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Capítulo Dois

ANY GABRIELLY
Coréia · Seul

Eu dormi a viagem até a Coréia toda, fui acordada pelo meu chefe reclamando o quanto eu parecia uma pedra dormindo. Acordei puta da vida, porque eu queria dormir mais.

Nós pegamos um táxi e seguimos para o hotel. Eu fui verificar sobre a reserva que eu tentei fazer antes de chegar no aeroporto.

- Como assim não tem mais quartos disponíveis? - eu reclamei indignada.

- Sinto muito, senhorita, só temos uma suíte master disponível para esses dois dias. - a recepcionista tentou me explicar.

Eu passei a mão no cabelo frustrada e olhei para meu chefe que estava sentado do outro lado da recepção, concentrado em seu celular.

- Calma ai. - eu pedi para que me aguardassem e fui até Josh.

- Senhor, temos um problema. - Josh me encarou, franzindo a testa. - Não tem quartos suficiente, devemos procurar outro hotel.

- Você tem certeza? - ele questionou desconfiado.

- Sim, só tem um quarto, mas se quiser o senhor pode ficar aqui e eu procuro por outro. - informei e sugeri.

- Não temos muito tempo, em uma hora eu tenho uma reunião com o Kang, eu preciso me trocar para ir. Ficamos com o quarto, deve ter espaço suficiente para nós dois. - ele disse sério se levantando com uma das mãos no bolso da calça.

- Certeza? - questionei surpresa. Ele confirmou com um aceno de cabeça.

Eu dei a volta e fui confirmar o quarto e já deixei pago com o cartão da empresa que Josh me deu. Poucos minutos depois ele e eu seguimos de elevador para o quarto do último andar.

O quarto é enorme, com direito a uma sala, cozinha americana, o banheiro grande, um closet gigante e uma cama king-size enorme. Ele deixou a mala no closet e eu fiz o mesmo.

Josh foi tomar um banho primeiro, enquanto isso eu procurei por uma roupa para a reunião que terei que ir com ele. Eu ouvi a porta do banheiro bater e sai do closet me deparando com meu chefe seminu.

A única peça que o impede de estar completamente exposto aos meus olhos é a cueca boxer.

Eu engoli em seco vendo a água de seus cachos loiros escorrendo por toda a extensão do abdômen definido e sumindo para dentro daquela entrada V no final do quadril.

Porra!

Ele passa por mim como se eu não existisse. Eu sai daquele transe de admiração a beldade Beauchamp e fui me arrumar dentro do banheiro.

Meia hora após nós estávamos prontos, Josh conseguiu um carro alugado e ele dirigiu à caminho de um restaurante onde teríamos a reunião e um jantar.
Pelo humor do meu chefe e suas expressões pode se perceber o quão cansado ele está.

O trabalho tem sido cada vez mais rigoroso dado ao avanço da empresa nesse último ano. São muitos sócios, muitas filiais, muitas responsabilidades. Uma das coisas que me faz admirar Josh, apesar de ele ser tão arrogante, é que o mesmo não mede esforços para ser o melhor, para conseguir o que quer. Ele começou muito novo e sempre foi muito criticado por isso, mas ele provou o quão capaz é de fazer a empresa crescer. Os lucros são os resultados e a consequência é quase nunca poder descansar.

Ele pegou a empresa quase falida, construiu um Império e nunca tirou férias.

Josh é implacável.

Lembro de ter tido uma paixonite por ele assim que me tornei sua assistente, mas durou muito pouco, eu conheci a realidade dele e que ele nunca seria um homem acessível. Ele não tem tempo nem para viver a própria vida, quem dirá um relacionamento.

Eu era muito ingênua, ao menos acordei a tempo.

Ele ficou quieto o tempo inteiro, desde o hotel até chegarmos no restaurante. Quando chegamos um maitre nos levou até um ambiente privado e lá estava Kang. Ele é um coreano de trinta e cinco anos, é lindo e uma verdadeira perdição.

Itálico será usado para falas em coreano*

- Boa noite, senhor Kang - eu cumprimentei o homem que se curvou a nós dois. Josh e eu fizemos o mesmo, conforme o costume coreano.

- Boa noite, senhorita. - o homem sorriu me analisando de cima a baixo. Ouvi Josh coçar a garganta, fazendo um barulho para chamar nossa atenção. - Como vai, Beauchamp?

- Ele perguntou como o senhor está. - eu traduzi para Josh.

- Estou bem, mas ficarei melhor se conseguirmos ampliar nossos negócios em parceria. - meu chefe disse e eu traduzi para o Kang.

Nós nos reunimos na mesa e começamos a reunião, tudo o que Josh falava eu traduzia para Kang e o que Kang falava para Josh. A reunião foi mais rápida do que eu imaginava, graças ao bom Deus.

Eles não fecharam o contrato, mas resolveram questões pendentes de um antigo contrato e marcaram um almoço para o próximo dia para que assim eles decidissem com calma o que fazer para as vendas da nova coleção de jóias fossem revendidas nas lojas do Kang.

Apesar de parecer fácil o coreano tem uma personalidade forte e é bastante exigente, ele quer muito de nós, mas nós precisamos mais dele.

Eu comi um pouco de Tteokbokki e levei o que sobrou para o hotel, meu chefe me olhou estranho por isso, sendo que no hotel eu poderia pedir a vontade. O fato é que eu odeio desperdício, sei exatamente o que é querer sempre mais e não poder, então quando sobra eu guardo para depois.

De volta ao hotel, Josh se trocou e vestiu um pijama de frio, já que o clima está congelante. Eu não tinha nada muito descente, então vesti apenas minha camisola de alcinha que vai até o meio das coxas, o tecido é de um cetim preto.

Josh estava deitado na cama mexendo no notebook com a maior cara de sono.

- Já não está bom de trabalho por hoje, senhor? - falei chamando a atenção dele para mim.

- Nunca está bom o suficiente. - ele murmurou coçando o olho.

- Mas você precisa descansar, já não dorme faz muitas horas, por acaso dormir em alguma hora do vôo? - questionei ele me sentando na beirada da cama.

Ele me olhou intensamente, descendo o olhar pelo meu corpo.

Josh negou.

- Então deixa o trabalho um pouco de lado e durma, você precisa estar disposto amanhã para ter êxito em fechar o contrato. - falei mandona. - O senhor está tão calado hoje, você está bem?

- Não aconteceu nada demais, só tive problemas com minha mãe novamente. - ele falou revirando os olhos. Eu sabia bem seu problema, o trabalho e a ausência.

- Ela está certa em brigar com você, seu vício em trabalho está afetando sua vida social e sua saúde. Úrsula só está preocupada como uma boa mãe. - opinei.

Ele travou a mandíbula.

- Não comece você também. - suspirou pesado.

- Sabe que estamos certas, você tem tirar um tempo para si. Até eu. - sussurrei no final.

- Se fosse apenas isso tudo bem, agora ela acha que eu devo arranjar alguém, pois já estou ficando muito velho e ranzinza. Dá pra acreditar? - ele contou indignado.

Ri fraco.

- Sua mãe nunca erra. - eu pisquei para ele. - Nunca se relacionou com ninguém, Beauchamp?

- Não tenho tempo para isso, preciso focar na empresa. - deu a mesma desculpa de sempre.

- Nunca se apaixonou por ninguém? - questionei curiosa. Ele ficou em silêncio. - Você deveria se permitir viver um pouco, deixar de ser tão amargurado e encontrar alguém para viver junto.

- A senhorita também não tem ninguém, não pode me julgar. - falou cruzando os braços, como uma criança birrenta.

- Porque eu ainda não encontrei alguém ideal, alguém que me queira e eu o queira. Mas o senhor sempre está rodeado de mulheres bonitas.

- E fúteis. - ele acrescentou. - Eu não tenho cabeça para mulher mimada, então cortamos esse assunto aqui.

Josh, emburrado, desligou o computador e colocou em cima da mesa que tem no quarto. Eu me deitei na cama e me ajeitei debaixo dos lençóis.

O vi pegar um edredom e um travesseiro.

- Aonde está indo? - perguntei vendo ele se afastar.

- Vou dormir no sofá. - falou indo se deitar.

- Você parace uma criança mimada, não um homem maduro. - eu falei alto para que ele pudesse escutar. - Hipócrita.

- Fique calada, Soares. - ele gritou do sofá.

Eu revirei os olhos e desliguei a luz do abajur e ele desligou as luzes do quarto. Ficou tudo escuro e eu me revirei na cama procurando uma boa posição para dormir. Consegui? Claramente não.

Um tempo depois eu me levantei e fui beber água. Esvaziei uma garrafinha enquanto observava Josh dormindo e quase caindo do sofá.

- Você é um teimoso da porra. - eu murmurei perto dele. Ajeitei o edredom, o cobrindo melhor.

Eu voltei para a cama enorme e fechei os olhos, demorei para dormir, pois não parava de pensar no loiro mal-humorado e na situação que deixei em Nova Iorque, mas por fim adormeci.

To be continued???

Se implicam, mas se amam.

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