As missões deixadas por Alvo Dumbledore
- Não estou surpresa. - Respondi cruzando os braços. Era óbvio que eu tinha algum papel , como sempre tive quando ele estava vivo graças aos meus dons.
- Venha aqui. - Ele me chamou estendendo os espaço para eu ver o que estava sobre a mesa. - Já viu esse objeto? - Ele perguntou apontando para mesa.
Era um livro de capa preta totalmente destruído, com um buraco no meio aparentemente queimado, ou algo parecido.
- Nunca vi.
- Ele foi o diário de Tom Riddle. Destruído por Harry Potter no segundo ano.
- Ahhh... - Murmurei surpresa. - Isso ai tem haver com Gina e alguma coisa na Câmara Secreta?
- Exatamente, era uma Horcrux. A primeira a ser destruida.
- Então Vol...
- Não diga esse nome! - Exclamou ele me interrompendo-me com a mão estendida. - O nome está azarado com encantamento taboo.
- Uau, já li sobre essa azaração de rastreio no livro de Cataline, bem criativa ela.
- Está naquele livro? - Ele indagou com os olhos arregalados.
- Sim, tem bastante bobagens lá, mas afinal, o que eu tenho haver com essa coisa? - Perguntei olhando para o tal diário.
Ele suspirou e coçou lentamente o queixo, ainda pensativo.
- Se lembra que conseguiu identificar quem criou o colar amaldiçoado para Dumbledore? - Me perguntou me encarando.
- Ah, sim, foi sorte eu acho.
- Isso é uma habilidade de uma em um bilhão de bruxos, não é sorte. - Ele afirmou lentamente. - Dumbledore acreditava que você fosse capaz de rastrear onde estaria as outras Horcrux.
- Então, por meio desse objeto?
- Sim, Jenna. - E suspirou olhando para os quadros. - Lamento por isso, creio que possa ser doloroso.
- Porque acha isso?
- Você sabe o que são Horcrux? Leu no livro?
- Na verdade não, eu não li sobre esse feitiço e nenhum outro que necessitava de sacrifício de qualquer coisa viva. Mas sei que são objetos para alongar o tempo de vida.
- Hum, preciso que traga o livro até mim, se possível. Eu preciso ler tudo sobre esse assunto.
Eu larguei os braços e o encarei pensativa.
- Certo, vou deixar em sua posse durante um tempo. - Afirmei suspirando, afinal, eram informações importantes para o nosso momento. Eu não tinha interesse de ler mas reconheço ser útil para ele.
- Jenna, tire o feitiço de proteção do livro.
- Não, me peça pra achar essas coisas de Horcrux mas jamais para "desproteger" aquele livro, ele é muito poderoso.
- Exatamente, mas o assunto é outro agora. Preciso que tente encontrar qualquer artefato que seja, qualquer sinal, o tempo que temos é curto e eu... - ele arfou como se estivesse cansado - Vou tentar destruí-las de um jeito ou de outro, sabemos de algumas formas.
- Quais formas?
- Uma delas é com a espada de Godrick Griffindor.
- Espada? O que, de quem?
- A espada deixada pelo fundador sa Grifonoria. Ela absorve tudo que dê mágico a toca, como absorveu o veneno do basilisco, que extremamente poderoso contra qualquer maldição, ela é a maior arma que temos. Nunca soube?
- Não, eu não fazia ideia.
- Você ignorou muito as aulas de história e as fofocas.
- Sim, minhas notas deixaram isso bem claro.
- Huf, - Ele bufou - verdade.
- E onde está essa tal espada?
- Esse é outro problema, Jenna - ele me encarou piscando longo - deixado por Alvo Dumbledore.
- Ai, Deus. - Resmunguei vendo-o ir até um canto onde estava o armário ornamentado que Dumbledore guardava sua penseira.
- Venha, veja. - E ele tocou na porta fechada do objeto, me encarando. - Alvo deixou uma carta para mim, e nela diz "quando a Jenna tiver a visão certa, a espada será necessária, só ela conseguirá abrir o armário."
- Então ela está ai dentro. - Afirmei retoricamente.
- Sim. Está lacrado com um encantamento único. Alvo e suas surpresas. - Ele murmurou com uma expressão de tédio.
- Desgraçado.
- Não, não fique desanimada, - me pediu fazendo um leve carinho no meu ombro ao passar por mim - ele deixou um plano complicado, questionável, detestável, porém coerente. - Ele voltou pro meio da sala pensativo - A espada se apresenta de maneiras diferentes, por exemplo, saiu do Chapéu Seletor para o Potter quando...
- Como é que é?
- Você realmente não sabe o que aconteceu na Câmara? - Ele indagou negando com cabeça. - Jenna, preciso te atualizar de absolutamente tudo. - E coçou lentamente a sobrancelhas olhando para a cadeira.
- E porque saiu do chapéu?
- A espada irá se apresentar em momentos de extrema necessidade apenas um legítimo aluno da Grifonoria, digno de empunhá-la.
- Então não era mais seguro deixar dentro do chapéu?
- Não, o Chapéu é um objeto indefeso e destrutível, fora que o Seletor jamais iria me entregar a espada, então Dumbledore teve outra estratégia, guarda-la em seu armário e sela-lo, até o momento em que você souber o que fazer.
- Meu Deus, como ele pode deduzir isso?
- Impossível eu responder.
- E como ele sabe que eu posso abrir?
- Eu também não sei , Jenna, não sei nem se essa dúvida é pertinente nesse momento.
Eu já tinha essa resposta. E a missão no Ministério respondeu essa pergunta fazia dias.
- Você soube do que aconteceu no Ministério? - Perguntei coçando as minhas mãos de nervoso.
- Hum... A tomada de poder do Lord?
- Não, o que aconteceu no dia anterior.
- Jenna, - ele me encarou com uma das sobrancelhas arqueadas - está me dizendo que você tem alguma coisa haver com a destruição do banker dos registros?
- Sim, fui eu. - Afirmei me aproximando dele.
- O que!? Como?
- Minha mãe, foi uma missão deixada por ela. Eu fui com a Sophia, foi um caos, não da pra contar resumidamente.
Ele bufou novamente , abaixou a cabeça e negou com a cabeça indo se sentar.
- Eu não sei se entendo...
- Snape, falamos disso depois, temos muitas coisas para alinhar, que ordem devemos seguir? Eu estou ficando confusa! - Exclamei me debruçando na mesa, olhando para ele fazer a volta na mesa.
- Eu sinto muito. - Ele voltou a me olhar e se sentou na cadeira do diretor observando o diário. Era estranhamente agradável ve-lo nessa posição. - mas sim, precisamos alinhar os objetivos da sua mãe, os seus, do que você sabe dos seus colegas e os meus e que Alvo deixou, é muita coisa que precisamos conversar ... - ele apoiou o braço no apoio da cadeira e apoixou sua cabeça na mão - Eu lamento Jenna lhe dar essas obrigações.
- Não lamente, você não tem mais outra pessoa a quem confiar mesmo.
- Não só isso, você terá um papel muito delicado. A importância de fazer o intercâmbio entre o que acontece aqui e entre alunos será determinante para o que ninguém saia machucado. Você não pode deixar eles desconfiarem das minhas más ações, eles precisam acreditar que eu sou o monstro, qualquer erro o Lord das Trevas pode me matar e todo plano para destruir as Horcrux pode ser destruído, Potter ainda não sabe de tudo. - Ele voltou a me encarar pensativo.
- Eu não quero que sua vida fique em risco.
- Então vamos por parte, - e ele se aproximou da mesa, de debruçando - primeiro, traga-me o livro de Cataline, acredito que possa ter mais informações úteis nele. Como conjurou na festa do Slughorn?
- Eu não tenho certeza, eu estava bêbada, pareceu fácil.
- Tente novamente. - e suspirou - por favor. É evidente que tenha ocorrido uma simbiose entre seu encantamento e o objeto criado pela espectro, que por ser da Sonserina, falicita sua confujacão.
- Não tinha parado pra pensar sobre isso. Ok, eu vou tentar.
De fato, era Cataline por trás dessa magia, não foi só eu aquele dia, nós duas decidimos por protegê-lo ou ela apenas me autorizou.
Olhei para minhas mãos e pisquei profundamente, imaginando o livro novamente comigo. Foi simples, intenso e objetivo, eu abri um pouco os braços e fui juntando lentamente as mãos até o livro aparecer firme nelas.
- Sofisticado, não acha? - Afirmou Severo com um sorriso que beirava o malicioso.
- Eu não sei o que pensar.
- Um dia explico tecnicamente como você é capaz de fazer isso.
- Não sei se consigo aprender.
- Você consegue tudo, te ensinei defesa, você foi a melhor aluna.
"Isso é magia das trevas." - Murmurou um dos quadro de um diretor acima, que eu desconhecia, me fazendo olhar indignada para trás.
- Não dá prá destruí-los? - Indaguei em tom de ameaças imaginando eu ateando fogo neles.
- Não, e eles são tão protegidos que nem você é capaz de destrui-los.
- O que quer dizer "nem eu sou capaz"? - Perguntei me virando para ele.
- Não importa, preciso que abra o livro e libere-o para mim, ou eu morrerei. - Ele afirmou tranquilamente como se não fosse nada.
Eu não fazia ideia de como um livro poderia causar uma morte, mas eu o abri e entreguei aberto para ele dizendo "Severo Snape, você é um responsável temporário dele, quando não lhe for mais útil, eu o pegarei de volta."
- Você realmente não sabe o que está fazendo?
- Não, é um improviso.
- Tenho certeza que sabe - Ele respondeu pegando o livro. - Agradeço. Agora, me diz o que sente olhando o diário.
- Hum, ele não tem mais a alma de você-sabe-quem.
- Não, mas tem algum vestígio dele nele?
- Humm...- Murmurei encarando o objeto.
Eu tive medo de tocá-lo, mas se não havia mais vestígio de maldição, talvez não fosse uma má ideia tentar vasculhar ele, seu passado e futuro, assim como eu via tocando nas pessoas, eu peguei nele.
Foi uma má ideia: eu desmaiei.
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