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𝐅𝐎𝐑𝐓𝐘 𝐎𝐍𝐄 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

O fim de semana tinha chegado. Saí mais cedo do trabalho, fiz minhas coisas quando cheguei em casa e rapidamente saí para almoçar fora. Sozinha mesmo. Nos últimos tempos, tenho decidido fazer programas com a minha própria companhia, e honestamente, tem sido uma experiência incrível. Apesar de receber alguns olhares estranhos por rir sozinha com pensamentos que estão passando apenas pela minha cabeça e por nunca esperar ninguém, é maravilhoso repensar quanto tempo perdemos tentando colocar outras pessoas sempre como prioridade em nossa volta, quando na verdade, o mais importante sempre esquecemos. Nós.

Ao chegar no meu restaurante italiano favorito, me sento numa mesa isolada e peço água com gelo de entrada. Logo quando o garçom se afasta para atender meu pedido, puxo meu celular e vejo as mensagens que eu ainda não tinha lido. Consigo ler algumas de Hannah, dizendo o quão empolgado Nathan estava com a gravidez, que até mesmo tinha ido ver coisas de enxoval para meninos, mesmo ela sentindo que receberia uma garotona. Me permiti sorrir. Ver a felicidade dela era como ganhar um punhado de diamantes raros. Apesar de tudo, todo o esforço sempre seria pra ela e por ela.

O último acontecimento de quando vi Nate deixou marcado que aquela era uma história à se deixar pra trás. Sempre foi regra; custou a minha saúde mental, já não é mais digno de mim. Por isso, apaguei todas as nossas fotos, que eram muitas, e o bloqueei de todas as redes. Posso estar sendo fria, mas como eu disse, eu sempre viria em primeiro lugar. Ninguém iria levar minha paz no bolso pra casa.

Minha água com gelo não demora pra chegar e aproveito para pedir meu prato principal. Dou uma checada nas redes enquanto isso. As novidades estavam mesmo chegando. Por incrível que pareça, Beatrice me contou que ouviu uma conversa de G com Sammy, dizendo que pretendia à pedir em namoro. Essa notícia me deixou muito feliz, afinal, ela estava mesmo gostando de Jack. Bia nunca foi alguém de relacionamentos. Sempre que chegava perto de ser algo, ela pulava fora ou até mesmo a pessoa pela forma que ela agia friamente. Não posso negar como sua personalidade é forte, por isso mesmo, a maioria dos caras que ela se relacionou nunca aguentou o tranco. Homens, sempre tão frouxos quando o assunto são mulheres bem resolvidas.

Falando em homens e mulheres, Cameron e eu estávamos sempre trocando mensagens. Ele é uma graça. Me proporciona momentos incríveis e risadas sem igual. Mas, ainda assim, tinha consciência de que era um lance sem compromisso, pelo menos da minha parte. Sempre deixei claro que não passaria disso pra ele. Minha esperança é que ele soubesse entender, afinal, não queria saber de me envolver à fundo com alguém tão cedo.

Deixo meu celular de lado, amarro meus cabelos num rabo de cavalo prendendo com o pequeno elástico que sempre levo no pulso e meu prato é servido. Na primeira garfada em minha massa, meu telefone começa à tocar desesperadamente. Ergo o mesmo com a mão livre, franzindo a testa ao ler o número desconhecido. Mesmo assim, atendo. Nunca se sabe que pode ser algo importante.

— Por que você me bloqueou? — A voz alta e tão familiar invadiu meus ouvidos, me congelando por completo.

— Puta que pariu, o que você quer atrapalhando o meu almoço? — Mastigo minha comida, visivelmente irritada.

— Eu quero saber o porquê que sua foto de perfil do WhatsApp não aparece mais pra mim. — Tive vontade de esgana-lo.

— Porque eu soquei ela dentro do meu cu, Nathan. — Murmuro apenas para ele ouvir e logo desligo a chamada.

Novamente, o celular toca e eu respiro fundo, já percebendo alguns olhares incomodados em cima de mim. Atendo mais uma vez, segurando todas as minhas pontas para não xinga-lo de todas as línguas existentes no planeta.

Eu estou almoçando, merda. — Digo entredentes.

Está naquele restaurante italiano, né? Tô indo aí!

Antes mesmo que eu pudesse contrariar, ele desligou. Massageei minhas têmporas, destravei os ombros e respirei profundamente umas cinco vezes. Eu estava mesmo me controlando para não cometer um verdadeiro assassinato no meio de um restaurante caro. Por isso, finjo naturalidade, voltando à saciar minha fome e ainda sentindo os olhares torcidos pra mim. Berrar ao telefone no meio de pessoas que só querem fazer sua refeição em paz poderia sim ser considerado uma atrocidade. Eu entendo elas, afinal.

Terminar meu almoço foi o tempo certo para que Nathan chegasse até o restaurante. Finjo que não o vi e peço uma garrafa de vinho tinto para o garçom, que logo assente e vai efetuar minha prece, levando junto meu prato já vazio. Eu sabia que ele estava se aproximando, mas ainda assim, opto por ignorar totalmente sua presença. Pego um guardanapo em mãos e limpo um pouco minha boca. O som dele puxando a cadeira e se sentando na minha frente invadiu meus tímpanos e me fez suspirar.

— Por que tá fazendo isso? — Gesticulou com as mãos e logo cruzou seus braços. Deixo meu guardanapo usado de lado e faço o mesmo que Nate.

— Não quero que venha atrás de mim, Nathan. Eu não faço mais parte da sua vida. Achei que tivesse ficado claro.

Minhas palavras visivelmente o atingem. Ele abaixa levemente o olhar, engolindo em seco para fitar seus dedos da mão. Aproveito a deixa para observar suas tatuagens expostas devido a blusa sem mangas que ele traja. Maldito.

— Eu nunca quis isso. Você sabe bem.

— Que ironia, não? Pois aconteceu. — Tento não transparecer o máximo o quão dolorida essa situação ainda é pra mim.

O garçom aparece com meu vinho e uma taça, logo direcionando os olhos pra Nathan, que antes não estava presente ali.

— Quer que eu traga mais uma taça? — Questiona.

— Não. — Respondo.

— Sim. — Diz em harmonia. O garçom nos encara confuso e eu umedeço os lábios, mais uma vez, respirando fundo.

— Pode trazer, sim.

O moço balançou a cabeça e se afastou. Apenas o som ambiente do restaurante é escutado por nós, pelo fato de termos nos afundado num silêncio quase ensurdecedor. É estranho demais. Há algumas semanas, estaríamos gargalhando alto e conversando sobre qualquer assunto que fosse, totalmente à vontade. A vida é mesmo uma caixinha de surpresas fodidamente perigosa. Tudo parecia ter saído dos seus trilhos, ou até mesmo entrado. O destino sempre faz a coisa certa e era isso que eu temia.

— Fui no shopping hoje e vi alguns enxovais — Ele coçou a nuca. — Eu... Senti sua falta. Sei que saberia dar melhor uma opinião sobre qual berço era mais bonito do que eu.

Puxei meus lábios numa linha reta e apoiei meus cotovelos sobre a mesa. Ponderei um pouco antes de responde-lo.

— E por que você não chamou a mãe do seu filho?

— Porque ela não quis ir. — Estreitei o olhar. — Disse que estava enjoada e outras putarias de grávida.

Eu realmente nunca iria entender o que passa na cabeça de Hannah. Não quis me levar para fazer os exames, não foi com o pai do filho dela ver os enxovais, o que particularmente eu acho que é o sonho de toda mãe, e está enrolando para irmos fazer outras consultas. Ela não podia mesmo estar achando que tudo aquilo era uma piada.

Antes que eu pudesse responder, o garçom retornou, colocando mais uma taça sobre a mesa e sendo agradecido por Nate. Ele despeja um pouco do líquido do vinho dentro do recipiente de vidro e eu fico em silêncio, observando.

— Isso tudo tá me matando. — Disse, após dar um gole em sua taça.

Novamente, eu percorro os olhos pelas suas inúmeras tatuagens, só que dessa vez, por mais tempo. Fito as suas da mão, do antebraço, perto dos ombros até chegar atentamente ao seu rosto. Sinto vontade de tacar minha cabeça na mesa ao ver que ele tem um sorrisinho lateral na boca. Ele percebeu que eu estava o observando. Merda.

— Isso tudo o quê? — Desvio o olhar.

— Fingir que pra mim, é apenas uma melhor amiga.

Volto à olhar pros seus olhos na velocidade da luz. Meu semblante confuso e o seu sereno. O que ele queria dizer com isso?

— Como... — Sou cortada pelo celular de Nathan tocando em cima da mesa.

Consigo ler pelo ecrã o nome de Hannah e dou um sorriso forçado, o vendo suspirar.

— Acho que ela precisa de você.

Nathan umedeceu os lábios e pegou o celular em mãos, se levantando da cadeira e gesticulando que logo estava de volta. Eu respirei fundo e engoli toda aquela situação de forma desconfortável.

Eu também preciso de você, Nathan. O maior problema é esse.

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