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Balões são barulhentos🎈

"Eu vejo monstros na minha cama
Eu tenho parafusos soltos na cabeça
Se eu te mostrar dentro de mim, os fantasmas em minha mente
Você trataria eles como seus amigos?
Eu tenho que saber
Você consegue guardar um segredo?"

|Para melhor leitura, clique sobre a música na mídia|

***

O som de algo estourando no meu ouvido foi o que me despertou. Dei um pulo mínimo ao me sobressaltar, meu estômago revirou em resposta.

Meus olhos continuavam fechados enquanto eu associava onde estava e o que tinha acontecido.

Eu havia levantado para arrumar a decoração da festa da minha mãe...

Estava tudo pronto...

Faltou balões...

Eu saí para comprar...

Uma van vermelha...

Um garoto sorridente...

Esse lugar úmido e frio no qual estou deitada...

O cheiro doce e enjoativo...

Um sedativo!

Abri meus olhos rapidamente e me encolhi ao me deparar com dois grandes olhos negros encarando-me tão próximos. O garoto levantou a cabeça distanciando-se de mim. Ele se mexia de forma estranha, como um animal descobrindo algo novo.

— Está acordada? — ele perguntou agarrando um balão negro que flutuava despreocupado.

A van. Eu estava dentro da van!

Uma enorme onda de pânico me abateu. Eu queria gritar, mas minha boca estava dormente e meu corpo mal respondia aos meus comandos de se afastar daquele louco.

Ele apertou o balão até estourá-lo, tremi com o som que soava dez vezes mais alto em minha cabeça.

— Eu perguntei — ele agarrou outro balão e, agachado, se aproximou de mim. — se está acordada! — gritou. Sua voz era rouca e grave, senti a primeira lágrima escorrer pela minha bochecha. Ele me assustava muito.

Com muito esforço abanei a cabeça para cima e para baixo. Ele sorriu abertamente, como se não tivesse acabado de se zangar.

— Bom, bom, bom. — ele concordava sorrindo enquanto puxava as cordas dos balões fazendo-os cobrir seu rosto. — Eu também estou acordado! — falou baixinho por trás daquele monte de cor que se misturava em meu cérebro ainda drogado.

— E-Eu q-quero ir emb-bora. — falei com um soluço. O garoto afastou os balões parecendo horrorizado com o que eu havia acabado de falar.

— Embora? — ele inclinou a cabeça para o lado, sua boca permanceu entreaberta enquanto ele parecia pensar no significado da palavra. — Você quer ir emb-bora? Mas... mas — sua feição ia mudando de confusa para chateada. — eu não comecei meu show! Eu não comecei MEU SHOW!! — gritou estourando um balão com a boca.

Encolhi-me outra vez e acabei estourando um balão ao imprenssá-lo no fundo da van. Ali dentro estava frio e escuro, o pouco de luz que entrava vinha das frestas dos panos que cobriam as janelas. O garoto se afastou resmungando para perto do banco do motorista. Seu corpo passou pela luz criando uma sombra grotesca no chão.

— O q-que você q-quer de mim? Por favor, m-me deixe ir embora. — choraminguei ao sentir o início de um ataque claustrofóbico. Eu precisava sair daquele lugar pequeno, escuro e perigoso.

— Eu amo balões. — ele falou engatinhando na minha direção, tentei me encolher ao máximo quando o estranho deitou ao meu lado. Ele encarou o teto da van com uma respiração descompassada. Ao seu lado, pude sentir seu cheiro, convenientemente não era tão ruim. Açúcar queimado e pipoca, esses eram os cheiros do garoto. Porém havia algo a mais, se respirasse profundamente – como eu estava fazendo naquele momento em uma tentativa de não surtar –, um odor azedo também estava presente. Não era suor ou nada que eu já tivesse cheirado. Era algo mais esquisito.

Ele olhou de supetão para mim, analisando meu rosto. Não parecia tão velho, nem mesmo perigoso, mas àquela altura eu já sabia que não era inofensivo.

— Você gosta de balões, Alice? — engoli em seco ao ouví-lo pronunciar meu nome. Como ele sabia? Estava me vigiando há quanto tempo? Tremi ao pensar naqueles olhos negros perturbados me observando.

— N-Não. — sussurrei assustada.

— GOSTA! — ele gritou socando o chão ao seu lado.

Assustada, chorei ainda mais. Eu só queria sair dali. Tentei mexer minhas pernas e relaxei minimamente ao perceber que meus movimentos retornavam aos poucos. Eu ia precisar deles quando precisasse correr.

Balões, balões, balões, voam sem parar, chame a mamãe e o papai e vamos todos brincar. — ele cantarolava com sua voz grave. Subitamente sentou e puxou um pacote do chão. Com o dente o abriu e puxou uma bexiga de dentro, tinha a cor esverdeado. O garoto voltou a deitar ao meu lado. Com os longos dedos esticou a bexiga para lá e para cá, por fim, pôs na boca e passou a soprá-lo.

Eu tenho verde, — ele assoprou. — vermelho e laranja, — assoprou. — mas prefiro as amarelas porque me lembram as bananas. a cada trecho da música ele assoprava, o balão ia aumentando de tamanho. Meu cérebro estava em total tensão, eu sabia que aquilo ia estourar em breve, mas não queria me assustar. — Você gosta de balões, Alice? — indagou assoprando mais uma vez. Esperei o balão pocar, aquela tensão estava me matando.

— G-Gosto. — falei.

— MENTIRA!! — ele estourou o balão com as mãos. Senti meu corpo tremer mais uma vez. — Resposta errada, Alice! Devo chamar alguém da platéia para te ajudar?

— Por favor, me deixe ir embora, — supliquei. — Eu não quero ficar aqui, por favor! — as lágrimas escorriam pelas minhas bochechas fazendo cócegas.

— Você não gosta do show? — ele se apoiou em um cotovelo e me encarou, aturdido. — Talvez você precise de algodão doce! É! — ele sorriu levantando eufórico. Sua cabeça bateu no teto da van, parecendo não sentir, ele apenas inclinou-se para o banco do motorista a procura de algo.

Aproveitei a distração para tentar levantar. Com enorme esforço apoiei-me em meu cotovelo. Lancei um rápido olhar para o garoto, ele cantarolava a música dos balões enquanto mexia em algo que eu deduzi pelo som ser um sacola plástica.

Com a mão arrastando na lateral da van, tentei achar a trava para abrí-la, mas meus dedos deslizavam inutilmente pelo veículo. Foi quando senti a janela, talvez se eu abrisse e gritasse poderia chamar atenção de alguém que me tirasse daquele inferno.

Agarrei o pano que pendia cobrindo a janela e o puxei com força, segurei na lateral, me impulsionei e gritei enquanto a luz me cegava.

Senti quando algo pesado caiu em cima de mim, minha cabeça bateu no fundo da van com um estrondo preocupante, gemi com a dor enquanto fechava os olhos para um mundo negro que parecia girar.

Gritei outra vez e senti uma mão pressionar minha boca.

— Não é educado gritar no show dos Kim, Alice. — ouvi o sequestrador murmurar no meu ouvido. Seu hálito quente tinha cheiro de balas de morango. Tentei me soltar e vários balões estouraram no processo, a pressão da mão em minha boca ficava cada vez mais forte. Mordi a carne do garoto o mais forte que consegui. Primeiro, senti o tapa que foi acertado em meu rosto. Minha bochecha queimou fazendo com que eu soltasse a mordida, logo após, senti os dentes do garoto no meu ombro, chorei e gritei enquanto ele pressionava cada vez mais. Senti minha pele ceder e os dentes afundarem ainda mais, meu sangue quente passou a escorrer quando o garoto se afastou.

Tinha os cabelos castanhos grudados na testa e sorria enquanto sua boca pingava o meu sangue.

Gemendo com a dor, fechei meus olhos e tentei respirar fundo, pus minha mão em cima do meu ombro para estancar o sangue.

Balões, balões, balões, voam sem parar, chame a mamãe e o papai e vamos todos brincar. abri meus olhos e vi ele pegar um algodão doce do chão da van, aparentemente era isso que ele estava pegando na sacola, vi algumas gotas do meu sangue mancharem o rosa do doce.

— Você não provou do algodão doce. Vamos comer juntos, tenho certeza que o Kim's Circus vai te proporcionar muita alegria! — ele se aproximou de onde eu estava deitada e começou a encher um balão até ficar prestes a estourar.

— Você gosta de balões, Alice?

— NÃO! — gritei sentindo uma raiva perigosa correr veloz pelo meu sangue.

Ele estourou o balão com os dentes. Depois começou a encher outro.

— Eu amo balões, Alice. O Taehyung ama balões, Taehyung vai fazer Alice amar balões também. — ele sorriu de forma perturbadora esmagando o balão com o peso do corpo.

Acho que ele contentou-se com minha expressão apavorada.

— Mas... primeiro, algodão doce! — ele aproximou-se e passou a hora seguinte forçando algodão doce na minha boca. Quando eu cuspia, ele se chateava e batia no meu rosto. Por fim, tudo que eu tinha era minha boca cheia de doce e um rosto que queimava de dor.

***

Ponham o livro na biblioteca para saber quando tem att🎈

Lembrem de votar!🎈

Cuidado com os balões🎈

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