P.O.V Sakura

Voltei para o navio, mas não conseguia parar de pensar naquela mulher. Havia algo estranho sobre ela, uma sensação de familiaridade que eu não conseguia identificar. Como se já a tivesse visto antes, em algum lugar distante. Meus pensamentos estavam emaranhados nisso enquanto caminhava até o convés, onde vi Zoro sentado. Fui direto até ele.

— Os barris estão cheios de carne. Será que exageramos? — ouvi Usopp perguntar enquanto me aproximava.

— Já sabe o quanto ele come, né? — respondeu Zoro, referindo-se a Luffy de um jeito despreocupado. Ao vê-lo sentado ali tão tranquilo, me aproximei e dei um tapa leve na cabeça dele.

— Ai, pirralha desgramada — resmungou Zoro, me lançando um olhar irritado.

— Não fala assim do meu garoto borracha! — brinquei, sentando ao seu lado, me sentindo à vontade como sempre,Zoro, é claro, não podia perder a oportunidade de me imitar de forma debochada.

— "Não fala assim do meu garoto borracha!" — repetiu ele, com uma expressão exageradamente dramática.

— Tu voltou insuportável, Zoro.—
Eu revirei os olhos na hora.

— Sentiu minha falta, né, pirralha?— ele riu, passando a mão pelos meus cabelos e bagunçando tudo.—Aliás, ouvi sua canção.— minhas bochechas coraram instantaneamente.

— Só veio na minha mente — murmurei, tentando dar de ombros como se não fosse nada demais, mas sentindo a vergonha subir ao rosto.

Antes que Zoro pudesse continuar, ouvi uma voz familiar ecoar pelo barco.

— Ouvi dizer que precisam de um cozinheiro — Sanji apareceu na entrada do navio, com aquele sorriso confiante que parecia contagiar a todos. Luffy, é claro, foi o primeiro a reagir.

— Sim! Precisamos mesmo! — exclamou Luffy, cheio de energia. — Pode vir! Bem-vindo a bordo! — Luffy já corria para dentro do navio, com Sanji logo atrás.

— Por que o garçom veio junto?—
Zoro bufou, lançando um olhar de desdém.

— Porque a gente não sabe nem ferver água.—Usopp, sempre pronto com uma resposta, retrucou rápido, Zoro me olhou, e eu ri, me levantando.

— Além do mais, a comida do Sanji é deliciosa. Tem isso também — acrescentei com um sorriso. — Mas ele vai ser bem importante no bando também — falei, piscando para Zoro antes de me virar para seguir Luffy e Sanji.

P.O.V Narradora

Sakura subiu as escadas do Going Merry, os olhos fixos em Sanji, que a seguia. Do porto, Jeff observava o navio partir, um misto de emoções estampado em seu rosto. Sanji parou ao lado de Sakura, parecendo mais sério do que o habitual.

— Ei, Sanji! — chamou Jeff, a voz cheia de preocupação. Sanji apenas olhou de relance, sem responder. — Não pegue um resfriado.

— Morra no inferno! — retrucou Sanji, a voz embargada. Em um instante, sua raiva se dissipou, dando lugar a um sorriso irônico. — Todos esses anos vivendo sob seu teto de merda, cozinhando seu restaurante lixo... Eu lhe devo a minha vida — continuou, a emoção transparecendo. As lágrimas começaram a escorregar pelo seu rosto. — Obrigado por tudo o que você fez por mim ao longo desses anos, velho! — Ele se virou, prestes a ir embora, e naquele momento seus olhos encontraram os de Sakura. Ela estava ali, ouvindo cada palavra.

— Vem cá, Sanji — chamou Sakura, abrindo os braços. Ele hesitou um momento, mas logo caminhou até ela, envolvendo-a em um abraço cuidadoso enquanto suas lágrimas caíam.

— Você não está sozinho, Sanji. Estamos aqui por você — disse ela suavemente, acariciando os cabelos loiros dele enquanto o abraçava.

O navio já estava se afastando, e Luffy e Sakura permaneciam lado a lado, olhando para o mar. Usopp passava ao lado de Zoro, com um olhar intrigado.

— Legal, a gente tá indo atrás da Nami, mas como vamos achar ela? — perguntou Usopp, confuso.

— É, a gente nem sabe onde ela tá — concordou Zoro, com a expressão séria.

— Eu conheço alguém que sabe — disse Luffy, puxando Sakura pela mão e seguindo em direção à cozinha. Os outros meninos se entreolharam, intrigados, e decidiram seguir o casal.

Luffy soltou a mão de Sakura e foi até a mesa, onde puxou uma bolsa que estava esquecida. Abrindo-a, revelou a cabeça de Buggy, que parecia bem menos ameaçador ali.

— Oi, Tio Boga! — disse Sakura, sorrindo ao ver o palhaço. Luffy olhou para ela e para os amigos, todos com sorrisos contagiantes.

— E aí, cambada! — exclamou Buggy, soltando uma risada nervosa. O grupo apenas se entreolhou, um pouco hesitantes.

— Se ele não nos levar ao lugar certo, deixamos que Zoro cuide dele — sugeriu Sakura, com um brilho travesso nos olhos. Buggy, percebendo a seriedade da ameaça, abriu um sorriso nervoso.

P.O.V Sakura

Eu estava no quarto segurando o livro que Nami havia lido para Zoro, perdida em pensamentos sobre ela e o que dissera a Luffy. Não conseguia acreditar que ela fosse uma traidora; acreditava que as circunstâncias a forçaram a tomar decisões difíceis. Coloquei o livro de lado e saí do quarto, decidida a encontrar respostas.

Quando cheguei ao convés, vi Usopp cuidando da direção do navio, respondendo a Buggy, enquanto Sanji e Luffy tentavam pescar algo. À frente, avistei Zoro e corri até ele, colocando meu braço em volta de seu pescoço, tomando cuidado para não pressionar seus ferimentos.

— Ei, bom dia! — disse Buggy, se aproximando de nós.

— Bom dia, Tio Boga — respondi, fazendo uma careta ao ver a expressão de descontentamento no rosto do palhaço.

— Eu sei que Luffy fez um acordo com você para encontrar o Arlong. Mas se você vier com gracinha... — Zoro advertiu, sua voz ameaçadora.

— O que cê vai fazer? Me fazer sangrar? — Buggy riu, mas Zoro se aproximou, parecendo pronto para jogar o palhaço no mar.

— Ei, espera aí! É porque eu disse "sangrar em mim"? Você pode sangrar em cima de mim se quiser. Um acordo é um acordo! — Buggy riu de novo, nervoso.

Zoro olhou para mim, sua expressão séria. — Quero só ver se não tá armando pra gente.

Fiz um gesto com a mão, sugerindo que jogássemos Buggy no mar.

— Zoro, amigão. Honra entre todos os piratas, certo? — Buggy continuou, tentando se justificar. — Vai, eu posso cantar uma bela cantiga do mar para passar o tempo.

Ele começou a cantar desafinado, e puxei a cabeça de Buggy da mão de Zoro até um barril. Abri a tampa e o empurrei para dentro, fechando-a rapidamente.

— Ai! Ai, meu nariz... — reclamou ele, a voz abafada.

— Agora esse boga vai deixar a gente em paz — disse, saindo com Zoro atrás de mim.

Dirigi-me a Luffy e Sanji, que ainda estavam tentando pescar algo.

— Olha, uma mulher maravilhosa e talentosa como ela não escolhe se aliar a um pirata como o Arlong — Sanji comentou assim que nos aproximamos. — A senhorita Nami precisa ser resgatada.

— Não é o que a tattoo dela diz — Zoro disparou, e Sanji o encarou imediatamente.

— É, mas tatuagens não contam toda a história — Sanji rebateu, defendendo Nami. — Como toda mulher, ela é um mistério a ser desvendado.

— Por mais que a Nami tenha feito uma escolha — murmurei, tentando conter a frustração.

— A gente não sabe por que — Sanji disse, olhando para nós com seriedade.

— De você, eu só quero saber o que fez pra comer, ô cozinheiro frouxo — Zoro atacou, irritado. — Cê não conhece a Nami.

— Parece que você também não, cabeça de ranho — Sanji retrucou, irritando-se com a provocação.

— A Nami deve ter uma razão para isso. Não importa o que ela escolheu — Luffy interveio, tentando apaziguar os ânimos.

— Você está certo. Estou com raiva da traição dela? Sim, com toda certeza. Mas temos que ouvir ela — concordei, sentindo a tensão aumentar.

— Eu preciso ouvir o que ela tem pra dizer — Luffy afirmou, seu olhar sério.

— Eu quero a verdade dela — declarei, sentindo a urgência da situação.

— Terra à vista! — Usopp gritou, chamando nossa atenção. Todos olhamos para a ilha enquanto o barco se aproximava das Ilhas Conomi.

— Agora é a hora de descobrir a verdade de uma vez — sussurrei para mim mesma

Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰

Até que fim né?

Então amores o motivo da demora é que, sexta feira, e oficia a fanfic será concluída por isso tá demorando sair amores rsrsrs

O que acharam desse capítulo amores??

Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰