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𝐱𝐢𝐢. Atsumu Miya é o problema


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❝ O que eu faço com um garoto como você? ❞ - kesha !

O sol mal havia escapado do horizonte, mas as nuvens cinzentas despejavam sua fúria sobre a terra, água escorregava pelas calhas e se acumulava em poças ao longo das ruas. Não, Emma não estava nem um pouco animada para escapar dos lençóis, não quando o conforto e o calor era mil vezes melhor do que enfrentar um mundo chuvoso. Só que seus argumentos não tinham o mínimo de sentido às cinco da manhã e papai Miles não a deixou pensar muito em faltar aquele dia de aula quando ameaçou jogar um balde d'água nela.

Ainda estava chovendo quando chegara na Inarizaki, as meias brancas e a borda das saias molhadas depois de enfrentar um vento que conseguiu contornar completamente o guarda-chuva, rezando que nenhuma gota d'água tivesse chegado perto dos aparelhos auditivos. E conforme o tempo passava, nada dera indícios de uma melhora no clima ou que a professora Mahoshi sente alguma pena de seus estudantes, já que chegara na sala hoje e sorriu daquele jeitinho sádico, como se dissesse silenciosamente que adoraria vê-los sofrer.

─ Odeio minha vida.─ Disse Emma Kimura, retirando o casaco caramelo dos ombros e empurrando-o dentro do armário.

Eu odeio esse dia.─ Alaina fez careta, inclinando-se para amarrar os cadarços dos tênis, já vestida adequadamente para uma aula infernal na quadra.─ Hyogo parece um inferno quando chove.

─ Mahoshi parece um inferno.─ Comentou MeiMei.─ Sério, uma partida de vôlei? Num dia desses?

─ Ela quer nos matar.─ Emma agarra a camisa branca que fazia parte do uniforme de educação física.─ Isso que ela quer.

─ Aposta quanto que ela vai pôr Atsumu e Osamu no mesmo time e vamos ser massacradas.─ Kiki pressionou os lábios um contra o outro, analisando o próprio reflexo no espelho do armário.

Por um momento, Emma viu-se nas arquibancadas, assistindo uma partida em que os saques fortes e precisos de Atsumu Miya estava destruindo os jogadores do time inimigo, o som da bola atingindo o chão ou sendo recepcionada a fazia encolher, imaginando a dor.

Quando as garotas do Clube de Dança soltaram um gemido, Emma soube que imaginaram a mesma coisa e ela desejou que a professora Mahoshi batesse o dedo mindinho na quina de alguma parede ou mesa.

─ Pelo menos, ─ Começou Kiki.─ Alaina vai ficar com os braços dela.

─ Mas o namorado e o cunhado dela vão acabar com a gente.─ Disse Emma, terminando de vestir os shorts curtos, escuros com detalhes vermelhos.─ Porque eles são filhos do diabo, demônios.

─ Ok, vamos parar de xingar meu namorado e ─ Alaina soltou uma risada e se levantou com as mãos erguidas.─ prometo que Osamu não vai destruir ninguém...

─ Ou ele vai ficar sem beijar?─ Tentou Emma, esperançosa.

Alaina a olhou por um momento. Emma jurou que levaria um soco, mas, acabou tendo um braço em torno de seu pescoço, conforme caminhavam para fora dos vestiários. E a dançarina gesticulou com uma mão, falando:

─ Não vou parar de beijar Osamu só porque vocês querem, tá legal?

Ao longe, com o som de chuva atingindo o telhado, na maioria do tempo, foi necessário certo esforço para conseguirem escutar, mas não era preciso quando se tinha Atsumu e Osamu Miya na sua turma.

─ Mas você deveria...─ Continuou Kiki, fazendo careta quando escutou a professora Mahoshi soprar o apito, berrando para que os gêmeos parassem de se empurrar.

─ Mas ela tá viciada em beijar Osamu agora, então, ─ MeiMei suspirou.─ vamos ser amassadas.

─ Que nem baratas.─ Kiki choramingou.

Emma não a julgou, parando por um momento. Alaina se afastou para que a garota loira pudesse prender os cabelos num rabo-de-cavalo igual às outras garotas.

( Ao pisar na quadra, ela desejou não ter saído da cama naquele dia.)

Um milagre aconteceu.

A professora Mahoshi separou os gêmeos. Para a felicidade de Emma, Kiki e MeiMei, elas não seriam completamente esmagadas. Teriam pelo menos alguma chance.

Mas, logo depois, uma desgraça aconteceu.

Emma acabou no mesmo time que o do Atsumu. Motivo: o mundo claramente a odeia, incluindo qualquer divindade que exista por aí.

E claro que o problema não é o vôlei. Não gostava de esportes, mas esteve envolvida com o vôlei durante boa parte de sua vida, então fora da lista dos "esportes terríveis que nunca jamais faria", mais por Tooru do que qualquer coisa. Suas férias escolares em Miyagi giravam em torno de recepcionar bolas de Hajime e cuidar de Takeru para que Tooru pudesse escapar para encontrar suas namoradas sob a ameaça que se a mãe do garotinho descobrisse, Emma estava liberada para mentir e ferrar com ele o quanto quisesse.

O problema não era o vôlei, às vezes Emma acreditava que nunca seria. Um dia, foi terrível ter que aprender a pelo menos fazer recepção por causa da "febre vôlei" que atacou seu primo mais velho e seu melhor amigo, mas agora, era bom, não se via passando as férias sem estar no quintal, armando a rede com Tooru enquanto esperavam por Hajime. E as "noites do vôlei" não incomodavam tanto quanto antes.

Dito isso: Atsumu Miya é o problema.

─ Loira feiosa, joga logo!

Conclusão: toda vez que Atsumu abria a boca, Emma cada mais não se importava em ser presa. É um preço até baratinho pra pagar só pra não ouvir Atsumu pelo resto da vida.

( Ela quis se esmurrar ainda mais ao pensar no quanto aquele garoto imbecil com síndrome de Regina George esteve preso em sua mente nos últimos dias. Em vez de uma prisão, deveria ir pra um sanatório logo!)

Emma o ignorou, os dedos afundando-se na bola conforme esperava pelo apito da professora Mahoshi.

─ A gente não tem o dia todo!

─ Tsumu idiota! Deixa ela em paz!─ Berrou Osamu no outro lado da rede, sua carranca tinha total relação com o fato de ter sido o palito menor, deixando-o com a posição de líbero.

─ Cala a boca, ô perdedor!─ Retrucou o irmão gêmeo loiro.

─ Atsumu, cala a porra da boca!─ Chiou Alaina. Na rotação, ela estava mais perto da rede, combinando com a posição de ponta que conseguiu.

─ Todo mundo quieto!─ Gritou a professora Mahoshi. E num movimento rápido, soprou seu apito.

Emma bateu a bola contra o piso encerado duas vezes antes de jogá-la para o ar. Ela não tinha o saque potente de Tooru ou de Atsumu, mas dizem que, com a força do ódio, impossível se torna possível. Então, pegando impulso, saltou e acertou a bola com força.

( Uma pena que seu alvo nunca foi o outro lado da rede.)

Atsumu gritou ao ser atingido. Osamu foi o primeiro a gargalhar, acompanhado por Alaina e MeiMei.

Ops...─ Emma soltou, encolhendo os ombros com falsa culpa.

─ Sua loira feiosa dos infernos!─ Atsumu agarrou a bolsa com rapidez, jogando-a na direção de Emma.

A garota loira conseguiu escapar por pouco. E ela já estava inclinando-se para retribuir quando o apito soou novamente.

─ Kimura! Miya!─ Professora Mahoshi apontou para Emma.─ Solte já essa bola! Pro banco os dois!

─ O quê?

─ Tá no meio da partida!

─ Calem a boca! Não é um pedido, é uma ordem!

Emma bufou, arrastando os pés até os bancos, contendo a vontade de xingar Atsumu por piorar um dia que já estava péssimo, principalmente quando o garoto desabou ao seu lado.

─ Vocês são do mesmo time! Deveriam se ajudar e não ficar brincando que nem duas criancinhas!

─ Eu sei, professora, ─ Emma afastou uma mecha loira-platinada do rosto e tentou, muito, esconder o sorriso que crescia.─ foi sem querer, escapou.

─ "Foi sem querer, escapou".─ Imitou Atsumu com uma vozinha esganiçada.─ Conta outra, loira feiosa!

Emma revirou os olhos.

─ Acidentes acontecem, né, ─ Deu de ombros.─ você até nasceu, não foi?

Atsumu a chutou e Emma afundou o cotovelo nas costelas, repetidas vezes.

─ Kimura! Miya! Ou para ou detenção pros dois!

Emma torceu o nariz, recusando a massagear o lugar atingado e deixar que ele pensasse que venceu, não quando o garoto esteve gritando com ela desde o momento que foi decidido os times e as posições. A culpa não é dela que acabou como levantadora naquele inferno!

Ela nem sabia jogar como levantadora. Passou metade do tempo, tentando se lembrar como diabos Tooru jogava e desejando matar Atsumu toda vez que berrava, dizendo o que ela precisava fazer, o que seria bom se não tivesse o adicional de um novo apelido.

Cruzando os braços abaixo do busto, Emma segurou a vontade de chutar o garoto e observou Alaina Mikan correr, cortando com facilidade a bola que Kiki ergueu. A garota de cabelos escurou sorriu, os olhos já presos em Osamu, o gêmeo Miya esperou a professora Mahoshi desviar o olhar para roubar um beijo da namorada.

─ Nojento!─ Disse Atsumu, nariz torcido.

─ Você que é!─ Emma revira os olhos.

Ela pôde sentir o peso daquelas orbes castanhas em si. Mexendo os ombros, sentindo-se levemente incomodada, seu estômago vibrou causando uma sensação que Emma já estava acostumada e ela esfregou os braços, esperando que Atsumu não percebesse os pelos arrepiados.

Mais uma vez, Emma sempre estava doente quando Atsumu estava por perto e estava ficando pior conforme os dias passavam.

─ Você tá estranha...─ Murmurou Atsumu, espreitando o olhar desconfiado.

Emma parou e tentou lembrar-se quantos anos de prisão eram dados ao crime de assassinato.

─ Isso é sério?─ Ela disse de jeito lento, contendo a ira que fazia suas mãos tremerem.

─ Tem alguma coisa de errado com você.─ Continuou ele, os olhos analisando o rosto da garota, sem nem ao menos perceber que o motivo pelo qual as bochechas estavam tão vermelhas.

Emma forçou uma risada, apertando os dedos antes de acertá-lo com um soco no ombro. Atsumu chiou, o golpe mal deveria ter doído mas sua mão estava lá, esfregando o local atingido.

─ O que foi isso, ein, sua maluca?

─ Deixa eu vê se entendi.─ Virou-se para ele, cogitando seriamente jogar seu corpo na vala mais próxima.─ Você me chama de horrorosa, estranha, feiosa e vômito de unicórnio, mas quer que eu fique quieta?

Atsumu não respondeu, ainda encarando-a. Ela revirou os olhos, escorregando para o mais longo que podia do gêmeo Miya loiro.

A professora Mahoshi apitou, batendo palmas, encerrando a partida. O time de Emma e Atsumu havia perdido meio feio, no final, ela acabou esmagada. Inferno de vida!

Desesperada para retirar as roupas suadas, Emma levantou-se e já estava dando o primeiro passo quando tropeçou ao sentir seu pulso agarrado e puxado. Ela caiu novamente no banco, dessa vez tão próxima de Atsumu que sentia a coxa dele pressionada contra dela.

─ Que merda você tá fazendo?─ Ela bufou, tentando se libertar do aperto.─ Me solta logo, seu imbecil!

Atsumu a ignorou, inclinando-se, os olhos castanhos ainda apertados, procurando por algo que Emma não tinha a mínima ideia e, sinceramente, mal se importava com o motivo quando podia sentir não só o olhar dele mas de boa parte da turma queimando. Se Atsumu se movesse, só um pouquinho, seus lábios roçariam na pele de Emma.

O pensamento fez Emma ofegar de horror.

( No fundo, ela sabia que não foi horror mas nunca confessaria isso para alguém.)

─ Atsumu, você tá me escutando?─ Puxou seu braço novamente mas o garoto não a liberou.─ Me solta.

Foi por um momento. Os olhos castanhos desceram para os lábios de Emma, as pupilas dilatando-se conforme ela continuava a chiar, a um passo de realmente socá-lo sem se importar com detenção. Ele ergueu uma mão, os dedos pairando sobre a boca de Emma, como se cogitasse tocá-la.

Emma estava mais vermelha do que nunca, sentindo-se desconfortável no próprio corpo, não entendia o motivo pelo qual seu estômago parecia imitar um liquidificador ou a razão pela qual sentia-se tão quente num dia chuvoso, e jamais iria admitir que secretamente gostava dessas sensações, pois precisaria assumir para si mesma que a causa é Atsumu Miya.

E não tinha qualquer coisa vinda daquele demônio ser boa, principalmente se Emma nunca se sentia Emma perto dele.

─ Você trocou as borrachinhas.

Não foi uma pergunta, era uma certeza, firme e incontestável. O rosto do garoto estava sério, uma expressão parecia com a que surgia nos momentos mais importantes de uma partida.

Atsumu Miya notou.

Emma Kimura sentiu o ar fugir de seus pulmões e simplesmente parou, ficando imóvel conforme encarava as orbes castanhas de Atsumu, procurando por algum sinal de que o que ele acabara de falar fora algum truque da sua mente, pois não conseguia achar possível aquilo.

Atsumu Miya tinha notado que Emma trocou as borrachinhas costumeiras pelas as de preto.

Mais uma vez, não sabia como diabos se sentir sobre isso. Primeiro, foi aquele momento extremamente esquisito. E agora, aquilo...

O que diabos isso significava?

Ela não sabia. Tudo que envolvia Atsumu Miya parecia sem sentido e ela queria socá-lo mais do que nunca por fazê-la se sentir daquela maneira, então, decidiu fazer o que já estava acostumada.

Acertou as mãos de Atsumu Miya com um tapa, conseguindo escapar daquela situação aos tropeços, sentindo-se cada vez mais estranha conforme avançava para o vestiário, suas costas queimavam com o que sabia ser o olhar do Miya, mas não ousou virar-se.

( Outra coisa que jamais admitiria: Emma estava com medo com o que poderia acontecer se encarassse Atsumu novamente.)











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