Ji-min estaciona o carro.

          — Viu? — Se vira para ela. — Você me disse sua casa, e eu te trouxe até ela. Ainda me acha ruim? — Arqueia uma sobrancelha.

          — Não disse que é ruim. Disse que não te conheço. — continua sem dar o braço à torcer.

          — Acho que podemos nos conhecer melhor... — diz, se aproximando.

          — Do que está falando, cara? — Ia chegando para trás, evitando-o.

          — Você é muito bonita... — Coloca a mão em sua coxa.

          — C-cara, tira a mão de mim... — Tenta o tirar de perto dela, mas ele segurava forte.

          — Relaxa, você vai gostar... — Começa a lhe beijar.

          Ela relutava para tirá-lo de cima dela e suas mãos lhe davam cada vez mais nojo. Então, a porta do carro abre e ele é puxado para fora. Quando Pranpriya pode ver, Jung-kook já estava dando um soco no rosto dele.

          — Fica longe dela, seu merda! — O deita no chão, ficando por cima e lhe batendo.

          Mas, para seu azar, Ji-min consegue o agredir também e sair correndo de lá, deixando até mesmo seu carro.

          — Ei... Você tá bem? — Se senta no banco ao lado.

          — E-eu... vou ficar... — responde, olhando fixamente para baixo.

          Jung-kook tenta colocar a mão no ombro dela, para lhe dar um consolo, mas ela se afasta rapidamente, por impulso. Ele se arrepende de ter feito, por entender a garota.

          — Melhor sairmos daqui, certo? — A olha.

          — Sim... — assente levemente.

          Ele sai do carro e ela sai pelo mesmo lugar que ele, por não conseguir tocar no carro nem mesmo para abrir a porta.

          Ao chegar no quarto, Jung-kook passa pela porta e a deixa aberta, mas Pranpriya olha para trás.

          — A-ah... Pode... — Indica para fechar.

          — Fechar a porta? É-é claro... — Assente e fecha a porta.

          — Eu vou... tomar um banho... — Engole seco.

          — Claro... Quer que eu... espere? — oferece, sentando-se na cama.

          — Não precisa. Eu só quero... dormir um pouco. — diz, abrindo a porta do banheiro, enquanto ele tirava seus sapatos e deitando-se. — Jung-kook... — O olha, triste.

          — Sim? — A olha também.

          — Obrigada... Por ter me ajudado... Eu-eu... — Fica um pouco abalada.

          — Tudo bem, tudo bem... — Se senta na cama novamente, vendo que ela estava prestes a chorar.

          Pranpriya apenas abaixa a cabeça e entra no banheiro, chorando. Jung-kook se sentia mal, mas sabia que nada que ele fizesse poderia "ajudar" ela.