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04

Acompanhamos o resto da escola pela plataforma e descemos para uma trilha enlameada, cheia de altos e baixos, onde no mínimo uns cem coches nos aguardavam, cada qual, puxado por Testrálios, entramos na carruagem e fechamos a porta e o veículo saiu andando, aos trancos e balanços, formando um cortejo.

O coche cheirava levemente a mofo e palha. Eu me sentia melhor desde o chocolate, mas continuava fraca. Órion e Miguel não paravam de me lançar olhares de esguelha, como se temessem que eu pudesse desmaiar outra vez.

Quando o coche foi se aproximando de um magnífico portão de ferro forjado, ladeado por colunas de pedra com javalis alados no alto, eu vi mais dois dementadores encapuzados montando guarda dos lados do portão. Uma onda de náusea e frio tornou me invadir; eu me encostei no banco encalombado e fechei os olhos até atravessarem a entrada.

O coche ganhou velocidade no caminho longo e inclinado até o castelo; Órion se debruçou pela janelinha, espiando as muitas torrinhas e torres que se aproximavam. Por fim, o coche parou balançando, e Miguel e Órion desembarcaram.

Quando eu ia descendo, uma voz arrastada e satisfeita chegou aos meus ouvidos. Mas não era em minha direção, e sim mais a frente.

— Você desmaiou, Potter? Longbottom está falando a verdade? Desmaiou mesmo, é?

Draco passou por Hermione acotovelando-a, para impedir Harry de subir as escadas de pedra do castelo, o rosto jubilante e os olhos claros brilhando de malícia.

— Se manda, Malfoy – disse Rony, cujos maxilares estavam cerrados.

— Você também desmaiou, Weasley? – perguntou Draco em voz alta. – O velho dementador apavorante também o assustou, Weasley?

— Gostaria de um queixo quebrado Draco? – Pergunto em um bom tom de voz.

— Descobrir que você também desmaiou Talita, não sabia que você era fraca ao ponto de desmaiar de medo. – Abro um sorriso diabólico.

— Quer saber como é Draco? Mas não vai ser medo que vou fazer você desmaiar. – Vejo ele engolir em seco.

— Algum problema? – perguntou uma voz suave. O Prof. Lupin acabara de desembarcar do coche seguinte

Malfoy lançou ao Prof. Lupin um olhar insolente, que registrou os remendos em suas vestes e a mala surrada. Com uma sugestão de sarcasmo na voz, ele respondeu:

— Ah, não... hum... professor – depois fez cara de riso para Crabbe e Goyle, e subiu com os dois as escadas do castelo.

Reviro os olhos e subo, sinto olhares em mim, apenas suspiro.

Miguel, e Orion me puxam para se juntar aos muitos alunos que enchiam as escadas, cruzavam a soleira das enormes portas de carvalho e penetravam no saguão cavernoso iluminado com tochas ardentes, onde havia uma magnífica escadaria de mármore para os andares superiores.A porta que levava ao Salão Principal, à direita, estava aberta;

Porém eu e Órion paramos, Miguel se despede de nós e segue seu caminho.

— Potter! Granger! E os Black! Quero falar com os quatro!

Vejo Hermione e Harry se virar surpresos. A Profa McGonagall, que ensinava Transfiguração e dirigia a Casa da Grifinória, os chamava por cima das cabeças dos demais. Eu apenas sabia sobre ela graças a Miguel, que me obrigou a aprender tudo sobre os professores de Hogwarts e a história da escola. A única coisa que Miguel não sabia, era que eu conhecia cada professor ali muito bem.

Minerva era uma bruxa de aspecto severo, que usava os cabelos presos em um coque apertado; seus olhos penetrantes eram emoldurados por óculos quadrados. Harry abriu caminho até ela com esforço.

— Não precisa ficar tão preocupado, só quero dar uma palavrinha com vocês na minha sala – disse ela. – Pode continuar o seu caminho, Weasley.

O ruivo apenas dá de ombros e segue caminho, a mais velha olha eu e meu irmão, indica com a cabeça e a gente a segue.

Atravessamos um saguão, subimos uma escadaria de mármore e seguimos por um corredor. Já na sala, um pequeno aposento com uma grande e acolhedora lareira, a professora fez sinal a Harry e Hermione para que se sentassem. Ela própria se sentou à escrivaninha e ficamos ali do lado, ela disse sem rodeios:

— O Prof. Lupin mandou à frente uma coruja para avisar que vocês tinham passado mal no trem, Potter e Black.

Antes que eu pudesse responder, ouviu-se uma leve batida na porta e uma mulher entrou com um ar.

— Eu estou bem – disse Harry. – Não preciso de nada...

— Ah, então foi você? Quem foi a outra? – Madame Papoula ignorando o comentário de Harry e se curvando para examiná-lo mais de perto. Levanto a mão e ela me olha de cima pra baixo. – Suponho que tenha feito outra vez alguma coisa perigosa Sr. Potter e você acabou de chegar e já fez algo perigoso também?

— Foi um dementador, Papoula. E a outra foi a Black – informou McGonagall. As duas trocaram olhares misteriosos e a mulher deu um muxoxo de desaprovação.

— A Black, claro... Postar dementadores em volta da escola – murmurou, afastando os cabelos de Harry e sentindo a temperatura na testa dele. – O menino não vai ser o último a desmaiar. É, está úmido de suor. Eles são terríveis e o efeito que produzem nas pessoas que já são delicadas...

— Eu não sou delicado! – exclamou Harry aborrecido.

— Claro que não é – disse a mais velha distraída, agora tomando o seu pulso, logo desviando dele e vindo em minha direção. Eu podia fingir melhor que o Potter que eu tava bem, porém meu corpo me denunciava.

— Do que é que eles precisam? – perguntou a Profa McGonagall, decidida. – Repouso? Quem sabe não fosse bom passar a noite na ala hospitalar?

— Eu estou ótimo! – disse Harry, levantando-se de um salto.

— Bem, eles deviam, no mínimo, tomar um chocolate – disse a velha enfermeira, que agora tentava examinar os meus olhos.

— Já comi chocolate – disse Harry. – O Prof. Lupin me deu. Deu a todos nós.

— Deu, foi? – exclamou a bruxa-enfermeira em tom de aprovação. – Então finalmente conseguimos um professor de Defesa Contra as Artes das Trevas que sabe o que faz! Mas você, garota, está mais abalada do que o Potter.

Fico em silêncio, meu irmão me encara e abre a boca pra falar.

— Essa não foi a primeira vez que dementadores atacam ela. – Reviro os olhos, a enfermeira me encara.

— Tome muito chocolate, muito mesmo, você só entra em problemas Black. – Concordo, dou um riso fraco e ela se afasta.

— Vocês tem certeza de que estão se sentindo bem, Potter? Black? – perguntou a Profa McGonagall bruscamente.

— Estou – respondeu Harry.

— Muito bem. Por favor esperem aí fora enquanto dou uma palavrinha com a Srta. Granger sobre sua programação para o ano letivo, depois podemos descer juntos para a festa e para vocês dois terem suas casas selecionadas.

Harry saiu para o corredor com Madame Pomfrey, que seguiu para a ala hospitalar, resmungando sozinha como a velha maluca que ela é, claro que eu não sou nem louca de falar isso em voz alta.

Só precisamos esperar alguns minutos, que na minha cabeça durou horas, minha única distração para eu simplesmente não enlouquecer ali com pensamentos intrusivos; A garota bonitinha apareceu com um ar muito feliz, acompanhada pela professora, e finalmente, pela glória de Merlin, todos descemos a escadaria de mármore para o Salão Principal.

Havia um mar de chapéus cônicos e pretos, fazendo eu querer rir, mas Orion me dá uma cotovelada fazendo meu riso morrer; cada uma das compridas mesas das casas estava lotada de estudantes, os rostos iluminados por milhares de velas que flutuavam no ar, acima das mesas.

Aquele baixinho de óculos que eu tanto adorava, carregava um chapéu antigo e um banquinho de três pernas para fora da sala.

— Prof. Flitwick. – A Profa. McGonagall chama o pequeno bruxo, que deixa o banquinho e olha pra mim e meu irmão animado. Orion dá um sorriso simpático para aquele anão enquanto eu apenas abaixei a cabeça em um simples movimento de respeito.

A professora vai para atrás do chapéu velho, eu sentia vários olhares em mim, e eu em específico me dava arrepios.

— Tio Snape está ali – Olho de relance para onde Orion olhava, ali estava ele, com seu nariz de gancho e veste pretas, com seu clássico olhar severo, que ironia não? Com o cabelo comprido. Severo Snape, meu padrinho.

— Orion Perseus Black. – Fecho os olhos com força, escuto cochichos baixos, desde a fuga de Sirius, o sobrenome Black é bem conhecido, na verdade já era conhecido, sempre associado a aquele que não deve ser nomeado.

Meu irmão anda até o banquinho, se sentando ali nervoso, o chapéu que a Profa. McGonagall tinha na mão, ela coloca na cabeça de Orion, o mais novo fecha os olhos ansioso.

Não demora 10 segundos, o grande chapéu grita Sonserina, a mesa verde e esmeralda grita de animação, palmas são ouvidas e Orion se dirige a sua casa.

— Talita Alya Black. – Respiro fundo com meu nome sendo chamado.

Ando até o banquinho e me sento ali. Ainda vi vários olhares medrosos e alguns curiosos em cima de mim. Se eu xingasse alto será que eles escuta?

— Ham, mais uma Black, até hoje, apenas um aluno que foi Black não foi para Sonserina. Hum, leal, curiosa, inteligente, dedicada, sabedoria, mente aberta, você tem uma personalidade única, perfeccionista, na Corvinal você terá muita grandeza, mas não, sinto algo a mais, você busca grandeza, ambiciosa, onde te colocar? Sonserina também cairia muito bem. - Fecho os olhos e respiro fundo.

O legado Black está em minha mão, meu irmão está em minha mão, eu preciso que eu caía na Sonserina, para ter Orion perto de mim e prosseguir minha promessa, o dever que eu tenho graças ao meu pai...

Sonserina em, a grandeza te espera na Corvinal, mas o seu amor pelo seu irmão é maior que a grandeza, mas não é somente por ele não é mesmo? Você está por obrigação. Está atrás de poder, é acha que a Sonserina vai te entregar isso. – Não penso em nada e apenas suspiro. – Agora entendo, então que seja. SONSERINA.

A Profa. McGonagall tira o chapéu da minha cabeça, escuto palmas da mesa verde e esmeralda, solto um suspiro aliviado e me levanto, aperto a mão pra professora e saio para minha casa. Orion sorria, abro um sorriso e abraço ele, me sento ao seu lado.

O diretor se ergueu para falar e todos se calaram. O Prof. Dumbledore, embora muito velho, sempre dava uma impressão de grande energia. Tinha alguns palmos de cabelos e barbas prateados, óculos de meia-lua e um nariz muito torto.

Em geral era descrito como o maior bruxo da era atual, mas não era esta a razão por que eu o respeitava. Não era possível deixar de confiar em Alvo Dumbledore, e quando eu o contemplei sorrindo radiante para os alunos à sua volta, me senti calma, pela primeira vez, desde que o dementador entra na cabine do trem.

— Sejam bem-vindos! – começou Dumbledore, a luz das velas tremeu em suas barbas. – Sejam bem-vindos para mais um ano em Hogwarts! Tenho algumas coisas a dizer a todos, e uma delas é muito séria. Acho que é melhor tirá-la do caminho antes que vocês fiquem tontos com esse excelente banquete...

O diretor pigarreou e prosseguiu:

— Como vocês todos perceberam, depois da busca que houve no Expresso de Hogwarts, a nossa escola passou a hospedar alguns dementadores de Azkaban, que vieram cumprir ordens do Ministério da Magia.

Ele fez uma pausa e Orion apertou a minha não.

— Eles estão postados em cada entrada da propriedade e, enquanto estiverem conosco, é preciso deixar muito claro que ninguém deve sair da escola sem permissão. Os dementadores não se deixam enganar por truques nem disfarces, nem mesmo por capas de invisibilidade – acrescentou ele brandamente, Orion empurra meu ombro, olho pra ele e fecho por fração de milésimo seus olhos ficarem como a de um gato, nego com uma risada fraca e volto a prestar atenção. – Não faz parte da natureza deles entender súplicas nem desculpas. Portanto, aviso a todos e a cada um em particular, para não darem a esses guardas razão para lhes fazerem mal. Apelo aos monitores, e ao nosso monitor e monitora-chefes, para que se certifiquem de que nenhum aluno entre em conflito com os dementadores.

Dumbledore fez nova pausa; percorreu o salão com um olhar muito sério, mas ninguém se mexeu nem emitiu som algum.

— Agora, falando de coisas mais agradáveis – continuou ele –, tenho o prazer de dar as boas-vindas a dois novos professores este ano."Primeiro, o Prof. Lupin, que teve a bondade de aceitar ocupar a vaga de professor de Defesa Contra as Artes das Trevas."

Ouviram-se algumas palmas dispersas e pouco entusiásticas. Ninguém ali da mesa da Sonserina bate palmas descendentes para o novo professor, apenas eu e Orion. Lupin parecia particularmente malvestido ao lado dos outros professores que trajavam suas melhores vestes. O que entregava que ele não ligava para status e não tinha um centavo no bolso.

— Quanto ao nosso segundo contratado – continuou Dumbledore quando cessavam as palmas mornas para o Prof. Lupin. – Bem, lamento informar que o Prof. Kettleburn, que ensinava Trato das Criaturas Mágicas, aposentou-se no fim do ano passado para poder aproveitar melhor os membros que ainda lhe restam. Contudo, tenho o prazer de informar que o seu cargo será preenchido por ninguém menos que Rúbeo Hagrid, que concordou em acrescentar essa responsabilidade docente às suas tarefas de guarda-caça.

Não o conhecia, mas bati palmas fracas, porém bati por educação. O Prof. Dumbledore começou a falar.

— Bem, acho que, de importante, é só o que tenho a dizer. Vamos à festa!

As travessas e taças de ouro diante das pessoas se encheram inesperadamente de comida e bebida.

Suspiro, e começo a comer. Orion enjoado como sempre teve que ter a minha ajuda para saber o que tinha leite e glúten, claro, como uma ótima irmã mais velha eu ajudei, porém fiquei com vontade de matá-lo.

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