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A mente extraordinária de Neville Longbottom

Capítulo especial

Voltei para o trem em uma cabine sozinha. Dessa vez consegui achar e fiquei lendo o livro da minha avó.

" Dias bons foram os que passei em Hogwats. Tinha um clima de mistério sempre quando eu entrava na Corvinal após as férias. "

Ahhhh corvinea, eu deveria ter notado.

"Minha mãe nunca ligava muito para as casas de Hogwats. Nascida em Karevo, na Bulgária, estudou no Instituto Durmstrang para o seu desgosto. O sonho dela era viver mais ao sul, de preferência em lugares quentes. Minha mãe era muito exótica e eu não era muito diferente. Corvinal era a casa perfeita para mim. Lá meus primeiros jogos de adivinhação me tornaram populares e fezeram eu ganhar mais pontos entre os alunos do que pela Casa."

Também foi legal ler um pouco do Pasquim, mesmo eu rindo da teoria conspiratória que Lovegood criou para entender o mistério da destruição da Ilha Lammont.

Engraçado, eu nunca percebi que estávamos em uma ilha, eu realmente não me importava muito com aquele lugar.

A família do Zyan pelo que entendi voltou para o Egito e estavam tentando reerguer seu império pelo pouco que tinham por lá. Li no Profeta Diário que as terras em que haviam suas Aveleiras tinham sido tomada por uma praga... ora veja, que azar.

Temi apenas por Zyan, mas acho que ele iria ficar bem, eu sentia isso.

E pensando no Diabo, quem me aparece na porta:

- Está viajando sozinha? - Perguntou ele calmo após abrir a porta.

- As vezes é bom para por as ideias em ordem.

- Bom. - Disse ele se sentando. - agora tudo faz sentido. Sempre foi seu plano?

- Mais ou menos.- Disse eu olhando pela janela. - Fui improvisando do meio do caminho.

- Eu nem sei o que dizer. Foi surreal. Acho que ninguém entendeu e as investigações não estão encontrando nada.

- E nem vão.

- É complicado pra mim carregar esse fardo.

- Eu carrego vários. Mas tudo vai ficar bem, agora eu acho que você pode seguir ainda mais tranquilo. Essa nuvem estranha que pairava entre nós e em sua família, acabou.

- É. - Ele sorriu pensativo olhando pra o chão. - Meu pai está estranho, me chamou para voltar para o Egito. Afinal, eu sou Duque de lá.

- O que aconteceu com os trouxas da festa?

- Conseguimos desaparatar com todos, mas o meu avô decidiu oblivia-los.

Mas e claro.

- E a Patrícia e seu irmão?

- Você não pensou que estava prejudicando ela?

- Pelo contrário, eu a libertei.

- Bom, meu irmão e ela foram pra Veneza de qualquer jeito. Não sei como ele vai se comportar com ela agora, mas acho que ela vai ter que descobrir sozinha.

- Com certeza. Ela também não estava sendo muito sensata.

- Obrigado, Jenna por se importar.

Zyan se levantou e saiu. E eu confesso que ficaria de boa com ele do meu lado o caminho todo, mas era melhor nos mantermos distante. Aquela nostalgia instigante ao lado dele sempre me assombrava, provavelmente eu iria sentir pelo resto da minha vida, mas eu tirei boas lembranças e senti muita paz e alegria após fazer tudo que fiz. Minha avó Sosie sabia de mim, ela sabia que eu iria barrar essa maldição, ela agiu o tempo inteiro de caso pensado.

Foi muito bom voltar a Hogwarts mas foi melhor ainda sentir o abraço longo, muito longo da Sophia.

- Você é louca. - Disse ela segurando minha cabeça quando entrei no Salão Principal para o jantar. - Louca... Louca...

- Ah, esquece isso, estou com fome.

Esquecer era impossível. O assunto na mesa era esse, "o palácio Lammont estava debaixo d'água". Muitos acreditavam que uma maldição tinha caído sobre eles no casamento e até uma lenda de que Patrícia tinha um pretendente misterioso maluco, mas eu sabia perfeitamente que era o oposto disso tudo, era uma libertação.

- Hey, Jenna. - Me chamou Neville se aproximando depois de deixarmos o Grande Salão. - Poderia ter vindo com a gente no nosso vagão.

- Eu precisava de tempo sozinha.

- Jenna tem esse surto as vezes pra planejar o próximo ataque. - Brincou Sophia rindo.

- Pois eu li o que aconteceu no casamento do Lammont, você estava lá não estava? - Perguntou ele com sincera curiosidade.

E foi aí que eu vi a primeira cena.

Pensa em uma cena bem elaborada e criativia.

Neville estava com seu blazer vinho, em uma postura de defesa entre eu e Sophia e quem? Zyan. - É, eu acho que ele não conhecia nenhum outro Lammont. - Ele estava pronto para nos defender de qualquer mal que ele - o Zayn - poderia nos causar.

Tá bom, eu ri de início e ninguém entendeu. Simas estava com Dino mais ao longe, Sophia me olhou negando com a cabeça. Neville ainda estava com um olhar de curiosidade.

- Aquilo não foi engraçado, Jenna. A gente se safou por pouco. Você lembra do Djinn, não é Neville?

- Sim...

E pá! Outra cena incrível. Neville estava olhando Zyra em um ponto do salão de festa, ele se aproximou do Djinn e disse "Eu tenho três pedidos". - Confesso que temi saber os desejos mais íntimos do Neville mas tinha algo melodramático no jeito dele pensar que era prazeroso. - "Diga, nobre bruxo." - Zyra jamais falaria assim, era impossível não rir pra isso. -. " Eu desejo ser lindo." - Como é que é? - Plim! Ele - na cabeça dele - estava sendo desejado por todos e quando digo todos, eram todos mesmo. - "Próximo desejo meu rapaz. " - Ok. Eu estava rindo nessas hora com a mão na boca. - " Eu desejo ser o mais poderoso bruxo" - Ah, isso é o que todo mundo quer ser. - Plim! Na cabeça dele ele estava até mais alto e forte. - " Último desejo, poderoso bruxo". " Eu desejo poder conquistar qualquer mulher". Ah, Nev, muito genérico, melhora isso daí!

- Mas acho que tiveram sorte, sim. - Disse Neville me fazendo tomar consciência do presente.

"Ela pensa muito em ajudar os outros." - Disse ele em pensamento.- "Em momento algum pediu algo só pra ela, eu sou um idiota perto dela."

- Não mesmo. - Ok, eu estava respondendo o pensamento dele assim como Snape fazia comigo.

- Tivemos.- Respondeu Sophia.- O Djinn não tinha obrigação alguma de nos ajudar a sair dali.

"Ela é muito corajosa, eu deveria ter metade desse desejo de justiça, não sei porque fui para Grifinoria, eu sou fraco. "

- Eu entendi que foi um bônus pelo meu sacrifício. Realmente eu não fiz nenhum pedido pessoal. Mas não sei o que poderia pedir, infelizmente eu não posso salvar quem eu mais queria.

- Fazer você deixar de sonhar com o Jorge? Seria uma outra boa opção.

"Será que ela entende o quanto especial ela é? Acho que nem Jorge sabe dar esse valor. "

- Eu não pediria para tirar uma ligação tão útil. A gente pode trocar informações estando a quilômetros de distância.

"Ela tem uma mente rápida e estratégica, eu deveria tentar me aproximar mais, mas eu acho que ela me veria com maus olhos, ter dado o vestido a ela foi uma péssima ideia, parece que eu estava tentando compra-la. Eu sou ridículo"

- Eu entendo a parte da telepatia, - Continuou Sophia - eu acho que existem poucos casos como o seu na literatura bruxa.

"Será que alguém iria querer ter essa ligação comigo?"

- Com certeza. - Respondi a Neville.

- Tem algumas sim, vou até procurar novamente.

- Não perca tempo com isso, Sophia. - Resmunguei.

- Vai que eu encontro um contra-feitiço.

- Você não é louca!

"Queria uma amizade igual a das duas ou ter ido pra Sonserina, seria legal estudar com elas.

- Sonserina só tem louco. - Disse eu retrucando os pensamentos do amigo.

- Nisso você tem razão, - Respondeu Sophia - a gente se merece.

Eu ri mais um pouco.

"Não sei porque o sorriso dela me lembra o desabrochar das folhas da Matteuccia..."

Pra mim já deu! Eu até estava me divertindo com a fantasia, mas aí falar sobre plantas que eu nunca conseguia me lembrar quais eram, isso já era demais, eu quase estava ficando confusa.

- Bom, acho melhor irmos dormir. - Falei para ele. - Foi muito interessante te ver Neville.

- É mesmo? Nunca ninguém...

- Te disse isso. É, eu imagino. - Eu acho que eu estava sorrindo muito, mas era impossível não se sentir bem depois de tudo que ouvi e vi.

"Eu sou um bobão mesmo".

- Boa noite, Nev. - Disse Sophia. - E pega leve com você mesmo.

"Será que ela está se referindo a eu..."

Opa, aí não.

- Ah, Nev. - Disse eu me aproximando dele, tocando seu ombro. - Você também é insubestimável. Tenha uma boa noite e pare de pensar coisas negativas, você é incrível.

- Ok. - Disse ele um pouco confuso.

Eu me virei e fiquei mais aliviada de não ouvir mais nada. Mas comecei a entender o porque de Snape observava tanto Neville, ele era inocente e muito esperançoso em se mostrar como bruxo. Ele era cheio de sonhos, criativo e sabia muito bem conversar consigo mesmo - traço inteligente de quem tem um auto conhecimento avançado.

Naquela semana eu tive um probleminha. Eu fiquei assistindo Neville sonhar com um casamento entre ele e Ana. Ele sabia se impor na cabeça dele, vivia dizendo pra ela que tinha várias amigas e que ela tinha que respeitar.

A parte ruim era assistir ele no meio da aula de Feitiço pensando em sexo. Não tenho muita certeza se ele sabia fazer tudo aquilo que sonhava mas eu torci para ser real as chances. Acho que ele nunca tinha visto ela nua porque ele a idealizou com o corpo das modelos da revista do Simas. Não recomendo a ninguém estudar legilimência sem estar preparado emocionalmente para encarar cenas mais íntimas e as vezes até, gostar delas.

A gente sonha mesmo Neville, mas a realidade era bem diferente. Ele idealizava muito, mas era impressionante como eu não estava mais presente nas aulas, eu só sabia olhar para ele.

Em um momento na aula chata de Herbologia ele me pegou sorrindo pra ele e pensou: " Sabia que deveria ter penteado melhor meu cabelo, ela deve estar rindo de mim" . Nem reparei nisso. A insegurança dele era irritante, se eu pudesse dar um tapa nele cada vez que pensava negativo sobre si mesmo, ele não sairia do chão depois de uma hora de surra.

Juro que comecei a fantasiar junto com ele. Ele criou um personagem chamado Lótus. Ok, tinha que ser uma flor, já eu era a Orquídea então, ninguém tirava esse posto de mim. Lótus era um guerreiro cheio de amantes, e uma delas era a Jenna Gibbon. Essa parte eu quis esquecer mas fiquei curiosa para ver onde iria dar o romance do Lótus com a Orquídea.

Era uma aula chata de Defesa Contra as Artes das Trevas. Aí eu tenho que lamentar, Snape também percebeu que eu estava assistindo a cena. Foi uma situação muito complexa, silenciosa. Eu não consegui adentrar nos pensamentos do professor mas ele conseguia no meu. Então isso facilmente se mostrou a mim como um verdadeiro exercício de telepatia. Se Snape abrisse a mente para mim assim como na penseira, a gente poderia conversar em silêncio, mentalmente Essa situação se tornou pra mim valiosíssima no futuro.

Snape sorriu em silêncio quando viu Lótus de joelhos para Orquídea em um castelo cheio de piscinas e plantas. Não era cômico, era romântico com um ar de sedução, mas Snape sabia que eu estava de olho nessa cena e queria ver onde iria dar aquele flerte, e o que foi que Severo fez?

- Longbottom. - O chamou com firmeza fazerndo o inocente Neville pular de susto em sua mesa. - O que acontece se eu agredir fisicamente um bicho-papão ao invés de lançar o feitiço "ridículus"?

- Não sei, professor.

- Como conseguiu passar no NOMs eu ainda não sei.

"Com certeza não foi graça ao senhor, Harry é um professor muito melhor!"

Eu não sabia que mentalmente Neville xingava o Snape até onde o seu vocabulário poderia alcançar, e sim, o professor era um personagem macabro em seus pensamentos.

- Professor, Snape! - Gritei levantando a mão. E pela primeira vez na história, em 6 anos de aulas com Snape eu tinha uma pergunta para fazer a ele. - O que o senhor faria se eu sentasse a mão na sua cara?

Um coro de risadas ecoou por toda sala, alguns nem sabiam se riam ou ficavam impressionados com medo de levar bronca do professor.

- Acredito que não esteja sobre o efeito de nenhuma poção ou azaração.

- Não, senhor.

- Ficará de detenção comigo na sexta-feira, e menos 10 pontos para Sonserina.

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