Pela manhã quando acordei, vi que já estávamos na estrada novamente. Olho para frente, vejo caçarola e Thomas.

— Bom dia, Sarah.

— Bom dia, e aí, Estamos chegando? — digo me aproximando dos meninos.

— De acordo com o mapa, sim, mas já estamos na estrada há nove horas.

— Isso porque paramos no meio da madrugada porque precisamos dormir.

— Então não estamos perto?

— Sarah, não sabemos — disse Newt rindo. — relaxa, aproveita a vista pelo menos.

Me encosto no banco e em seguida olho pela janela, vejo grama pra todo lado, por um segundo lembro-me da clareira. Abro um pequeno sorriso.

Depois de um tempo, chegamos a um lugar cheio de placas de perigo e alertas de risco do fulgor, De repente chegamos a um túnel, paramos o carro e descemos dele.

— quer que a gente entre ali?, Eu não quero parecer pessimista, mas se eu fosse um Crank é exatamente ali que eu ficaria.

— Vira essa boca pra lá, Newt. — Digo virando seu rosto para o lado. O mesmo riu.

— É uma péssima ideia, mas é o único caminho na estrada. — digo à Thomas.

— É, acho que não temos muita opção.

— Beleza, eu vou na frente. — Newt fala voltando pro carro.

Todos voltamos para o carro, Thomas e eu ficamos atrás no banco de trás, Newt e caçarola ficaram na frente, logo caçarola deu partida no carro e entramos no túnel.

fiquei de olho em todo canto por causa do medo que percorria meu corpo, nós estávamos com lanternas para iluminar o caminho da estrada pois o lugar estava muito escuro.

— Então vamos lá né..

— É só ir bem devagarinho

— devagar, devagar — caçarola repete pra si mesmo.

Em seguida, Olho para frente, vejo um crank mais à frente. Meus olhos se Arregalaram.

— oh, oh!

— Caçarola, para o carro!

Caçarola foi desacelerando o carro até que parou de andar completamente.

— Ferrou, e agora?

— Tranquilo, é só um, pode ir. — disse Thomas.

— Você é definitivamente louco

— Achei que já soubesse disso — ele disse apontando a lanterna para minha cara.

— Engraçadinho — digo tirando sau lanterna de minha cara.

— Vai devagar, contorna ele, vai dar certo. — Thomas disse à caçarola

— Ir devagar, devagar. — caçarola repetiu para si mesmo.

— Caçarola, relaxa.. não vai adiantar nada fica nervoso agora. Vai com calma

— Tá... Ir devagar, devagar..

Newt fechou o vidro da frente e desligamos as lanternas, assim que olhei pro lado, tomei um susto, uma mulher de cabelos bagunçados estava com a cara no vidro, ela estava infectada.

— Por favor, me ajuda, Por favor!

De repente vários Cranks começaram a aparecer pelo local, e Alguns apareciam
No vidro.

— Merda!

— Acelera, acelera!

— Acelera, caçarola!

— Pisa fundo caçarola!, Pisa fundo! — Thomas quase gritou

— Só dirige!

Logo caçarola pisou no acelerador do carro e o Crank que estava no vidro começou a bater e o vidro começou a rachar em pedacinhos.

— Caçarola, se livra dele!

Caçarola acelerou um pouco, o Crank começou a tentar quebrar os vidros das laterais, segundo depois caçarola bateu em uma barra de ferro o que fez o Crank cair e sair de cima do carro.

— isso! — comemoro.

— cuidado, caçarola! — Thomas gritou

Olho para frente, arregalo os olhos, caçarola bateu em alguns tambores e logo o carro capotou e ficou de cabeça para baixo.

— Tá todo mundo bem? — Thomas pergunta

— Aí minha mão, Aí! — disse caçarola, ele havia se machucado.

— Se protejam!

Thomas quebrou o vidro do carro e saiu dele

— Tudo bem?

— Sim, Sarah, você tá bem? — Newt perguntou

Tento desprender meu cinto, porém ele está emperrado.

— Meu cinto emperrou!

— Aguenta aí!

— A porta thomas!

— Tem como ajudar?

— caçarola, pelo outro lado — ele vai até o outro lado do carro e começa a tentar abrir a porta.

Assim que ele abriu, newt caiu pro lado e pôs a mão no braço.

— Tudo bem, newt?

— Sim, vou te ajudar pera aí. — ele fala vindo até minha porta

Newt abriu minha porta e em seguida desaprendeu meu sinto, caio no chão que antes era o teto do carro. Sinto uma leve dor se espalhando por meu braço.

— Cê tá bem?

— Tô ótima...

De repente ouço um barulho de Crank, sem esperar, pego minha bolsa e saio do carro.

— Mas que merda — Newt fala por não estar com a Arma em seu bolso.

Caçarola entrou no carro novamente para pegar alguma coisa.

— caçarola, a gente tem que ir, que que cê tá fazendo? vem! — disse Thomas

— espera um pouco!

— não temos tempo, caçarola!

De repente, enquanto o Crank se aproximava, caçarola saiu do carro com a arma, em seguida atirou na criatura e ela caiu no chão se contorcendo.

— Mandou muito bem, caçarola. — Digo

— Obrigado.

De repente, Vários cranks começaram a aparecer mais à frente de nós.

— vão, vão! — caçarola disse atirando nos Cranks

— Caçarola, vem! — o puxo

Logo, começamos a correr, mas havia muitos Cranks para todos os lados. Tentamos voltar, porém quando percebemos, Já estávamos cercados de Cranks, Então caçarola começou a atirar neles.

— Por aqui, por aqui! — disse Thomas o guiando.

— acabou! — caçarola diz sobre a munição da arma.

— Merda, agora não! — Digo entrando em desespero.

De repente, ouço tiros, nós abaixamos, em seguida, ouço uma buzina, olho para trás e vejo o carro de Jorge, Brenda está em cima dele atirando nos Cranks. Abro um sorriso de alívio.

— Vão, entrem aqui!

Logo, subimos no carro enquanto Brenda atirava nos Cranks.

— vai Jorge, vai!

— vai! — Disse Brenda se sentando no banco ao lado de Jorge.

— segura. — disse Jorge

Jorge deu partida no carro e meu corpo vai de encontro com o encosto do banco, em questão de segundos pude ver a luz do sol novamente, Meus olhos ardem ao ver a luz.

— tô impressionado, quase duraram um dia inteiro. — disse Jorge olhando pelo retrovisor.

— Tá tudo bem? — perguntei pra newt

— Tudo.

Logo, Brenda que estava no banco da frente olhou para trás, e olhou diretamente para Thomas, só que com um olhar diferente. Logo Thomas riu e sorriu para Brenda.

— Foi mal, não queria envolver vocês nisso.

Brenda revirou os olhos depois da fala de Thomas, vejo um pequeno sorriso no rosto de Thomas, logo cutuco ele com o cutuvelo.

— Quer um balde aí? — Digo rindo.

— aí, eu acho que ele tá querendo agradecer por salvar a gente. — Disse caçarola dando leves tapas em sua costas.

— disponha.

— Não vai criando esperança, Aquela barreira ali era a última defesa da cidade, se ela foi tomada a cidade também deve ter sido.

— É, a não ser que eles tenham arranjado um jeito de deixar os cranks fora — Newt fala olhando para o lado

Em seguida, olho para o lado, Jorge freiou o carro, Saímos do veículo, e eu não estava acreditando no que estava vendo, havia um muro em volta da cidade, parecia algo bem
Futurístico para nós já que nunca havíamos visto aquilo. Aquela era a Cidade do Cruel.

— Que engraçado, a gente Passou três anos atrás de muros tentando escapar e agora vai invadir.

— irônico, não?

— Eles são tão engraçados.

— como a gente entra, Jorge?

— Não me pergunte hermano, esses muros são novos, acho que é a reação do Cruel.

— A gente não vai saber isso daqui de cima, vamos! — Brenda fala indo pro carro.

Thomas foi um pouco mais pra frente pra ver a cidade, logo vou ao seu lado, Newt faz o mesmo.

— Será que ele tá lá dentro mesmo?

— eu espero.

— vamos descobrir.

— Sabem que ela também vai
Tá lá né?

— Eu não quero nem ver ela, se eu ver não sei nem do que sou capaz. — digo

Voltei para o carro e logo depois que Newt e Thomas subiram, Jorge deu partida no carro e começou a dirigir em direção a cidade.

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Já é o próximo que vem o tão esperado reencontro!!  🥺🥺

Esse capítulo foi curto, mas os próximos serão longos.

Bom, é isso tchau até o próximo capítulo

Beijos da Autora 😘 😘