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Segredos e cuspidas em campo

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Passados alguns dias, o papo que rolava era que o Potter tinha entrado para o time de quadribol da sua Casa, um disparate contra as regras da escola, já que alunos do primeiro ano não podiam entrar para o time. Mas é claro que iriam abrir uma exceção pra ele; o coitado vivia com trouxas, não tinha pais, era um órfão solitário e muitos queriam que fossem acolhido, até eu entendia o drama jovem, e os motivos do Diretor ir com a cara dele.

Meus pais me mandaram uma carta com felicitações por eu ter entrado na Sonserina e por eu ainda não ter destruído nada de ninguém. Também elogiaram eu ter mantido Charlotte viva por uma semana, talvez eu até ganhe uma vassoura por isso.

Passei dias pensando no vislumbre com Snape e tendo sonhos repetitivos também, mas nada de eu saber o que era ou quando aquilo iria acontecer.

Obviamente que havia dias no final da aula do professor de poções, que batia vontade de cutucá-lo novamente.

- Eu estava pensando...

Ele estava recolhendo pergaminhos de atividades sobre sua mesa quando eu o abordei, parecia que já esperava, principalmente quando me lançou um olhar de canto muito irritado.

- ... como o Professor Severo Snape já sabia quem eu era..?

- Seu nome, obviamente. - Respondeu ele lentamente, piscando fundo, antes de se virar e guardar os pergaminhos em um gabinete no fundo.

- Obviamente, claro. - Remedei me balançando no eixo alisando as alças da minha mochila. - E como está sendo sua semana?

- O que foi que você disse? - Ele indagou surpreso se aproximando da sua mesa ao retornar.

- É, está tendo bons dias, boas aulas?

- Eu pareço bem pra você!? - Ele respondeu me encarando profundamente.

- Ah! O senhor parece ótimo!- Exclamei sorrindo de forma dramática. - Está sempre ameaçando os alunos da Grifinória, é preciso atitude, sabe? Só precisa tomar um pouco de sol, está muito pálido, senhor.

- Meu Deus, - ele murmurou sério mantendo o olhar irritado - você é pior que sua mãe.

- Ah, verdade. O senhor julga os filhos pelos pais, ouvi boatos.

Ele suspirou e cerrou os lábios antes de dizer calmamente com a voz muito grave.

- Gibbon, saia.

- Não. O senhor não tem outra aula. Está com fome?

- Saia! - Ele exclamou com a foz mais alta sem segurar a raiva se debruçando sobre sua mesa.

- Ai, cara feia é fome mesmo, - resmunguei bufando, dando meia volta e parando na porta de saída para concluir - é o que minha vó sempre diz. Boa noite, professor, melhoras.

Na verdade irritá-lo virou meu divertimento. As aulas de poções virou minha favorita, a raiva e implicância dele era a emoção da minha semana, pois todas as outras eulas eran extremamente sem graças, principalmente de História da Magia que era dada por um fantasma!

Em uma bela noite de sexta, após um mês de aula, o professor Quirrell, de Defesa Contra as Artes das Trevas apareceu correndo no Salão Principal gritando.

- TRASGO! TRASGO! Nas masmorras...- e desmaiou.

A gritaria foi generalizada, Pansy cuspiu o pudim e se levantou da mesa rapidamente, Sophia jogou os talheres e cobriu os ouvidos com as mãos, Med e Thay foram parar debaixo da mesa, Jack saiu correndo gritando, eu me levantei atrás dela, mas ouvimos Dumbledore aos berros mandar todos irem com calma para suas Casas.

Então... Sonserina fica nas masmorras.

Lammont II parecia confuso andando de um lado ao outro da lateral da mesa, sem saber o que fazer. Snape, que era o diretor da nissa Casa teve que intervir passando para ela algumas orientações antes de sair rapidamente ajudar os outros professores a lidar com a situação.

Eu sempre me perguntei o porquê de ter trasgos no Castelo; eles eram brutos, agressivos e desengonçados, até onde eu sabia pelos livros infantis.

- Vamos ficar aqui, todos se sentam agora! - Gritou o monitor da ponta da mesa, ele parecia fraquejar no tom de voz, sua expressão era de insegurança. - Não sejam estúpidos, as masmorras está longe, um trasgo não vai chegar até aqui. - Respondeu ele para alguns alunos.

Patrícia foi do começo ao final da mesa alertando a todos para ficarem calmos. O monitor ficou paralisado observando os alunos das outras casas sairem. Madame Pomfrey se aproximou da nossa mesa calmamente dizendo: "Quando o trasgo for retirado da masmorras vocês voltam, se alguém se desesperar vou providenciar algo para se acalmar, certo?". Ela parecia sarcástica. Patrícia ficou do lado dela o tempo inteiro, ajudando a acalmar alguns alunos ainda inquietos.

Não demorou mais que meia hora para Snape e McGonagall retornarem e orientarem a nós retornar em silêncio, que tudo estava resolvido. Snape até nos acompanhou na retaguarda.

Foi uma noite estressante para mim e para as meninas no dormitório, as conversas não cessavam, então eu fui para Sala Comunal comum me distrair, mesmo sabendo do toque de recolher das 9 horas.

Parece que o toque de recolher aquele dia estava suspenso, porque vários meninos do primeiro, segundo e terceiro ano estavam por lá. Vi apenas uma garota do quarto ano no canto com alguns garotos jogando xadrez de bruxo.

Vários alunos me encararam, não era mesmo fácil se sentir à vontade ali. Vi um dos sofás vazios e me sentei e fiquei uns minutos observando o ambiente até Malfoy e Crabbe aparecerem e ficarem apontando pra mim e cochichando alguma coisa.

- Não deveria estar aqui Gibbon. - Disse Malfoy com arrogância se aproximando e sentado no sofá da frente.

- Faço das suas palavras as minhas, Malfoy. - Retruquei no mesmo tom.

- Não deixe sua falsa posição iludir você, você não é importante.

Falsa posição?

Crabbe saiu rindo e foi para outro grupo onde estava Zabini - outro aluno do meu ano. Draco observando os colegas sairem de perto me lançou um olhar confiante, se levantou e sentou ao meu lado, me deixando desconfiada.

- Nada contra você, acho até interessante - Prosseguiu ele colocando uma das pernas em cima da mesa de centro me olhando de lado, parecia estar olhando para os meus pés. - tem visões do futuro, é? Soube que sua família herda esse bom. Ouvi falar que podemos ter aula de adivinhação, então imagino que será fácil para você. - E ele começou a me encarar estranho. - Como pinta seus cabelos?

Sorri sem graça. Meus cabelos eram longos, ondulados e castanhos até a metade, a outra metade estava roxa até as pontas. Essa coloração era feita com uma das magias em desuso do livro que a mamãe tinha me dado, ela testou em mim antes das aulas começarem e eu implorei para ficar com ele assim, foram dias de choros e dramas até ela se dá por vencida, meu pai, esse se divertiu, ele me apoiava.

- Magia antiga. - Respondi calmamente . - E, eu não adivinho, Malfoy , eu vejo.

- Legal. Pode me chamar de Draco. - Ele sorriu de um jeito estranho, que eu nunca vi, e continuou. - você sabia que iria acontecer hoje, essa babaquice com o trasgo?

- Não. Não funciona assim. Eu não escolho o que eu vejo.

- Que chato. - Sua voz estava começando a ficar mais baixa. - Mas deve ser legal também. Se me ver em alguma das duas visões, você me avisa? - Ele pediu colocando os braços sobre o encosto do sofá atrás de mim.

- Vou pensar no seu caso. - Respondi com sarcasmo, sorrindo torto. Ele se aproximou um pouco mais de mim para sussurrar.

- Podemos negociar.

Me levantei rapidamente no susto.

- Ok, aaamm... a gente se vê. - Falei as pressas, me despedindo sem olhar para trás.

Fui para o meu dormitório um pouco incomodada, confusa e curiosa, não nego. Tinha sido a primeira vez que um garoto tinha me abordado dessa maneira, fez até eu me olhar no espelho diferente aquela noite. Meu cabelo colorido não chamava tanta atenção como mamãe dizia que iria acontecer, os bruxos eram desinteressados com a aparência dos outros.

Malfoy era claramente um interesseiro, mas até onde eu sabia - xeretando as conversas dos meus pais - seu pai era suspeito de ser Comensal da Morte ou de fato era, talvez Draco tivesse algum tipo de dúvida sobre isso... ou certeza.

No sábado me levantei tarde, estava sozinha no dormitório quando me arrumei pro café da manhã, que ficaria disponível até às 10:30. Então desci do dormitório, saí, vi alguns alunos conversarem com empolgação na Sala Comunal, algo sobre o Potter que eu ignorei e segui meu caminho empolgada, sem ter certeza do porquê.

No caminho , eu vi Snape próximo da sua sala abrindo sua minúscula dispensa de componentes para o preparo de poções. Ele estava emburrado, como sempre.

- Bom dia, Professor Snape! - O cumprimentei com um sorriso exagerado na intenção de irritá-lo. Ele esboçou um incômodo pela minha abordagem e não retribuiu o bom dia, evidentemente. - O Senhor tem um armário muito organizado. - Prossegui na intenção de puxar assunto, e claro, provocar um pouco mais de expressões nele.

- O que você quer? - Ele indagou entrando na sala mancando.

- Porque está mancando? Ah, imagino que estava ajudando a imobilizar o trasgo, caiu foi? - Perguntei curiosa.

- Não! E não é da sua conta. - Ele parou um segundo e me encarou um pouco mais calmo e pensativo. - Logo vai ouvir os boatos sobre o Waesley e o Potter...

- Dois garotinhos machucaram o senhor ? Hum... Quantos anos têm o senhor, professor? - Indaguei tentando não ser debochada, mas o riso estava evidente no meu tom. A expressão de raiva dele me deixava tão nervosa que me causava um desejo constante de rir.

- Como ousa..? - Ele retrucou incrédulo.

Nesse instante Patrícia apareceu repentinamente com uma expressão curiosa.

- Bom dia, professor Severo Snape, bom dia Jenna! - Ele não respondeu.- Os dois conversando? Que interessante... - E ela sorriu para mim evitando a expressão de raiva do professor. - Jenna, é melhor ir tomar café da manhã, está passando do horário. Vamos? - A jovem me pediu com o braço estendido para mim. - Bom sábado, professor.

Patrícia era das minhas, ou vice versa.

- Tchau professor, melhoras. - Me despedí com um falso sorrindo.

Ele bufou e fechou a porta com selvageria na nossa cara, fazendo Patrícia dar um riso contido.

Rapidamente subindo as escadas até o Grande Salão, enquanto ela começava com suas observações.

- Percebi seu interesse no professor, confesso que também acho legal deixar ele desconfortável, ele é inofensivo, mas sabe ofender, já vi muitos alunos saírem chorando da sala dele.

- Também noto essa arrogância constante. Ele não parece ser mal de verdade, apenas um solitário carrancudo.

- Não se iluda, ele era Comensal da Morte, não acho que tem poucos amigos.

- Ele era o que!? - Perguntei muito chocada parando de andar.

- Sim, sabemos poucos, - ela foi baixando a voz - parece que não fez grandes feitos contra trouxas. Foi inocentado, seu pai e Dumbledore ficaram do lado dele, mas a julgar pelo fato dele estar aqui lecionando, talvez tenha algo interessante mesmo, nada tão hostil ou o Ministério teria intervido. Também quero aprender legilimência, ele é um prodígio, sempre espero ele comentar em aula sobre isso, e acho que ele seria um ótimo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas como alguns dizem.

Fiquei em silêncio imaginando o fato do professor ter sido Comensal e como meu pai pode ter interferido nisso. E eu não sabia de nada. Patrícia vendo meu silêncio, continuou a me puxar pelo caminho.

- Eu gostaria de pedir uma coisa a você; como todas as garotas da Sonserina têm um conhecimento grande, e união além de qualquer outro grupo que exista em Hogwarts, - e ela olhou em volta antes de continuar - peço que se junte mais a nós, na sala das meninas. Faça mais amizades, não fique tão deslocada e distante. Veja a Rosier, chegou calada, agora vive nos perguntando coisas.- Paramos na porta e ela virou para mim se agachando sutilmente para se aproximar,como de costume. Eu olhei para seus olhos castanhos claros com atenção. - Se tiver um vislumbre, por favor, nos conte, vidência é algo importante. Se você for metade do que sua avó foi, você será uma bruxa de muito sucesso.

- Não sei se posso dizer. - Respondi sem pensar.

Patrícia se ergueu e cruzou os braços.

- Explique.

- Tem coisas que não sei o peso, é pessoal ou íntima, e existe a chance de não acontecer. Minha mãe me orientou, estou em desenvolvimento, não sabemos ao certo se sou como ela, ou como a minha avó.

- Você já é bem grande, sabe o certo ou errado. - E ela bufou. - Mas me conta, viu algo sobre Snape? Dumbledore? Eu?

- E não escolho. - Praticamente bufei, seria uma das minhas respostas mais repetitivas - E não vi nada sobre nós ou Dumbledore.

- Então viu algo sobre Snape? - E ela levantou uma das sobrancelhas - Algo íntimo, sei lá?

Fiquei em silêncio. E depois de pensar em algo, decidi.

- Não, eu não vi nada. - Menti desanimada. - Mas te conto qualquer coisa quando eu ver.

Patrícia ficou desconfiada e sorriu de lado antes de se despedir.

- Ok, Jenna, estamos de acordo. Você é muito bem vinda! Vamos comer rápido, hoje vai ter quadribol com a Grifinória! Pode esperar pelo pior. - Ela riu se despedindo.

Após o café voltamos à sala Comunal Comum, que estava com os alunos em êxtase, se gabando , contando vitória antes do tempo e debochando da Grifinória.

Me aproximei de Med e Thay, que estavam conversando com o pomposo Blásio Zabini , o ruivo Pedro Pomod e o elegante e gentil, Cassio Arnoldhy, todos alunos do primeiro ano que era possível manter um diálogo.

- Apareceu, Jenna.- Disse Thayla cruzando os braços. - Estávamos falando do Potter e do Weasley, eu acho eles suspeitos, e pra piorar o Potter vai ser o Apanhador, que absurdo.

- Eu concordo, - começou Pedro - o moleque foi criado por trouxas e sobreviveu a você-sabe-quem. Esse cara deve ser demoníaco, ou pior, amaldiçoado. - Concluiu ele falando entre os dentes como se estivesse contando uma história de terror.

- Eu me sento perto dele na aula de poções, ele não entende nada, coitado. - Disse Cassio, tranquilamente.

- Ano que vem vamos tentar uma vaga no time! - Disse Med batendo as mãos com Thay.

- Ah, boa sorte, - Ironizou Pedro . - meu irmão tentou, aliás, está tentando faz anos, ele está no quinto ano, perda de tempo, só entra quem tem negócios com a Casa.

- O que quer dizer com " negócios"? - Perguntei, antes de qualquer um.

- Sim Gibbon, cada um que está no time tem status, e tem algo a oferecer, ou para Casa ou para o time. Vou contar o que descobri bisbilhotando. - E começou a falar mais baixo fazendo todos nós nos aproximamos. - Terrence Higgs do terceiro ano conseguiu entrar porque seu pai é comerciante, consegue todo tipo de coisa pro uso de poções para o Snape. Marcus Flint do quarto ano tem as melhores notas dês do primeiro ano e vive ganhando pontos para Casa e tem a melhor vassoura, Adrian Pucey tem uma madrinha que trabalha no Ministério, não sei exatamente onde, mas mantém contato constante sobre tudo que acontece lá e Lucian Bole, sua mãe é dona de uma grande confecção que fornece roupas e acessórios de quadribol para o time.

- To chocada. - Disse Med levando uma das mãos no peito.

- Meninas que não conviveram com pessoas da Sonserina não sabem como aqui funciona, vocês são filhas de gente da Corvinal. - Disse Blásio.

- Não nos julgue, eu nem queria estar aqui. - Disse Thay com a mão quase tapando a boca. - Então teremos que tentar alguma coisa.

- É melhor mesmo, - retrucou Pedro com assombro na voz - ou vendam duas almas pro Professor Snape.

Um sinal soou e fomos orientados pela voz raivosa do Monitor, a irmos para o campo de Quadribol, que era quase depois quilômetros de distância de onde estávamos, pelo que parecia.

No caminho, Med e Blásio ficaram conversando sobre algumas estratégias para conseguirem entrar no time. Thay parecia empolgada contando aos meninos dos pontos que ganhou nas aulas e eu fui a frente, me aproximei de Jack e Pansy, que estavam com a Patrícia e suas amigas, vi que Sophia conversava com as alunas mais velhas também. Eu não conseguia de imediato me abrir como Patrícia havia pedido, mas próxima eu fiquei.

- Eu vou contar tudo! - Ouvi Patrícia falando antes de chegarmos ao campo. - Mas não quero que vocês fiquem interessadas nesses casos, são muito jovens, e é um caminho sem volta... Vamos ficar juntas na arquibancada 7.

Depois de quase 30 minutos chegamos na arquibancada e ficamos esperando o jogo começar. 4 alunas do sexto ano que eu não conhecia bem, ficaram no banco de cima . Patricia , Sabrina, Latrinda que eram do quinto ficaram no terceiro banco, Susana Sofyy e Jessica Snow também do sexto ano, no segundo banco e eu, Jack, Ema e Sophia no banco de baixo.

Um aluno chamado Lino Jordan começou a narrar o jogo, sua voz era empolgante, parecia até que tinha algo extraordinário acontecendo, mas eu não via tanta emoção assim.

- Sabe esse tal Lino,- Começou a falar Sabrina, dando risada. - ficou com a Rebeca do 4 ° ano.

- A Rebeca? Nunca! Ela é super sem sal. - Disse Patrícia. - Ele é doido, não combina.

- Esses caras são todos hipócritas, - começou a falar uma loira com grandes óculos, do 6° ano. - vivem debochando da gente pela frente e por trás mandam bilhetinhos voadores com convites indecorosos.

- E você e o Percy Weasley, Patrícia?! - Disse uma linda aluna negra, alta, bem vestida do 6° ano.

- Ah, cala boca Jasmine, aquilo foi fraqueza do dia das bruxas, nunca aconteceu de verdade. - Disse Patrícia séria, olhando o jogo. - Pelo menos eu não sou caçadora de menininhos, como você. E o Jonas Kelvin da Corvinal, ele é do 4° ano, garota!

- Ele tem quase a minha idade, é maior do que eu, não viaja. - Ela retrucou rindo.

- Falando em papa anjo, soube da Kimberley? - Indagou Patricia. - Aquela bobinha do 4° ano. Está dando em cima do Terence Higgs... - e ela apontou para o campo - aquele que não consegue pegar o pomo. Jogadorzinho de merda, até o Potter parece mais ágil, olha lá. - E seguiu apontando, onde o Potter e ele estavam rapidamente atrás do pomo.

- Ele é do 3° ano, mal sabe escrever, é o último da turma, nem pra jogador serve, só tem beleza.- Disse a tal Jasmine.

- Hummm, sabe tudo do novinho. - Brincou Patrícia, mas rapidamente foi interrompida.

- Olhe! - Gritou Latrinda se levantando e apontando para o Potter que se sacudia no ar, parecendo que iria cair.

Todas nós levantamos para tentarmos entender a situação, algumas com binóculo viam melhor o que estava acontecendo.

- Ele está azarado. - Disse Sophia séria, ela não tinha nenhum binóculos, apenas deduziu.

- Como assim? Magia está fazendo isso? - Perguntei pra ela.

- Com certeza, de alguém do campo. - Respondeu séria, voltando a se sentar, observando as arquibancadas com atenção.

Alguns minutos tensos se passaram até que Potter voltasse a se sentar na vassoura e descer campo abaixo sobrevoando sobre a vassoura. Ele, num salto se jogou no chão, cambaleando e cuspindo o pomo.

Eu achei a performance impressionante para um moleque tão novo. Pra quem nunca tinha voado convivendo com trouxas, ele era um jovem muito destemido.

- Palhaçada! - Gritou Latrinda , que rapidamente se encaminhou para a saída com raiva, sem esperar por ninguém.

Eu até pensei em contar do primeiro vislumbre em Hogwarts para minhas colegas na sala das meninas, mas depois daqueles minutos finais no campo, notei que minha visão era aquela mesmo que havíamos presenciado no jogo, Harry Potter aparentemente enjoado caindo e cuspindo o pomo.

Tive que esperar uma nova visão ser relevante para isso.


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