💭 What is Love? - (C.N) 💭
Pedido feito pela Kaurafa
Estava sentada em uma cadeira da grande mesa que constituia a biblioteca do Bunker. Com os meus olhos atentos no meu livro preferido: A culpa é das Estrelas.
Porém a minha atenção não estava ali e sim, no homem a minha frente que não parava de me encarar com os seus olhos azuis e uma feição duvidosa.
Marco a página do livro que havia parado e o deixo sobre a mesa, agora, encarando aquele homem de sobretudo.
- O que é, Cass? Aconteceu alguma coisa? - O olho preocupada e imediatamente sua feição e postura são mudadas.
- Ah, é... sabe, eu andei pensando, depois de muito tempo convivendo com vocês e... também agora com a minha graça roubada pelo Metatron... - Ele, visivelmente nervoso, a gaguejar e esfregar constantemente as palmas das mãos em suas coxas cobertas pela calça social desbotada.
- Sim? O que tem isso?
Os meus sentimentos pelo anjo sempre foram complicados, além dele ser um anjo, que nunca entendeu muito as questões humanas, é o melhor amigo do meu irmão mais velho e como a maioria diz, ele é velho demais pra mim. Por mais que tenha todos esses fatores, eu supro sentimentos pelo anjo, sentimentos até proibidos eu diria. Meu irmão mais velho nem sonha com isso, já o Sammy... Ele é além de meu irmão, meu melhor amigo e mesmo tentando, não consegui esconder dele. Já o anjo, parece nem perceber, não é atoa que ele já transou com uma ceifeira e nem ligou pra mim, diria até que ele estava feliz com isso.
Enfim, conheci ele na época que o Dean voltou do inferno, quando eu tinha 23 anos apenas. Agora já se passou 6 anos, e esse sentimento ainda não mudou, por mais que eu sempre achasse que fosse só apaixonite momentânea.
- É, queria algumas ajudas, tipo... sobre os sentimentos sabe? Tem um monte deles e eu nem sei o que cada um significa ou o porquê. Bom... Já tive a experiência com a April, e diria que foi bem prazerosa.
- Tá Cass! Chega, não precisa falar como foi a noite com ela. - Falo, tampando meu rosto com as mãos. - Até porque eu não sou nenhum pouco fã de pornô principalmente os narrados em voz alta. - Sussurrei pra mim mesma, voltando a olhar pra ele.
- Oh, tudo bem. Então... Eu queria saber como funciona os sentimentos. - Ele se levanta e se dirige ao meu lado, afastando a cadeira e se sentando após.
- Qual você quer saber primeiro?
- Ah... raiva, eu acho... É, raiva!
- Bom, normalmente tem algum motivo, por algo que você não gostou. Por exemplo, quando o Dean ficou bravo porque eu comi a torta dele. Ele não gostou e ficou com raiva.
- E, porque acontece isso?
- Não sei Cass. Simplesmente acontece. Cada pessoa age diferente a uma mesma situação. Por exemplo, eu fico triste quando alguém me chinga, mas quando alguém chinga o Sam, ele não liga. Só você sabe como vai reagir a isso.
- Ata. E, ciúmes? Nunca entendi bem.
- Bom, pode ser misturado com raiva, por ter alguém muito perto de alguém que você gosta, ou pode ser simplesmente uma forma de se importar e de cuidar. Depende muito, porque tem gente que abusa desse "cuidar" e acaba fazendo mal a outra pessoa sem nem perceber.
- Uau. E o amor? Percebi que tem muito disso no mundo, por mais que pouca gente perceba no meio de tanto caos, mas ainda não entendi ele.
- Bom... - Minhas mãos já suadas ficam piores ainda com a aproximação de Cass.
- Isso acontece quando você tem muito carinho por uma pessoa, ela te cativa sem nenhum motivo aparente, e é algo sem interesse, sem medo ou insegurança, sem preocupações, algo invisível ao olhos eu diria. Daí, toda vez que você pensa na pessoa ou vê ela, dá um frio na barriga, as mãos soam, o coração acelera, você fica todo bobo, nervoso e querendo sempre ficar perto dela. O primeiro pensamento do dia é ela, e o último também. - Presto atenção em todos os detalhes dele enquanto eu falo, seus olhos não saiam de mim.
- Uhm... Eu acho que já senti isso algumas vezes. E você, já sentiu? - Me olha curioso, eu engoli seco.
- Já... Já sim, na época da escola, algumas vezes, normalmente uns garotos bem idiotas... Foi realmente gratificante não ter durado menos de um ano. - Rio e ele fica com a cara de tacho, sem entender nada.
- É... Eu venho sentido isso, ultimamente... Não, na verdade não, eu venho sentindo isso a alguns anos já S/N. Exatamente isso.
- Uau. Ela é sortuda. - Rio, tentando esconder a amargura em minha voz.
- É. Ela é linda. Só faltou coragem pra eu dizer tudo o que sinto a ela. E agora que você me ajudou esclarecendo isso eu posso me declarar pra ela. Obrigado!
- Ah que isso Cass. Sou sua amiga, pode contar comigo.
- Bom, me espere aqui por um minuto, ok?
- Ok
Ele sai indo em direção aos quartos, eu estava triste por isso mas não podia transparecer, eu amava ele mas não podia ser egoísta. Ele demora algum tempo, quando volta vem com um buquê de rosas mistas, vermelhas, rosas e amarelas, todas as minhas preferidas, forcei um sorriso embora meu coração estivesse acabado.
- Olha o que eu comprei pra ela. Gostou ? Acha que vou me dar bem?
- Sim Cass. Com certeza, foi uma ótima escolha e você também é um ótimo cara. Com certeza ela vai gostar.
- Bom então... - Ele chega mais perto, e se senta na cadeira que antes ocupava.
- S/N, elas são pra você, desde o dia que te conheci eu sonhei com isso. Com o dia que te daria essas rosas e te diria o quão profundamente e eternamente eu amo você. O quão você é perfeita pra mim, até com os teus defeitos mais irritantes. O seu jeito mandão, e a forma como você brinca e faz piada de tudo mesmo eu não entendendo nada. - Meus olhos estavam marejados, e minhas lágrimas descendo em torrentes, essa foi a melhor surpresa que já havia recebido.
- Você sempre esteve do meu lado, me apoiando mesmo eu estando perdido, me questionando sobre tudo e também sobre mim mesmo. Você foi forte mesmo eu fraquejando, e não poder ter te falado em todos aqueles momentos que eu te amava foi torturador. Eu só queria lhe abraçar e falar o quanto eu lhe amo como a mulher da minha vida. O quão te admiro, e o quão profundamente linda e humana você é. Provando pra mim, que a melhor escolha que eu fiz foi ter escolhido você, mesmo você não sabendo. Por trás de toda escolha de ter ficado aqui, você foi o principal motivo. E é por isso que eu te pergunto: Quer ser a minha namorada? A babá do cara da pizza?. - Gargalho, pegando o buquê.
- É lógico que sim, anjinho lerdo! Eu também te amo querido, para sempre.
O pego pela gola do sobretudo e o trago pra mim, lhe dando um beijo cheio de desejo, até ouvirmos um pigarro.
Me viro para ver o Dean, que estava no batente da porta que acessava a biblioteca.
- O que é? Tá com um probleminha na garganta Dean?
- É melhor cuidar da minha irmã direito Castiel. Te coloquemos na família, não me obrigue a te tirar. - Fala me ignorando e depois virando as costas.
- Você não tem coragem Winchester, é mais fácil desertar a sua irmã, pelo jeito que se amam. - gritei, e deu tempo de escutar um "Hahaha" forçado do mesmo.
- Eu espero que ele não tenha falado a verdade. - Castiel diz, engolindo em seco.
- Relaxa anjo, ele late mas não morde.
- E desde quando ele é cachorro? - Ele diz desentendido, tombando a cabeça para o lado.
- Esquece Cass é melhor - Gargalho.
Olá povo bonito. Tudo bem? Desculpem a demora, estou extremamente ocupada e correndo contra o tempo. As atividades estão me matando e os problemas familiares e estresse continuam também. Enfim, espero que vocês tenham gostado pois eu escrevi e revisei esse imagine no mesmo dia, ou seja, hoje. Esse é o penúltimo pedido, e o último também não vou prometer quando irá sair, sei que demorou mas espero que entendam. Beijos, se cuidem e não abracemos parentes que chegaram na casa de vocês sem máscara porque, por experiência própria, eu estou com suspeita de covid, junto com os meus familiares só por isso, por um descuido dos outros, então fiquem em casa, e bem. Outra coisa, o livro estava em manutenção como viram (Eu acho) e agora só vai ser postagens em cima de postagens (espero eu).
Beijos, até o próximo capítulo, e não desistam de mim! ❤
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