|Capítulo 01|
P.O.V Narradora
22 anos antes.
A praça central de Loguetown fervia de pessoas. Piratas, mercadores e cidadãos comuns se amontoavam para assistir ao momento histórico. No centro, um palanque foi erguido especialmente para a execução do Rei dos Piratas. Gold Roger, algemado e sob forte escolta, caminhava em direção ao seu destino final. As correntes arrastando pelo chão faziam um ruído sinistro que parecia ecoar pelo coração de todos os presentes.À frente do palanque, o Almirante Garp se dirigia à multidão, sua voz ressoando com autoridade.
—A pirataria é uma praga neste mundo. Por muito tempo, vilões e saqueadores semearam o caos em nossos mares. Mas a Marinha, em nome do Governo Mundial, se esforça para manter o mundo seguro e protegido.— disse ele, enquanto o Rei dos Piratas subia ao patíbulo.— os murmúrios da multidão eram inconfundíveis. Havia aqueles que temiam o fim do reinado de Gold Roger, mas muitos outros estavam curiosos para saber qual seria sua última mensagem ao mundo. Garp continuou, apontando para Gold Roger.—Hoje, demos um grande passo nesse sentido. Gold Roger, o famoso Rei dos Piratas, foi capturado. Seu reinado de terror termina hoje. A paz será restaurada. Que esta seja uma mensagem para qualquer um que seja tolo o suficiente para seguir seus passos.—Garp se virou para Gold Roger, que agora estava no centro do palanque, as correntes ainda tilintando. —Gold Roger, você foi condenado à morte, pelos crimes de pirataria, roubo e conspiração contra o Governo Mundial. Alguma última palavra?
—Tenho.—Gold Roger parecia despreocupado. Com um sorriso irônico, ele ergueu as mãos algemadas e coçou o nariz com a corrente—Pode tirar isso daqui? Tá começando a coçar.—disse ele, arrancando risadas da multidão.
—Eu te avisei.—Garp estreitou os olhos, mantendo-se sério—Você que pediu isso para si mesmo.
—Eu fiz isso, almirante.—Gold Roger olhou para o almirante, com um brilho nos olhos—E agora estou fazendo isso para todos.
—Pela autoridade do Governo Mundial... eu te condeno... à morte!—Garp não perdeu tempo
—Rei dos Piratas!—foi quando uma voz da multidão gritou—Cadê o seu tesouro? Fala onde escondeu!—o pedido provocou um sorriso no rosto de Gold Roger. Ele olhou para as centenas de rostos na multidão e, com uma voz clara, anunciou
—Querem meu tesouro? Pois muito bem, eu vou contar... Riqueza, fama, poder! Nele está tudo o que este mundo pode dar a vocês. Fiquem à vontade para pegá-lo. Vão para o mar! Meu tesouro é de quem encontrá-lo!—completou Roger, os piratas na praça explodiram em aplausos e gritos de entusiasmo. Era a última mensagem do Rei dos Piratas, uma chama que incendiaria a imaginação de milhares ao redor do mundo. Garp fez um sinal para os oficiais, e a execução de Gold Roger ocorreu rapidamente. Os piratas presentes correram para seus navios, ávidos por iniciar a busca pelo tesouro prometido.
Assim, com as últimas palavras de Gold Roger, teve início a Grande Era dos Piratas, onde homens e mulheres de todos os cantos partiram em busca do One Piece, um tesouro que mudaria para sempre o curso da história.
P.O.V Sakura
Dias atuais
Ainda me lembro do meu pai, sua voz firme e olhar carinhoso. Mesmo que tenham se passado sete anos desde que o vi pela última vez, sua lembrança ainda está viva em minha mente. Eu era só uma criança deste a última vez que vi ele.E foi pouco tempo depois que Alvida me encontrou e me tornou sua escrava pessoal. Não fui a única; meu amigo Coby também foi capturado, há dois anos. O doce e medroso Coby. Poderia ter fugido anos atrás, mas não pude abandoná-lo. Sabia que ele não sobreviveria sem mim.
Naquele dia, eu estava na cabine de Alvida, arrumando suas coisas enquanto ela atacava outro navio. Coby estava debaixo da mesa, tremendo de medo, como sempre.
—Como você consegue ficar tranquila e trabalhar nessa situação?—ele perguntou, sua voz trêmula. Virei meu rosto para encarar o garoto.
—Meu pai era um pirata, Coby. É fácil se acostumar com isso, sabe?— respondi, fechando o armário de roupas.Dei um sorriso para ele—Tenho pena da gorda quando ela usa uma das suas roupas.—brinquei,Coby riu nervosamente, como sempre fazia quando estava nervoso.
—Sakura, o que você aprontou dessa vez?—ele perguntou, com um olhar desconfiado.
—Eu? Não fiz nada!—coloquei a mão no peito, fingindo estar ofendida. Antes que pudesse dizer mais alguma coisa
Alvida gritou de fora da cabine.
—SAKURA! COBY!—Coby se levantou imediatamente, pegando um balde e um rodo. Fomos ao convés, onde alguns homens estavam de joelhos no chão. Alvida estava furiosa.—Onde está o caçador de piratas, Roronoa Zoro? Não neguem que ele estava no seu navio— ela disse, com a voz áspera. Um dos homens tentou responder, mas Alvida não estava disposta a ouvir mentiras.
—Passagem reservada para a ilha Sixis. Depois disso, eu não sei.—ele disse.
—Mentiroso! Eu sei que Zoro está atrás de mim. Quem seria mais digno para essa busca?—Alvida retrucou, claramente irritada. Coby e eu nos olhamos, e comecei a fazer caretas, imitando Alvida, o que fez Coby rir, mesmo com o medo evidente nos olhos dele. Mas parei assim que ouvi o som do machado batendo no chão. Endireitei minha postura e encarei Alvida.—Coby, limpa logo essa bagunça!— ela ordenou, apontando para o convés sujo.
—Tô indo, capitã Alvida!—ele respondeu com uma voz trêmula, passando por alguns piratas e começando a limpar o chão.Alvida continuava sua tirania
—Quem é a pirata mais forte desses mares?—ela perguntou, como se precisasse de reafirmação.
—Capitã Alvida.—Todos responderam em uníssono.Ela olhou para mim, com os olhos estreitos.
—Eu não escutei!—ela disse, exigindo que eu participasse do coro.
—Claro, capitã Alvida, a mais temida e bonita de todos os mares— respondi,
em um tom sarcástico, mas baixo o suficiente para que ela não
percebesse.—Feia e gorda.—sussurrei para mim mesma.Contudo, para mim e para Coby, o sarcasmo era a única maneira de suportar a realidade amarga da vida sob o comando de Alvida.
(...)
A noite já havia caído quando eu levei o jantar para Alvida. A capitã era sempre exigente com suas refeições, e eu não queria provocar sua ira. Enquanto aguardava sua reação, meu amigo Coby estava no depósito, lavando os machados, como sempre fazia. Eu estava com fome, mas não ousava comer antes que Alvida estivesse satisfeita. Ela me encarou com seus olhos pequenos e duros, e eu mantive a cabeça baixa.
—O que está olhando, feiosa?—a voz dela era cortante, cheia de desprezo. Dei de ombros, esperando para ver se ela iria me liberar ou não. Tinha que ser cuidadosa com minhas respostas para evitar sua fúria.—Some da minha vista! Vai ajudar o Coby com meus bebês.—ela deu um aceno brusco com a cabeça, como se estivesse me enxotando, e eu não esperei por mais um comando.
—Sim, Capitã gord... Capitã Alvida— respondi rapidamente, quase deixando escapar um insulto. Por sorte, ela não percebeu, ou estava ocupada demais para dar atenção ao meu deslize. Saí da cabine com pressa, evitando mais um confronto.—Que mulher insuportável! Gorda!—murmurei para mim mesma enquanto me dirigia ao depósito onde Coby trabalhava. As palavras saíram cheias de frustração, mas eu sabia que, mesmo baixas, precisavam ser ditas com cuidado. Alvida não era conhecida por sua paciência, e eu já tinha problemas o suficiente sem acrescentar uma briga desnecessária.
(...)
Entrei no depósito e vi Coby conversando com um estranho. Peguei uma frigideira que estava por perto e me aproximei do rapaz, que parecia ter a mesma idade que eu. Sem hesitar, acertei sua cabeça com a frigideira e depois o chutei nas costas, fazendo-o cair no chão.
—Quem é você e o que está fazendo aqui?—perguntei, mantendo a frigideira erguida, pronta para outro golpe. Coby me olhava com olhos arregalados, assustado com a minha ação repentina.
—Ai, minha cabeça!—gemeu o garoto,
esfregando a cabeça. Ele usava um chapéu de palha peculiar, que logo reconheci. Quando ele se virou para me encarar, dei outra pancada com a frigideira, apenas para garantir que não fosse uma ameaça. O chapéu caiu no chão, e eu me abaixei para pegá-lo.
—Devolve! Isso é meu! É o meu tesouro!—ele protestou, levantando-se rapidamente e segurando meu pulso. Quando nossos olhos se encontraram, notei uma cicatriz abaixo do olho dele. Uma lembrança me veio à mente, e meu coração acelerou.
—Luffy?— murmurei, quase sem acreditar, enquanto ele me olhava com um ar de surpresa.
—Não pode ser... Sakura?—ele perguntou, tão surpreso quanto eu. Soltei a frigideira e me joguei nos braços de Luffy, fazendo-nos cair no chão. Foi um impacto forte, mas eu não me importei. Senti seus braços envolvendo minha cintura, e uma sensação de alegria tomou conta de mim.
—Você está viva! Você está viva!— exclamou Luffy, abraçando-me com força.
—Meu Deus! Nunca imaginei que fosse você, seu idiota!—digo, apertando-o ainda mais. Escondi meu rosto na curva do seu pescoço, enquanto Luffy se levantava comigo em seus braços. —O que faz aqui? E por que está usando o chapéu do papai?—perguntei, percebendo que ele ainda estava com o chapéu de palha na mão.
—Ele me deu, e fiz outra promessa... E, respondendo à sua pergunta, oficialmente virei um pirata—disse Luffy, com aquele sorriso que eu não via há anos.
—Sem tripulação, né?— sorri sarcasticamente, provocando um leve rubor nas bochechas de Luffy.Coby, que assistia a tudo com espanto, finalmente falou
—Vocês se conhecem?— sua voz chamou nossa atenção.
—Sim, somos amigos de infância— respondemos Luffy e eu ao mesmo tempo, trocando um sorriso.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores????
Meta 20 curtidas amores
Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️
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