<< 𝐂𝐚𝐩í𝐭𝐮𝐥𝐨 3 >>
Os dois amigos continuaram conversando sobre o novo emprego do baekhyun, e então, os dois decidiram sair e sehun voltou para casa, tinha coisas dele para resolver, e baekhyun já era adulto, não era mais uma criança pra as pessoas ficarem se preocupando com ele, somente seus pais. Hanni não conseguia para de pensar no filho e na genra, pois Lisa também era importante pra ela, e é claro que pensava no bem estar de sua garota, como costumava falar.
Tratava Lisa como se fosse outra filha sua, mesmo sabendo que não era. A mulher se sentiu muito triste.
— kyong, onde é que ela deve estar agora? E meu filho, será que ele está bem?. — a senhora pergunta enquanto estava sentada no sofá com o kyongsoo, que estava dando força pra ela, já que Hugo não estava lá para confortar a esposa. Hanni estava aflita, só de lembrar do desespero do filho se sentia culpada mesmo sem ter culpa de nada.
— eu vou visitar ele para saber, ok? Deixe comigo que o que eu puder fazer para ajudar vocês eu farei o possível e impossível. O que estiver no meu alcance é claro. Mais eu vou dar o meu melhor. — kyongsoo fala e a mulher sorri de canto, se sentindo bem mais aliviada pelas palavras do amigo de seu filho. Gostava do kyongsoo porque ele era cuidadoso com baekhyun e todos a sua volta.
— fico agradecida, kyongsoo. Obrigado por estar me ajudando a ficar mais calma. O meu filho e minha genra é tudo de bom que eu tenho. — A mulher diz com os olhos brilhando, esperando que tudo realmente ocorra bem. Rezeva toda hora para o bem dela e de seu filho.
— de nada, eu fico muito mais agradecido por estar ajudando a senhora, viu?. É um prazer imenso poder te ajudar, é o mínimo que eu posso fazer. — kyongsoo fala e sorri. A mulher estava mais aliviada. - tenho que ir agora- kyongsoo levanta.
— mais já?. — a senhora pergunta.
— sim, tenho que ver o Baekhyun, depois te mando notícias dele, assim eu poderei te ajudar muito mais.
— certo, vá com Deus. — a mulher deseja e kyongsoo confirma, dando de costas para Hanni e caminhando até a porta para sair e ir ver o amigo.
...
Ouviu a porta de casa ser batida e se levantou para abrir a porta, vendo kyongsoo, sorrio formidável para ele. O outro retribuiu.
— Fica a vontade. — baekhyun informou e se sentou na poltrona verde, kyongsoo se sentou na outra que também era verde, ao lado de baekhyun.
— então...— kyongsoo começando e limpa a garganta — eu visitei sua mãe hoje e ela se encontra bem, mais muito preocupada com você e a Lisa, sua noiva.
— ho, que bom que minha mãe está bem, já estava preocupado com ela também. — baekhyun informa e kyongsoo confirmou.
— você tá bem?. — kyongsoo pergunta.
— Não muito, eu queria que a Lisa estivesse aqui comigo. Mais eu tenho algo a te dizer. — kyongsoo fica confuso e ergue uma sobrancelha. O moreno lubrificou os lábios antes de começar a falar — eu e o sehun fomos na delegacia e conversamos com o delegado sobre o caso da minha noiva e blá-blá-blá. Acontece que eu pedi uma vaga como policial e eu consegui, vou começar a trabalhar hoje mesmo. — kyongsoo arregalou os olhos surpreso.
— quê?! Você sabe o quanto esse trabalho é perigoso? Você vai colocar sua vida em risco, é melhor você desfazer isso imediatamente, antes que seja tarde demais. — kyongsoo fala ao se levantar, preocupado e com medo daquela ideia sem escrúpulos do baekhyun.
— deixa de colocar essas preocupações na cabeça, vai dar certo. Eu sou um homem responsável, ok? Então pare de ficar assim, porque eu não gosto de gente que se preocupa com adulto! Principalmente comigo!. — baekhyun fala mais alterado, por Lisa, ele era capaz de fazer qualquer coisa, o que é muito complexo de se ver hoje. — ela é tudo pra mim, e por ela eu faço qualquer merda! Apenas para ver ela bem! Então pare já de se preocupar com essa porcaria!!!. — baekhyun fala e kyongsoo se senta na poltrona, procurando manter a calma.
— eu só estou te avisando, é meio arriscado fazer isso que você tá querendo fazer. Ninguém quer ser policial, a maioria das pessoas procura ser médico ou qualquer outro emprego, menos aquele que bota a vida em risco. — kyongsoo fala a verdade. — mais eu estou tentando te entender, você quer fazer isso pela Lisa, e não por dinheiro, certo?
— isso mesmo. É por Lisa que eu vou jogar as cartas na mesa e arriscar a minha vida. — baekhyun fala.
— tudo bem, você que sabe. — kyongsoo fala sorrindo e olhando para baekhyun como se o que ele estivesse fazendo fosse algo extremamente errado. O outro não quis dizer mais nada, apenas manter o silêncio e ficar olhando para kyongsoo. Não conseguia se concentrar em nada a não ser na Lisa, porque ela sim importava naquele momento, e não só por isso, ele ama muito ela e quer estar ao lado dela, nem que seja por poucos minutos. Mais ele faria de tudo para ter ela pra sempre, e era exatamente isso que estava procurando fazer.
— quando pretende começar?. — kyongsoo pergunta e baekhyun olha para kyongsoo.
— 19: 00 da noite, por quê?. — baekhyun pergunta e kyongsoo nega.
— por nada. — kyongsoo respondeu simples. Não sabia mais como puxar assunto com seu amigo, ainda mais porque ele está puto da vida e quando está irritado todo mundo tem medo dele, absolutamente todo mundo. Baekhyun olhando pro chão com uma expressão de raiva e suas mãos estavam inquietas, de ansiedade. Não estava mais aturando a distância que estava tendo entre ele e a Lisa. Seu sangue fervia por o que é seu, e de mais ninguém. Seus nervos latejava de raiva e ansiedade, seu rosto quando ficava assim, costumava ficar em um tom de tomate.
— muitos não conseguem me entender, eu odeio quando me tiram o que eu tenho, quando querem me fazer de idiota, quando querem me transformar em nada, eu não aguento quem roubou ela de mim. — baekhyun fala iconformado com aquilo, desde pequeno as pessoas sempre quiseram fazer ele de idiota, como se ele não fosse útil pra nada. Sabendo que ele sempre era esforçado e útil pra tudo. Mais naquele momento se sentia inútil. — eu sou um monstro, kyongsoo. Um montro!. - altera a voz e os nervos de suas mãos alteram— Eu fui um inútil, se eu tivesse entendido o que ela estava sentindo eu já teria trazido ela pra mim e ela não iria estar nessa situação. EU NÃO ME SUPORTO!!!. — baekhyun grita assustando kyongsoo. O garoto ficou mais vermelho e kyongsoo se sentiu inútil por não ter ajudado ele com isso.
— baekhyun eu não sei como te ajudar, eu não tenho noiva e isso nunca aconteceu com comigo, então...
— Eu já entendi, você não pode me ajudar assim como não estou ajudando a mim mesmo! — baekhyun interrompe kyongsoo. — mais eu vou fazer o impossível pra salvar a minha noiva, porque a minha vida, caso um dia eu perca ela, não iria importar nem a mim nem a ninguém.
— baekhyun eu não...
— para! Saia da minha casa! Vá embora!. — baekhyun grita e kyongsoo se retira da casa do amigo. Baekhyun fechou a porta com força e começou a chorar, botando a mão no rosto, como se estivesse alguém invisível assistindo sua dor. Se ajoelhou e colocou as mãos no chão. Suas lágrimas começaram a cair no chão, e seus cabelos bagunçados. Seu choro se intensificou e colocou uma de suas mãos trêmulas no rosto, sem abrir os olhos.
Não queria vivenciar aquilo, queria que fosse apenas um pesadelo que estava prestes a acordar. Pra sua falta de sorte, não era um pesadelo, era tudo realidade. Uma realidade cruel de aceitar, doía no coração do garoto, e não era pouco.
Seu corpo pesou, não conseguia mais sair do chão, a tristeza estava tomando conta de seu corpo instantaneamente, sem ter dó do garoto. Suas lágrimas caia como chuveiro, chorava como se fosse uma criança quando não quer fazer algo que não gosta, fazia birra. Mais a sua birra, era com mistura de medo e inquietude. Não gostava de se mostrar fraco para as pessoas, mas quando está sozinho, era a pessoa mais chorona e fraca do mundo.
— meu amor, volta para mim. — baekhyun fala com os olhos fechados, com saudades da sua amada. Mais não estava ali.
...
Acordou e viu jongin se olhando no espelho, enquanto pentiava seu topete. Ele percebeu que a garota acordou e olhou para ela através do espelho, ela virou o rosto. Ele guardou o pente na istante e olhou para Lisa, caminhando em sua direção.
A garota se sentia amedrotada, não queria ficar ali nem mais uma hora. Não tinha nada para fazer, não tinha ninguém confiável para conversar.
— não quer olhar pra mim?. — jongin pergunta rouco, fazendo Lisa se arrepiar dos pés a cabeça, o garoto ficava mais atraente quando falava daquele jeito, mais Lisa não sentia nenhuma atração por ele. Lisa negou sem virar seu rosto para olhar pra ele. — Sério que você vai me ignorar? Poxa, assim eu vou ficar muito triste. - jongin fala e Lisa olha para ele, não sabia se era por pena ou por que não queria passar vergonha com ele. — agora sim. — disse sorrindo. Lisa nega com a cabeça. — jongin se aproximou-se lentamente de Lisa e se sentou na cama, chegando mais perto do rosto dela. Ela desviou o rosto. — você fica tão sexy quando me recoa, eu fico mais apaixonado por você. — jongin fala sussurrando no pescoço da garota. — vestida de noiva então, é como se tivesse se arrumado só pra mim.
— por favor, me deixa em paz ou você vai se arrepender. — Lisa fala sem olhar para jongin.
— A é? Então faça o que você iria fazer. — jongin fala e beija a Lisa, ela tenta se distanciar. O beijo dele era saboroso mais estava noiva de baekhyun.
— seu idiota! — fala e empurra ele, Lisa sobe em cima dele e começa a lhe encher de tapas fortes, acertando em cheio no queixo. Quando era pequena, tinha treinado alguns golpes da escola de judô. Botou uma mão nos testículos dele e a outra segurava firmemente sua mão. Mordeu a bochecha do garoto e enfiou uma de suas mãos por dentro da camisa dele, azunhando de cima pra baixo, fazendo o garoto arfar o nome da Lisa. Estava pensando que ela estava transando com ele. — Lisa acertou ele com mais murros e bateu a cabeça dele no chão, fazendo sair sangue quente e sujando o chão. Lisa batia mais forte nele, sem pena e sem piedade. — seu monstro!. — continua batendo até ele ficar inconsiente.
Levantou de cima dele e saiu correndo, abriu a porta do porão e saiu depressa até a grande porta do casarão, sem nem olhar pra trás, pois era capaz dele acordar ensanguentado e segurar a Lisa, não confiava. Para sair do casarão, tinha que descer uma escada com 120 degraus, para complicar ainda mais a vida da Lisa.
Desceu as escadas correndo e deu um passo em falso, caindo rolando no chão.
— droga!. — fala ao terminar de cair do chão. Sua franja estava toda bagunçada. Se levantou com dificuldade e voltou a correr, não estava nem aí se ele iria morrer ou viver, apenas queria sair dali o mais rápido possível.
As pessoas lhe olhavam de diversos modos. Alguns com pena, outros debochados, outros com medo... mais Lisa não estava nem aí para a opinião das pessoas, apenas queria libertar-se daquela situação. Não queria ter que bater nele, mais foi o que teve de fazer para se soltar. O vestido que que custou o dinheiro de seu trabalho e de seu noivo estava mais sujo que antes. Um dos pithbus se soltou da coleira de ferro enquanto seu dono jardinava suas flores. O cão latiam alto e corria atrás da garota, fazendo ela sentir medo e aumentar a velocidade de seus pés.
Olhou para trás e viu que ele estavam mais perto, entrou dentro de um beco onde era proibido cães entrar, e o maluco que ficava naquele beco foi atacado pelo cachorro por tentar afastá-lo daquele lugar. A garota aproveitou e parou um pouco para descansar e recuperar o fôlego. Sua respiração estava mais agitada, e então, respirou bem fundo antes de voltar a correr.
Olhou pro lado e viu que tinha uns traficantes tatuados e fumando cigarro, então se afastou deles e continuou a correr. A adrenalina de seu corpo começou a aumentar ao ver a outra rua em que estava entrando com um monte de carros em movimentação. Um carro vermelho quase lhe atropela.
— desculpa, moça!!!!!.— o motorista que quase atropelou ela falou de desculpando, Lisa apenas voltou a correr sem entender nada do que estava acontecendo.
Tinha medo de parar de correr, e sem perceber entrou em outro beco mais perigoso ainda. Tinha umas prostitutas bebendo do lado de fora de suas casas com seus vagabundos, e olhou pra aquilo com muito nojo, mais novamente voltou a correr, sem se importar com as coisas que veria. Viu uma senhora paciando com seu cachorro vira lata, e quando pensou que iria acabar tudo, tropeçou numa pedra e caiu em cima de alguém.
— ho, me desculpa. — Lisa falou e olhou pra a pessoa. Viu que era um homem de idade avançada, ele usava óculos e tinha pouco cabelo. Usava roupa social preta com um paletó da mesma cor que o terno, preto.
— está desculpado. — o homen fala sorrindo. - esse bairro é meio perigoso pra uma moça bonita como você andar. — o homen fala.
— Eu sei, mais eu não estou andando, e sim fugindo de um garoto maluco. — Lisa responde e o homen arregala os olhos.
— a sim. Me chamo Jack chan, estou andando pelo bairro porque sou policial e segurança, também sou professor de artes marciais e judô. A senhorita está vestida de noiva, por qual motivo está vestida assim?. — o homen pergunta enquanto eles começam a caminhar para fora do bairro.
— eu estava me casando com meu noivo. Mais daí eu fui sequestrada e eu não sei como voltar pra casa. — Lisa fala triste.
— eu posso ajudar a senhorita se quiser. Pode ficar na minha mansão por um tempo até eu resolver essa questão. — o homen diz sorrindo gentil e Lisa não viu outra escolha a não ser aceitar a proposta do homen. Ele parecia gente fina, não só de dinheiro como também de personalidade.
— tudo bem, muito obrigado por me ajudar. — Lisa fala sorrindo.
— de nada, eu faria isso com qualquer pessoa. — Jack Chan fala e sorri de canto. — eu aposto que seu noivo é um galã, de tão bonito quanto a noiva.
— sim, ele é sim. — Lisa fala sorrindo ao se lembrar de cada aspecto físico de seu noivo. Achava que prescisava se arrumar mais para ficar semelhante a seu cônjuge, mais até então ele sempre dizia gostar dela do jeito que é.
O coroa era bonito, e não parecia ter a idade que tinha, por sua fisionomia de homen novo e sua elegância. Baekhyun iria ficar com ciúmes caso visse eles dois juntos.
— o senhor tem quantos anos? — Lisa pergunta após eles pararem em frente ao carro preto que, provavelmente era do Jack Chan.
— Eu tenho cinquenta e dois anos, estou quase ficando velho. — ele diz ligando seu carro com o controle remoto.
— nem parece. — Lisa fala e as portas se abrem automaticamente. Liga entra e o homen logo depois. A porta do carro se fecha também automaticamente.
— muitas pessoas também tem essa opinião sobre minha idade. Mais em fim, não sou mais um homem de trinta nem quarenta anos. — Jack Chan fala ligando o carro e começa a dirigir.
Lisa olha pro vidro do carro e vendo as passagens. — eu fico triste por estar tão longe assim do meu noivo. Esqueci meu celular e não deu tempo de pegar da minha bolsa. Fica meio difícil de conseguir ligar pra ele já que não lembro do número dele. — Lisa fala sem tirar os olhos da janela do carro, enquanto estava perdida em seus pensamentos.
— eu sinto muito. Mais nós iremos conseguir, não se preocupe. — o homen fala enquanto dirigia o carro.
O resto do trajeto Lisa não falava mais, e Jack chan não queria puxar assunto por estar concentrado no caminho.
...
Em seu quarto baekhyun via fotografias dele e Lisa em seu celular, sentado na cama e derramando umas lágrimas de saudades. Não era de seu custume ficar chorando, mais naquela situação era impossível não chorar. Não conseguia mais focar em nada, apenas na Lisa. Desligou o celular e se levantou, jogando ele na cama e indo pegar sua farda de policial dentro do guarda roupa. Foi pro banheiro tomar banho, escovou os dentes pela segunda vez e foi vestir sua farda. Calçou sua bota de policial e por fim colocou o chapéu. Pôs o celular no bolso e saiu do quarto e fechou a mesma.
Saiu meio cabisbaixo, mais ao sair de casa, suspendeu a cabeça e entrou no seu carro. O trajeto foi todo em silêncio, não queria botar música enquanto dirigia, pois fazia se lembrar da noiva, quando ela pedia pra colocar uma canção formidável. Aquilo iria machucar mais ainda o seu coração.
Ao chegar na delegacia, estacionou o carro e fechou a porta do mesmo. Entrou na delegacia e viu que tinha muitas pessoas. Foi pra sala do delegado e bateu na porta. - pode entrar- o delegado disse. Baekhyun entrou e fechou a porta, vendo o delegado com a mão no queixo olhando para ele.
— Eu vim começar meu trabalho como policial e ver como posso começar. — baekhyun fala e o delegado confirma.
— certo. Você pode começar indo em busca de sua namorada junto com os outros policiais, caso seja seu agrado, se não, pode ir sozinho. — o delegado fala e baekhyun confirma sorrindo.
Até o próximo capítulo!
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