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𝟑𝟐. 𝗍𝖾𝖼𝗁𝗇𝗂𝖼𝖺𝗅𝗅𝗒, 𝖺 𝗐𝖾𝖺𝗌𝖾𝗅

˖ ଽ *.₊˚❛ CHAPTER THIRTY TWO ៳ׄ ֢ ♡
⩇⩇. - ✶ 𝗍𝖾𝖼𝗇𝗂𝖼𝖺𝗆𝖾𝗇𝗍𝖾, 𝗎𝗆𝖺 𝖽𝗈𝗇𝗂𝗇𝗁𝖺 ❜

❛A Wanda COM CERTEZA vai saber disso ❜

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⸻ WEASLEY! EI, PSIU, EI WEASLEY!

A voz alta e esganiçada de Draco Malfoy ecoou pelo saguão, quebrando a tranquilidade da noite, pós jantar. O quarteto de amigos parou de repente, seus passos ressoando pelo chão.

Ron se virou lentamente, uma expressão de irritação começando a se formar em seu rosto. Malfoy, acompanhado por Crabbe e Goyle, caminhava com um sorriso malicioso, claramente desfrutando da atenção que havia captado. Hydra olhou para seu gêmeo com um olhar de deboche, cruzou os braços e esperou ele continuar falando.

⸻ Que é? ⸻ Perguntou Ron rispidamente.

⸻ Seu pai está no jornal, Weasley! ⸻ Disse Malfoy brandindo um exemplar do Profeta Diário, e isso bem alto para que todas as pessoas aglomeradas no saguão pudessem ouvir. ⸻ Escuta só isso!

NOVOS ERROS NO MINISTÉRIO DA MAGIA!

Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegaram aofim, informa nossa correspondente especial Rita Skeeter. Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a CopaMundial de Quadribol, e ainda devendo à opinião pública uma explicação para o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagâncias de Arnold Weasley, da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas. 

Malfoy ergueu os olhos. 

⸻ Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é? 

⸻ Draco! ⸻ Hydra bufou batendo o pé no chão, irritada. 

Todos no saguão agora prestavam atenção, as bochechas de Weasley estavam vermelhas de vergonha, já suas orelhas vermelhas de raiva. Malfoy esticou o jornal com um gesto largo e continuou a ler: 

Arnold Weasley, acusado de possuir um carro voador há dois anos,envolveu-se ontem numa briga com guardiões trouxas da lei (policiais) porcausa de latas de lixo extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece terido socorrer "Olho-Tonto" Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou doMinistério ao se tornar incapaz de distinguir um aperto de mão de umatentativa de homicídio. Ao chegar à casa do ex-auror, fortementeguardada, o funcionário verificou, sem surpresa, que, mais uma vez, o Sr.Moody dera um alarme falso. Em consequência, o Sr. Weasley foi obrigadoa alterar muitas memórias para poder escapar dos policiais, mas serecusou a responder às perguntas do Profeta Diário sobre as razões que olevaram a envolver o Ministério nesse episódio pouco digno epotencialmente embaraçoso. 

⸻ E tem uma foto, Weasley! ⸻ Acrescentou Malfoy, virando o jornal emostrando-a.

 ⸻ Draco, seu bosta! ⸻ Hydra exclamou. ⸻ Hydra exclamou, sua voz carregada de fúria. Ela avançou com passos firmes, desafiadora e com a cara vermelha de indignação. ⸻ Como ousa! É patético como você ainda se diverte em cima da desgraça dos outros!

BANGUE! 

Vários alunos gritaram, e Harry sentiu uma sensação branca e quente arranhar o lado do rosto. Ele mergulhou a mão nas vestes para apanhar a varinha, mas antes que pudesse tocá-la, ouviu um segundo estampido e um berro que ecoou pelo saguão de entrada.

⸻ AH, NÃO VAI NÃO, GAROTO!

O Professor Moody descia mancando a escadaria de mármore. Ele tinha a varinha na mão e apontava diretamente para uma doninha muito alva, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar onde Malfoy estivera. O animalzinho parecia perdido e apavorado, mas a tensão rapidamente virou algo bem mais cômico.

Hydra, que estava furiosa momentos antes, agora explodiu em uma crise de riso incontrolável. Ela estava com a boca aberta e os olhos brilhando de divertimento enquanto observava a cena. Seu irmão arrogante havia virado uma...doninha!

⸻ Oh meu Deus, Draco! ⸻ Ela conseguiu dizer entre risadas. ⸻ Imagina se fosse parar em um... em um festival de animais mágicos!

Let agarrou o estômago, incapaz de parar de rir, e a cena estava se tornando cada vez mais hilária. 

⸻ A Wanda COM CERTEZA vai saber disso ⸻ Ela conseguiu dizer, os risos ininterruptos. ⸻ Não vai demorar nada para que ela te faça uma chacota pelo resto da vida!

Os outros alunos ao redor começaram a rir também, contagiados pela onda de humor que Hydra havia desencadeado. A doninha voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas. 

⸻ Nunca... mais... torne... a... fazer... isso ⸻ Continuou o professor, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.

⸻ Prof. Moody! ⸻ Chamou uma voz chocada. A Profa Minerva vinha descendo a escadaria com os braços carregados delivros.

 ⸻ Olá, Profa McGonagall ⸻ Cumprimentou Moody calmamente, fazendo adoninha quicar ainda mais alto. 

⸻ Que... que é que o senhor está fazendo? ⸻ Perguntou a professora seguindo com o olhar a subida da doninha no ar.

⸻ Ensinando ⸻ Respondeu ele.

⸻ Ensinan... Moody, isso é um aluno? ⸻  Gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.

⸻ É.

⸻ Não! ⸻ Exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha; um momento depois, com um estampido, Draco Malfoy reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros sobre o rosto agora muito vermelho. Ele se levantou, fazendo uma careta. 

⸻ Moody, nunca usamos transformação em castigos! ⸻ Disse a professoracom a voz fraca. ⸻ Certamente o Prof. Dumbledore deve ter-lhe dito isso? 

⸻ É, talvez ele tenha mencionado ⸻ Respondeu Moody, coçando o queixodisplicentemente ⸻ Mas achei que um bom choque... 

⸻ Damos detenções, Moody! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!

⸻ Vou fazer isso, então ⸻ Disse Moody, encarando Malfoy com intensodesagrado. 

⸻ Meu pai vai ficar sabendo disso! ⸻ Draco exclamou com o rosto vermelho de vergonha, tentando recuperar a compostura enquanto ajeitava os cabelos.

O caos começava a diminuir, mas Let ainda estava rindo da transformação temporária do irmão, sem se importar muito com as regras quebradas por Moody. Porém, logo sentiu algo diferente, uma onda de calor subindo para o rosto. Ao olhar ao redor, percebeu que alguns alunos estavam observando a cena, mas um olhar específico chamou sua atenção. Diggory, do outro lado do pátio, estava olhando diretamente para ela, com um sorriso nos lábios.

Por um breve momento, a loira congelou. O coração dela deu um salto ao vê-lo acenar casualmente, como se tudo aquilo fosse só mais um dia comum em Hogwarts. Cedric sempre tinha aquela confiança descontraída que a fazia sentir uma mistura de admiração e nervosismo. Ela sentiu o rosto esquentar de vergonha, percebendo que tinha chamado bastante atenção do 'cara mais bonito de hogwarts'.

Ainda meio envergonhada, ela acenou de volta, um pouco desajeitada, tentando esconder o rubor crescente nas bochechas. Cedric deu um sorriso mais largo antes de se virar para conversar com seus amigos, deixando a meio loba com o coração batendo rápido e uma sensação estranha de leveza.

Enquanto Hydra tentava se recuperar do breve, porém marcante, encontro de olhares com Cedric, Ron, que havia testemunhado toda a cena desde o início, sentiu uma pontada incômoda de ciúmes. Ele sabia que Cedric tinha uma boa reputação e, é claro, aquele maldito charme natural que todos pareciam notar, especialmente as garotas. Mas Ron não era do tipo que desistia facilmente.

Ele se lembrou da conversa que tivera com Hermione na noite anterior. Ela tinha dado alguns conselhos práticos "Seja atencioso, gentil, mas não meloso, e tente ser confiante sem parecer arrogante". Fácil falar, pensou o ruivo. Agora que estava diante de Hydra, sua coragem começou a vacilar. Mas ele se forçou a avançar, determinado a tentar.

⸻ Hydra! ⸻ Chamou Ron, a voz um pouco mais alta do que o planejado. Quando ela se virou, ele já estava suando frio, mas forçou um sorriso. ⸻ Hoje a gente tem aula de história da magia, mão sei se você... bem, gostaria de dar uma revisada nos conteúdos comigo hoje, após a aula do Moody...

Hydra levantou uma sobrancelha, claramente surpresa com a oferta. Ela o observou por um momento, tentando entender se ele estava tentando ser sarcástico ou genuíno. 

⸻ Você... quer me ajudar com História da Magia? ⸻ Ela repetiu, com uma expressão de incredulidade misturada com diversão. ⸻ Você é pessimo em história da magia, cabeça-de-fósforo.

⸻ Não sou não! ⸻ Ele exclamou franzindo o cenho. ⸻ Eu sou muito bom, é sério.

⸻ Ronald você tirou  D de deploravel nas provas final ano passado.  ⸻ A loira respondeu, cruzando os braços e andando para frente dele. Eles estavam tão próximos que os rostos quase se grudavam, permitindo que ambos sentissem a respiração um do outro. Hydra, com um sorriso divertido, achava muito fofo ver Ron tão envergonhado com a sua proximidade.  ⸻ 'Tá me querendo me levar pro mal caminho? querendo que eu repita?

⸻ Não, nunca desbotada... ⸻ Ele respondeu engolindo seco olhando pros lados, e vendo Harry e Hermione rindo dele ficando encurralado.

⸻ Então porque quer me ensinar história da magia, hm? ⸻ Ela perguntou. ⸻ É desculpinha 'pra passar tempo comigo?

Bloody Hell Hydra! C tá f-ficando louca?! ⸻ O ruivo perguntou, com o rosto ficando ainda mais vermelho. ⸻ Não, não é isso! Eu só... Eu só achei que poderia ajudar, já que a gente vai ter a aula de História da Magia....

 ⸻ Sério? E você acha que me forçar a estudar História da Magia é a melhor maneira de fazer isso?

⸻ Não é forçar! ⸻ Ele disse rapidamente, tentando se justificar. ⸻ Eu só pensei que, se a gente estudasse juntos, poderia ser mais... divertido. E eu realmente quero passar um tempo com você, sem ser um chato sobre isso.

⸻ Ah, entendi. ⸻ Hydra respondeu, ainda com um sorriso brincalhão. ⸻ Então é isso? Você quer usar História da Magia como uma desculpa para ficar perto de mim?

⸻ Não é uma desculpa! ⸻ Ron insistiu, sentindo-se cada vez mais desconfortável com a atenção. ⸻ Eu só... eu realmente queria ajudar e... se isso significar passar um tempo com você, então ótimo!

Hydra olhou para ele, o sorriso se ampliando ao ver o quanto ele estava nervoso. 

 ⸻ Vou pensar no teu caso, Weasley. ⸻ Hydra sorriu, divertida com a reação de Ron, e começou a se afastar dele, seus passos descontraídos enquanto ela se dirigia para a sala de aula.

Ron ficou ali, olhando para ela se afastar, tentando controlar o calor que ainda corava suas bochechas. Ele deu um suspiro de alívio, aliviado por ter conseguido expressar seus sentimentos, mesmo que de uma forma um pouco embaraçosa. Hermione e Harry, que haviam testemunhado a cena, se aproximaram dele com sorrisos cúmplices.

⸻ Porra, a Let é muito intimidadora! ⸻ Ron falou passando a mão no rosto.

⸻ Ué, parecia que ela 'tava dando encima de você... ⸻ Harry falou limpando o oculos.

⸻ QUE? ⸻ Ron exclamou, a surpresa estampada no rosto. ⸻ Não, não foi isso. Ela só estava sendo... bem, ela é sempre assim, né? Meio provocadora.....

⸻ Não sei não, Ron. ⸻ Hermione disse, com um olhar pensativo. ⸻ Do jeito que ela estava chegando perto de você, parecia que ia te beijar.

⸻ Ah, esquece isso. ⸻ Ron resmungou, tentando afastar o pensamento. ⸻ O que importa é que eu tentei. Vou focar na bosta da aula de História da Magia agora, antes que eu faça algo ainda mais estúpido.

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⸻ Podem guardar isso ⸻ Moody falou, apoiando-se na escrivaninha para se sentar ⸻ Esses livros. Não vão precisar deles, guarde-os.

Todos estranharam, mas guardaram seus livros.

⸻ Vamos direto ao assunto. Maldições. ⸻ Moody, afirmou. ⸻ Elas têm variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar por aí. Não devo lhes mostrar que cara têm as maldições ilegais até vocês chegarem ao sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não têm idade para lidar com elas. Mas o Prof. Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprendê-las, e eu digo que quanto mais cedo souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar oque pretende. Não vai lançá-la de forma suave e educada bem na sua cara. Vocês precisam estar preparados. Precisam estar alertas e vigilantes. A senhorita deve guardar isso, Srta. Brown, enquanto eu estiver falando.

Lilá levou um susto e corou. Estivera mostrando a Parvati o horóscopo queaprontara por baixo da carteira. Aparentemente o olho mágico de Moody podia ver através da madeira, tão bem quanto pela nuca.

⸻ Então... algum de vocês sabe que maldições são mais severamente punidas pelas leis da magia?

Vários braços se ergueram hesitantes, inclusive os de Ron e Hermione. Moody apontou para Ron, embora seu olho mágico continuasse mirand oLilá.

⸻ Hum ⸻ Disse Ron sem muita certeza ⸻ Meu pai me falou de uma...chama Maldição Imperius ou coisa assim? 

⸻ Ah, sim ⸻ Disse Moody satisfeito. ⸻ Seu pai conheceria essa. Certa vez,deu ao Ministério muito trabalho, essa Maldição Imperius

Moody se apoiou pesadamente nos pés desiguais, abriu a gaveta da escrivaninha e tirou um frasco de vidro. Três enormes aranhas pretas corriam dentro dele. Harry sentiu Ron se encolher ligeiramente ao seu lado, Hydra, quando viu as aranhas, virou a cabeça para a mesa onde os meninos estavam só para....saberse Ron não teve um AVC ou coisa do tipo.

Moody meteu a mão dentro do frasco, apanhou uma aranha e segurou-a napalma da mão, de modo que todos pudessem vê-la.

Apontou, então, a varinha para o inseto e murmurou "Imperio!".A aranha saltou da mão de Moody para um fino fio de seda e começou a se balançar para a frente e para trás como se estivesse em um trapézio. Esticou as pernas rígidas e deu uma cambalhota, partindo o fio e aterrissando sobre amesa, onde começou a plantar bananeiras em círculos. Moody agitou a varinha, e a aranha se ergueu em duas patas traseiras e saiu dançando um inconfundível sapateado. 

Todos riram ⸻ Todos exceto Moody. 

⸻ Acharam engraçado, é? ⸻ Rosnou ele. ⸻Vocês gostariam se eu fizesse isso com vocês?

As risadas pararam quase instantaneamente.

⸻ Controle total ⸻ Disse o professor em voz baixa, quando a aranha se enrolou e começou a rodar sem parar. ⸻ Eu poderia fazê-la saltar pela janela, se afogar, se enfiar pela garganta de vocês abaixo...

Ron teve um tremor involuntário. 

⸻ Há alguns anos, havia muitos bruxos e bruxas controlados pela MaldiçãoImperius ⸻ Disse Moody, e Let entendeu que ele estava se referindo aotempo em que Voldemort fora todo-poderoso. ⸻ Foi uma trabalheira para oMinistério separar quem estava sendo forçado a agir de quem estava agindo por vontade própria. 

⸻ Mais alguém conhece mais alguma? Outra maldição ilegal? 

A mão de Hermione voltou a se erguer e, para surpresa de Let, a deNeville também. A única aula em que Neville normalmente voluntariava informações era a de Herbologia, que era, sem favor algum, a matéria que elesabia melhor. O garoto pareceu surpreso com a própria ousadia. 

⸻ Qual? ⸻ Perguntou Moody, seu olho mágico dando um giro completo parase fixar em Neville. 

⸻ Tem uma, a Maldição Cruciatus ⸻ Disse Neville, numa voz fraca, masclara.Moody olhou Neville com muita atenção, desta vez com os dois olhos. 

⸻ O seu nome é Longbottom? ⸻ Perguntou ele, o olho mágico girando paraverificar a folha de chamada.

Neville confirmou, nervoso, com a cabeça, mas o professor não fez outrasperguntas. Tornando a voltar sua atenção à classe, ele meteu a mão no frasco mais uma vez, apanhou outra aranha e colocou-a no tampo da escrivaninha ,onde o inseto permaneceu imóvel, aparentemente demasiado assustado parase mexer. 

⸻ A Maldição Cruciatus ⸻ Começou Moody. ⸻ Preciso de uma maior paralhes dar uma ideia ⸻ Disse ele, apontando a varinha para a aranha. ⸻ Engorgio! 

A aranha inchou. Estava agora maior do que uma tarântula. Abandonandotodo o fingimento, Ron empurrou a cadeira para trás, o mais longe que pôde da escrivaninha de Moody. O professor tornou a erguer a varinha, apontou-a para a aranha emurmurou:

Crucio! 

Hydra assistiu à demonstração de Moody com uma sensação crescente de desconforto. À medida que a aranha inchava e começava a se contorcer sob a Maldição Cruciatus, um arrepio percorreu sua espinha. Ela tentou se concentrar no que estava acontecendo ao seu redor, mas a visão da aranha se retorcendo parecia se fundir com memórias antigas, que ela lutava para afastar.

As pernas da aranha se dobraram de maneira grotesca, e ela virou de barriga para cima, os movimentos se tornando cada vez mais desesperados e torpes. Let sentiu um peso no peito, uma sensação de déjà vu angustiante, como se ela já tivesse presenciado aquilo antes. Seu coração batia forte, e uma onda de calor começou a subir em seu rosto. Ela tentou se levantar, mas seu corpo estava paralisado, como se as memórias antigas estivessem ancorando-a ao lugar.

Em um turbilhão de imagens e sons, ela se viu transportada para um lugar distante, um quarto escuro e frio de uma casa que ela conhecia bem, mas cuja lembrança estava há muito adormecida em sua mente.

Hydra tinha apenas 10 anos, e a luz fraca da noite penetrava pelas frestas das cortinas do quarto. Ela estava encurralada em um canto escuro do cômodo, tremendo. Seu pai, um homem imponente com um olhar severo e cruel, estava diante dela, segurando uma varinha com uma expressão de pura fúria.

⸻ Você é uma aberração! ⸻ Ele vociferou, seus olhos brilhando com um ódio que Hydra nunca tinha visto antes. ⸻ Um lobisomem! Um monstro! 

Ele apontou a varinha para ela, e uma onda de terror percorreu o corpo pequeno da menina.

Crucio! ⸻ A palavra foi pronunciada com um tom de desprezo.

A dor que se seguiu foi insuportável. Hydra se contorceu no chão, sua mente lutando para se afastar da sensação de queimar e cortar, como se cada nervo em seu corpo estivesse em chamas. As lágrimas rolavam pelo seu rosto enquanto ela gritava, a sensação de dor fazendo com que o mundo ao seu redor se tornasse um borrão. Porque seu pai fazia isso com ela? poxa, Hydra o tratava tão bem, tão cheio de amor.....

⸻ Isso é o que você merece, Hydra! ⸻ A voz de seu pai ecoava, fria e cruel, em meio ao tormento. ⸻ Isso é o que você é!

O sofrimento parecia interminável, e Hydra se perguntava se algum dia acabaria. Cada segundo parecia uma eternidade enquanto a dor era intensificada, e sua consciência começava a se desfazer sob a tortura. Os gritos de Draco vindo do andar de cima, ele batendo na porta e gritando para parar com isso.

Hydra voltou à realidade com um sobressalto, seu rosto pálido e os olhos cheios de lágrimas. Ela estava agora em sua cadeira, os olhos fixos na aranha ainda se contorcendo na mesa de Moody. O sofrimento da aranha estava diretamente ligado às suas memórias, trazendo à tona a dor e o medo que ela havia enterrado profundamente.

Ela sentiu um ódio profundo e enraizado crescer dentro de si, um sentimento que estava direcionado para seu pai. A lembrança de ser torturada daquela maneira, de sentir a dor e a impotência, fez com que seu coração batesse com uma raiva feroz.

Hydra tentou se recompor, secando as lágrimas com as mãos trêmulas enquanto o ódio queimava dentro dela.

⸻ Avada Kedavra! Berrou Moody. Hydra estava tão imersa em seus próprios pensamentos, que nem notou que o professor já estava na última e pior maldição, 

Ela odiava seu pai com uma intensidade que transcendeu qualquer sensação de simples desgosto. O ódio não era apenas uma reação ao sofrimento que ele lhe causara, mas um fogo profundo e persistente que se alimentava de cada esforço e cada tentativa fracassada de conquistar sua aprovação. Durante anos, ela fez o impossível para agradá-lo, sacrificando suas próprias esperanças e sonhos na tentativa de se encaixar em uma visão que ele nunca aceitara.

Cada gesto de submissão, cada ato de obediência, era uma tentativa desesperada de provar que ela era digna de seu amor e respeito. Mas cada tentativa parecia apenas aprofundar o abismo entre eles, ampliando o desprezo que ele sentia por ela. A aprovação dele parecia sempre fora de alcance, um alvo móvel que nunca se aproximava.

Ela se esforçava para ser a filha perfeita, para corresponder às expectativas de um homem que a via como uma aberração. Suas ações eram motivadas por um desejo quase patético de ser aceita, de mostrar que não era o monstro que ele a considerava. Mas, a cada passo que dava para agradá-lo, ela apenas recebia mais indiferença e crueldade.

Ela estava exausta. Cansada não apenas de tentar, mas de se esgotar constantemente em um esforço que parecia interminável e fútil. O peso do fracasso e da rejeição a havia desgastado até o ponto de quebrar. Cada tentativa de ganhar a aprovação dele havia sido um desgaste profundo, uma exaustão emocional e física que parecia não ter fim.

Finalmente, a constante sensação de frustração e a falta de reconhecimento a levaram a um ponto de ruptura. Ela se cansou de lutar contra um destino que parecia estar selado, de se sacrificar por algo que nunca a valorizaria. O cansaço que sentia era a soma de todas as vezes que ela havia se sentido insignificante, desvalorizada e não amada. A luta incessante, o esforço extenuante e a dor constante tinham desgastado a sua alma, e ela estava finalmente pronta para reconhecer que, apesar de todo o seu esforço, ela precisava se libertar daquela busca inútil por um reconhecimento que nunca viria.

⸻ Hydra? ... ⸻ Ron murmurou, a preocupação estampada em seu rosto. ⸻ A aula acabou há um tempo, mas você não saia da sala...Aí eu fiquei aqui te esperando....

Ela estava tão imersa em seus próprios pensamentos que mal notou a presença de Ron se aproximando. Quando ele a encontrou, suas lágrimas haviam secado, mas os vestígios de sofrimento ainda estavam evidentes em seu rosto pálido. Os olhos dela estavam vermelhos e inchados, e a expressão de desespero havia dado lugar a uma apatia perturbadora.

⸻ O que aconteceu? ⸻ Weasley perguntou, seu tom suave e preocupado. Ele estendeu a mão para secar as lágrimas que ainda estavam nos cantos dos olhos dela, um gesto delicado que tentava oferecer algum consolo.

Hydra não respondeu imediatamente. O peso de suas memórias e emoções parecia ter paralisado suas palavras. Ela simplesmente olhou para ele, os olhos carregados com uma mistura de dor e confusão.

Ron, vendo a angústia que ela tentava esconder, se abaixou ao seu lado e começou a vasculhar a bolsa dele, à procura de alguma pista que pudesse explicar o que estava acontecendo. Ele encontrou um pequeno calendário lunar que ele mesmo comprou par poder anotar e ver quando Hydra iria se tranformar, suas fases detalhadas e anotações escritas à mão em algumas datas.

⸻ Não é a lua... ⸻ Ron murmurou, olhando para o calendário com uma expressão de incompreensão. 

⸻ Você tem isso? ⸻ Let perguntou apontando para o calendário. 

⸻ Claro que tenho.... ⸻ Ele corou. ⸻ O que aconteceu?

Ela respirou fundo, tentando se recompor, e balançou a cabeça lentamente. 

⸻ Não é nada... ⸻ Ela respondeu finalmente, sua voz rouca e quebrada. 

Ron não parecia convencido, mas aceitou a resposta dela por enquanto. Ele guardou o calendário de volta na bolsa e se sentou ao lado dela, oferecendo um apoio silencioso. 

⸻ Se precisar de alguém para falar....pode me chamar. ⸻ Ronald disse, sua voz gentil e cheia de empatia. Ele sabia que as palavras nem sempre eram suficientes.

Weasley olhou para Hydra com um misto de preocupação e carinho. Ele queria fazer algo para aliviar o sofrimento dela, mas não sabia exatamente o que fazer. Após um momento de hesitação, ele tomou uma decisão pequena, mas significativa.

Ele se inclinou gentilmente e deu um beijo suave na bochecha de Hydra, um gesto terno e sincero que transmitia seu apoio e carinho. O contato de seus lábios com a pele dela foi breve, mas carregado de uma delicadeza que parecia oferecer um pouco de conforto.

Hydra corou instantaneamente. O calor em suas bochechas contrastava com a frieza que ela havia sentido há pouco, e seus olhos se arregalaram em surpresa. Ela não esperava esse gesto, e a sensação de um beijo inesperado fez seu coração bater mais rápido.

Hydra se perguntava o que estava realmente acontecendo entre ela e Ron. Por que ela ficava tão corada e desconfortável quando estava perto dele? Aquela sensação de calor em suas bochechas, a aceleração do coração, e o nervosismo inexplicável... tudo isso parecia confundir e desestabilizar seus pensamentos. Ela não podia estar se apaixonando por ele, poderia? Era uma ideia quase inconcebível para ela, não apenas por causa das complexidades emocionais envolvidas, mas também devido às expectativas rígidas e à desaprovação que ela sabia que sua família teria.

A família dela nunca aceitaria tal relacionamento. Ela era constantemente lembrada da importância de manter certas expectativas e padrões, e qualquer desvio disso era meticulosamente observado e criticado. A ideia de se envolver com alguém fora dos parâmetros estabelecidos por sua família parecia não apenas arriscada, mas praticamente impensável.

*.₊ 𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒

( 𝐎𝐎𝟏 ) Olá pessoinhas!, como vocês estão?

( 𝐎𝐎𝟐 ) nao tenho opniao sobre esse cap, só queria AGRADECER A TODOS PELOS 40K DE VIZU, VOU CHORAR 😭

( 𝐎𝐎𝟑 ) Por favor, não esqueçam de votar caso estejam gostado, e se quiser, comente também <3

( 𝐎𝐎𝟓 ) Obrigada por ter lido até aqui.

beijinhos da brenda!

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