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비 Oh, S/n

Aquela foi a última vez que teve um momento a sós com S/n , cuidou da garota até ela adormecer em seus braços e a levou para o quarto, aproveitando que Camilla estava dormindo também.

No dia seguinte não a viu, foram poucas às vezes que viu a garota nos dias que ainda restava e essa parecia a evitar a todo custo, como se ela tivesse feito algo ruim.

Sentia um aperto no coração toda vez que palavras curtas como um " bom dia " saía daqueles lábios que tanto almejava beijar novamente.

Camilla estava mais feliz que nunca, por um segundo duvidou da lealdade de sua parceira, mas tudo pareceu voltar ao normal quando S/n passou mais tempo sumida.

Só tinha algo que estava a incomodando, a falta de toques, o sexo e os beijos da noiva, mas mudaria aquilo hoje.

Era sexta-feira e Jenna estava de partida para Ilsan no sábado de manhã, iria preparar um belo jantar e teria uma ótima noite na cama com ela para que a mulher se lembrasse do que a aguardaria na lua de mel.

[...]

── Emma , eu não irei para casa. Eu não quero ver a Jenna e mostrar o quanto estou quebrada. Não quero olhar para a cara de Camilla e lembrar das coisas horríveis que ela me disse ─  Entre soluços a garota explicou, agarrado nas pernas da melhor amiga que apesar de estar um pouco chapada, acariciava seus fios rosados e tentava a confortar de alguma maneira, por mais que estivesse indignada com a situação.

── Eu acredito em você, S/a. Você que me perdoe mas a sua mãe é uma vadia sem coração ─ Disse, arrancando uma risada chorosa da mais nova.

── Ela é. Minha vontade é de ir lá e dizer tudo para Jenna . Falar na cara daquela vadia o quanto ela foi corna nesses últimos dias, porém não se trata apenas de mim ─ A loira deu dois tapinhas nas costas da menor, concordando.

── Eu 'tô ligada, você me disse que não sabe ainda o porque a tia aceitou o pedido de casamento da velha, mas vai deixar ela ir embora sem antes falar com ela?

S/n ficou calada, totalmente mergulhada em seus pensamentos confusos. Um lado seu queria deixar Jenna ir e viver com sua mãe, mas o outro lado estava cada vez mais apegada na mulher e queria ela apenas para si. Mas Jenna não era dela. O mundo era tão injusto.

[...]

O relógio na parede da sala bem arrumada marcava 21:30pm e a Collins mais nova decidiu voltar para casa depois de conversar bastante com a amiga.

Nisso poderia não ter os neurônios no lugar mas sabia dar conselhos e ser uma verdadeira amiga.

Sentia-se mais leve após revelar o que fez a semana toda com sua madrasta. No começo a loira surtou, mas foi questão de alguns minutos para ela servir de ombro amigo para S/n e a aconselhar.

Ao adentrar a residência, ouviu alguns murmúrios vindo da cozinha, andando nas pontas dos pés até lá. A cena não foi muito boa de se ver, Camilla servia uma taça de vinho para Jenna e ela parecia estar muito á vontade com a mulher.

── Experimenta, meu amor. Esse vinho é um dos melhores ─ Disse, ansiosa para ver Jenna beber cada gota da bebida batizada com seu segredinho especial. E ela bebeu, cada gota do vinho por não aguentar ficar sóbria na frente da mulher.

S/n fechou os olhos, decidida que deixaria a Ortega partir de vez. Rumou de volta para o quarto, batendo a porta e se jogando na cama.

[...]

Era a terceira taça de vinho que Jenna degustava, por mais que fosse bom em manter disfarce, era nítido o quanto estava incomodada com a presença dela.

Partiria para Nova York amanhã decidida a falar com seu pai. Iria acabar com aquele noivado que até o momento não o trouxe nenhuma vantagem. Seu único desejo era pegar S/n e levar a garota para bem longe de todas as pessoas tóxicas ao seu redor.

── Estou tão ansiosa para nosso casamento, meu amor ─  Ela insistia em falar sobre a cerimônia, sempre suspirando como uma tola apaixonada ──  Seu pai disse que após nós nos casarmos, ele iria lhe dar todo o apoio para você ser um artista reconhecida mundialmente, isso não é legal?

Não era legal, não era nem um pouco legal.

── Camilla precisamos conversar sobre esse casamento ─ Levantou, sentindo o corpo esquentar subitamente, disfarçando o quanto aquela roupa estava a incomodando.

Ela sorriu ao ver sua noiva interessada no casório, levantando também e segurando na mão forte da americana.

── Claro, meu amor. Você quer saber onde acontecerá a cerimônia, é isso? ─ Perguntou ansiosa, guiando a mulher até o andar de cima da casa, onde ficava os dormitórios.

Jenna deixou ser levada pois não estava se sentindo bem, era como se o inferno estivesse dentro de suas roupas.

Adentrou o quarto da mulher que cheirava a perfume forte e cigarros, totalmente diferente de S/n que tinha um toque suave de algo adocicado, lembrava tanto a cereja e pirulito, assim como o gosto da sua boca.

Só em pensar na garotinha seu pau latejava dentro das calças.

──  Eu quero falar sobre outra coisa mas... Tem algo de estranho acontecendo comigo.  ─ Resmungou, desabotoando a blusa de frio, usando ela para abanar seu rosto.

Os olhos de Camilla caíram sobre a ereção no meio das pernas da noiva, quase a comendo viva.

── Amorzinho, parece que você precisa de ajuda com algo ─ Ela foi se aproximando sorrateiramente e Jenna recuou ao notar o quanto estava dura, cobrindo o volume com a blusa.

── Não... Eu estou bem ─ Negou, sendo encurralada pela mulher.

──  Não seja modesta, a gente já fez isso tantas vezes, bobinha.

Ela a tocou, deslizando a mão - que conforme ia ficando mais velha, mais enrugada ficava - pelo abdômen da Ortega por cima do tecido de sua camisa social. A mulher não esboçou qualquer reação com o ato de sua noiva.

── Camilla , eu não quero fazer nada com você ─ Tentou se esquivar da mulher pela segunda vez, recebendo um empurrão que a fez bater com as costas na parede.

── Você quer sim. Você está dura e isso é por minha causa, não é? Você não resiste á mim ─ Camilla insistiu, beijando o pescoço da noiva, vendo-a amolecer. Os dentes da velha rasparam na mandíbula da morena e ela reagiu.

──  Oh, S/a... ─ Sussurrou quase inaudível, mas o suficiente para a mulher ouvir e se afastar de prontidão da Ortega.

── O que você disse? Repete.

Camilla se afastava cada vez mais como se a qualquer momento fosse cair no chão, erguendo o indicador na direção da mulher que se mantinha petrificada e pálida após deixar o nome da amante escapar.

── Foi isso mesmo que eu ouvi? ─ Ela insistiu, elevando o seu tom de voz embargado, não de choro mas sim de raiva.
──  Você chamou pela S/n?

Jenna não concordou, mas também não negou aquele fato.

── Camilla, eu posso explicar... ─ Começou, tentando se aproximar da mulher, se arrependendo amargamente quando um tapa fora depositado em seu rosto.

── Explicar o quê? Você acabou de de gemer o nome daquela pirralha, Jenna
─ Golpeou o abdômen da morena aos gritos, que tentava se defender sem tocá-la.

Num ato súbito, Jenna apenas agarrou os pulsos dela para que a mulher não a batesse mais, tentando ao menos controlar seu desequilíbrio.

── CALMA!  ─  Pediu nervosa, engolindo a saliva com dificuldade ao encarar as orbes amendoadas que faíscavam de raiva ── S/n não tem nada a ver com isso, a culpa é toda minha ─ Aos poucos foi soltando os pulsos da velha, voltando a se arrepender ao ser estapeada mais uma vez.

── Eu vou tirar isso a limpo e vai ser agora.

Camilla rumou cegamente em direção ao quarto de S/n, retirando os saltos no caminho, sendo seguida pela morena que tentava impedir uma confusão maior de acontecer.

Entrou no quarto da garota que se assustou com toda aquela confusão, não entendendo quando sua mãe veio em sua direção.

A Collins mais velha agarrou a filha pelos cabelos e a arrastou pelo quarto, estapeando seu rosto repetidas vezes, cega de raiva.

── Você é uma puta suja, sua desgraçada
─ Gritou com sede de vingança.

Jenna conseguiu desfazer o aperto da mulher e agarrou S/n pela cintura, impedindo que a garota fosse brutalmente espancada pela mãe.

S/n arregalou os olhos marejados, completamente assustada e horrorizada com o que acabara de acontecer.

Minutos atrás estava rezando pela primeira vez, pedindo a Deus que colocasse um pouco de amor no coração da mulher e agora estava sendo espancada por ela sem direito de se defender.

── Eu já falei e volto a repetir, a culpa foi toda minha ─ Jenna voltou a falar, mantendo uma distância considerável para que Camilla não avançasse na filha novamente.

── Como sua? Ela te seduziu, Jenna! . Como você pode ter caído na armadilha de uma putinha? ─ Esbravejava, olhando com desdém para as duas juntas ── Você me traiu com ela e a culpa é toda dela.

Em todos esses quase um ano e meio juntos, Jenna nunca havia conhecido aquela face de Camilla.

Poderia não ter um pai que o amava, mas sabia que Jackson Ortega jamais cometeria tal ato de violência contra a própria filha. Ver isso vindo de uma mulher que era doce com todos, deixava-a espantada; foi tão burra assim em acreditar na doçura dela?

Deveria ter notado antes o quanto o ódio pela sua filha era enorme, teria evitado de S/n sofrer mais ainda.

── A culpa é nossa... ─ A menina se pronunciou pela primeira vez após ser estapeada e brutalmente arrastada, sentindo uma forte dor de cabeça pelos puxões da Collins ── Não me culpe, eu não sou a única culpada. Eu errei, mas gosto dela, não é como se eu fosse conseguir controlar o que eu sinto.

Ela dizia tudo encarando a mulher, agarrado ao braço de sua amada que iria a proteger a todo custo.

Aquilo foi o estopim para Camilla pegar a primeira coisa em sua frente, apontando na direção das duas que se encolheram. Ela estava completamente louca.

── Eu perdôo você, Jenna. A gente vai casar, seremos felizes juntas ─ Deu risada, se aproximando do casal.

As duas trocaram olhares confusas e desacreditadas do que a mulher estava falando, caminhando lentamente até a porta do quarto.

── Já chega, Camilla, nosso noivado acabou. ─ Jenna pôs um fim naquela briga, guiando S/n até o corredor.

Camilla tentava processar aquelas palavras, seguindo as duas ainda com o objeto em mãos, mirando cegamente em sua filha, ouvindo o grito estridente da garota ao ser atingida.

── SUMAM DAQUI! ─ Ordenou em meios aos berros ──  Vocês duas são duas aberrações.

A morena arregalou os olhos, vendo o arranhão enorme na pele da garota, a envolvendo em seus braços.

── Você é totalmente desequilibrada, Camilla. Eu estou aliviada de ter descoberto tudo pois assim eu me livro de um casamento fracassado com você. eu nunca nutri nenhum sentimento forte por ti, era tudo uma fachada.

Jenna lançou tudo aos ventos ao ver sua pequena chorando encolhida em seu peito, acariciando o local atingido pelo objeto desconhecido. Entendia que a garotinha estava em choque e cuidaria dela a partir daquele momento. S/n não merecia sofrer e nunca mais seria alvo de sua mãe.

── Isso é um adeus ─  Disse por fim, recolhendo alguns pertences simples e essenciais das duas, deixando aquela casa carregada de energias negativas para trás.

De hoje em diante seria responsável por trazer apenas felicidade e paz para a garota, ao lado dela conseguiu encontrar o real conforto que buscava e tudo isso em poucos dias, mostrando mais uma vez que não precisava de um longo tempo para conhecer a pessoa certa.

S/n é a cor que faltava em seu mundo apagado e cinza.

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