★ 𝗮𝗽𝗽𝗮𝗿𝗶𝘁𝗶𝗼𝗻 ━━ Kuina x reader.

★ 𝘄𝗮𝗿𝗻𝗶𝗻𝗴𝘀 ━━ female pronouns, safico, mentions of transphobia.

★ 𝘀𝘆𝗻𝗼𝗽𝘀𝗶𝘀 ━━ [nome] e Kuina são almas gêmeas que passariam por tudo para ficarem juntas.

★ 𝗿𝗲𝗾𝘂𝗲𝘀𝘁 𝗼𝗳: _______

QUANDO ACONTECEU, você se perguntou o quê seria da sua vida naquele momento, com sua mochila de roupas jogada na rua. Sentada no meio fio da calçada fumando um cigarro, esperando que seus pais estivesse brincando com você.

Mas não era, você notou quando anoiteceu e começou a andar pelas ruas até chegar na casa da sua namorada, antes mesmo que abertasse a campainha para chamar a atenção dela, ouviu passos até o lado de fora. A garota parecia triste e assutada, e assim como você, com uma mochila em suas costas.

—— Ele não te aceitou, não é? —— Você perguntou baixo se referindo ao pai da garota.

Kuina abaixou a cabeça e concordou, desde que havia se assumido transsexual, a garota não negaria que esperava pelo momento que seu pai a mandaria embora de casa. Ele havia pegado a garota usando maquiagem, então, a reação fez jus a expulsa.

—— Eu e você contra o mundo agora —— Você estendeu a mão para ela. Kuina concordou forçando dar um sorriso, ela tinha entendido que você também foi expulsa.

E assim seguiram juntas, passando por todos os obstáculos juntas, porquê esse era o lema de vocês, um mantra. Vocês duas contra o mundo.

(...)

Depois de um algum tempo se deslocando da vida antiga, você já não tinha mais contato com seus pais, Kuina ainda mantinha um contato raso com a própria mãe, e quando a mesma ficou doente, você apoiou que a garota fosse atrás da mãe.

Quando encontraram o quarto da mulher, a mesma arregalou os olhos ao notar a linda mulher que sua filha dela, você continuou atrás de Kuina, não queria estar alí, iria preferir que elas tivessem um momento só delas.

Mas Kuina Insistiu muito que fosse você, queria apresentar a namorada para a mãe, apresentar a mulher que estava apaixonada.

—— Você está muito linda —— A mãe de Kuina disse se sentando na cama do hospital. Kuina sorriu, receber um elogio da mãe fez com que seu dia melhorasse por completa.

—— Mãe, essa é a [nome], a minha namorada —— Kuina te apresentou te puxando para perto dela entrelaçando suas mãos. A mãe de Kuina sorriu ao ver a linda namorada que a garota tinha.

—— Então é você que está cuidando da minha filha? —— Ela perguntou. —— Vocês são lindas juntas.

Você agradeceu, com as bochechas vermelhas de vergonha com todos os elogios, mas principalmente o olhar orgulhoso e apaixonado de Kuina sobre você.

—— Venham aqui, quero dar um abraço em vocês —— A mãe de Kuina levantou os braços esperando que vocês se aproximassem.

Um abraço de mãe, tudo que você precisava e queria, e agora sua sogra estava te proporcionando esse tão necessitado abraço, tudo que você precisava para se sentir acolhida e protegida.

(...)

E quando entraram em borderland, se sentiram sortudas por ter uma a outra naquele momento tão ruim e terrível, sairiam vivas de todos os jogos uma pela outra.

A praia havia pegado fofo e vocês ainda estavam juntas, lutando juntas até o fim. Você se ajoelhou no chão cansada de tanto correr e lutar, aquele lugar que você tinha esperança de estar certo, havia dado errado por completo.

—— [nome]! —— Kuina gritou seu nome te observando cair no chão, estava assustada. —— Você está bem?

—— Um monte de gente morreu —— Você chorou de joelhos assustada. —— Eu não sei se consigo mais.

Kuina acariciou seu rosto levando o mesmo para olhar para seu rosto um pouco machucado de algumas brigas.

—— Eu e você contra o mundo, lembra? —— Ela perguntou abaixada na sua frente.

Você concordou abraçando o corpo o da garota na sua frente com força, implorando que assim como todos da praia, ela não desaparecesse do nada.

—— Vamos sair daqui juntas, eu prometo —— Ela prometeu para você, com voz firme.

Você sorriu, adorava a firmeza nas promessas da sua namorada, e ela jamais quebrava nenhuma das suas promessas, vocês iriam embora juntas, e isso era uma promessa.

Kuina juntou seus lábios com o seus, te beijando suave e com carinho, mostrando sua saudade e preocupação durante aquele longo jogo de matança.

Quando se separaram, você deu mais alguns selinhos na própria namorada voltando a abraçar sua cintura, apoiando sua cabeça perto do peito da garota que fazia carinho em seus cabelos para continuar te acalmando.