ㅤㅤ📿𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝘂𝗹𝗼 𝟮: 𝗔𝘁𝘂𝗮𝗹𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲...
[Atualmente...]
A luz irradiava meu quarto e a vontade era de rolar pela cama, bater a cabeça no chão e não acordar mais! Pelo visto, não bati a cabeça, mas terei dores nela hoje. Primeiro dia de muitos na faculdade A minha jornada começava agora. Coloco uma meia-calça preta, saia-rodada preta e uma baby look. Não é o uniforme, mas é melhor que nada. Desço as escadas já calçando a minha bota. Meu pai assovia e minha mãe para de cortar o pão para me observar.
— Bravo! — Bateu palminhas. — Está realmente bela, Sofia. — disse mamãe.
Me sento em minha cadeira ao lado de Penny. É melhor você saber sobre ela. Ela é basicamente minha melhor amiga. A conheci no berçário e ela participa de todas as minhas festas do pijama e aniversários. Ela me ajuda com todos os problemas a minha volta e damos boas gargalhadas.
— O que Penny faz aqui? — pergunto.
— Sofia Vegan... — ela repreende. — Irei para a escola com você. Gostou?
— Adorei. — Limpo a boca e finalizo a refeição.
Ela estava com um vestidinho verde-água e com um laço preto na cabeça. Como sempre, adorável.
— O Jeff já está aqui. É melhor vocês irem.
Despedimos-nos dos meus pais e caminhamos até a Amarok. Nos sentamos comportadinhas no banco de trás e o carro dá partida. A faculdade era particular e a mais cara da cidade. Até mesmo eu abri a boca em um 'o' a o receber a notícia. Descemos do carro e adentramos ao enorme instituto de ensino. Os olhos vidrados as cores a nossa volta. Isso foi mágico.
— Isso é...
— Lindo... — completo. Acho que parecíamos duas abobalhadas que nunca tínhamos ido a uma escola. Confesso, me sinto superior por estudar aqui.
Encontramos a nossa sala e apenas tinha nós duas e uma indiazinha. Ela estava com uma roupa que parecia ter sido reutilizada e brincos feitos a mão.
— Brega. — Penny falou. A índia cerrou os olhos e fechou a cara. Dou um tapa no braço da Pen. Ela da um grunhido.
— Me desculpe. Ela é sem filtros. Na verdade, sua roupa e sua cultura são espetaculares.
Ela deu de ombros e torceu o nariz
— Não ligo. — Eu franzo a sobrancelha enquanto Penny segurava a risada. Reviro os olhos e me sento na cadeira para perto do quadro. A Penny voltou a bocejar e eu a querer cometer um suicídio.
— Ela deve saber o que significa seu cordão aí...
— Werrymerry. Eu já sei o significado! Mas que porra, Pen. — Ela deu risadinhas e novamente a índia acha que é sobre ela. Desfiro outro tapa e ela fica em silencio.
O sinal bate e todos os outros alunos entram. O professor entra também, e sinto minhas pálpebras quererem pesar. Apesar de eu não gostar da rotina escolar e os professores, alunos, matéria e etc; eu me dou bem nas provas
— Pelo jeito nem todos se conhecem, certo? Quero pedir para que se apresentem. Meu nome é Marcelo. Serei o professor regente e o de ciências. — Ele aponta para mim e terei que me apresentar. A timidez é amostra e eu apenas me levantei.
— Bom... meu nome é Sofia Vegan. Eu tenho 22 anos. Gosto de comer e jogar alguns videogames. Bom... acho que é isso. — As pessoas aplaudem e acho que vejo alguns alunos analisarem minha bunda. Logo após Daniel também se apresenta e na fila foi até a Penny.
— Bom, eu sou Penny, mas me chamem de Pen ou Apple. — As pessoas riem da pequena piada. — Eu como uvas passa no arroz e vim da mesma escola da Sofia. — E, novamente os meninos aplaudem. Escuto um 'gostosa' e ela dá risada.
Chegou a vez da índia. Ela se levanta desajeitada e vai até a frente do quadro.
— Bom... meu nome é Yara. Eu sou bolsista. E, não, minhas roupas não são as melhores igual a de vocês e muito menos me produzi várias horas na frente do espelho. Eu falo minha língua nativa mas não irei repetir-la para vocês. Bem... é isso. — A sala fica em choque e estranhamente silenciosa.
Uma garota (que acho) que é a Diana, bate palmas e gritam 'diva!'. Ela era a última, por isso ali se pôs fim aquela algazarra. Não sei quem é essa garota, de onde veio e muito menos se tem parênteses, mas particularmente já a adoro.
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