quando pôs a minha mão no seu busto.

- Para mostrar que não estava ferida. O senhor estava em choque. - Ela disse óbvia.

- Eu não estava.

- Foi o senhor que olhou para mim.

- Também me olhou.

- Não da forma que me olhou.

- E de que forma exatamente eu olhei?

Eles se encaram intensamente com a pergunta do visconde. Eleanor por um momento se recordando do roçar dos lábios do Bridgerton nos seus. Um barulho se fez presente alertando a Petrova.

- Tem alguma coisa ali. - Sussurrou ela empunhando a arma no ombro e tentando achar um alvo.

- Não vai conseguir atirar se segurar a arma deste jeito. - Anthony murmurou.

- Eu sei segurar uma arma.

- Mas não uma arma britânica. - Certo, Eleanor poderia admitir que o visconde tinha um ponto.

- Precisa..- Ele então se moveu para atrás da garota. - Olha..

- Eu não preciso de instruções. - Ela murmurou nervosamente ao sentir o peito do visconde em suas costas e suas mãos em seus braços.

- Só segure a arma. - Ele sussurrou a ignorando. Eleanor então engoliu seco ao sentir a respiração do visconde ao pé de seu ouvido. Uma das mãos perto de seu busto e a outra a ajudando a segurar a arma da maneira certa.

Foi como se por um momento o mundo inteiro desaparecesse, e só existisse os dois. O calor da pele, a suavidade do contato e a conexão emocional se entrelaçavam em um momento de intimidade.

- Por aqui. Vi um movimento nas árvores. - Ambos se assustaram com vozes não muito longe, mas também não se afastaram. Eles se encararam uma última vez antes de se separarem rapidamente.

- Ah, aí estão os dois. - Benedict disse. - Bom, é melhor se juntarem a nós. Antes que a chuva acabe com a caça.

Eleanor mal havia percebido que gotas grossas de água caiam do céu. Ela se perguntou internamente o quão apaixonada poderia estar para se esquecer do mundo exterior na presença do visconde.

[...]

Os raios não tinham piedade ao fazer Aubrey Hall tremer. A chuva não dava trégua nem por alguma minutos e sem surpresa alguma, Eleanor não conseguia dormir. Seus pensamentos voaram para a tarde que tivera e com certeza incluíam o visconde. Em um quarto não muito longe, Anthony Bridgerton se encontrava na mesma situação. A dona de seus pensamentos sendo uma certa Bulgára temperamental. Eleanor então saltou de sua cama ao ouvir mais um raio.

Pegando silenciosamente uma vela, ela se cobriu com uma pequena manta e saiu pelos grandes corredores de Aubrey Hall, indo direto para a biblioteca. A porta do local se abriu repentinamente, assustando a Petrova.

- Lorde Bridgerton.

- Eu não queria assusta-la. Eu vi uma luz e achei que tinha esquecido uma vela acesa.

- Não, sou só eu. - Ela suspirou.

- Não conseguiu dormir? - Ele questionou após alguns segundos silenciosos. - Se a cama não estiver confortável..

- É a tempestade. - Uma meia verdade. Eleanor então começou a caminhar lentamente em direção a janela, encarando a chuva do lado de fora. - Depois do que aconteceu com os meus pais, tempestades sempre me assustam. Minha mãe costumava ler histórias para mim. Agora a chuva me faz pensar nela.

Anthony então se aproximou da garota, pegando suavemente o livro de suas mãos.

- Essa é a biblioteca do meu pai. - Ele murmurou. - Ele dizia que os livros eram..os maiores tesouros.

Ele então devolveu o livro de capa branca para a garota, suas mãos se encostando levemente no processo.

- Como ele morreu?

Suspirando, Anthony respondeu. - Picado por uma abelha.

Então era isso. Pensou Eleanor. Toda a agitação dias atrás nos jardins. Tudo pareceu se encaixar.

- Milorde..

- Anthony. - Ele a cortou.

- Eu, eu..eu sinto muito. Eu..

- Ver um homem como ele partir com algo tão pequeno foi..- O olhar do visconde se perdeu por segundos antes de ele encará-la novamente. - Foi assustador, no mínimo.

Se perdendo mais uma vez nos olhos do visconde. Eleanor se amaldiçoou por dentro. Ela não poderia estar se apaixonando por ele.

O visconde parecia não perceber, mas se aproximava cada vez mais. Os olhos fixos dos grandes olhos castanhos da Petrova, hora ou outra se desviando para os seus lábios rosados. Eleanor não percebia, mas fazia o mesmo. Como se um ímã os puxasse um para o outro.

Então, um raio caiu, assustando a Petrova que soltou um pequeno grunido, derrubando seu livro.

- Não. Não. Isso não pode! Não!

- Está tudo bem. Calma. - Ele murmurou.

- Não. Boa noite para o senhor. - Ela então se enrolou mais em sua fina manta antes de sair apressada da biblioteca. O Bridgerton então apertou a mandíbula irritado, se abaixando para pegar o livro esquecido pela garota.

boa noite amoresss

demorei mas postei! espero
que gostem do capítulo!

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e comentar! 🐝🌹

beijinhossss — starlightsllt.

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