Prólogo
Selina Snape
Verão de 1995
Estava no meu quarto lendo um livro trouxa que ganhei de presente da minha amiga Mei, quando de repente ouvi batidas na porta
-Pode entrar!-Eu gritei fechando o livro, era minha mãe, Adhara Black
-Bom dia meu amor-Minha mãe veio até mim e me deu um beijo na testa
-Bom dia mãe, o Ricky já acordou?-Disse me referindo ao meu meio irmão
-Ainda não, queria conversar com você, antes dele acordar
-Aconteceu algo? Não me diga que vou ter que passar o resto do verão com meu pai
-Não é nada disso, acho que nem Severus gostaria disso-Minha mãe soltou um riso fraco
Meu pai e eu não temos uma boa relação, muito menos ele com minha mãe, eu meio que fui fruto de uma "aventura" dos dois
Minha mãe achava que ele iria casar com ela, mas meu pai era apaixonado por outra mulher, minha mãe não sabia disso, ela também não sabia que ele era um comensal
Isso resultou em minha mãe grávida de mim, e sozinha, bom, não completamente, minha madrinha, Narcissa, a ajudou muito e minha falecida avó também não foi tão ruim assim
Meu meio-irmão Ricky nasceu quando tinha 3 anos, minha mãe casou com meu padrasto Joe, ele é uma pessoa legal
-Então a conversa é sobre o que?-Ela sentou na cama de frente para mim
-É sobre você, sobre seu futuro
-Não entendi
-Como você sabe, nossa família tem uma tradição estreita de sangue puro existem também casamentos arranjados antes de eu nascer minha mãe e a mãe da Narcissa, fizeram um contrato que os seus herdeiros se casassem, acontece que isso não aconteceu por que Druella Black, só teve filhas mulheres e sua avó só teve eu
-Mãe eu não tô entendendo onde você quer chegar
-Sua madrinha mandou uma carta, parece que você terá que assumir meu papel e casar com o Draco quando fizer 17 anos - Eu levantei da cadeira, aquilo não poderia ser real, não poderia me casar, não, não
-Eu não posso me casar com Draco Malfoy!- Gritei com a voz embargada
-Filha, por favor
-Mãe, eu não posso me casar! Não com ele ! Eu nem o conheço direito
-Pensei que eram amigos de infância, que se davam bem
-Mesmo se ainda fossemos amigos, isso é errado, Draco é um esnobe, ninguém gosta dele! Eu muito menos- Menti
Eu realmente não tenho nada contra o Draco, nos davamos bem até, mas acabamos nos afastando, mas agora tenho tudo contra ele, contra essa idéia arcaica de me casar com ele
-Filha, eu sei que isso é horrível, mas infelizmente, mesmo eu tentando junto com Narcissa não a nada que possamos fazer-Eu abracei minha mãe, parecia que estava chorando litros e mais litros de água, eu chorei tanto que meus olhos arderam
A camisa de minha mãe deve ter ficado encharcada mas eu não liguei, eu não ligava para mais nada.
Draco Malfoy
Verão de 1995
Minha mãe me chamou na sala para conversar, fiquei apreensivo sobre algo que tinha feito de errado ou algum problema sobre os boatos que Voldemort estava de volta que Potter espalhou por ai
Minha mãe parecia aflita, andando de um lado para o outro
- Mamãe, o que está acontecendo?-Eu perguntei, ela finalmente olhou para mim, com os olhos cheios de lágrimas, ela sentou ao meu lado no grande sofá e apertou minhas mãos
-Filho, é algo delicado, recebi uma carta recentemente da sua avó, a muito tempo, até antes de eu nascer, sua avó fez um contrato com uma prima dela para que seu filho ou filha se casasse com o primogênito dessa prima, Bom sua avó só teve filhas mulheres e a prima dela o mesmo
-Mãe, aonde a senhora quer chegar?
-Lembra da Selina? Minha afilhada?
Ah, como esquecer Selina Snape? Eramos próximos quando crianças, tanto que sou um dos únicos que sabe que ela é filha do meu professor, Selina e eu acabamos nos afastando com o tempo, ela fez suas amizades e eu as minhas, desde o terceiro ano não nos falamos
-Tenho uma vaga lembrança- Menti
-Filho, você terá que se casar com a Selina
-O que?- Gritei
-Filho, por favor
-Mãe isso é loucura, eu não gosto de Selina dessa maneira e tenho certeza que ela muito menos
-Filho, infelizmente, negócios de família não podem ser quebrados, a nossa família é extremamente rigorosa com isso
-Eu não me importo! Isso é loucura!
Eu subi para o quarto correndo desacreditado aquilo não poderia ser real, ouvi minha mãe me chamar mais não me importei, não me importava com mais nada
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