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𝐅𝐈𝐅𝐓𝐘 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

oi :)

primeiramente, eu queria fazer alguns agradecimentos.

à magicklaus , __APHR0D1TE e a todo mundo que sempre me influenciou a continuar fazendo o que eu amo. obrigada por nunca me deixarem desistir e por tanto carinho todos os dias. meu sonho é retribuir todo o amor que cada leitor meu me dá todo santo dia. obrigada por tanto, gente. vocês são minha âncora pra continuar. cada comentário, voto, indicação e mensagem de amor. muito obrigada por tanto!

eu senti muita falta disso.
bem vindes de volta à Birthday Sex.
divirtam-se :)

⚡️

𝐅𝐋𝐀𝐒𝐇𝐁𝐀𝐂𝐊.

Eu preferia mesmo ter ficado em casa.

Não tenho noção do tempo que estou aqui, parada no canto da festa e bebendo uma garrafinha de água lentamente que parecia infinita. O rap alto que tremia as caixas de som me fizeram pensar diversas vezes que aquela música me ensurdeceria. As inúmeras pessoas espalhadas pela casa, bebendo, dançando e se divertindo como nunca. Eu definitivamente queria estar do mesmo jeito que elas, mas com as minhas amigas, não esperando cada uma acabar de transar em um cômodo da casa para que pudéssemos curtir nossa noite de garotas.

Sexta-feira, onze de dezembro. Aniversário de Sammy Wilk, um colega e amigo de Elle e Beatrice. Pelo mínimo que haviam me contado por palavras emboladas devido ao álcool, Beatrice iria pro quarto com um gostosão tatuado que tinha uma cara terrível de hétero top e Elle foi ao banheiro de mãos dadas com um dos amigos de Sammy. Portanto, como eu não quis ficar com ninguém, fiquei tão solitária quanto um astronauta que acabou de chegar na lua. Não quis me embebedar enquanto elas não tivessem por perto. Afinal, se alguém me sequestrasse e eu tivesse bêbada demais pra ter qualquer reação de defesa, ninguém ao menos saberia onde achar meu corpo.

Talvez eu assista casos criminais demais.

Eu só não estava suportando mais ficar parada feito uma estátua enquanto minhas amigas e o resto dessa festa se diverte. Bufo irritada, tomando o resto da água na garrafa de plástico e jogo a mesma na pequena lixeira próxima de mim. Prendo meus cabelos e só assim percebo como meu pescoço sua. Aqui está mesmo quente pra caralho. Eu precisava de uma bebida.

A casa de Sammy era realmente grande. Pra um apartamento, tava de bom tamanho para uma família tradicional dos Estados Unidos morar com mais dois cachorros. Por isso, devo suspeitar o quão completa aquela festa era. Piscina liberada, um bar personalizado com barmen e bargirl, quartos liberados e um pouco de comida pros que não podiam beber de barriga vazia. Eu seria uma delas se não tivesse devorado um hambúrguer do Burger King antes de pisar aqui.

Me repudio trezentas vezes mentalmente por não ter ficado em casa, maratonando Velozes e Furiosos ou fazendo algum doce caseiro que aprendi na internet. Com certeza seria melhor do quê a humilhação de esperar minhas melhores amigas gozarem para poder me divertir junto com elas. Não que a ideia de me divertir sozinha parecesse ruim, mas vim com elas e queria aproveitar com elas. E não, não estava com saco pra um ménage ou procurar qualquer pessoa pra poder me satisfazer.

Me debruço no balcão iluminado por luzes internas neon azuis e fito a pequena tabela de drinks ao meu lado. Era o tempo da bargirl terminar de atender a pessoa mais próxima de mim e conseguir fazer o meu pedido mais rápido.

— Pois não? — se aproximou.

— Oi, gata, então... me vê um Moscow Mule, por favor — peço, passando o dedo por cima das letrinhas brancas do painel. — e, cara, capricha na vodca. Minhas amigas me abandonaram pra transar e estou deprimida.

A garota ruiva acabou dando risada e concordou, indo preparar meu pedido o mais rápido possível. Devia ter se comovido com o meu suplico. É humilhante, pra falar a verdade.

— Abandonada pra transar, hum?

A voz que não parecia ser de nenhuma das minhas amigas chamou minha atenção. Viro levemente minha cabeça pro lado e, realmente, não era Elle, muito menos Beatrice. Não chegava nem perto. As tatuagens, os braços fortes, as correntes e o perfume infestando todo o ar daquela festa indicou aquilo. Ah, a barba por fazer também.

— É. Eu poderia ter ficado em casa assistindo uma comédia romântica, acredita? — vejo um sorriso ladino crescer no canto da sua boca.

— E por que não ficou? — tombou um pouco a cabeça pro lado, provavelmente para me encarar melhor. — não parece tão animada quanto o resto da rapaziada.

— Minhas amigas me matariam se eu furasse a "noite das meninas" — reviro os olhos. — elas tem uma visão diferente de noite das garotas, pelo visto.

O cara deu risada. As covinhas do seu rosto acabaram me fazendo sorrir levemente também. Seu sorriso era bonito, puta merda, era mesmo.

— Gostei das tattoos. — indico com a cabeça pros seus braços.

Ele também passou os olhos pelos desenhos grandes nos braços à mostra e fincou os dentes no lábio inferior, olhando pra mim logo depois.

— Bom, ninguém nunca repara nelas — uma puta de uma mentira. Fala sério, esse cara parecia um gibi. — eu diria que está flertando comigo.

— E eu que gostei das suas tatuagens. — balanço os ombros.

Mais uma vez, ele acabou rindo. Dessa vez, o acompanho. Trocamos olhares novamente. Na real, eu não sentia nenhum clima malicioso crescendo ali, pelo contrário. Em menos de cinco minutos de conversa, o cara tinha me feito querer sentar com ele numa mesinha, dois copos de cerveja e trocar uma puta ideia irada. Alguém que não fossem as minhas amigas falou comigo e foi legal pela primeira vez nessa noite.

— Sou o Nate. — ele ajeitou a postura.

— Bella.

Quando nos apresentamos oficialmente um pro outro, a bargirl ruiva me serviu meu drink com um sorriso no rosto. Suponho que eu tenha sido a primeira pessoa que não falou com ela como se fosse um pedaço de carne nessa noite também. Esse lugar estava lotado de homens bêbados e ser uma mulher durante uma festa poderia ser uma amostra grátis do inferno.

— Cara, você vai ficar bem bêbada. — Nate cruzou os braços.

— É a intenção — beberiquei um pouco da minha bebida e fiz uma careta pelo extremo gosto amargo da vodca e do limão. — minhas amigas me largaram, cara.

— Na real, os meus amigos também. O aniversariante pediu pra não eu não perturba-lo porque estava indo fazer uma suruba com três loiras gostosas no meu quarto. — O tatuado fez uma cara de nojo.

— Puta merda, você mora aqui? É um palácio. — pergunto chocada.

— É, os pais do Sammy meio que quiseram nos dar o melhor conforto possível quando ele saiu de casa. Deve ter sido o peso na consciência de expulsa-lo de lá por fazer as próprias escolhas.

Arregalo os olhos.

— Que tipo de pais expulsam os filhos de casa por não querer da-los liberdade?

— Ah, é uma longa história. Você deveria se sentar pra eu te contar tudo. — brincou.

Vejo sua expressão mudar pra surpresa quando entrelaço nossos braços.

— Não tenho nada melhor pra fazer. Vamos, vai me contar tudo.

Nate acabou gargalhando e então, caminhamos pela festa enquanto ele me contava a triste história de como Sammy foi despejado de casa pelos próprios pais. Não me lembro direito quando temos ficamos conversando durante toda aquela noite. Só sei que, quando me dei conta, estava no carro dele enquanto amanhecia e cantávamos alto uma música antiga da Miley Cyrus da sua época sombria da Disney.

Eu tenho certeza que achei o cara mais gostoso do mundo e nem tô falando de aparência, apesar de ele ser bem bonito e atraente.

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