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002

Harper correu o mais rápido que pode por bons minutos mas era humanamente impossível aguentar correr mais, então ela parou em um beco estreito para ganhar fôlego, de qualquer forma já havia perdido o homem-aranha de vista.

Ou foi o que ela pensou: deu um pulo para trás e um gritinho agudo quando o viu descendo pela parede, pendurado em uma teia e parando exatamente a sua frente, novamente ela tapou a boca com a mão para não gritar.

— Como você sabia que era eu? — Peter perguntou tirando a máscara do homem-aranha e vendo Harper arregalar os olhos sem acreditar que ele estava fazendo aquilo. — Eu nem cheguei a te dizer meu nome, quem é você?

— Quem é você? — Ela repetiu a pergunta, depois balançou a cabeça negativamente e a reformulou. — Quem sou? Não sou ninguém... — Harper estava nervosa e era notável. - Sou só uma fã... — Coçou a cabeça tentando disfarçar. Dane-se a credibilidade.

— Então porque não falou comigo na escola? — Ele retrucou e ela se perguntou se ele realmente havia levado aquilo para o coração.

— Eu estava com vergonha! Desculpa.

— Tudo bem mas isso não vem ao caso... Como você sabia? Você é dos vingadores? Você luta bem e não teve medo de dar uma rasteira naquele cara.

Harper não sabia se deveria interpretar aquele comentário como um elogio ou não, o tom da conversa com Peter Parker não deixava claro se ele estava realmente bravo ou apenas curioso.

— Obrigada, eu acho... Mas não! Eu só te stalkei... — Olhou para baixo e mordeu o lábio inferior parecendo estar envergonhada.

— Mas você me conheceu hoje... — Ele parecia não se convencer pelo argumento dela.

Você me conheceu hoje! — Harper respondeu em um tom de correção. — Olha, eu tinha uma amiga que era muito fã do homem aranha... Tipo muuuuito fã mesmo, então eu usei minhas habilidades de futura jornalista para descobrir algumas coisas, eu peço perdão pela invasão de privacidade.

— Quem é sua amiga? — Agora eles pareciam estar chegando à algum lugar, ao menos não estavam mais tão na defensiva.

— Não esta aqui...

— Ela esta em Nebraska?

— Ela está morta. — Respondeu rapidamente como se não quisesse falar daquilo então o silêncio reinou por pelo menos dois eternos minutos.

— Eu sinto muito. — Peter falou quando finalmente teve coragem. A essa altura ele não estava mais pendurado na teia, e sim encostado no muro de concreto, com os braços cruzados, segurando sua máscara.

— Tudo bem... Pode ficar tranquilo, eu te garanto que não sou uma super vilã e também que não vou revelar sua identidade para ninguém, eu sei que você deve querer manter o anonimato e eu não vou fazer com que o contrário aconteça. — Ela lhe lançou um sorriso verdadeiramente doce, Peter involuntariamente sorriu de volta e assentindo com a cabeça.

— Valeu. — Aquele era provavelmente o diálogo mais estranho que ele já teve e a situação mais estranha qual já presenciou. Portanto, em nenhum momento viu a garota como uma ameaça ou uma vilã... Ela só era estranha mesmo. — Quer que eu te acompanhe até sua casa? Já é tarde e como pode ver, a cidade está perigosa.

— É gentil da sua parte mas eu estou acostumada... Sei me cuidar e não quero atrapalhar sua noite. — Ela sorriu outra vez e ele concordou com a cabeça sem insistir. — Te vejo na escola.

Ele acenou e colocou a mascara do homem aranha, pulou para o telhado e depois saiu lançando teias em direção a sua casa. Harper só apertou a mochila contra as costas e seguiu seu caminho tranquilamente pensando em um milhão de coisas.

Peter já estava em casa à alguns minutos, havia entrado pela janela e passado a fingir que estava ali a muito mais tempo. Sua tia gritou para que ele fosse levar o lixo para fora e ele enrolou o quanto pode mas no final foi.

Estava descendo as escadas do prédio com um saco preto, grande e fedorento quando deu de cara com Harper, outra vez.

— Eu to começando a achar que o lance de stalker ta indo longe demais. — Ele disse balançando a cabeça, a garota olhava incrédula.

— O que você esta fazendo aqui?

— Eu moro aqui! — Ele falou como se fosse tão óbvio quanto um mais um são dois.

— Eu também. — Ela fez um gesto estanho com as mãos, falando como se fosse mais óbvio ainda.

Ela não queria que o assunto fosse longe de mais então apertou o passo e subiu as escadas correndo, Peter deixou o saco de lixo na escada e correu atrás dela.

— Por que eu nunca te vi?

— Me mudei faz pouco tempo. — Ela evitava as perguntas continuando a andar, porém Peter se sentia no direito de fazer quantas perguntas quisesse, afinal ela sabia seu maior segredo.

— E seus pais? — Perguntou e não teve resposta. Ela parou na porta do lado da de Peter e começou a procurar a chave na mochila.

— Olha... Eu sei que isso é bizarro mas eu juro que é só coincidência... — Ela finalmente abriu a porta, ele estava curioso, o apartamento ao lado realmente estava desocupado a um bom tempo mas desde que soube que alguém havia se mudado para lá nunca viu movimentação alguma.

— Você mora sozinha?

— Não!

— É o que parece. — Ele já estava certo da conclusão que havia chego.

— Ta... Ta bom, você esta certo! — Admitiu. — Eu meio que "fugi" de casa e ficarei muito grata se você manter isso em segredo. — Ela sabia que parecia uma adolescente fazendo drama mas não estava afim de parar no conselho tutelar.

— Tudo bem, eu guardo o seu segredo e você guarda o meu.

— Feito. — Ela estendeu a mão sorrindo de lado e ele apertou. — Pode me esperar para ir para escola amanhã. — Falou e logo depois começou a se questionar se não estava sendo muito cara de pau, ela sabia que as vezes era. — Se quiser, é claro. Homem Aranha. — sussurrou a última parte mesmo não tendo ninguém ali para ouvir e entrou para seu apartamento.

Peter riu, talvez fosse o fato dela saber seu segredo mas ele queria ficar por perto.

No outro dia Peter realmente esperou Harper e foram juntos sem trocar tantas palavras, no fim o colégio nem era tão longe.

A primeira aula era de educação física e Peter achou que Harper iria se destacar, afinal ela lutava bem pelo que parecia então deveria ser boa em esportes no geral.

Mas ela nem se deu o trabalho de participar da aula apenas ficou assistindo o jogo de basquete da arquibancada.

E não que ela estivesse reparando mas Peter jogava muito mal e ela tentava não rir da situação.

Mais tarde no intervalo se sentou em uma mesa sozinha, colocou os fones de ouvido e um documentário qualquer para assistir no celular. Ela gostava de documentários sobre assuntos aleatórios.

O almoço que foi servido aos alunos era uma fatia de pizza congelada e um bolinho laranja que poderia ser usado como arma de tão duro. Mas não estava exatamente ruim.

Harper comia lentamente prestando mais atenção no documentário que assistia em seu celular do que em seu almoço quando Peter e Ned se sentaram a sua frente.

Ela pausou o documentário e tirou os fones sorrindo para os garotos a sua frente.

— Por que esta aqui sozinha? —  Ned perguntou, Peter havia o guiado até ali mas não havia dito muito.

— Acho que é consequência de ser aluna nova no meio do ano. — Ela riu mas era verdade, se no início de um ano já é difícil fazer amizade imagine na metade quando todos os grupinhos já estavam formados. — Eu também não sou muito sociável. — Harper falou e logo depois pensou se os garotos não iam achar que ela estava os expulsando. — Mas vocês podem ficar, claro... Fiquem a vontade.

— Quer fazer parte do nosso grupo do trabalho de ciências? — Ned convidou, no fundo ele sentia que Peter queria então estava mais fazendo para a felicidade do amigo.

— Que trabalho de ciências? — Ela perguntou, por um momento havia se esquecido que mesmo estando em seu segundo dia de aula naquela escola teria que correr atrás da matéria perdida se quisesse ter notas no seu boletim ao fim do semestre.

— Vamos falar sobre o multiverso. — Peter sorriu se inclinando um pouco sobre a mesa.

Multiverso? — questionou.

— Sim! — Ned respondeu animado, embora a ideia tivesse partido inicialmente de Peter ele havia gostado muito do assunto escolhido. — A hipótese de universos paralelos, a totalidade do espaço, do tempo, da matéria... — Ele ia continuar falando mas foi interrompido.

— Eu sei o que é o multiverso! Quer dizer, eu sei um pouco a respeito mas porque esse é o tema do trabalho? — Os dois deram ombros.

— Era para ser sobre alguma teoria que envolvesse ciência e filosofia, achamos que coube no tema. — Peter explicou.

— Entendi. — Ela respirou fundo e sorriu, agora sim parecia animada de verdade. — Eu to dentro.

— Legal! — Peter exclamou animado.

— Eai Pinto Parker, como se sente depois de apanhar no basquete? — Flash Thompson apareceu dando um tapa na cabeça de Peter, zoando pelo jogo de mais cedo.

— Você só ganhou porque o seu time era bom, você mesmo não jogou nada. — Ned murmurou de saco cheio, Peter não pronunciou.

— Então a borboleta é a nova amiga de vocês. — Ele falou se sentando do lado de Harper, sem ter sido convidado e passando o braço pelo ombro da garota.

— O que você quer Flash? — Peter finalmente se manifestou olhando para o garoto sentado a sua frente.

— Nada, só vim ver se vocês ainda estavam chorando pelo jogo. — Ele riu, porém foi interrompido no exato momento em que um soco atingiu seu nariz.

Flash quase tombou para trás, com o susto levantou rapidamente, Ned e Peter estavam com os olhos arregalados de terem visto Harper simplesmente ter dado um soco em Thompson, a mesma parecia arrependida de ter agido sem pensar e as pessoas nas outras mesas riam do fato de Flash ter apanhado de uma garota.

— Senhorita Butterfly... Por favor me acompanhe até a diretoria. — O sr. Harrington pediu educadamente, possivelmente até ele estava constrangido com a situação.

Harper concordou com a cabeça e acenou para seus novos amigos, seguindo o professor em seguida.

Flash Thompson simplesmente desapareceu, ninguém nem viu ele saindo e muito menos para onde foi.

— Você gostou dela né? — Ned impôs cutucando o amigo com o braço. — Vai se apaixonar pela aluna nova.

Ned falava em tom de sátira mas o Parker não se ofendia.

— Claro que não.

— Como não? Você não parou de olhar para ela desde que ela entrou na sala de aula ontem, depois ficou insistindo para que a gente viesse sentar com ela e agora ela deu um soco no Flash! Admite que ta caidinho.

— Não é isso... — Peter respirou fundo pensando se valia a pena explicar ou não.

— Então é o que? —  Era obvio que ele perguntaria.

— Ela sabe. — Admitiu e o amigo lhe lançou um olhar de ponto de interrogação. — Do homem aranha, ela sabe que eu sou o homem aranha.

Peter sussurrou baixinho para garantir que ninguém fosse ouvir, de qualquer forma ninguém estava prestando atenção. Ned pareceu chocado.

— O que? Como você contou para ela?

— Eu não contei, ela só já sabia. — Tentou explicar. — E é por isso que quero que ela fique por perto até eu ter certeza de que isso não é um problema.

Harper foi para casa o anoitecer, havia passado a tarde inteira na detenção em seu segundo dia de aula em uma escola nova, estava levemente preocupada se isso iria causar problemas futuros.

Mas em geral a detenção nem foi tão ruim assim, o monitor dormiu o tempo inteiro, a garota do seu lado ficou desenhando e o rapaz a sua frente ouvindo música por mais que fosse proibido. Ela apenas ficou lendo um livro; a teoria do caos. E pensando no que fez, conforme lhe foi aconselhado quando foi mandada para detenção.

Depois de sua tarde mais pacifica possível, ela fez amizade com a tia da cantina que lhe deu mais algumas fatias de pizza congelada que havia sobrado do almoço e foi para casa arrastando os passos.

Abriu a porta de sua casa e acendeu a luz dando de cara com Peter sentado em seu sofá, ele encarava o teto e vestia o uniforme do homem aranha mas estava sem mascara.

— O que você esta fazendo aqui?

— Oi para você também. — Ele riu.

— Oi Peter, o que você esta fazendo aqui? Entrou no apartamento errado? — Ela falava com um pouco de sarcasmo em seu tom e agia como se seus pais fossem chegar e ver que ela havia levado um garoto para casa mas quando a ficha caiu de que ela estava sozinha, ela relaxou. — Você esta bem?

— Sim, só vim te perguntar como foi a detenção? — Ele forçou um sorriso finalmente olhou para ela, parecia cansado e que havia apanhado.

— O que aconteceu?

— Bom, já que perguntou eu meio que lutei com um cara muito forte, estranhamente forte. Eu estava andando por ai de homem aranha, admirando a vista, vendo se ninguém estava precisando de ajuda, sabe? Então eu vi esse homem, ele parecia bêbado então eu fui ajudar e acabou que ele provavelmente não era um humano? Quer dizer, eu não sei! Ele parecia um humano mas ele era estranhamente forte, ele literalmente enfiou a mão dentro de mim e me jogou para longe!

— E você esta machucado? — Ela perguntou se aproximando nervosa, já era meio obvio a resposta. — Por que veio aqui?

— Sei lá, vim pedir um kit de primeiros socorros emprestados, se eu aparecer assim em casa a tia May enlouquece e como você não tem adultos em casa eu achei que pudesse me dar cobertura.

— Tira esse uniforme da Ladybug e vamos cuidar do seu machucado então. — Ela não queria parecer grosseira mas pessoas machucadas por perto lhe deixavam nervosa e agitada.

Peter parecia até bêbado, estava aéreo e suando mas isso tudo era graças aos seus ferimentos recém adquiridos.

Ela ligou a TV para distrair o ambiente e foi até o banheiro pegar uma caixa de primeiro socorros que havia sido deixada ali pelos antigos inquilinos provavelmente. Voltou para sala e Peter havia abaixado o uniforme, estava com o peito de fora e com um corte que ela não conseguia entender de onde viera mas estava feio.

— Você foi esfaqueado?

— Não!

— Parece. — Ela disse fazendo uma careta e passando um pouco de álcool em um pano.

— Por que você esta passando álcool eu disse que não foi um corte... — Ele ia continuar questionando mas foi interrompido por uma careta de dor que se formou em seu rosto ao sentir álcool em contado com sua pele. — Você sabe o que esta fazendo?

— Sim, eu já fiz isso antes então fica quieto! — Ela realmente já havia feito mas preferia se concentrar e não ficar batendo papo enquanto fazia, já era tenso o suficiente em silencio.

Peter ficou em silencio, observando ela dar pontos em sua pele e se perguntando em que situação ela havia feito aquilo antes, havia tanta coisa em relação a Harper que o deixava curioso mas não conseguia simplesmente a bombardear de perguntas. Ela parecia concentrada mas dava os pontos com precisão, ele sentia um pouco de dor mas era plenamente suportável e esse era o lado bom de ter super força.

Quando ela terminou largou a caixa de primeiros socorros no chão e se sentou do lado do Peter.

— Não foi tão grave assim, não se preocupe porque não vão ficar marcas.

Peter ia agradecer e dizer que ela não precisava ter feito aquilo mas o olhar de ambos foi atraído para televisão onde um jornalista contava as ultimas noticias do dia:

'' Instituo responsável por realizar necropsias informou o desaparecimento de três corpos essa semana, sem explicação alguma, não havia nada nas câmeras que indicasse que os corpos haviam sido roubados''

'' Ou que eles tenham criado vida e saído por ai.'' A jornalista ao lado dele completou. '' O que parece ser impossível seguindo a logica das coisas, contudo surgiram boatos que os corpos desaparecidos realmente foram vistos por ai e você viu alguma dessas pessoas?''

Três fotos foram exibidas na tv, dois homens e uma mulher.

— Foi ele! O homem que me bateu! — Peter falou apontando para foto do meio.

— Você deve estar alucinando, esse homem morreu faz uns três dias, saiu em diversos sites... Isso tudo ai deve ser especulação e noticias super sensacionalistas, não faz sentindo! — Harper comentou com a voz rouca enquanto fazia que não com a cabeça, quando ela queria, ela se tornava bem negacionista.

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