
Inoportuno
Josuke foi para casa, se deparando com uma enorme bagunça, haviam garrafas jogadas no quintal, a mangueira estava ligada e estava tudo molhado, vários e vários cigarros estavam jogados e isso só do lado de fora.
- meu pai do céu... o que aconteceu aqui? - Josuke entra em casa receoso, abrindo a porta.
Sua mãe estava largada no sofá dormindo e roncando alto.
- misericórdia... - Josuke vai até sua mãe, tentando acordá-la - mãe!! O que aconteceu aqui?! A senhora bebeu de novo?!
Tomoko raramente bebia, mas quando o fazia a casa era completamente bagunçada.
- hã...?? Ai meu deus... o Prince tá na minha frente gente... - ela tinha alucinações - que dor de cabeça...
- claro né mãe!! A senhora enfiou o pé na jaca ontem!! - Josuke começava a dar um sermão nela - essa casa tá parecendo uma zona!!
- desculpe meu filho... chamei umas colegas do trabalho pra festejar comigo e acabei exagerando... - ela levantava tonta - elas ainda estão aqui?
- não... elas já foram - dz o garoto vendo uma calcinha na estante - não... não pode ser...
Tomoko começava a rir com dificuldade por causa da ressaca.
- MÃE!! O QUE DIABOS ACONTECEU ONTEM?! - Josuke grita - por favor... me diga que eu entendi errado... POR FAVOR
- que foi filho? Nunca viu uma calcinha não? - ela zombava de Josuke - hahaha!!
- mãe... a senhora fez uma orgia aqui em casa? - Josuke começava a olhar para a sala em choque.
- e se eu fiz? O que é que tem? Meu filho não é por você só gostar de homem que eu vou deixar de ter os meus relacionamentos - ela colocava a mão na cabeça.
- .... - Josuke a olhava incrédulo - EU NÃO VOU LIMPAR ESSA SALA!
- calma filhote... não aconteceu nada, só bebemos um pouco... - ela dava tapinhas nas costas dele - agora pode começar a limpar, senão, nada de vídeo-games hoje.
Josuke olhava Tomoko de cara feia, indo limpar a bagunça.
Após toda a faxina que o garoto havia feito, ele ainda teve que cuidar da ressaca de sua mãe, a levando até o banheiro para tomar banho e dando um chá de camomila para ela tomar.
- obrigada filho... - ela sorria para Josuke.
- a senhora precisa se cuidar mais... não pode beber tanto assim mãe... - Josuke beijava sua testa.
- filhote... - Tomoko olhava Josuke com cara de cachorro abandonado - leva a mamãe pra cama?
- preguiçosa... - Josuke a toma em seus braços, levando-a para o quarto da mesma, deitando-a na cama e se sentando ao seu lado.
- nada como ter um escravo né? - ela zombava deixando seu rosto entre as cobertas.
- e ainda é folgada! Eu aqui tirando um tempo só pra senhora e ainda sou tratado com ingratidão! - diz Josuke brincando com ela.
Tomoko ria docemente.
- você é a cara do seu pai... - ela começava a encarar o teto.
- ah... mãe... - ela se vira, ficando de costas para seu filho - na verdade... ele... - Josuke teme por um momento em falar sobre a situação de Joseph, mas decide contá-la - mãe... o Joseph... ele...
- zzzz... - Tomoko acabava adormecendo.
- entendo... hehe... que boba... - Josuke não resistia em dar um doce sorriso à ela.
Ele pegava um lençol e a cobria com o mesmo, saindo do quarto.
Ao sair, ele fecha a porta, indo para seu quarto deitar em sua cama.
- que dia hein... - Josuke respirava fundo, bastante cansado - tudo aconteceu tão de repente...
Uma retrospectiva do dia estava se passando na cabeça de Josuke.
- Okuyasu... - ele começava a sentir remorso pelo o que havia dito ao moreno mais cedo - eu sou um idiota... Como pude lhe dizer tantas asneiras? Eu sei que ele me perdoou mas... eu ainda não me perdoei.
Ele começava a sentir um pouco de raiva de si mesmo.
- tudo bem Josuke... está tudo bem - ele tenta se acertar consigo mesmo - não há por que eu ficar tão bravo por conta disso, afinal, não vai dar em nada.
Josuke começava a pensar no dia anterior, tendo lembranças de sua estadia na casa de Okuyasu.
Seu rosto começava a ruborizar, enquanto sua respiração ficava quente.
- eu... queria ver mais... - ele começa a se estapear - não!! Eu preciso me controlar!! Eu não posso fazer algo tão sujo pensando nele!!
Um pensamento lhe vinha de repente.
- falando nele... acho que vou chamá-lo aqui, já passou da hora de jogarmos Super Smash Bros juntos... não que isso seja uma desculpa pra trazê-lo aqui claro.. - Josuke pegava seu celular, indo mandar mensagem para seu namorado.
Depois de pedir para Okuyasu vir para sua casa e o mesmo aceitar, Josuke fica esperando por ele na sala.
Após um tempo, o moreno chega animado.
- oi Josuke! Cadê o Preiteixon?? - Okuyasu perguntava empolgado.
- aqui! - Josuke também se animava, então os dois começam a jogar.
"Mal sabe ele que eu não quero só jogar vídeo-game..." ele pensava.
Josuke não parecia se importar tanto com o jogo quanto Okuyasu, já que o mesmo quase pulava de ansiedade enquanto esperava o jogo carregar.
☆《Josuke on》☆
Observo Okuyasu discretamente, ele parecia bastante animado.
- ei cara, tá com fome? - pergunto de repente, fazendo o moreno desviar sua atenção para mim.
- um pouco, oq tem pra comer aí?
- vamos ver - pego na mão dele e o levo para a cozinha.
- wow... alguém fez uma festa aqui ou o quê? - Okuyasu via a pia cheia de garrafas vazias.
- minha mãe deu uma festa ontem... sobrou pra mim arrumar como sempre... - desvio o olhar - espero que pelo menos da próxima vez ela não beba tanto pra me ajudar a limpar a bagunça depois!
- ela tá bem? - ele pergunta me olhando de repente.
- oh sim, eu já cuidei dela, tá até tirando um cochilo.
- então ela tá em casa? O barulho do jogo não vai acordá-la? - Okuyasu perguntava indo até a gaveta de talheres.
- oh, não, relaxa.
"Não é com o barulho do jogo que você vai ter que se preocupar Okuyasu" penso fazendo uma cara maligna.
- hehehe... - ele ria do nada.
- hã...? Qual é a graça? - pergunto confuso.
- você achou mesmo que eu acreditaria que você iria me chamar até aqui só pra jogar? - ele se aproximava de mim.
- ah... Okuyasu... me desculpe, eu posso explicar... - meu rosto começa a ficar corado enquanto ele se aproximava de mim.
- você por acaso está querendo... - ele segurava em meus ombros - aprender a fazer bolo?!
- ....?! Que??? - o olho confuso.
- eu sabia! Você não sabe fazer bolo não é? Não precisa ter vergonha, pode dizer, eu não vou rir - o Okuyasu é tão ingênuo...
- é... eu não sei fazer bolo... - coloco a mão no rosto, segurando o riso.
- eu te ensino então! - ele ia até os armários pegar ingredientes.
- não precisa Okuyasu... não tô muito afim de fazer algo complicado agora, quero um miojo no máximo - digo cheio de preguiça.
- preguiçoso... - ele me olhava emburrado, fazendo biquinho pra mim.
- eu tô cansado, acabei de limpar essa casa toda - deito minha cabeça no balcão da cozinha.
- deveria ter me chamado pra te ajudar - ele me abraça por trás de forma carinhosa, o que me surpreende um pouco.
- O-Okuyasu...? - o olho surpreso enquanto ele deita a cabeça no meu ombro.
- oi Josuke... - ele aproximava seus lábios do meu ouvido, me fazendo arrepiar - há algo em que eu posso ajudar agora...?
Fecho os olhos extremamente envergonhado, mas tento não me alterar.
Sinto suas mãos se envolverem em minha cintura, o que me atrapalha em me manter calmo.
- Josuke... você está duro outra vez...? - sinto ele tocar na elevação de minhas calças.
Droga...!! Fui descoberto!!
- não!! na-na verdade!!... - me desespero, procurando qualquer desculpa para dar a ele.
De repente, sinto ele depositar um beijo sobre a minha marca de nascença, o que me faz arrepiar completamente.
Então eu finalmente tomo coragem pra fazer algo.
Como ele estava me abraçando por trás, começo a mexer meus quadris lentamente, me esfregando em Okuyasu, o qual percebo que começava a se alterar.
- ah cara... não faz isso... - olho seu rosto ruborizar, enquanto ele passava a me abraçar com mais força.
- você que começou... - passo a provocá-lo mais ainda, começando a abrir os botões de meu uniforme.
- ah... seu... - ele suspirava de excitação, começando a massagear meu membro com seus dedos, o qual ainda estava sob o uniforme.
Passo a sentir seu membro roçar em mim enquanto eu continuava movimentando meus quadris.
Em um movimento brusco e inesperado, Okuyasu me pega em seus braços, me levando para o meu quarto.
Ao chegarmos, ele me deita na cama e começa a depositar beijos em meu pescoço, enquanto eu o abraçava para ficar mais próximo a mim, ele prosseguia tirando meu casaco.
Passo a desabotoar seu uniforme também, e quando o tirei, finalmente ficamos vestidos igualmente, apenas com nossas camisas e cuecas.
Não perdemos tempo e rapidamente invertemos as posições.
Okuyasu deitava na cama e eu imediatamente subo no mesmo, então ele agarra minhas coxas, começando a apertá-las com vontade.
Eu já não aguentava mais o calor, a excitação estava me tirando de si, então eu comecei a lamber sua orelha, causando arrepios no moreno que passava a me olhar de forma mais apaixonada.
Sem avisar, as mãos de Okuyasu invadem minha cueca, tocando em meu membro já ereto, ele me faz soltar um gemido o qual o mesmo não pôde abafar.
De repente, vemos a porta do quarto se abrir e uma sombra nos cobria...
- mãe?!!!
- filho??!
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