ㅤ⩨. =͟͟͞♡𝐑єєทcσทτrσ !? . ⤾
ㅤㅤNo dia seguinte, Jung-kook acorda bem cedo com o despertador, como planejado. Após alguns corpos moles e umas chamadas da mãe, ele acaba levantando e indo se arrumar.
ㅤㅤEle coloca uma blusa vermelha e preta por cima de uma completamente preta, uma calça mais larga, também preta, um tênis preto qualquer e um chapéu que os outros apelidavam de "chapeuzinho de pescador"... também preto.
ㅤㅤEntão, ele liga para a mãe.
ㅤㅤ— Bom dia! — fala num tom tão alegre que chegava a ser melancólico naquele horário da manhã. — Já está pronto?
ㅤㅤ— Estou... Tô no quarto, mas já tô arrumado...
ㅤㅤ— Que bom! Tô tendo uns probleminhas no trânsito, mas já chego aí, querido... — ainda era estranho ouvir ela o chamando com intimidade, mas estava começando a se acostumar e a curtir.
ㅤㅤ— Tudo bem... Vou ficar no corredor esperando, tá?
ㅤㅤ— Tá bom, querido.
ㅤㅤ— Não esquece que tem que falar com a diretoria, tá?! — preocupado com isso, pois a mulher parecia querer resolver tudo de última de hora e isso o trazia insegurança e medo.
ㅤㅤ— Ok, chego aí em alguns minutinhos!
ㅤㅤ— Tá!
ㅤㅤEntão, ela desliga e ele faz o mesmo, soltando um longo suspiro.
ㅤㅤEntão, ele abre a porta e deixa o quarto.
ㅤㅤ...
ㅤㅤEle estava no corredor, via alunos passarem para lá e para cá, e nada de Son Chae-young... Ele suspirava a cada minuto, impaciente.
ㅤㅤEstava quase dormindo naquele maldito banco duro de madeira, até que viu uma pessoa que mais parecia o próprio diabo... Ka-Yee! Talvez se ele tivesse visto o diretor, não ficaria tão nervoso! À medida que ele se aproxima, é uma errada na batida de seu coração. Nem Pranpriya o deixava assim! Ela era mais próxima ao surto psicótico...
ㅤㅤ— Bom dia, Jung-kook! —Seus olhos param no garoto e ele treme, se ajeitando na postura mais aceitável possível. — Já de pé? — seu jeito de falar descontraído só enganava a quem não conhecia... Até um ditador era mais maleável!
ㅤㅤ— J-já, senhor... — só faltava suar para completar o drama.
ㅤㅤ— Jesus, o que deu em você, menino? — Bate de leve com um rolo de papéis em sua testa. — A aula já vai começar, melhor acordar!
ㅤㅤJung-kook olha no relógio e vê que já tinha esperado meia-hora pela mulher! Cristo, aquilo estava começando a dar mais errado do que ele imaginava que daria, por natureza.
ㅤㅤ— E-eu... vou ter que sair! Minha mãe vai vir me buscar... pra comprar uma guitarra! — gagueja muito, se sentindo um grande idiota imbecil.
ㅤㅤ— Você não inventou isso de última hota, inventou? — Se aproxima. Se ele não tremesse, seria de se duvidar.
ㅤㅤ— N-não! — Engole seco, murmurando um "Por favor...", sem sentido algum em sua cabeça.
ㅤㅤ— ... Fale com o diretor. — diz, andando mais pra frente, e ele suspira aliviado. — Mas só não vai levar falta se ele me avisar... — para e diz, como uma espécie de ameaça versão professor.
ㅤㅤ— Tudo bem... — já bem mais "em si".
ㅤㅤEntão, Ka-Yee acena, com uma bipolaridade enorme, junto com um pequeno sorriso, e se afasta do mesmo, que se senta relaxado, como antes.
ㅤㅤEle pega seu celular e manda mensagem para Pranpriya.
ㅤㅤ— Já tô esperando a senhorinha Chae-young... — Manda uma foto dele de chapeuzinho, fazendo uma careta.
ㅤㅤEle suspira e guarda o celular, sabendo que ela, provavelmente não estava acordada ainda.
ㅤㅤ...
ㅤㅤNão demora muito tempo depois, para sua mãe adentrar a escola e encontrá-lo no corredor daquele andar.
ㅤㅤ— Jung-kook! — Chega lá, um pouco ofegante, com os cabelos loiros colados na lateral esquerda testa, gritando, por ainda estar um pouco longe dele. — Que lugar pra você vir, hein!
ㅤㅤ— Culpa sua e do papai... — Se levanta, bem tranquilo, quase que debochando da situação dela.
ㅤㅤ— Ugh... Bom, vamos? — Olha para trás, vendo de escadas que subira, quase que se obrigando a não sair dali, mesmo que tivesse.
ㅤㅤ— O diretor, Chae-young! — claro que ela já tinha esquecido! Mas ele não, claro!
ㅤㅤ— Droga... Onde é a sala dele? — Suspira, jogando o cabelo para trás, para descolar de sua pele.
ㅤㅤ— Eu... não faço ideia... — Coça a nuca.
ㅤㅤ— Porra, Jung-kook... — Leva as duas mãos à cintura. — Tu não podia ir procurando enquanto eu não chegava?! — aquele jeito descontraído nem sempre era de uma pessoa bem-humorada... Mas será que era impossível ele ter pais equilibrados?!
ㅤㅤ— Tá, eu procuro... Espera, acho que é no segundo andar, se não me engano... — diz, passando por ela e indo em direção as escadas.
ㅤㅤ— Espero que seja, porque se eu descer... — frases nunca completadas.
ㅤㅤJung-kook ri um pouco e desce ao segundo andar, achando uma sala escrita "Diretoria!" na porta.
ㅤㅤ— Bem... acho que é aqui... — diz ironicamente.
ㅤㅤ— Oh, não diga! — Cruza os braços, brincando.
ㅤㅤJung-kook ri e revira os olhos, batendo na porta, logo em seguida.
ㅤㅤ— Pode entrar! — uma voz masculina soa do lado de dentro da sala.
ㅤㅤJung-kook gira a maçaneta para entrar.
ㅤㅤ— Deixa tudo comigo, tudo bem? — ela pergunta, antes de eles adentrarem e ele assente em confirmação.
ㅤㅤAmbos entram na sala e se deparam com um homem de terno, parecendo sem ocupação algumana naquele momento. No crachá à sua frente, estava escrito "Mark Lee", o que eles imaginavam ser o nome dele. Por mais que Jung-kook estudasse ali, nem procurou informações o suficiente para saber o nome do diretor, talvez.
ㅤㅤ— Bom dia, senhor! — Magicamente, a mulher que parecia destruída de cansaço, aparece rejuvenecida e completamente bem arrumada... alguns chamaria aquilo de mágica...
ㅤㅤ— Bom dia! — Sorri, e muitos podiam dizer que só por aquele sorrisinho de canto, tinha interesse envolvido. — No que posso ajudar? — Se inclina. Interessômetro dispara.
ㅤㅤ— Preciso levar meu filho para comprar uma nova guitarra... Por isso, ele não vai poder participar das aulas hoje... — observe a mestre em operação.
ㅤㅤ— Filho? — Levanta as sobrancelhas. — Com essa idade, podia jurar que era irmã dele e estava estudando aqui também. — O cara era bom no flerte!
ㅤㅤChae-young dá um riso pequeno debochado, pegando sua identidade em sua carteira, no bolso.
ㅤㅤ— Son Chae-young, senhor. — Mostra e ele fica supreso com o que vê.
ㅤㅤ— Posso dizer que está bem para sua idade... — Tudo bem que Jung-kook não conseguia ver Chae-young como uma figura materna, mas, porra, era mãe dele!
ㅤㅤ— Obrigada! — Sorri.
ㅤㅤSeu jeitinho de fingir não ligar, era tudo um plano ou ela realmente não estava gostando daquilo?!
ㅤㅤ— Bom... — Ele se afasta e abre uma gaveta, pegando um papel já escrito. — Vou fazer algo formal pra você, docinho... — fala diretamente para Chae-young, ignorando totalmente o menino ali.
ㅤㅤ— Ótimo... Jung-kook, querido, pode esperar lá fora, por favor? — diz, sem olhar para ele, tirando seu blaizer.
ㅤㅤ— Tá... — Ele os olhos, saindo, sem motivo algum, de fininho, de costas.
ㅤㅤJung-kook praticamente finge que nunca entrou ali, refazendo seus passos e fechando a porta.
ㅤㅤEle se senta em um banco, imaginando que seria rápido. Mas os minutos se passaram, e passaram... E nada de Chae-young!
ㅤㅤEle suspira, até que ouve a porta destrancando, sendo que ele não a trancou, e a mulher saindo de lá, ajeitando o blaizer em seu corpo e seu cabelo, que estava bagunçado novamente.
ㅤㅤJung-kook estava incrédulo sobre as cenas que sua cabeça lhe mostraram e transparecia isso pela sua expressão, olhando a mulher.
ㅤㅤ— Tudo pronto, vamos? — pergunta, como se não tivesse feito nada duvidoso.
ㅤㅤ— E-ele assinou a folha? — passa por cima das imagens em sua cabeça e pergunta, indo até ela, após se levantar.
ㅤㅤ— Folha? — Franze o cenho. Nem se lembrava mais do que ele estava falando. — Ah, ele acabou liberando sem folha mesmo... — diz, sem se preocupar muito, indo em direção à saída do local.
ㅤㅤ— M-mas... — Ela o olha. Jung-kook até ia fazer um escândalo sobre ele ter que dar a assinatura para Ka-Yee, mas graças à tudo que estava em sua cabeça, achou melhor não. — Esquece... — Suspira, tendo que aceitar que teria de lutar com a própria mente para esquecer isso, de fato.
ㅤㅤ— Como vai o namoro? — essa pergunta não poderia ser do nada, essa pergunta não poderia ser do nada!
ㅤㅤ— V-vai bem, obrigado! — E dispara na frente dela, para não ter que responder mais nada.
ㅤㅤA mulher não sabia se estranhava aquele fato extretamente bizarro ou ria do fato de ele parecer um coelhinho correndo.
ㅤㅤEle fica esperando do lado de fora, já que não pensou no que fazer quando chegasse lá. A mulher o alcança na porta e o olha estranho, mas resolve não dizer nada.
ㅤㅤEla destranca o carro vermelho vibrante, da cor de seu batom, ritmo Taylor Swift, e eles entram no mesmo.
ㅤㅤ— Para Seul! — ela diz, animada.
ㅤㅤJung-kook apenas assente e ajeita seu chapéu para não acabar caindo com painel solar, se sentando na maneira mais preguiçosa e relaxada possível, do jeito que gostava.
ㅤㅤ...
ㅤㅤMais tarde, Pranpriya acorda, sem a ajuda do despertador, pois não queria ir na escola. Nem se lembrava da última vez que teve esse luxo! Só se lembrava que ainda tinha Matthew em sua vida, e isso não era bom sinal...
ㅤㅤEla se levanta, torcendo para que sua mãe não a visse em casa, pois estava matando aula. Se levanta devagar e vai ao banheiro, gastando o mínimo de água possível. Na sua cabeça, estava prontinha para virar um ninja, pois, até aquele momento, nenhum sinal de sua mãe quebrar a porta com uma vassoura atrás dela.
ㅤㅤEla pega o celular, ao voltar pro quarto e se sentar na sua cama e vê uma mensagem de Jung-kook no corredor da escola, com uma careta estranha. Ela ri e é obrigada a tampar a própria boca, para não fazer muito barulho.
ㅤㅤ— Ah, mas eu vou complartilhar isso nos storys! — diz, rindo entre os dedos.
ㅤㅤEntão, ela publica nos storys, apenas para zuá-lo. Ela nem o responde, apenas espera ele surtar, como um meme, da garotinha sorrindo enquanto tudo pegava fogo.
ㅤㅤ— Sua filha da puta! — Chega uma mensagem dele, após alguns minutos.
ㅤㅤEla responde com uma risada que costumavam usar na internet.
ㅤㅤ— Desculpa! — diz, rindo muito.
ㅤㅤ— Ah, Não, Pranpriya, na moral! — já puto com aquele jeitinho marrento que não a enganava mais.
ㅤㅤ— Ficou tão fofo, amor! — provoca, rindo.
ㅤㅤ— Cala a boca! Tá tentando sujar minha imagem, né?! — quem via, ou melhor, lia, podia dizer que estava com raiva, mas ele estava até se divertindo com a situação junto com ela, apesar de querer esganá-la.
ㅤㅤ— Não tem como, você ficou perfeito até assim... — toda bobinha pelo próprio namorado.
ㅤㅤ— Quando eu chegar em Seul, tu é uma mulher morta, Manoban!! — não dava pra saber se estava brincando ou não.
ㅤㅤ— Cê não tem coragem, baby! — Ri um pouco alto, tampando a boca rapidamente.
ㅤㅤ— Tá duvidando? — Nem espera ela responder, pois era seu jeito. — Tudo bem, então. Espera eu chegar aí. — desliga, deixando a garota abafando uma gargalhada.
ㅤㅤ— Vou esperar na praça, vida. — ignora, já sabendo que ele também estava rindo da situação.
ㅤㅤEntão, ela ouve a porta ouvindo e parece instinto seu corpo se virando e se cobrindo rapidamente. Não soubera que fez tanto barulho, como naquele dia com Jung-kook...
ㅤㅤ— Pranpriya! — diz numa entonação como aqueles policiais que pegam os bandidos no flagra.
ㅤㅤComo a profissional enganadora de mães que é, ela continua fingindo que não foi pega se virando e continua quietinha.
ㅤㅤ— Eu sei que você tá acordada. — Cerra os olhos e vai até ela, cruzando os braços e só esperando a mesma rir, o que sempre acpntecia quando ela fingia dormir para não ir para a aula.
ㅤㅤEntão, o inevitável acontece. A mesma ri e Ji-woo revira os olhos. Ela vira de frente pra ela, que disfarça o riso e coça os olhos, como se tivesse acordado.
ㅤㅤ— Ai, mãe... — fala manhosa.
ㅤㅤ— Pranpriya, é sério. Por que não foi na aula? — A olha séria, ainda com aquela postura exigente.
ㅤㅤ— E-eu... — rápido, uma desculpa! — A-ah, mãe, eu tô comuma tosse insuportável... — Tosse.
ㅤㅤ— Sei... — Suspira. — Bem, se isso é verdade, é melhor ficar em casa... — Joga a coberta em cima dela, a embrulhando que nem um neném. — E bem coberta! — completa.
ㅤㅤ— Mãe! — Franze o cenho e as deixa na metade de seu corpo, tirando seus braços para fora.
ㅤㅤMas pense bem, Pranpriya. Agindo dessa forma, ela continuará não acreditando e ficará mais difícil escapar...
ㅤㅤ— Brr! — finge sentir uma corrente de frio e se cobre correndo, o corpo todo. — Tá frio aí fora...
ㅤㅤ— Vou fazer uma sopinha... — ah, que maravilha!
ㅤㅤ— Ah... — não consegue pensar em nada para negar, até porque ela já estava saindo do quarto. Então, tá. — Suspira, falando baixinho para si mesma, em desistência.
ㅤㅤ...
ㅤㅤPouco tempo depois, sua mãe chega com um daqueles partos com uma sopa de alguma coisa verde e de sabor duvidoso.
ㅤㅤ— Fiz pra você, gatinha. — Ela sorri, colocando uma bandeja daquele líquido que parecia vir de outro planeta, provavelmente, com junção em escorpião, por ser tão difícil de lidar.
ㅤㅤ— Ah! — finge alegria. — Obrigada... mãe... — encarava aquilo em sua frente, pensando em como escaparia de uma furada daquelas.
ㅤㅤ— Agora, descansa, viu? Você não pode ficar faltando, suas notas já são péssimas! — diz, pegando na maçaneta para fechar a porta.
ㅤㅤ— Mãe! — grita, se sentando na cama.
ㅤㅤDe qualquer maneira, a mulher a fecha a porta e Pranpriya solta um suspiro. Ela encara mais uma vez o prato em sua frente, tentando pensar o que faria com aquilo... Uma coisa tinha certeza! Não entraria na sua boca. Mas também tinha pena de jogar comida fora. Afinal, mesmo que fosse estranho pra porra, ainda era comida.
ㅤㅤPor pura sorte, sua gatinha estava dentro do quarto. Pranpriya a olhou com tanta esperança que fez a pobre encolher de medo.
ㅤㅤEla tenta correr, mas ela a alcança e a coloca em cima da cama.
ㅤㅤ— Você pode me ajudar, Vênus? — A olha com cara de misericórdia, como se a gatinha fosse entender isso. — Minha gatinha favorita... — Ela esfrega o rosto nos pelos da mesma, que pede socorro pelo olhar.
ㅤㅤ— Pranpriya, espero que não esteja com nenhuma gata aí em cima! — sua mãe grita lá de baixo, mas ainda sim é ameaçador aos ouvidos dela e da gatinha. — Você sabe da sua alergia! — termina.
ㅤㅤ— Não estou, mãe! — grita de volta, escondendo a gata, desesperadamente, debaixo das cobertas.
ㅤㅤEla não responde e Pranpriya coloca a sopa debaixo do cobertor também.
ㅤㅤ— Toma tudinho pra mamãe? — fala com voz de bebê, acariciando a cabeça da gatinha.
ㅤㅤPor puro instinto animal, ela começa a tomar devagar. Pranpriya sorri satisfeita, mesmo com um pouco de pena dela. É comida, Pranpriya, lembra disso!
ㅤㅤ— Argh, não sei como você consegue... — Balança a cabeça negativamente. — Tá, agora... — Deixa a gata e levanta a cabeça pra pensar. — O plano de fuga... — diz, descendo da cama e andando de um lado pro outro, pensando. — Agora, já era fugir de fininho pela porta... — pensando. — E se eu... — Olha pra janela, tento mais uma daquelas ideias que provavelmente vai a amatar. Mas, depois de superar Matthew, ela desacreditava que morreria algum dia, de qualquer forma.
ㅤㅤEla abre a janela e vê um local acessível pelo telhado, saindo por um cano.
ㅤㅤ— É! Vai ser por ali mesmo. — Se afasta, saindo da cama. — Agora, só vamos falsificar uma Pranpriyazinha aqui. — diz, ajeitando algumas almofadas debaixo da coberta, o que não era muito difícil, já que ela tinha de sobra, pra se jogar nas noites em que brigava com Matthew ou a ex-melhor amiga sem nome.
ㅤㅤAo terminar, ela deixa a gatinha tomando aquela sopa, quase terminando, e a falsa Pranpriya "dormindo". Então, ela pega um cropped azul e uma calça jeans mais larga. Ela prende o cabelo, como sempre, e capricha na maquiagem, afinal, ia se encontrar com o boy!
ㅤㅤDepois disso, ela sai pela janela, já que avida não é de toda maravilha. Ela escala o telhado com cuidado para não acabar se esborrachando no chão e, pior ainda, estragar toda aquela maquiagem impecável...
ㅤㅤAo contrário do que qualquer um esperava, seu plano dá certo e ela consegue estar em terra firme, em total segurança e prestígio. Mas a hora não era tão boazinha, e era melhor ela se apressar para estar na praça até ele chegar.
ㅤㅤ...
ㅤㅤ— Mãe, a gente pode se encontrar pra comprar a guitarra às três? — Jung-kook pergunta, enquanto a loira estaciona.
ㅤㅤ— Às três? Pensei que iríamos comprar agora... — Franze o cenho.
ㅤㅤ— É... — Desvia o olhar. — Eu queria passar um tempo com a Pranpriya... — normalmente, ele não esperaria nada da mulher que estava malcumunada com seu pai, mas ele acabou ganhando confiança nela.
ㅤㅤ— Ah, sim... Entendi. — Sorri e bagunça seu cabelo do jeito que Tae-hyung costumava fazer. Se não soubesse, ele diria que Tae-hyung é filho dela também!
ㅤㅤ— Você falou com o diretor, certo? — ainda inseguro, mas sabia que ia visitar a namorada de qualquer forma.
ㅤㅤ— Não se preocupe, ele não vai ser um problema. — Sorri, descendo do carro.
ㅤㅤ— Posso te encontrar às três na sua casa? — pergunta, fazendo o mesmo.
ㅤㅤ— Com certeza, vou sair do trabalho mais cedo hoje. — diz, verificando seu celular. Por algum motivo que o garoto não sabia explicar, ela não passava muita seguança no que falava e ele sempre ficava inseguro se ela cumpriria. Mas, de qualquer forma, não havia motivos para duvidar.
ㅤㅤ— Ok, até lá! — ele diz, ainda meio incerto sobre como se despedir dela.
ㅤㅤ— Até, querido! — Ela levanta seu olhar e sorri, acenando, enquanto ele se afasta e faz o mesmo.
ㅤㅤ...
ㅤㅤEm pouco tempo, Pranpriya se via batendo o pé no chão, sentada em um banco, exatamente como no primeiro encontro com aquele babaca que a chamou de louca no primeiro encontro. Isso a faz dar um sorrisinho bobo.
ㅤㅤNão demora muito para ele chegar, mas, dessa vez, ele não fica igual um besta a olhando pra falar que ele era o cara do aplicativo, até porque, agora, eles eram namoradinhos!
ㅤㅤAssim que Pranpriya bate os olhos no mesmo, ela abre um sorriso enorme e corre até ele como uma criança corre por um doce. Ou ela mesma pelas suas gatinhas.
ㅤㅤAo se encontrarem, ela praticamente pula no colo do coitado, quase o levando ao chão, sorte que já estava preparado para uma reação desse tipo.
ㅤㅤ— Isso tudo é saudade, gatinha? — Sorri ladino.
ㅤㅤ— Uhum... — diz, com a cabeça enterrada em seu pescoço, sentindo o perfume que ela nunca reparou, mas odiava em segredo quando eram meio-irmãos.
ㅤㅤ— Também tava com muita saudade, princesa. — Cutuca sua cintura, fazendo cócegas.
ㅤㅤ— Ei! — Ri, ficando na ponta dos pés.
ㅤㅤ— Eu te disse que não ia ficar barato quando eu chegasse aqui. — Continua, a prendendo mais ainda em seus braços.
ㅤㅤ— Nem vem, eu sei que você gostou! — Tira a mão de sua cintura e o olha, abrindo um sorriso.
ㅤㅤ— É... Mas só porque você colocou "Meu namorado é muito gatinho, até fazendo careta fica lindo. Muito meu." na legenda. — ele diz, falando de uma forma engraçada, como se fosse a mesma falando.
ㅤㅤ— Eu não falo assim, besta! — O empurra, rindo e fazendo o mesmo rir junto.
ㅤㅤ— Tá bom, tá bom... — Revira os olhos.
ㅤㅤ— Brincadeiras a parte, eu estava morrendo de saudades! — Aperta o abraço, quase esmagando o garoto.
ㅤㅤ— Agh... — Solta um gemidinho ao ser expremido pela mesma. — Eu não, estava bem à vontade lá com a Mina. — provoca, apenas para vê-la pessoalmente com ciúmes.
ㅤㅤ— O quê?! — Se separa do abraço, incrédula.
ㅤㅤ— Brincadeira, também tava morrendo de suadades da minha gatinha! — Abraça sua cintura, mas ela o empurra, com raiva.
ㅤㅤ— Sai! — diz, não deixando ser tão fácil assim pra ele. — Te odeio!
ㅤㅤ— Você sabe que eu tô brincando. — diz, colando sua boca no ouvido da mesma. — E que pena que você me odeia, porque eu te amo. — Dá um beijinho no local, apenas porque sabe que dói.
ㅤㅤ— Idiota! — Ri. — Eu também te amo, você sabe disso. — Sorri boba, analisando cada centímetro de seu rosto, a qual ela estava morrendo de saudades.
ㅤㅤ— Verdade, todo mundo me ama. — Sorri convencido, mas, na verdade, também estava apreciando o rosto da prateada.
ㅤㅤ— Aish... — Faz cara de nojo, mas logo seu riso frouxo não permite que ela mantenha sua postura e ela distribui um monte de beijinhos no rosto do mesmo.
ㅤㅤ— Minha lindinha! — diz, rindo, e a pega no colo, segurando sua cintura, enquanto ela ri.
ㅤㅤ— Vem! — Desce de seu colo. — Vamos comprar sorvete, sentar num banco e tirar fotos até minha memória encher! — Puxa ele para uma sorveteria perto dali.
ㅤㅤEntão, ela o arrastou para uma sorveteria e comprou seu sorvete favorito de menta, enquanto se lembrava de quantas vezes comeu chorando por um babaca qualquer por aí do lado de Jennie. Bom, Jung-kook escolheu o de chocolate, mais padrão impossível.
ㅤㅤ— Argh, como você gosta disso? — Pranpriya se refere ao sorvete de chocolate, que ela sempre largava quando era napolitano.
ㅤㅤ— É o melhor sorvete! — diz, indignado.
ㅤㅤ— Não é não! O melhor é esse, prova! — Estica uma colher pro lado dele, como faria com um bebê.
ㅤㅤ— Ei, me dá mais? — diz, ao ver que gostou do sabor.
ㅤㅤ— Não! É meu! — tira o sorvete de perto do garoto que o comia com os olhos, enquanto Pranpriya parecia que estava com ciúmes do mesmo.
ㅤㅤ— É, mas você pode dividir! — insiste, tentando alcançar o mesmo.
ㅤㅤ— Nem ferrando, você pegou esse sabor horrível porque quis! — diz, ainda continuando a o afastar.
ㅤㅤ— Aí... — Se aproximou de seu ouvido. — Se você não me der, não tem beijo. — diz, na chanteagem barata.
ㅤㅤ— A-ha! — Força um riso alto. — Duvido que você consiga! — O olha, desafiando.
ㅤㅤ— Quer apostar? — Arqueia as sobrancelhas.
ㅤㅤBom, acabou que Pranpriya teve que dividir o sorvete com Jung-kook, que comeu o dele e o dela. Mais tarde, ambos sentaram em um banco em uma praça, enquanto Pranpriya estava tão feliz ao lado do namorado que até esquecera que o mesmo roubou seu sorvete.
ㅤㅤ— Tô tão feliz que você tá aqui! — Sorri, se sentando no banco.
ㅤㅤ— Eu sei disso. — Sorri, feliz por ela finalmente ter parado de lhe xingar pelo sorvete. — Também estava com saudades! — A puxa para seu colo.
ㅤㅤPranpriya lança seu celular do bolso, pronta para começar sua sessão de fotos. Então, eles passaram o dia todo assim, juntinhos, curtindo e se beijando, cheios de carinhos o tempo todo, e, claro, se xingando, porque senão, não seriam nosso Liskook!
ㅤㅤ...
ㅤㅤBom, como nem tudo são flores, já eram três horas, mas Jung-kook não queria sair de perto de Pranpriya, mesmo sabendo que deveria.
ㅤㅤ— Amor... — A olha, com um biquinho se formando em seu lábio inferior. — Já são três horas...
ㅤㅤ— Ah, não... — Faz birra, o abraçando forte, com medo de que ele fosse simplesmente desaparecer.
ㅤㅤ— Amor... — Se levanta e a coloca na sua frente. — Eu prometo que vou voltar e te fazer minha esposa. — diz, olhando em seus olhos e, pela primeira vez, ele não estava brincando.
ㅤㅤ— Vai casar comigo? — pergunta, com seus olhinhos brilhando.
ㅤㅤ— Vou te fazer minha mulher. — diz, a abraçando forte. — Eu te amo, ok? — diz, balançando no abraço.
ㅤㅤ— Também te amo muito. — Aperta novamente o abraço. — Vou morrer de saudades... — diz, fazendo bico e voz de choro.
ㅤㅤ— Amor, não faz assim... — Olha pra ela tristinha. — Te amo e volto logo, prometo.
ㅤㅤ— Vai lá, não quero que minha sogrinha me odeie... — O solta, mesmo querendo o abraçar até ele ser esmagado.
ㅤㅤ— Ela gosta muito de você. — Dá um selinho nela. — E eu também. — diz, pronto pra ir embora.
ㅤㅤ— Você disse que me amava, e pode vir aqui. — O puxa quando estava quase indo embora.
ㅤㅤEntão, ela inicia um beijo de verdade, aprofundando-o logo em seguida. Queria poder fazer aquele momento durar para sempre, mas ele tinha que ir. Mas não podia, então, apenas deixou uma marquinha no pescoço do mesmo.
ㅤㅤ— Pra "Mina" saber que você tem dona. — Dá um sorriso travesso.
ㅤㅤ— Você tá certa. Mas, então, eu tenho o mesmo direito... — diz, se aproximando do pescoço dela, que recua.
ㅤㅤ— Não pode, minha mãe vai ver e ninguém está de olho em mim.
ㅤㅤ— Ah, e você está de olho em alguém, Manoban? — Arqueia as sobrancelhas.
ㅤㅤ— Claro que não, eu tenho você. — Ri e afunda a cabeça em seu pescoço para sentir e guardar seu perfume na memória antes dele ir. — Vai. — diz, carregando um sorriso bobo que ele era responsável por fazer.
ㅤㅤEle lhe deu um selinho e separou as mãos de ambos por último antes de ir embora.
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