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𝗧𝗪𝗢 : 𝖪𝖨𝖸𝖮𝖦𝖠𝖨 𝖢𝖠𝖱𝖣𝖲.





━━━━━━━━━━━━ CAPÍTULO DOIS.
cartas Kiyogai.

Satoru Gojo estava a frente e, como sempre, com sua face coberta por aquela faixa. O garoto suspirou, curioso pelo fato de seu sensei utilizá-la a todo tempo, era estranho...

Agora, diante dos inúmeros corredores da escola Jujutsu de Tóquio, lá estava a dupla, se dirigindo para uma das salas que foram oferecidas pelo diretor à Sakura, para que ela desse o treinamento devido a Yuta. Ele estava ansioso, talvez pelo fato de serem pessoas novas, ou então, por ser a primeira vez que vai ter um treinamento usando Jujutsu.

──Olha só... Se' preocupa não! Aquela doida rosada.nao vai te matar!──Gargalhou o sensei, finalmente quebrando aquele silêncio enquanto caminhavam pelos corredores, visto que já havia percebido o encômodo de Yuta.──Não agora.

──Não agora, é?──Resmungou assustado, de ombros retraídos.

──Vocês vão se dar bem.──Garantiu, parando abruptamente em uma das portas do enorme corredor.──Confia.

Difícil, pensou internamente, vagando seus olhos inquietos para a porta entre aberta. Gojo, com um sinal de mão, sinalizou para que ele pudesse entrar no recinto. O garoto se preparou, rangendo a garganta enquanto arrastava a porta, a espera de ser observado pela presença pesada que Sakura tinha.

E lá estava ela, sentada sobre o tatame com um baralho branco em mãos. Sua presença era serena, e se mostrava calma enquanto rodopiava as cartas em mãos, posicionando-as lado a lado no chão. Sakura era muito bonita, e não havia ninguém que pensasse o contrário.

──Yuta, Satoru.──Murmurou a mulher, para aqueles que a observavam por a última carta no chão, logo guardando o resto do baralho no bolso de seu uniforme.──Muito boa tarde!

──Boa tarde, senhorita Shimura.──Resmungou Okkotsu envergonhado, talvez pelo olhar brilhante da mulher pousado em si.

──Irei deixar ele com você hoje, está bem?──Anunciou Satoru, dando um leve empurrãozinho para que o moreno entrasse na sala.──Tchauzinho'!

E rapidamente, Satoru fechou a porto por de trás do menino, que resmungou assustado. Quando se voltou, Sakura ainda o encarava, com aquele típico sorriso assustador que Yuta não conseguiu acostumar-se ainda.

Não restou outra opção à não ser se sentar junto de Shimura no tatame, de frente para a feiticeira e para as cartas. Okkotsu encarou todas aquelas 7 cartas brancas. Cartas Kiyogai, pensou ele. Cada uma com um desenho diferente, um desenho estranho que mais parecia ser feito por uma maldição.

──Ah... Porque me chamou aqui?──Perguntou ele, um pouco desconfortável com tudo aquilo.

──Eu quero testar uma coisinha.──Sorriu, logo se voltando ao chão.──Bom, essas são cartas Kiyogai.──Explicou a rosada, fazendo o menino suspirar por ter seu palpite correto.──Elas são cartas especiais, porque conseguem aprisionar maldições utilizando uma pequena quantidade de energia amaldiçoada.

──Entendi.──Suspirou o garoto, se lembrando do fato de que Hikari havia utilizado uma dessas quando se conheceram.

──Existe apenas um baralho no mundo inteiro... Que é esse.──Então a mulher apontou para as cartas espalhadas no chão.──Há no total 60 cartas, e o mestre tem permissão para utiliza-las como quiser.──Pausou, retirando de um de seus bolsos uma carta branca.──O regulamento Jujutsu permite que o feiticeiro aprisione apenas 20 maldições por vez, em cada carta de seu baralho.

É, faz sentido. Pensou Okkotsu consigo, percebendo que Sakura não era tão assustadora quanto seus alunos eram. Será que são só os alunos de Osaka que são assustadores? Se questionou novamente, visto que isso não era verdade ao se lembrar de Maki.

──A maldição é ativada com uma quantidade mínima de energia amaldiçoada, o que fará com que essa maldição seja libertada.──Explicou, e Okkotsu só conseguiu perceber como Sakura parecia ser experiente no assunto.──Porem, a maldição não está totalmente libertada... É como o Jujutsu de um mestre de marionetes, a maldição obedecerá os comandos do mestre de cartas.

──Como uma marionete.──Suspirou o menino, acrescentando o que faltava para completar a explicação.

──Exatamente!──Concordou a rosada num sorriso.──Mas hoje, iremos ver se a sua Rika é sua marionete.──Alegou, com o dedo indicador agora apontado para o garoto.

──Ah? Minha marionete?

──Sim. Você precisa controla-la, como um mestre de cartas faz com uma maldição.──Sakura informou, guardando a devida carta branca em seu bolso novamente.──As cartas são bem sensível, então, o minino de energia que a Rika deixa vazar será o suficiente para ativa-las.

Ela quer testar o quanto eu consigo controla-la. Pensou Okkotsu, e, mais uma vez, Sakura parecia saber demais. Ou então, Yuta se identificava com ela.

──O seu objetivo, como receptáculo, é fazer com que a Rika não deixe vazar essa energia.──Completou Sakura, lentamente, aproximando sua mão de uma das cartas espalhadas no chão.──Maldições muito poderosas tende a ser assim.──Suspirou, dessa vez tristonha.

E então, quando seu dedo tocou na carta áspera, ela queimou, feito um fogo azulado, logo se transformando em cinzas. Que? Pensou Yuta, ansioso pela ideia daquela maldição ter sido solta. O que seria? Uma maldição nível especial? O que ele faria agora.

──Yuta, eu tenho uma coisa pra' te contar.──Sussurrou, encarando uma última vez a porta de entrada da sala, visto que estiveram sozinhos esse tempo todo.──Vai ser o nosso segredinho, está bem?

Os olhos curiosos e inquietos de Yuta se encontraram com os de Sakura, aquela imensidão verde que parecia estar escondendo algo por de trás de seu feição alegre.

O estômago do garoto se embrulhou quando viu aquilo. Uma maldição, que mais parecia uma.enorme cobra gigante rodeando toda a sala, com sua cabeça pousada no ombro da feiticeira nível especial, que não se mostrou nem um pouco incomodada com aquilo. Parecia inofensiva, como uma real marionete, agarrada ao corpo da feiticeira feito um urso.

Esse é o poder de um Mestre de Cartas Kiyogai? Controlar maldições!

O trio caminhava pela fachada da escola, logo para estarem no pátio florido. Apesar de parecer uma escola comum, Hikari tinha o conhecimento de que algumas crianças haviam desaparecido naquele local.

Apesar de estar com Okkotsu -que era algo que claramente Tomioka não queria, faria de tudo para que essa missão chegasse ao fim, e que assim pudesse voltar para seu alojamento, e tomar um ótimo chocolate quente.

Nada vagava pela mente preguiçosa da loira naquele momento, apenas a ideia de ter o líquido quente do achocolatado em sua boca.

──Ah... Onde a gente tá?──Perguntou o mais jovem, caminhando ao lado da garota e atrás de Satoru-Sensei.

A postura defensiva de Yuta incomodava Hikari. Ela sabia que, muito provável, pelo bullying que sofreu na escola, talvez escola o deixassem desconfortáveis... E então assim tudo começava.

Havia uma maldição naquela escola, e Tomioka podia senti-la mesmo estando tecnicamente longe. As pessoas sentiam medo, remorso, ou talvez nojo de escolas, no que gerava uma grande quantidade de maldições naquele lugar. Assim como esse remorso que Yuta sentia nesse exato momento.

──Numa escola.──Devolveu o mais alto em um tom divertido, com uma leve risada nasal no final.──Onde algumas crianças sumiram.

Os ombros do jovem recuaram no mesmo instante que Gojo mencionou "sumiram".

──S-Sumiram?!

──Acontece em lugares assim.──Acrescentou Satoru mais uma vez, agora parado de frente para seus discípulos.──A causa deve ser uma maldição que surgiu naturalmente.

Uma maldição havia sequestrado as crianças, era um fato para a única garota dali.

──Quer dizer que... Uma maldição sequestrou as crianças?──Questionou Okkotsu, com uma de suas mãos levantadas.

──Exatamente! Cê' tá' aprendendo, garoto!──Confirmou o mais velho, num sorriso orgulhoso de seu pupilo.──Maldições tendem a ficar em lugares que são lembrados com emoções negativas.──Acrescentou, com o dedão apontado para o prédio escolar.──Viemos aqui para exorcizar essa maldição, e salvar as crianças... Ou, se estiverem mortas, recuperar os corpos.

Era uma grande possibilidade de que elas estejam mesmo mortas, não que Hikari estivesse sendo realista, porém, com base na situação atual, pelo nível de energia que estava sentindo, as crianças já haviam ido de arrasta pra cima.

──Muito bem, vou indo nessa.──O feiticeiro finalizou numa palma solitária com um sorriso, pronto para sair dali, porém, antes de conjurar uma cortina.──Emerja das trevas como a escuridão, purifique tudo o que é impuro.

E assim, era como a noite caindo, como mágica, de repente estava tudo se escurecendo aos poucos. Okkotsu se questionou se realmente estava ficando de noite, e quando se deu conta, o Gojo já estava do outro lado da rua.

──Salvem as crianças.──Ele anunciou, uma última vez antes que a cortina escura tampasse o seu rosto.──E não morram aí dentro.

Foi aí que o silêncio mortal permaneceu pelo prédio da escola, silenciosa demais, pensou a Tomioka, enquanto brincava com os próprios dedos de suas mãos, ignorando totalmente o chilique de Yuta ao seu lado.

Para ser sincera, Hikari não ouviu nem metade da conversa, ocupada de mais observando o antigo céu azulado.

──M-Morrer? Ele disse morrer?──Yuta se remexeu, de um lado para o outro, intercalando entre a feiticeira e o lugar por onde Satoru havia ido.──O que a gente faz agora?!

──Iremos fazer o que ele mandou.──Fora a primeira vez -fora quando foi ameaçado ter Rika sendo exorcizada- que Yuta ouviu sua voz diretamente para si.

A princípio, o garoto piscou várias vezes, assustado com a ideia de ter sua voz direcionada a si, e quando se deu conta, a feiticeira já estava com seu armamento em mãos.

Uma lança, parecida com de Maki, com lâminas nas duas extremidades, que parecia ser bem pesada em comparação ao tamanho da garota.

Okkotsu então, notou que a Tomioka estava em postura defensiva, olhando para um lugar fixo com seu único olho a mostra, virando-se, deu de cara com uma maldição.

Yuta estremeceu, era a primeira vez que ele vai uma maldição a não ser Rika, e era a primeira vez que enfrentaria uma também. Recuando alguns passos, arrancou um suspiro preguiçoso da garota por sua atitude, provavelmente, Hikari esperava mais iniciativa vindo de um garoto amaldiçoado.

A maldição, ou melhor, maldições, que agora estava dividida em três criaturas esbranquiçadas, com uma enorme boca que dividia o seu corpo em dois, correu na direção da dupla. Yuta rapidamente estremeceu, isso porque nunca havia presenciado esse tipo de situação. Sua inquietude deixou a garota indagada, ele era sempre assim?

A garota então rodopiou a lança entre os braços, de forma majestosa, a espera de que as maldições se aproximem mais de si para então golpear. Ignorou todos os comentários do menino quando saltou, num golpe limpo e certeiro, dividiu as três criaturas em dois, em um só corte.

Aquele sangue roxo esguichou no ar, sujando suas vestes e cabelo branco, porém sendo ignorados pela garota. Okkotsu permaneceu parado, encarando aquela cena quando se calou, provavelmente surpreso pela tranquilidade da feiticeira com aquela situação.

Hikari parecia não ter medo de morrer.

──Okkotsu.──Ela chamou, ainda de costas para o jovem assustado.

Toda aquela cena parecia de filme, a lança suja com o sangue da maldição, que agora não restava nem ao menos suas cinzas, toda a imagem de Tomioka manchada pelo líquido arroxeado. Parecia mesmo cinematográfico.

──Sim?──Murmurou ele baixo, de ombros torcidos para si e de mãos inquietas, a espera de qualquer palavra da feiticeira grau três.

A garota então se virou, e o inesperado aconteceu. Rapidamente, os olhos de Yuta se arregalaram, encarando a face modificada da Tomioka, seu olho direito, antes coberto pelo tapa olho, agora estava exposto, mostrando um olho totalmente escuro e sem vida, com duas iris avermelhadas inquietas.

Um vazio infinito e confuso, que fez com que o menino se questionasse, como? O que havia acontecido com o olho de Hikari?

──Hm...──Murmurou a jovem, visto que seu tapa olho estava nas próprias mãos.──Esqueci o que eu ia falar.──Então ela se virou, tampando seu olho novamente, provavelmente envergonhada pelo garoto ter visto aquilo.

Para Hikari, aquele olho amaldiçoado significava tanto uma benção quanto um pecado.

Yuta queria perguntar, mas sabia que ali não era a hora certa... Nem ao menos conhecia Hikari direito, para ele, ela era apenas uma garota misteriosa e estranha, muito estranha.

─P-Pera aí... Aonde você vai!?──Questionou ele, apressando o passo e caminhando ao lado da feiticeira, que até então andava sem rumo.

──Vamos entrar.──Ela deu de ombros, apontando para a porta de entrada do prédio.

Uma caminhada silenciosa já havia se formado a muito tempo, o único som era de seus passos, e dos resmungos assustados de Okkotsu naquele corredor.

Algumas maldições já havia aparecido, porém, estavam tentando de esconder ao máximo. Isso é por causa dele? Por causa de Rika? Questionou-se, lançando um breve olhar para o menino inquieto.

O extremo silencio incomodava Yuta, talvez pelo fato de estar em uma escola cheia de maldições, que podem atacar a qualquer momento. Seu suor frio escorria por seu rosto, enquanto suas mãos inquietas esfregavam seus braços.

──Ei.

Hikari recebeu apenas um grito em respostas, provavelmente Yuta não estava esperando tal resmungo vindo da feiticeira.

──Ahm... Que susto...──Resmungou este, com uma mão em seu peito.

Então, mais uma vez, aquela pergunta ficou instalada na garganta do garoto, querendo saber o que aconteceu com o olho de Hikari.

──Vai, desembucha.──Mencionou ela, chamando a atenção do garoto para si.

──Ah...!──Murmurou.──É que... O seu olho...

Bem, não era algo nada fácil de falar, Hikari ainda estava se recuperando do trauma.

──É um ferimento causado por uma maldição.──Respondera ríspida, sem qualquer vontade de dizer aquilo.

──Ah... Sinto muito, Tomioka.──Recuou seus ombros mais uma vez.

O silêncio reinou ali mais uma vez e, novamente, apenas seus passos eram escutados naquele corredor que parecia nunca acabar.

──Nem todo mundo é resistentes a maldições como você, Okkotsu.──Ela pausou, agora com, finalmente, uma expressão em seu rosto, raiva.

Hikari sentia raiva, raiva de si mesma. Ódio por ter nascido desse jeito, por não ser forte como ir demais eram. Hikari queria pode renascer, só que, dessa vez, forte como a Sensei Shimura era.

──Aquela mulher de cabelo rosa, Sakura.──Continuou Hikari, embargada na própria voz.──Ela te contou, né? Sobre aquilo...──Oh, sim, contou. Pensou Okkotsu, sozinho enquanto estava com que Tomioka terminasse sua fala.──Não fica se achando só porque você sabe.──Reemou, passando rapidamente para frente.

──Ah, claro...──Soou Yuta baixo.

──Escuta, tem uma maldição bem densa aqui dentro, eu vou capturar ela nas minhas cartas Kiyogai.──Contou, ajeitando sua lâmina em seu ombro.──Então pede pra sua amiga não acabar com ela.

Bem, todo esse poder fora dado de graça para Yuta, ele mal sabia o que era capaz de fazer, ou, o que Rika era capaz de fazer. Yuta não conseguia simplesmente chama-la quando bem entendesse.

──Entendido!

Hikari enfrentaria muita coisa pela frente, ainda.

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