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━━ 𖥔 𝟲𝟵. "𝗡𝗶𝗻𝗴𝘂𝗲́𝗺 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘂 𝗲 𝘃𝗼𝗰𝗲̂." | 🔞

⚠️ 𝗡𝗢𝗧𝗔 𝗗𝗘 𝗘𝗫𝗧𝗥𝗘𝗠𝗔 𝗜𝗠𝗣𝗢𝗥𝗧𝗔𝗡𝗖𝗜𝗔 ⚠️

O capítulo a seguir contém cenas explícitas envolvendo bloodplay, nas quais há a ingestão CONSENSUAL de sangue humano durante o ato sexual. Também estão presentes descrições de dor intensa provocadas por cortes e mordidas profundas. Caso você seja sensível a esse tipo de conteúdo, RECOMENDA-SE QUE NÃO PROSSIGA COM A LEITURA DESTE CAPÍTULO. Sinta-se à vontade para aguardar o próximo ou avançar diretamente para o final.

Alguns temas aqui abordados serão sim romantizados com uma carga erótica intencional; outros terão cunho puramente literário e fictício, com fins de entretenimento. Por favor, encare esta obra como o que ela é: FICÇÃO. Aproveite a leitura com mente aberta e coração preparado.

𝗖𝗔𝗟𝗟 𝗢𝗙 𝗦𝗜𝗟𝗘𝗡𝗖𝗘, 𝘵𝘳𝘢𝘧𝘢𝘭𝘨𝘢𝘳 𝘥. 𝘸𝘢𝘵𝘦𝘳 𝘭𝘢𝘸.
𝘭𝘢𝘺𝘰𝘶𝘵 𝘣𝘺 𝘯𝘪𝘯𝘢, 𝘢𝘬𝘮𝘢𝘯𝘮𝘪.

❛𝒯𝘶𝘥𝘰 𝘰 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘻 𝘯𝘢 𝘷𝘪𝘥𝘢,
𝘦𝘶 𝘧𝘪𝘻 𝘱𝘰𝘳 𝘦𝘭𝘦. ℳ𝘢𝘴 𝘢𝘨𝘰𝘳𝘢 𝘦𝘭𝘦
𝘧𝘰𝘪 𝘦𝘮𝘣𝘰𝘳𝘢, 𝘦 𝘦𝘶 𝘢𝘪𝘯𝘥𝘢 𝘦𝘴𝘵𝘰𝘶 𝘢𝘲𝘶𝘪.❜

❛𝓥𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘦𝘴𝘱𝘦𝘤𝘪𝘢𝘭 𝘱𝘰𝘳𝘲𝘶𝘦
𝘯𝘢𝘴𝘤𝘦𝘶 𝘯𝘦𝘴𝘵𝘦 𝘮𝘶𝘯𝘥𝘰.❜

━━ Polar Tang, navio-submarino dos Piratas de Copas; em algum lugar da Novo Mundo, rumo ao País de Wano.
ᘡMagni D. Elisabette, Santa Praga. ❪O ponto de vista Dela❫

"Desta vez, vamos com calma..."

Essas foram as palavras exatas que Law-san sussurrou antes de, sem qualquer aviso, rasgar com brutalidade minha calcinha e afundar a língua faminta entre minhas pernas, como se minha boceta fosse tudo o que ele desejava. Engasguei com a própria saliva, os dedos se cravando nos lençóis enquanto meu quadril, por puro instinto, se empurrava contra seu rosto. Senti suas mãos firmes agarrando minhas coxas quando as fechei em torno de sua cabeça, como se quisesse mantê-lo ali para sempre, preso entre minha carne quente e trêmula.

Inspirei fundo, tentando recuperar o controle, mas o coração pulsava frenético dentro do peito, e meu corpo vacilava sob cada toque de sua língua atenta e provocadora, que passeava com maestria sobre minha entrada, lambendo e mordiscando, sem piedade, o ponto mais sensível do meu corpo. Sua respiração quente me queimava, me afundava em um prazer arrebatador. Levei uma das mãos até seus cabelos e o puxei para cima, encarando seus olhos acinzentados e intensos, apenas para corar violentamente com o que vi ── e, envergonhada por tamanha vulnerabilidade, o empurrei de volta contra mim, desejando mais, desejando tudo.

Dessa vez, ele foi mais rude. Mais faminto. Havia algo de selvagem em seus movimentos ── como se estivesse sedento por mim há séculos. Um gemido arfado escapou dos meus lábios quando senti seus dentes cravarem em minha virilha. A dor foi súbita e aguda, fazendo-me prender um grito na garganta. Um filete de sangue manchava seus lábios quando nossos olhos se encontraram sob a luz azulada do abajur, e naquele instante, fui inteiramente dele.

Sem aviso, ele me penetrou com três dedos de uma só vez. Meus dentes se cerraram de imediato, as lágrimas marejando nos olhos. Levei uma mão à boca e mordi os nós dos dedos, tentando calar o grito que subia por minha garganta ── por dor, por prazer, por completa rendição. Ele sabia exatamente o que fazia. Sempre soube.

Desde a primeira vez em que me teve, Law-san mapeou cada centímetro do meu corpo com precisão cirúrgica, descobrindo todos os meus pontos fracos e todos os meus desejos ocultos. Ele me desmontava com toques. Fazia-me chorar, gemer, suplicar. E, se por natureza eu sempre fora submissa, ele sabia exatamente como transformar essa submissão em algo que me tornava apenas dele ── sua mulher, sua devota, sua promíscua perdida entre os braços daquele que sempre soube como me levar à loucura.

Meu ventre começou a formigar de forma incontrolável à medida que seus dedos me tocavam com fervor, acertando, sem misericórdia, exatamente onde sabiam que me quebrariam por dentro. Sua língua castigava o ponto mais sensível do meu corpo com uma devoção quase cruel, enquanto as lágrimas que escorriam de meus olhos tornavam-se mais densas, resultado da intensidade que me consumia. Cravei as unhas no colchão, os lábios entreabertos sufocando um grito que ameaçava escapar, e então, subitamente, todo o meu corpo se enrijeceu ── como se uma descarga elétrica tivesse percorrido minha espinha ── e me vi sendo levada ao clímax, tremendo contra a boca de Law-san.

Ele me segurava com mais força, a mão apertando minha coxa como se não quisesse permitir que eu fugisse daquele prazer avassalador. Não demonstrava a menor preocupação com o caos que eu havia me tornado ── uma confusão de lágrimas, gemidos entrecortados e choramingos abafados. Quando ele finalmente se afastou, um fio tênue de saliva misturado à minha essência ainda nos unia, brilhando sob a luz suave do ambiente. Seus lábios, agora úmidos e vermelhos, foram lambidos com um deleite silencioso enquanto se erguia sobre mim, os olhos escuros fixos nos meus.

Seus dedos deixaram meu interior com lentidão cruel, apenas para voltarem a mim com uma nova intenção. Traçaram círculos suaves e persistentes sobre meu clitóris, aplicando uma pressão firme e dolorosa, me fazendo arfar novamente ── frágil, entregue ──, enquanto nossos olhares se encontravam, e o mundo à nossa volta parecia desvanecer.

Law-san inclinou-se sobre meu corpo devagar, como se cada movimento fosse milimetricamente calculado para me enlouquecer. Sua mão livre deslizou por minha pele gelada, subindo até envolver meu seio esquerdo, que ele apertou com firmeza antes de beliscar suavemente o mamilo já rígido pelo tesão. Um gemido arrastado escapou dos meus lábios, e meus braços envolveram seu pescoço num reflexo impulsivo, os dedos se embrenhando nos cabelos de sua nuca enquanto ele se movia dentro de mim com intensidade crescente. A cada nova investida, parecia testar os limites do meu corpo ── como se quisesse provar que eu era inteiramente dele, que não havia dor que me fizesse desistir, que ele podia me possuir até o limite do suportável... e além.

E a verdade era: ele podia. Mesmo que me rasgasse em pedaços, mesmo que o prazer viesse acompanhado de lágrimas, eu ainda assim suplicaria por mais. Por mais dele. Por mais daquela dor doce que só ele sabia infligir. Por mais da tortura apaixonada de ser feita sua.

Seus lábios buscaram os meus novamente, agora com menos urgência, mas com uma intensidade mais densa, mais carregada de sentimentos obscuros e profundos. Sua língua se movia devagar contra a minha, explorando com calma, enquanto seus dentes capturavam o meu lábio inferior em uma mordida suave, possessiva, como se quisesse marcar que eu era sua. Quando sua mão se afastou da minha intimidade para agarrar minha cintura, ele se deitou completamente sobre mim, colando nossos corpos com uma entrega desesperada. Instintivamente, abracei-o com força, como se quisesse fundir nossos corpos num só, como se temesse, ainda que por um segundo, que ele pudesse se afastar ── mesmo sabendo, no fundo, que Law-san jamais me deixaria ir. Ele não era o tipo de homem que desiste daquilo que chama de seu.

Seu hálito era quente, com um leve sabor de saquê, revelando que havia bebido antes de vir me ver ── talvez para controlar algo que transbordava dentro dele. O cheiro de sua pele me envolvia como um feitiço: forte, marcante, inconfundível. Quando nossos lábios se separaram por falta de ar, ele repousou a testa contra a minha, e o silêncio entre nós foi preenchido apenas pelos nossos suspiros entrecortados. Suas mãos, antes firmes e dominadoras, agora subiam até meu rosto com uma ternura surpreendente, tocando minhas bochechas como se eu fosse feita de porcelana. Ele me olhou com olhos tensos, como se quisesse gravar cada traço meu na memória, antes de permitir que eu o puxasse novamente para mais perto. Dessa vez, enchi seu rosto com beijos suaves, carinhosos, selando nossa conexão com cada estalo dos meus lábios contra sua pele.

- Você é tão carinhosa... ─ ele murmurou, a voz rouca fazendo um arrepio percorrer minha pele. - Tão boazinha e amorosa.

- Você não gosta? ─ sussurrei, levando a mão até seu rosto e acariciando sua bochecha com gestos suaves e gentis.

- Eu não disse isso... ─ respondeu com um leve sorriso tímido, agora sendo ele quem distribuía beijos delicados pelo meu rosto. - Mas, se quiser que eu seja honesto, devo confessar que não gosto muito de grude. No entanto, se for você... eu abro uma exceção.

- E o urso? ─ franzi o cenho, arqueando uma sobrancelha.

- Ele também.

Fiz um leve beicinho, ciente de como ele era vulnerável a coisas minimamente adoráveis. E, embora eu ainda sentisse certo receio em me aproximar de Bepo, não podia negar que ele possuía uma aparência... exótica e curiosamente fofa. Não era exatamente encantador ou adorável no sentido clássico, mas havia algo de agradável em sua aparência. Se observássemos com atenção e foco, era possível notar uma certa ternura naquela imensa bola de pelos brancos, com o focinho e os lábios negros, acompanhados de uma enorme língua azul-escura. Ainda assim, eu não era fã o suficiente para desejar sua amizade ou tolerar sua presença por muito tempo sem sentir a vontade repentina de sair correndo ── ou, quem sabe, espetá-lo como se fosse um churrasco.

- Você não gosta do Bepo, não é? ─ Law-san apertou meu nariz entre os dedos, fazendo-me grunhir.

- Ai! Para de adivinhar o que eu penso!

- Não estou adivinhando. Você só não sabe esconder o que está pensando, é expressiva demais. ─ respondeu, apertando meu nariz mais uma vez. Quando soltou, ele estava vermelho e pulsando. - Tch...

- O quê? ─ aproximei o rosto do dele, desconfiada.

- Você está parecendo o Buggy de capacete. ─ disse, de repente, me olhando sério, enquanto eu permanecia calada, apenas o encarando.

- Eh?

- Estou brincando. ─ ele sorriu de canto, puxando-me para um beijo, mas continuei parada, com o cenho franzido, refletindo sobre suas palavras. - O que foi?

- Quem é Buggy?

- O Palhaço. Aquele que estava com você em Marineford.

- Boga?

- Buggy... ─ suspirou, se afastando de cima de mim para deitar ao meu lado. E, mesmo que o espaço na cama fosse pequeno, cabíamos os dois porque... bem, Law-san era magrinho.

Ficamos em silêncio, lado a lado, como se o tempo houvesse desacelerado apenas para nós. Ele repousava com a cabeça sobre o travesseiro, o olhar fixo na parte superior da beliche, enquanto eu, com uma das mãos caída ao lado do corpo e a outra repousada suavemente sobre seu peito, mantinha minha cabeça aninhada em seu ombro. Sem trocar palavras ── porque já não eram necessárias ──, Law-san virou-se levemente até que seus dois braços me envolveram por completo. E ali, entre seus gestos silenciosos, encontrei abrigo. Estava encolhida, protegida, encaixada no único lugar do mundo que fazia sentido: contra o peito dele.

Ergui os olhos, encontrando os dele ── acinzentados, intensos, mal iluminados pela luz tênue do abajur. E, como se fosse a primeira vez, nos beijamos. Um beijo suave, íntimo, repleto de significados calados. Eu gostava de beijá-lo. Gostava da sensação dos seus lábios contra os meus, do calor de sua língua, da maciez quase indecente que sua boca oferecia. Era quente e úmido. E mesmo que parecesse estranho admitir... era gostoso. Muito gostoso.

Beijá-lo era diferente de tudo que eu já havia vivido. Nada se comparava àquela sensação ── nem Camie, na Ilha dos Homens-Peixes, nem Bellamy, durante nossa partida de Dressrosa. Foram beijos agradáveis, que me fizeram sentir viva por um instante, embora um tenha sido meu primeiro e o outro estivesse envolto em um contexto que sempre carregará um peso agridoce em minha memória. Algo que poderia ter sido tudo, algo que talvez tivesse florescido... se os caminhos e escolhas não fossem tão diferentes. Mas graças a isso, eu enxerguei com clareza o que realmente precisava sentir ── e quem eu precisava ter. Trafalgar Law.

Nossas línguas deslizavam uma na outra em uma dança lenta, ritmada, carregada de ternura e algo que ouso chamar de paixão. Era como um trecho vivo dos romances que Robin costumava me ler nas tardes preguiçosas do Sunny. E mesmo que houvesse dominância em seus gestos ── um domínio que me acendia por dentro ── havia também gentileza. Cuidado. E eu me arriscaria a dizer... amor. Sim, amor. Um amor que, mesmo que ele não confessasse a todo momento, transbordava em cada toque, em cada olhar, em cada gesto de zelo.

Ele gostava de mim. Gostava de me segurar, de me beijar, de me ter. De cuidar de mim. E quando disse, com a voz baixa e firme, que me amava... algo dentro de mim se realinhou. Ele me amava. Ainda que eu já não fosse a mesma, ainda que o tempo e as dores tivessem me moldado em alguém diferente, ele olhava para mim como se eu ainda fosse ela ── e, de certa forma, eu era. Para ele, eu era aquela mulher. E sempre seria.

E estava tudo bem. Porque eu o amava também. Com uma força que me assustava e me completava. Pessoas vão e vêm. Sentimentos mudam, se apagam, se reinventam. Mas o amor... o amor que eu sentia por ele era inegociável. Era profundo. Denso. Um amor que me tirava o fôlego e, ao mesmo tempo, me devolvia a paz. Ele era quebrado. Eu também. E talvez fosse por isso que funcionávamos tão bem: dois seres perturbados, intensos, sedentos um pelo outro. Viciados.

Alguns poderiam dizer que era tóxico. Que minha visão do amor era distorcida, que o prazer carnal, o desejo e o vazio preenchido por seu corpo não eram amor. Mas estariam errados. Porque eu sei. Eu sinto. Era amor. Porque eu era dele. E ele era meu.

- Eu gosto quando você me beija... ─ murmurei, envolvendo seu rosto entre minhas mãos, enquanto ele roçava beijos suaves em meus lábios e, em seguida, deslizava para minhas bochechas com a mesma ternura.

- Gosta?

- Sim... muito. ─ respondi em um tom contido, um pouco tímida pela confissão, mas logo fui atraída de volta para ele, que segurou delicadamente meu queixo, guiando meu olhar ao encontro do seu. - Law-san...

- Então, eu vou te beijar. ─ sussurrou, com a voz rouca e arrastada, antes de selar nossos lábios em um beijo lento, cheio de segundas intenções. - Sempre que eu sentir vontade... eu vou te beijar, tantas vezes quanto o tempo permitir. ─ completou, ao mesmo tempo em que inverteu nossas posições com firmeza e cuidado, acomodando-me em seu colo, inclinada sobre ele.

Eu podia sentir sua ereção, firme e palpitante, pressionando-se contra minha virilha. Suas mãos envolviam meu quadril com força, guiando meus movimentos num vai e vem lento e ardente, forçando-me a me esfregar contra ele ── minha intimidade nua encharcando o tecido de sua calça a cada fricção mais ousada. Meus gemidos, baixos e entrecortados, escapavam entre nossos lábios enquanto um choro contido vibrava em minha garganta.

Tudo ── os movimentos, os grunhidos roucos que ele deixava escapar, o calor entre nossos corpos ── tudo parecia vir ao custo da minha sanidade. Eu o desejava com uma urgência crua, necessitada de sua presença dentro de mim. E ele sabia. Sabia pela maneira como me olhava, com aquele brilho lascivo e ardente nos olhos; sabia pela forma como agarrava meu quadril, me obrigando a continuar, a usá-lo, a me satisfazer em seu colo como se fosse tudo o que eu conhecia.

Ele queria que eu pedisse. Que implorasse. Que me quebrasse em súplica.

E eu estava à beira disso.

Mesmo sem nunca ter visto outro homem ereto antes, eu podia dizer com certeza: Law-san era grande... grosso... intenso demais para o meu corpo, e era exatamente por isso que ele me marcava. Mesmo acostumada ao ritmo de suas estocadas, à brutalidade de sua posse, ainda havia dor ── uma ardência deliciosa e familiar que fazia meus músculos se contraírem de prazer.

Num gesto sutil, sua mão direita se ergueu. Um anel cintilou em sua palma, irradiando um azul claro cintilante, e antes que eu pudesse reagir, minha camisola desaparecera. Estava nua ── por completo ── exposta para ele. Meus seios se moviam em ritmo com meus quadris, a pele vulnerável implorando pelo toque, e minha intimidade à mostra, latejando com a mesma intensidade com que eu me sentia suja... desejando ser tocada, dominada, amada de forma indecente.

Sem dizer uma única palavra, Law-san fez um gesto sutil, sinalizando para que eu me erguesse de seu colo. Obedeci, ainda sem compreender completamente seus intentos ── até vê-lo retirar a calça, junto da cueca, revelando-se por inteiro diante de mim. Seu membro, rígido e pulsante, brilhava com sua própria lubrificação, como se também clamasse, desesperadamente, pela minha presença.

Senti o ventre formigar de expectativa, minhas mãos trêmulas ansiando por tocá-lo, enquanto meu rosto ardia em rubor. Encarei-o em silêncio, mordendo suavemente os lábios, os olhos semicerrados num misto de fascínio e desejo contido. Engoli em seco ── um pedido mudo, um apelo silencioso para que ele me permitisse finalmente senti-lo.

Com lentidão, afastei-me um pouco, observando-o enquanto deixava a cama e se erguia, com uma imponência tranquila, e estendeu a mão em minha direção, indicando que eu o seguisse. Fomos ficando frente a frente, os olhos presos um no outro. Senti meu coração galopar no peito, ameaçando rasgar a pele e escapar de mim ── ainda mais quando ele retirou a camisa e revelou, sob a luz fraca, o espetáculo que era seu corpo.

Suspirei, tensa e encantada. Meus olhos desceram para as tatuagens que adornavam seu peitoral, o abdômen bem definido, os ombros marcados. A ponta dos meus dedos deslizou, reverente, pela tatuagem em forma de coração negro em seu peito, até alcançar o símbolo sorridente da Jolly Roger.

Foi então que ele tomou minha mão com firmeza, guiando-a, fazendo com que eu o olhasse novamente.

- Venha cá... ─ ele sussurrou, a voz rouca e arrastada, segurando-me com firmeza e facilidade antes de me erguer em seus braços. Encostou-me delicadamente contra a parede, e minhas pernas, instintivamente, envolveram sua cintura, selando nossos corpos em um encaixe íntimo e desesperado.

- Law-san...

- Inferno... ─ ele arfou, levando uma das mãos para guiar seu pau até minha entrada, onde se afundou sem hesitar. Senti meu interior se moldar ao redor dele, apertando-o em um abraço quente e possessivo. Um gemido trêmulo escapou de nós ao mesmo tempo, como se nossos corpos conversassem por meio do prazer. - O que você faz comigo deveria ser crime... ─ rosnou contra minha pele, a voz carregada de desejo e tormento, antes de estocar fundo, me fazendo estremecer por inteiro.

- A-ah... devagar... ─ supliquei, os olhos marejados, a voz embargada pela dor prazerosa daquela posição. Enlacei seu pescoço, minhas mãos se entrelaçando em sua nuca, buscando apoio e refúgio. - Assim machuca...

- Essa é a intenção, meu passarinho... ─ murmurou com um sorriso torto, cruelmente afetuoso, cravando o olhar nos meus olhos como se quisesse me possuir por completo ── corpo, alma e qualquer parte de mim que eu sequer soubesse que existia.

Um gemido fraco e trêmulo escapou dos meus lábios entreabertos, enquanto lágrimas finas nublavam minha visão. Os movimentos dele tornaram-se mais firmes, mais rápidos, e cada estocada atingia com precisão brutal o fundo do meu ventre, onde dor e prazer se encontravam numa fronteira tênue e enlouquecedora. Um arrepio cortante percorreu minha espinha, eriçando cada centímetro da minha pele, fazendo-me apertar ainda mais as pernas ao redor de sua cintura numa tentativa quase inútil de suportar o impacto sem me desfazer em gritos roucos ou gemidos obscenos demais para o momento.

Doía. Deus, como doía. Mas o tormento era delicioso ── e eu o desejava com fervor.

Não era preciso confessar em voz alta: o modo como meu corpo o recebia, sem resistência, era prova suficiente de que eu ansiava por cada centímetro dele, por cada estocada crua e profunda. Eu o acolhia, mesmo quando a dor queimava minhas entranhas, mesmo quando as paredes úmidas da minha boceta o envolviam com uma mistura perigosa de necessidade e submissão. Porque, apesar do desconforto, eu gostava. Gostava da dor. Do ardor. Da invasão. Da brutalidade velada em seus movimentos controlados.

Talvez estivesse perdendo o juízo... Ou talvez fosse ele quem me arrastava para essa espiral de loucura silenciosa, onde a dor era a forma mais cruel e verdadeira de conexão. Eu queria saber até onde conseguiria suportá-lo, o Cirurgião da Morte. Queria que ele me partisse em pedaços, me destruísse com precisão cirúrgica, desmontando minha alma e meu corpo como um quebra-cabeça de órgãos e carne viva, apenas para me refazer ── ao seu modo. Como sua aliada, sua amante, sua criação, sua posse. E mesmo que eu não soubesse o que ele via em mim, bastava que ele me visse como dele... do mesmo jeito que, inegavelmente, eu o via como meu.

Meus dentes afundaram em seu ombro com selvageria, rompendo sua pele sem piedade. O gosto metálico e salgado do sangue escorreu lentamente por minha garganta, quente, viscoso, despertando algo feroz e primitivo dentro de mim ── uma besta adormecida que se banqueteava da dor mútua como se fosse êxtase puro. O corpo dele reagiu ao ferimento como eu reagi ao sabor de sua carne: com violência e necessidade.

Num impulso, ele me prensou contra a parede, colando nossos corpos. Meus seios ficaram espremidos contra seu peito, e o ar fugiu dos meus pulmões com a força da posição. As investidas se tornaram mais intensas, não completamente profundas, mas certeiras, castigando minha carne sensível com ritmo cruel e prazeroso. Eu delirava, revirando os olhos e mordendo sua pele ensanguentada, abrindo ainda mais a ferida como uma loba no cio. E foi ali, entre os rosnados que ele sussurrava contra minha orelha e a pressão brutal de suas mãos em minhas nádegas, que me senti prestes a chorar ── não de dor, mas de prazer absoluto e impiedoso.

Law-san mordeu lentamente o lóbulo da minha orelha, descendo com beijos úmidos e arrastados pelo pescoço até alcançar o osso da clavícula, onde cravou os dentes com tamanha intensidade que me arrancou um grito contido. Levei a mão à boca, tentando abafar os sons que escapavam, mas era em vão ── aquilo já ultrapassava qualquer limite suportável. Quando percebi, já soluçava em gemidos manhosos contra a curva de seu pescoço, minhas mãos cravadas em seus cabelos, puxando com força suficiente para fazê-lo inclinar a cabeça para trás. O calor febril de nossos corpos se confundia com o sangue que escorria de seu ombro, tingindo a pele com a cor do delírio.

Então, ele ergueu uma das minhas pernas e deixou a outra tombar, e, por um momento, perdi o equilíbrio ao sentir o contato gelado do chão metálico do navio-submarino sob meu pé. Sem qualquer aviso, penetrou-me com lentidão e brutalidade. Suas investidas eram dolorosamente lentas, quase uma tortura refinada, como se o prazer estivesse em cada centímetro que ele tomava. Seus dentes voltaram a me buscar ── cravando-se em meu pescoço com ferocidade suficiente para abrir a pele, fazendo-me sangrar. E, logo depois, ele beijava e lambia o ferimento com uma devoção animalesca, transformando a dor em uma experiência transcendente.

Estávamos naquela posição há tanto tempo que minhas pernas doíam, meu interior ardia, e eu podia sentir os tremores em seu corpo ── como se ele mesmo estivesse no limite, lutando para permanecer de pé. Suas mãos me sustentavam com firmeza, mesmo quando seus movimentos tornavam-se mais suaves, quase cuidadosos, como se a intensidade tivesse evoluído para algo ainda mais íntimo. Mordendo os lábios, deixei escapar suspiros fracos, o peito arfando em busca de fôlego, mergulhada em uma névoa de dor, prazer e pertencimento.

Law-san permaneceu dentro de mim, movendo-se lentamente, com uma delicadeza quase reverente. Carregou-me em seus braços como se eu fosse feita de cristal, tropeçando em seus próprios pés até nos lançarmos juntos sobre a cama. Meus seios ainda oscilavam com o ritmo de suas estocadas quando sua boca encontrou meus mamilos, mordiscando-os com intensidade. Seus dentes deixaram marcas ao redor das auréolas, afastando-se apenas para que eu visse ── um fio fino de sangue misturado à saliva tingia seus lábios, manchando seus dentes com um vermelho profano. Era uma visão perturbadora... e ainda assim, absurdamente bela.

Suas mãos agarraram meus seios com força, e seus quadris voltaram a se mover com brutalidade, penetrando-me fundo, como se o tempo fosse escasso e o mundo, irrelevante. Como se tudo que ele fosse estivesse concentrado naquele ato, em se perder dentro de mim. Seus olhos, fixos nos meus, brilhavam em pura luxúria... mas também havia algo mais. Havia necessidade. Havia fome. Havia desespero. Ele me olhava como se eu fosse a única coisa que lhe restava ── como se meu corpo fosse seu único alívio, sua única salvação, seu templo particular.

E eu sabia. Sabia que para ele, eu era mais do que um corpo. Ele me tocava como se eu fosse sagrada. Como se eu fosse sua. Sua deusa. Sua perdição. Seu vício.

Os dedos de Law estavam manchados de sangue ── meu e dele, indistinguíveis. A visão era embriagante. Seus quadris perderam a violência inicial, movendo-se agora com lentidão cerimonial, como se cada estocada fosse um verso de uma prece esquecida. Testas coladas, respirações entrelaçadas, nossos olhos nunca se desviavam. E entre sussurros, juramos promessas impossíveis. Declarações de amor que só poderiam existir naquele instante, naquele universo paralelo feito de suor, sangue e carne.

E eu acreditei. Quis fugir com ele. Para longe. Onde apenas o nosso amor existisse ── mesmo que torto, mesmo que doentio, mesmo que amaldiçoado.

Então, ele perdeu o controle.

Seu corpo inteiro enrijeceu. Tombou sobre mim, colando nossos peitos, nossos corações, nossos desejos. Meus braços e pernas o envolveram com força enquanto os dele me apertavam como se quisessem me fundir a ele ── como se fossemos um só, desde sempre. Seus movimentos tornaram-se ainda mais lentos, quase reverentes. Era como se ele quisesse memorizar cada pulsar, cada contração, cada centímetro de mim.

E quando o fim o atingiu, ele se enterrou fundo, as mãos em meu rosto, os olhos marejados. Trafalgar Law ── o homem temido, o Cirurgião da Morte ── estava ali, nu, vulnerável, humano. E no momento em que nossas bocas se encontraram em um beijo quente, terno e apaixonado... ele veio.

Dentro de mim.

Era quente. Espesso. Intenso. Como uma oferenda sagrada. Como se meu corpo fosse um altar, e ele, um devoto se entregando por inteiro à divindade do desejo. Éramos pecado. Éramos êxtase. Éramos amor. Do nosso jeito distorcido, insano ── mas verdadeiro. Porque nada jamais pareceu tão certo quanto tê-lo completamente, sentindo-o me preencher com tudo que era dele. Como se aquele gozo fosse uma promessa silenciosa: "você é minha".

Ele se moveu apenas mais algumas vezes antes de se afastar, retirando-se de dentro de mim devagar. Seu pau ainda latejante, sujo de sua própria essência e do que ele havia deixado em mim, arrastou consigo um fio do que escorreu da minha cavidade ── lento, quente, impuro.

Meus olhos se demoraram ali.

Law segurou meu queixo e se deitou novamente sobre mim, me abraçando com tanta força que parecia temer que eu desaparecesse. E eu retribuí com o mesmo fervor, porque estar ali com ele ── inteira, marcada, preenchida ── era tudo que eu precisava. E tudo que eu sempre quis.

- Law-san... ─ murmurei com a voz débil, quase um sussurro arrastado pela exaustão. Meus olhos mal conseguiam permanecer abertos, e minha cabeça repousava, pesada, sobre a curva do pescoço dele, onde seus músculos tensos denunciavam a tormenta que o consumia. Seu corpo tremia. Ele estava chorando.

- Ei... ─ sobressaltei-me, tentando, com delicadeza, me afastar apenas o suficiente para poder vê-lo, para entender o que estava acontecendo. Mas seus braços me envolveram com força, impedindo minha partida.

- Não...

- Tá tudo bem, eu só... ─ tentei outra vez, hesitante, movida por um cuidado quase instintivo. Porém, seus braços se fecharam ainda mais ao meu redor, como se temesse que eu escapasse por entre seus dedos.

- Apenas fique aqui. Mas, por favor... fique em silêncio. ─ sua voz, embargada e trêmula, não soava como uma ordem, mas como um apelo desesperado, uma súplica nascida de um coração despedaçado. Havia algo na sua maneira de pedir que me paralisou ── um misto de dor e necessidade, de fragilidade e desejo. Permaneci ali, imóvel, envolta por seus braços, confusa... e calada. Porque, naquele instante, mais do que palavras, ele precisava de presença. Da minha presença.

Eu não sabia, de fato, o que deveria fazer, mas tinha plena consciência de que algo precisava ser feito. E, como se esse gesto pudesse, de alguma forma, confortá-lo ou ao menos dissipar a sombra que o envolvia, envolvi-o em meus braços, abraçando-o com firmeza, aninhando-o contra meu peito... até que a tempestade dentro dele passasse.

- Tá tudo bem... eu tô aqui.

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Por favor, é meu aniversário, não me xinguem pelo que estava óbvio que ia acontecer desde o início. 😞👎


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