🔮 𝕳enry 𝕮avill ♡⸝⸝
͙͘͡★ 𝗼𝗿𝗶𝗴𝗶𝗻𝗮𝗹.
͙͘͡★ 𝗻𝘀𝗳𝘄.
͙͘͡★ 𝗴𝗮𝘁𝗶𝗹𝗵𝗼𝘀: palavras de baixo calão, uso de drogas lícitas, sexo explícito, oral (fem!receiving), dominação masculina, size kink, age gap (leitora: 22; henry: 40).
͙͘͡★ 𝗼 𝘁𝗮𝗻𝘁𝗼 𝗾𝘂𝗲 𝗲𝘂 𝗽𝗿𝗲𝗰𝗶𝘀𝗼 𝗱𝗲𝘀𝘀𝗲 𝗵𝗼𝗺𝗲𝗺 𝗰𝗲𝗿𝘁𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗻𝗮̃𝗼 𝘁𝗮́ 𝗲𝘀𝗰𝗿𝗶𝘁𝗼.
𝐇𝐄𝐍𝐑𝐘 𝐂𝐀𝐕𝐈𝐋𝐋; era esse o nome do homem que não saía da sua cabeça, e muito menos dos seus lábios por pelo menos um mês. Desde que o conheceu, gostava muito de pronunciar aquele nome, achava chique, charmoso e elegante. O que já era de se esperar para um homem tão refinado, que atendia por um nome tão marcante.
Seus 1,85 de altura chamavam muito a atenção, mas nem mesmo se ele tentasse ser discreto, conseguiria passar despercebido com aquele físico ilustre. Os braços fortes, com aqueles bíceps e tríceps definidos, as coxas grossas, as costas largas. Isso tudo era o combo perfeito, com aqueles olhos azuis, os lábios sensuais, a pele macia... tudo nele parecia ser ideal.
Mas, como nem tudo é uma questão de aparência, teríamos que avaliar outros pontos no tal galã, e você poderia citar muitos.
Ele era inteligente, falava de literatura, desde a clássica até a moderna. Não era lá tão chegado aos contos, porém gostava do romantismo. Adorava jogar videogame e debater sobre filosofia, principalmente se estivesse saboreando um vinho em alguma taça de cristal. Não era lá tão chegado às teorias da conspiração, mas adorava se aprofundar em mitologias.
Sabia te cortejar, talvez fosse um grande profissional na arte da conquista e falava diversos idiomas.
Pelos deuses! Tudo naquele homem parecia ter sido milimetricamente calculado, ele não tinha nenhum defeito?
Ele tinha olhos azuis que pareciam poder olhar sua alma ou prever o futuro, mãos fortes com digitais que te deixavam marcada por dias. Sentia que seu coração não iria bater normalmente se não sentisse um pouco dele fluindo por suas veias.
Bom, antes de nos aprofundarmos mais sobre o Sr. Cavill, você provavelmente está se perguntando: como chegamos a esse ponto? A resposta deve ser buscada há cerca de uma semana atrás.
ৎ୭ JULHO, NOVA YORK.
Havia acabado de chegar para mais um turno no trabalho. Era a recepcionista de uma galeria de artes famosa na cidade estadunidense e hoje, estaria tendo uma exposição de uma dupla de melhores amigos dinamarqueses. Um era especialista em jóias, e o outro era especialista em pintura com foco no hiper-realismo, então ambos iriam expôr sua arte hoje.
Estava bem vestida e com sua maquiagem intacta. O vestido preto e delicado de cetim cobria seu corpo, e uma corrente fina e prateada estava ao redor do seu pescoço com uma medalhinha.
Estava recebendo gente da alta sociedade, se tratava de um evento importantíssimo então todos ali tinham muito dinheiro em suas carteiras, muitos diplomas e doutorados, e muitos bens em seus nomes. E, enquanto estava tranquilamente aguardando o restante, em pé atrás do balcão, viu um homem se aproximar.
Ele era alto, seu perfume amadeirado com um toque de hortelã ia longe, e seu terno estava impecável. O semblante confiante e o andar firme deixavam-o com um ar mais sério, como se ele tivesse total domínio do recinto. Tinha cabelos castanhos num tom mais escuro, pele macia e clara, e um par de olhos azuis hipnotizantes.
— Olá, boa noite — o cumprimentou com um sorriso simpático. — Nome, por favor.
Pegou o iPad e estava só esperando ele dizer, para poder marcar com a caneta digital.
— Henry Cavill.
Só conseguia pensar em como aquele nome era bonito, nunca tinha sequer ouvido esse sobrenome em toda a sua vida, talvez fosse trivial, mas pelos lábios dele soava mais sofisticado. Procurou pelos nomes na letra "H" e logo o encontrou, marcando e confirmando sua presença.
— E o seu?
O que? Como assim "e o seu?". Ele só deveria lhe dizer o próprio nome, você o daria as boas vindas e ele iria para o salão. E, mesmo receosa, respondeu o seu.
— Belo nome.
Ele ergueu a palma da mão para você, que acabou não entendendo muito bem o que aquilo significava. Mas colocou sua mão sobre a dele, e ficou estagnada quando ele levou até os próprios lábios, depositando um beijo sútil no dorso.
— É um prazer conhecê-la.
Você sentiu suas bochechas esquentarem, certamente estava morrendo de vergonha agora. Um sorriso sem graça tomou conta de seus lábios, e o mais velho notou.
— Te deixei nervosa?
— Um pouco, sim. Todo mundo só vem e diz o nome, depois entra.
— Não sou como todo mundo — ele brincou.
— É notável — rebateu com um sorriso nos lábios. — Bom, seja bem-vindo, Sr. Cavill. Aproveite a noite!
— Obrigado, ma beauté.
O elogio em francês seguido do sorriso ladino te desconcertou, fazendo você apertar as próprias coxas. Depois disso, ele seguiu para dentro e você pôde suspirar, reprimindo a vontade de gritar. Aquele era o homem mais único e sensual que você já havia visto em toda a sua vida e só estava esperando para vê-lo novamente.
[...]
Um pouco mais tarde naquela noite, todos os convidados para a exposição já haviam chegado, e as grandes portas de vidro estavam fechadas. Era seu último dia de trabalho antes das férias, essas que seriam muito merecidas e você iria aproveitar a partir de amanhã.
Seu chefe era um homem muito simpático, que já tinha uma certa idade e sempre foi gentil com você. Era permitido que você participasse dos eventos após todos chegarem, e se você quisesse, poderia ir embora. Muitas vezes você ficava, pois amava apreciar a arte que ficava exposta no grande salão, e apesar de hoje ainda ter que terminar de arrumar as malas para amanhã, queria ver aquele homem novamente.
Se dirigiu até o salão principal e Masquerade Suite: Waltz de Aram Khachaturian estava tocando, com aqueles músicos talentosos e o maestro os guiando no pequeno palco que ficava próximo à enorme janela de vidro que dava vista para os jardins. Alguns garçons pareciam dançar uma valsa de precisão e entrega, com bandejas de prata e taças de cristal com espumante.
Um de seus amigos passou ao seu lado e lhe ofereceu, você não negou pegar.
— Muito obrigada, Mark.
Agradeceu ao mais velho com um sorriso cordial e amigável, tomando um gole e se deleitando com o sabor luxuoso que invadia seu paladar. Continuou andando, passeando entre bilionários, empresárias, artistas e muitos outros.
Parou em frente à uma pintura muito bela de uma mulher com um vestido num tom de azul turquesa. Os traços eram tão precisos e bem feitos, que aquilo parecia uma foto. A pele aveludada, o tecido macio que se tornava o vestido, os cabelos sedosos, até mesmo os pequenos poros na pele estavam visíveis se olhasse minuciosamente.
— A dama da meia-noite.
Sentiu aquele perfume viril adentrar suas narinas e ouviu aquela voz familiar atrás de você. Ao olhar, lá estava ele novamente, segurando uma taça de cristal com aquela mão grande que fazia a taça ficar minúscula.
— Ou em dinamarquês: Midnatsdamen — ele acrescentou, parando ao seu lado. — É o nome do quadro.
— Ela é tão linda... — comentou, ainda pasma, e sem tirar os olhos da pintura.
— Se parece com você.
Nesse momento você voltou seu olhar para ele, vendo como ele dava um gole do conteúdo da taça e não tirava os olhos dos seus.
— Você acha?
— Oh, eu acho! Para Aristóteles, a arte imita a vida.
— Posso supor que isso foi uma cantada inteligente? — deu um gole do espumante.
— Não precisa supor, eu posso afirmar.
Você se esforçou muito para não se engasgar com o espumante naquele momento, suspirando e sorrindo enquanto fazia um sinal de negação com a cabeça.
— Sabe, ma beauté... desde que te vi, fiquei encantando com a sua beleza — ele levou a mão até seu pescoço exposto, deslizando a ponta dos dedos pela pele macia, fazendo-a arrepiar. — E, se me permite dizer, você tem um pescoço muito bonito.
— Um pescoço bonito? — essa era nova.
— Sim. Digo, bem torneado, pele macia... ficaria ainda mais bonito com um colar de diamantes — ele acrescentou.
Você tinha ficado ainda mais envergonhada, não só pelo toque, como por saber que entre todas a mulheres presentes no salão naquela noite, era você quem estava chamando a atenção daquele homem. Na hora, um garçom passou para recolher as taças já vazias, levando-as embora na taça de prata, junto com sua sanidade.
Os músicos começaram a tocar Waltz No. 2 de Dmitri Shostakovich. Nessa hora, o mais velho estendeu a mão para você, no que já era o início de um convite:
— Me concede a honra dessa dança, ma beauté?
— Claro — pegou a mão dele no mesmo instante, permitindo que o mesmo te guiasse para o centro do salão.
Haviam alguns outros casais dançando, deslizando sobre o chão de madeira polido.
Agora, estava na frente dele, e o mesmo havia segurado em sua cintura enquanto levava a outra mão à sua, entrelaçando na mesma. Você notou como ficava tão pequena perto daquele homem, e como ele era tão maior e mais forte que você. Deixando o nervosismo um pouco de lado, levou uma mão ao ombro dele, segurando e permitindo que ele guiasse a dança.
A sinfonia soava ainda mais mágica, agora que você olhava nos olhos dele e seus pés se moviam, com seus saltos não te atrapalhando em momento algum. O corpo dele estava tão próximo ao seu, que podia sentir o calor que irradiava dele — se questionou como seria sem aquele terno chique.
— Onde aprendeu a dançar valsa tão bem assim? — perguntou para ele.
— Bailes em Paris — ele respondeu, com um sorriso sutil. — E você?
— Filmes da Disney — riu levemente.
— Justo — ele também riu. — Eu conheço esse brilho no olhar.
Você ficou nervosa ao ouvi-lo dizer isso, e o mais velho te inclinou para trás, levando a mão de sua cintura até suas costas.
— É o olhar de alguém que vai tirar férias — e assim, te puxou para cima novamente, conduzindo a dança.
— Como sabe?
— Eu estava com esse mesmo olhar há um mês atrás, quando voltei aos Estados Unidos — ele suspirou. — Infelizmente, minhas férias acabaram hoje, e eu tenho que voltar a resolver negócios. A primeira parada é Veneza amanhã.
— Bom... temos o mesmo destino, mas propósitos diferentes. Eu também vou à Veneza amanhã.
— Jura? — ele sorriu, agora mostrando todos aqueles dentes perfeitos. — Isso é uma provável obra do destino.
— O destino é tão cativante quanto Midnatsdamen... — ficou extremamente feliz consigo mesma por ter pronunciado corretamente o nome do quadro, mesmo que não soubesse uma palavra sequer em dinamarquês.
— Você é mais cativante do que esses dois fatores juntos, ma beauté.
Você sorriu sem jeito de um jeito nasal, porquê, afinal de contas, não tinha muito o que falar. Aquele era o cara mais lindo que já havia visto na vida, certeza que ele já tinha recebido elogios de diversas pessoas, todo tipo de elogio possível. Preferiu não arriscar, para não passar vergonha.
Após a dança se encerrar, você olhou para o grande relógio-cuco que ficava numa extremidade do salão e notou as horas. É verdade, o horário já estava bem avançado.
— Sr. Cavill...
— Pode me chamar de Henry — ele sorriu sem mostrar os dentes.
— Bom, Henry... já são quase meia-noite, então eu preciso voltar para casa.
— Minha Cinderela já vai? — ele pegou uma de suas mãos e levou até os lábios, depositando beijos sutis no dorso.
Entendeu o trocadilho, e riu junto à ele.
— Tenho que terminar de arrumar minhas malas... — sorriu. — E, meu voo sai amanhã cedo.
— Rumo a Veneza?
— Exatamente. Espero te ver nas ruas italianas!
— Compartilho do mesmo desejo, má beauté.
Olhou fixamente para aqueles olhos azuis mais uma vez, sentindo a forma como ele parecia se conectar com sua alma e sorriu mais uma vez, fazendo-o sorrir e mostrar aqueles dentes perfeitos.
— Arrivederci — ousou dizer em italiano enquanto se distanciava.
— Addio, mia bella — ele acenou sutilmente, vendo você se distanciar.
[...]
No dia seguinte, já eram um pouco mais de 17:00 horas quando chegou em Veneza, já que o vôo havia durado cerca de 9 horas e alguns minutos. Apesar do avião ser aconchegante e você ter feito uma viagem muito confortável, estava cansada e precisava descansar depois de tudo isso. Estava hospedada no Aman Venice, que era um dos maiores hotéis luxuosos daquela cidade, isso se não o maior.
A enorme cama king-size com colchão ortopédico e lençóis de cetim era confortável o suficiente para te fazer dormir como um neném a noite inteira, ainda mais com a cabeça naqueles travesseiros que pareciam um pedaço de nuvem, se sentia verdadeiramente nos céus.
No dia seguinte, acordou revigorada e foi tomar um bom banho, e se vestir de um jeito confortável para o primeiro dia, que seria importante para aproveitar alguns pedacinhos daquele lugar incrível. Optou por um vestido branco de um tecido delicado, algo similar a um bordado, com alças finas que amarravam-se na nuca. Sua saia era rodada, e ele não era nem tão longo e nem tão curto.
Colocou algumas pulseiras em seus pulsos, junto à um delicioso perfume e pegou sua bolsa com tudo o que seria necessário.
Ao sair do hotel, se deparou com uma paisagem incrível. Era um cenário completamente diferente, com cores vívidas.
O sol dourado pintava o céu de um azul vibrante, refletindo nas águas serenas dos canais que cortam a cidade. O calor acolhedor abraça as ruas de paralelepípedos, onde fachadas coloridas e janelas adornadas competem pela atenção, junto às gôndolas deslizam suavemente pelas águas, guiadas por habilidosos gondoleiros, enquanto risadas e vozes alegres se misturam ao som suave das ondas.
Os aromas tentadores de especialidades venezianas pairam no ar, convidando-a a tomar um bom café da manhã, já que tinha como fazer isso no hotel, mas optou pela rua, pelo menos hoje.
De repente, sentiu aquele perfume peculiar adentrar suas narinas novamente:
— Buongiorno, mia bella...
Ao olhar para trás, era ele mesmo. Com calças sociais brancas num tom mais opaco e uma camisa de linho amarela num tom muito similar a mostarda. Seu rosto permanecia com aquela expressão linda de suavidade e confiança, com aqueles olhos profundos.
— Buongiorno, Henry! — olhou para cima, para vê-lo melhor.
— É uma honra te encontrar de novo — ele pegou sua mão e depositou um beijo sútil no dorso. — Está hospedada aqui?
— Não me diga que você também está? — brincou.
— Eu tenho uma casa aqui em Veneza. Mas, essa franquia de hotéis é da minha família, então sei que bella mia se encontra em boas mãos! — ele sorriu. — A propósito, já tomou café?
— Ainda não, eu ia fazer isso agorinha. Tem algum restaurante bom para me indicar?
— Melhor do que te indicar é pedir que você seja minha convidada para o café — ele lhe ofereceu o braço, e você imediatamente o pegou. — Vou te levar a minha cafeteria favorita!
[...]
Estavam agora no "Caffè d'Amore," uma joia escondida às margens dos canais de Veneza. Esse café encantador, com suas mesas ao ar livre sob guarda-sóis listrados, oferece uma vista espetacular da água serena e das pitorescas gôndolas que deslizam suavemente. As paredes de tijolos envelhecidos dão ao lugar um charme rústico, enquanto as flores em vasos delicados adicionam um toque de cor.
Cafés expressos, croissants com creme de avelã e amêndoas e principalmente um bolo com um sabor original do próprio estabelecimento, que ele te recomendou e você aceitou.
— E então, como estão os negócios? — você questionou, antes de dar uma mordida no croissant quentinho.
— Tenho uma reunião daqui duas horas, e pelo visto isso vai render um pouco — ele deu um gole do café expresso, deslizando sutilmente a língua sobre o lábio inferior, para tirar a espuma. — Queria poder aproveitar como você.
— Você vai passar todo esse tempo aqui em Veneza só resolvendo pendências?
— Eu espero que não, se tudo ocorrer como planejado, já terei tudo nos conformes até a semana que vem... — ele suspirou e colocou a mão sobre a sua, em cima da mesa. — Mia bella, sei que estamos no café da manhã ainda... — ele riu. — Mas, você aceitaria jantar comigo hoje a noite?
— Claro, por que não? — você sorriu para o mais velho.
— Pelos deuses, que bom que você aceitou! — ele parecia um adolescente, aliviado pela garota que ele gosta, ter aceitado sair com ele.
[...]
Depois daquele jantar, naquela noite tão mágica, a relação com Henry Cavill já tinha começado a se intensificar relativamente. Apesar de ele estar resolvendo alguns negócios importantes, era indispensável para ele passar tempo com você. Fosse te mostrando as maravilhas que Veneza poderia proporcionar, te levando às livrarias, lhe dando presentes e por aí vai. Ele era um cara especial, não como todos os outros que já haviam cruzado seu caminho durante todos esses anos.
Desde o dia em que o conheceu, sentiu essa incrível conexão com o mais velho.
Agora estavam no banco de trás da limusine privativa, que os levava até a mansão de Cavill. Estava sentada ao lado dele, com suas pernas sobre as dele, enquanto o mais velho abria as fivelas de seus saltos e acariciava sua coxa. Tinham ido jantar em outro restaurante nessa noite. Aquele estava sendo facilmente o melhor mês da sua vida, estava sendo tratada como uma deusa dia e noite.
— Mais confortável, mia bella? — ele deixou os saltos no chão.
— Muito mais! Obrigada, querido — o agradeceu cordialmente, sorrindo.
— Esse vestido ficou muito bem em você, sabia? — ele se referia ao vestido de cetim azul claro que usava. — Como uma luva.
— Fiquei surpresa que você soube o tamanho certo do meu manequim.
— Alguns toques nessa cintura e nessas coxas foram o suficiente para me fazer ter uma noção — ele deslizou a mão por sua coxa desnuda, apertando levemente, lhe fazendo arfar.
— Você gosta de jogar sujo, não é? — brincou.
— Qual o problema em querer um pouquinho de diversão? — ele te puxou um pouco mais para o colo dele. — Você é inebriante, é você quem gosta de jogar sujo... — depositou um beijo em seu pescoço exposto. — Com esse perfume e essa pele macia... não te tocar é uma tortura...
— Você não tá sendo justo... — murmurou. — Não com esses beijos, você sabe bem o efeito que causa em mim.
Sentia os lábios quentes dele depositarem selinhos em sua pele sensível, fazendo você se arrepiar com o toque. Ainda mais pela mão dele estar em sua coxa, apertando levemente a carne. Até que os beijos foram subindo um pouco, chegando enfim em seu ouvido:
— Vou te mostrar o que é ser justo quando chegarmos no meu quarto...
Em poucos instantes, já estavam na casa de Henry, e no momento em que desceram da limusine, ele pegou seus saltos e em seguida, lhe pegou no colo, como uma noiva. Você riu e passou uma mão pelas costas dele, obtendo um pouco mais de apoio enquanto inclinava a cabeça no peito do mais velho.
A mansão de Henry era elegante, espaçosa e cheia de personalidade. Havia enchido seus olhos na primeira vez em que pisou naquela casa, mas acha que com o tempo poderia se acostumar a todas aquelas regalias que o mais velho estava lhe proporcionando nessas férias. Cavill subiu as escadas te segurando firmemente, e indo até o quarto dele, que ficava no segundo andar.
As janelas altas e esguias, adornadas com cortinas de renda, permitem que a luz do sol de Veneza entre, mas como estava de noite, o que adentrava era a luz da lua cheia, criando um jogo encantador de sombras nas paredes de cores suaves. O mobiliário é uma mistura de antiguidades venezianas e peças luxuosas mais modernas, todas escolhidas com atenção aos detalhes. A cama tinha dossel e lençóis estupidamente macios; era o ponto focal do quarto.
As paredes eram decoradas com obras de diversos artistas. Os lustres de vidro de Murano pendem elegantemente do teto, lançando uma luz suave e cintilante pelo quarto.
Henry te deita na cama e captura seus lábios num beijo ardente, talvez até mesmo necessitado, porque cada mínimo segundo longe do calor dos seus lábios era uma tortura. Principalmente depois que ele descobriu o quão macios eram, e como o sabor de seu hidrante os tornava ainda mais viciantes, algo que era necessário no dia a dia do milionário agora.
As mãos ágeis do mais velho foram até a saia de seu vestido, erguendo cada vez mais, com o intuito de expôr sua pele e poder ter mais contato. Suas mãos — que anteriormente estavam ao redor do pescoço dele —, foram descendo para o peito, procurando se livrar daqueles botões infernais, que separavam vocês dois. Ele foi mais ágil e deu um puxão, estourando todos os botões e se livrando daquela camisa social branca.
Ouvia os gemidos dele que eram reprimidos por seus lábios, e sentia como os músculos dos braços dele estavam contraídos. Aqueles braços fortes... certamente sentia que poderia passar o resto de sua vida ali, não iria se queixar por um minuto sequer.
A calcinha fina permitia que você sentisse a ereção crescente que ele tinha por baixo da calça que vestia, e você estava praticamente se contorcendo para sentir aquilo. Como já tinha sentido anteriormente, e ficado fraca de tanta satisfação.
— Gostosa... — ele suspirou contra seus lábios, tomando-os novamente e te fazendo suspirar pesadamente.
Os beijos de Henry foram descendo por seu maxilar, até chegar em seu pescoço, onde ele lambeu e chupou a pele macia sem nenhuma inibição, te fazendo gemer um pouco mais alto. Sentiu ele sorrir contra sua pele, pelos deuses, que homem mais irresistível!
As mãos que estavam em suas coxas, foram até as alças finas de seu vestido, puxando levemente para baixo, deixando suas clavículas sem um mínimo pedaço de tecido, mostrando ainda mais sua pele, fazendo aquilo ser um prato cheio para o moreno, que beijou sem pensar suas vezes. Ele levou uma mão até suas costas, abrindo um botão pequeno e transparente que havia no interior, que apertava um pouco o vestido, sem ele, ficaria mais fácil deslizar por suas pernas sem danificar a modelagem.
Henry não perdeu tempo e já deslizou o vestido por seu corpo, retirando e deixando você completamente nua. Seios à mostra e uma calcinha branca e de tecido fino cobrindo sua intimidade molhada e pulsante pela excitação que corria em suas veias.
— Já disse que você tem um belo pescoço, não disse? — ele levou uma mão até seu maxilar, virando seu rosto levemente para o lado, enquanto o polegar dele ia até seu lábio inferior, deslizando levemente pelo mesmo.
— No dia em que nos conhecemos — relembrou e riu levemente.
— Ah, eu me lembro bem... — ele se distanciou um pouco, indo até a mesinha de cabeceira e abrindo a primeira gaveta, tirando de lá uma caixa preta e fina, de veludo preto. — E, me lembro de dizer que ficaria ainda melhor com um colar de diamantes...
Você se sentou melhor na cama e viu ele abrir a caixa, revelando um ilustre colar de diamantes. Aquilo era uma obra-prima reluzente que captura a luz de maneiras deslumbrantes, sendo composto por um fio delicado de platina, mal visível, e que suporta uma série de diamantes exuberantes e perfeitamente lapidados. A peça central do colar é um diamante deslumbrante, de corte impecável, que captura a atenção com sua luz prismática. Ao seu redor, diamantes menores, dispostos em padrões artísticos, adicionam um brilho sutil e uma elegância intemporal, e a platina, habilmente trabalhada, desaparece para deixar os diamantes brilharem, criando uma sensação de leveza e fluidez.
Estava boquiaberta, mas não conseguia pronunciar uma palavra sequer, estava extasiada pela beleza da jóia.
— Uma obra de arte para outra obra de arte, mia bella — o mais velho pegou o acessório e com os olhos, pareceu pedir permissão para colocar em seu pescoço.
Você permitiu, e assim ele fez, prendendo o fecho prateado na parte de trás, vendo como aquilo adornava seu pescoço e ficava ainda mais lindo em sua pele.
— M-Meu Deus... eu amei, Henry, isso é incrível! — você comentou, contente como nunca.
— Que bom que amou! É a primeira, de muitas jóias que eu ainda vou te dar...
E, mais uma vez, o mais velho havia se ajeitado entre suas pernas e apertado suas coxas levemente, enquanto descia beijos por seu colo, chegando perto de seus mamilos, te fazendo gemer como antes.
— M-Meu amor, não acha que eu devo... — antes de terminar sua lamúria, ele completou.
— O colar fica.
Foi assim, simples assim. Uma afirmação curta e precisa, enquanto voltava a prestar atenção em seu corpo e abocanhou seu seio esquerdo, o mordendo levemente e permitindo que a língua rodeasse o mamilo sensível, enquanto a outra mão ia até seu outro seio, massageando devagar com as mãos grandes e quentes.
Os lábios dele eram macios e quentes, e pareciam brincar com sua pele macia, chupando a pele e puxando um pouco, como se pudesse massagear somente com isso. Se ele iria deixar marcas roxas ou não, não era algo a se pensar agora — até porque estava tão ocupada gemendo, que sequer poderia pensar em alguma coisa que não fosse naquele homem te fodendo.
Ele te deitou na cama sutilmente mais uma vez, fazendo uma trilha de beijos até sua intimidade. A calcinha fina que você vestia, foi facilmente retirada de seu corpo, sendo jogada em algum canto do quarto. Nem se importava em procurar depois, já que a luxúria que consumia as íris azuis daquele homem ao te ver nua era simplesmente impagável.
Cavill se ajoelhou no chão, ficando bem próximo a borda da cama, e te trazendo mais para perto, mantendo suas pernas abertas com as mãos fortes segurando suas coxas com firmeza, enquanto ele podia se aventurar, dando beijos no interior delas e te deixando ainda mais sensível.
— Isso... puta que pariu... — gemeu, fechando os olhos ao sentir os lábios em sua pele.
— Que palavras sujas para lábios tão lindos, mia bella... — a língua delgada deslizou por seu clitóris, fazendo cada músculo de seu corpo entrar em colapso com aquele gesto promíscuo. — Te deixei nervosa?
— U-Um pouqui-.
Continuaria falando se não tivesse sido interrompida por um tapinha em seu ponto sensível, que fez suas pernas terem um pequeno espasmo diante do toque repentino. Ao olhar para baixo, ele estava lá, com aquele sorrisinho típico e o olhar predatório.
— Desculpa, desculpa — ele riu levemente. — Você sabe que gosto de te arrancar reações inesperadas, suspiros bonitinhos...
Você diria alguma coisa, mas novamente seus pensamentos foram atropelados por seus próprios gemidos, já que sem aviso prévio, o moreno abocanhou sua intimidade vorazmente. Um gemido surpreso escapou por seus lábios na hora em que sentiu os lábios macios em sua pele, e ainda mais quando sentiu a língua delgada deslizando por seu interior com habilidade, indo para baixo e para cima, explorando cada canto.
Tudo naquele momento era tão intenso, que você mal conseguia pensar em alguma coisa que não fosse relacionada a boca dele. Com aqueles lábios macios e rosados.
Aquela boca que era boa em tudo o que fazia, fosse falar sobre poesia, fosse explicar mitologia. Fosse beijar a sua, fosse se aventurar por seu corpo.
As mãos fortes de Cavill estavam em suas coxas, não parando de apertar em nenhum momento, sempre te puxando para mais perto, como se fosse uma forma de intensificar o que estava fazendo. Ele aproveitou para esfregar o nariz em seu ponto sensível, te fazendo ver estrelas e movendo o rosto para cima e para baixo alguma vezes, para ficar ainda mais intenso do que já estava sendo.
— Porra, Henry... — apertou aqueles cabelos macios enquanto gemia o nome dele, alto e em bom som.
Ele se afastou abruptamente de sua intimidade, ainda afoito dizendo:
— Puta merda, que buceta gostosa! — ele praticamente rosnou, dessa vez penetrando-a com o dedo anelar e médio.
Seu corpo estremeceu ao sentir os dedos realizarem com tamanha facilidade, mesmo que aquilo já fosse esperado. E, obviamente, o moreno voltou a te chupar, dessa vez, concentrando toda a atenção em seu clitóris, enquanto fazia movimentos de vai e vem com os dedos para cima, buscando seu ponto mais sensível, fazendo o som molhado ecoar pelo cômodo junto aos seus gemidos, e os lábios dele que estalavam contra seu sexo.
Gemia cada vez mais alto, cada vez mais manhosa, ansiando por um ápice que crescia em seu ventre. As pernas estavam tendo pequenos espasmos, e estaria tendo bem mais se Henry não estivesse segurando sua cintura, para te manter imóvel enquanto ele se deliciava com seus fluidos.
— C-Caralho! — gemeu alto. — H-Henry... q-querido, eu-.
— Isso, mia bella, isso... — ele gemeu contra sua buceta. — Goza pra mim, goza.
Você olhou para baixo e viu aquelas íris azuis olhando para sua alma, enquanto ele se mantinha focado em te proporcionar tanto prazer. E, o nó em seu ventre acabou se desfazendo, liberando assim um gemido alto e de satisfação quanto atingiu o pico mais alto, com os quadris tremendo e apertando fortemente aqueles cabelos escuros e macios.
Seu diafragma subia e descia, e você tinha alguns pequenos espasmos ao sentir ele "te limpar" com a língua, e por fim chupar os próprios dedos, aproveitando cada mínima gota de você.
Enquanto você se recuperava do misto de emoções potentes, ele se levantou e retirou o cinto numa velocidade impressionante, retirando a calça social e a cueca logo em seguida, exibindo a ereção pulsante e nem um pouco modesta. Dezenove centímetros e com a glande rosada molhada de pré-gozo. Puta merda, só ele sabe como aquelas calças estavam o apertando, já que a cada gemido vindo de seus lábios ele ficava mais duro.
O mais velho foi até a primeira gaveta da mesinha de cabeceira e pegou um pacote de preservativo, abrindo rapidamente e se vestindo com cuidado. Tudo que aquele homem fazia te deixava extasiada ou era pura impressão? Até mesmo ver ele deslizando o preservativo pela própria ereção era extasiante.
— Agora, mia bella... — ele levou uma mão até seu tornozelo esquerdo. — Você vai colocar essa perna bem aqui... — e levou até o ombro dele. — E, pode relaxar que eu cuido do seu prazer a partir de agora, hm?
Ele depositou um beijo em seu tornozelo, enquanto levava a outra mão até sua cintura, segurando com firmeza e fazendo vocês obterem o encaixe perfeito, como havia sido desde a primeira vez. Um gemido de satisfação saiu daqueles lábios perfeitos, junto com uma expressão indescritível de prazer. Ver aqueles olhos fechados e os lábios semiabertos era sempre bom.
Henry começou a mover os quadris, indo para frente e para trás lentamente de início, afinal de contas, ele não queria te machucar. E, você tinha que confessar que desde o início esse era seu maior medo, acabar se machucando devido a diferença de tamanho. Porém, aquele homem sabia muito bem o que fazia, e você confiava nele com uma precisão que era louvável.
Sentia o pau dele esticar seu interior deliciosamente, indo para frente e para trás. Pôde notar um pouco mais dele, fosse como os pequenos cachos caíam sobre o rosto enquanto ele olhava para baixo para ver o encaixe perfeito, fosse o olhar tomado pelo desejo, fossem os gemidos roucos e os palavrões, fosse o jeito como aquele perfume marcante ficava impregnado em tudo. Não restavam dúvidas, ele era o homem perfeito.
Os sons de seus corpos ecoavam pelo quarto junto aos gemidos, e o calor que emanava dos mesmos, perdidos entre sensações prazerosas e um compartilhamento convicto de luxúria; paixão.
— Mia bella, mia bella... — ele ponderou. — Essa buceta ainda vai ser a minha perdição, sabia?
Você se apoiou levemente com os cotovelos, olhando melhor para ele, enquanto ele continuava a ir para frente para trás.
— Vai, é? — provocou. — Acho que está ficando viciado em mim, Sr. Cavill.
— Eu sou viciado em você — ele beijou seu tornozelo novamente enquanto pronunciava tais palavras impactantes. — Completamente viciado em tudo sobre você.
Ele pôde aproveitar a vista de cima, porque além de ver como estava te penetrando perfeitamente, também pôde olhar seus seios — não importava se você os achava grandes demais ou pequenos de mais, para ele, eram perfeitos —, o colar de diamantes ao redor de seu pescoço, e por último mas não menos importante, seu rosto. A forma como seus olhos se fechavam e seus lábios se mantinham entreabertos para que gemidos sofrêgos os deixavam.
De repente, ele tira sua perna do ombro dele e leva para o quadril, junto a outra, se deitando sobre seu corpo com cuidado para não te machucar, mas sem sair de dentro de você e tomar seus lábios em mais um beijo único. Somente Henry Cavill era capaz de fazer com que um beijo inflamasse cada célula de seu corpo, fazendo o desejo queimar por suas veias, como labaredas que se alastram pelas estruturas de uma casa num incêndio.
Aquele homem era perfeito em todos os jeitos. Fazia parte do DNA dele.
As mãos fortes foram até seus braços, deslizando por sua pele macia e encontrando seus pulsos, para segurá-los com firmeza e prender os mesmos contra o colchão. Estava gemendo loucamente contra os lábios dele, e ele também gemia contra os seus enquanto você sentia aquele peito forte subir e descer devido a respiração afoita.
Ele sabia atingir o ponto exato em seu interior, e se antes você via estrelas, agora ele te fazia ver uma galáxia inteira.
— Henry- ugh! E-Eu tô quase...
— Tá quase, hm? — ele disse num tom tão erótico que você mal prestou atenção. — Então me beije, mia bella... me beije como se não houvesse amanhã, pode deixar vir que eu te seguro.
O beijou novamente sem pensar duas vezes, sentindo aquele nó em seu ventre ficar ainda mais sensível que antes, prestes a se romper a qualquer momento, liberando aquelas sensações incríveis de novo. E, pelo jeito que ele estava pulsando e alternando o ritmo, também iria gozar. Permitiu-se apreciar o momento, já que estava lidando com um homem que era profissional no que fazia, profissional no quesito prazer.
Cruzou suas pernas ao redor do quadril dele com mais força, apertando um pouco mais e gemendo sem pudor algum contra aqueles lábios, sentindo ele praticamente rosnar contra os seus. Se sentia sensível e completamente entregue, sentindo ele apertar seus pulsos, te imobilizando temporariamente e sendo minúscula debaixo daquele homem enorme, imaginando como aquelas costas largas estavam te cobrindo naquele momento.
E, foi só uma questão de tempo até a enxurrada de emoções te atingir novamente, fazendo suas pernas tremerem e seus quadris também. Gemeu um pouco mais alto contra aqueles lábios perfeitos, tendo o que seria o grito do orgasmo levemente reprimido, de um jeito que era excitante, ainda mais porque ele mordeu seu lábio inferior levemente como uma forma de provocação, atingindo o ápice logo em seguida, se desmanchando no látex do preservativo e gemendo contra seus lábios.
Ainda meio ofegantes e processando tudo que havia acontecido, ele a beijou novamente, dessa vez de um jeito um pouco mais calmo e lento. Os lábios se moviam lentamente, as línguas pareciam dançar uma com a outra, num ar de paixão.
Mas não paixão ventania, e sim paixão brisa.
— Mia bella... você é tão única para mim...
[...]
Ai gente, eu acho o Henry Cavill um fofo sabe 🗣️
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