Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

❪08❫ chapter eight

━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━━❪book

Derek havia me deixado na porta de casa e não disse nada, mas também não foi embora até eu estar em casa e ter trancado a porta. Achei fofo, independente da sua carranca mal-humorada, do seu jeito como se não fosse nada de mais e não importasse. Como eu disse, fofo.

Antes de ir tomar um banho, fui ao quarto de Megan para certificar-me de que ela estava bem e segura. A mesma está dormindo e pude até mesmo escutar um pequeno ronco, que com certeza eu faria piadas depois, apenas para lhe envergonhar. Após tomar um banho e vestir uma roupa confortável, me dirige até o quarto de Megan novamente, decidida a dormir com ela, já que não queria me sentir sozinha como todas as noites. Sorrateiramente, me esgueirei por entre as caixas de papelão — que por alguma razão, ela não havia se livrado ainda, algo como "talvez nós precisemos depois", ou como eu gosto de chamar "acumuladora compulsiva" — e me sentei em sua cama, calma e lentamente para não acordá-la. Megan remexeu-se um pouco me fazendo paralisar no lugar até ela voltar a dormir novamente, quando tive certeza disso, me deitei. Após alguns segundos olhando para o teto sem sono, Megan se mexeu mais e logo senti um dos seus braços por cima do meu corpo, me abraçando.

— Você não é meu travesseiro. — ela resmunga com a voz rouca me apertando e tateando um pouco para se certificar da sua indagação, solto uma risada fraca e baixa. — Ele não respira.

— Tem razão, eu não sou seu travesseiro. — sussurro começando a fazer carinho em seus cabelos. Ela sempre amou cafuné. — Agora volta a dormir, tudo bem?

— Você está bem? — perguntou aos sussurros, sua voz sonolenta sendo o único som do quarto escuro. Escuto um bocejo de sua parte e sorrio. Ela é tudo para mim.

— Sim.

— Sabe que não precisa mentir para mim. — suspirou bocejando novamente, logo resmungando algumas coisas incompreensíveis. — Você está bem?

— Não. — quando respondi, ela já havia dormido novamente, e foi melhor assim. Em um determinado momento, o sono chegou e eu me entreguei a ele com prazer, porém o medo também estava presente devido à possibilidade de haver pesadelos, estes que eu não aguentaria ter mais.

Quando acordei — sem pesadelos, graças aos deuses —, Megan já não estava mais na cama, e sorte a dela, pois eu iria dizer algumas coisas sobre ter me deixado dormindo no loft de um estranho. Levantei-me após olhar as horas e ver ter tempo para me arrumar devidamente, me espreguiço sentindo todos os meus ossos se estralarem. Arrumo-me um pouco mais rápido que o normal e logo desço as escadas me deparando com Megan sentada na mesa tomando o seu café. Paro em sua frente e cruzo os braços a olhando questionadora. Não precisaria dizer nada.

— É que você estava em um sono tão bom... — ela resmunga quando vê meu olhar, seu tom de voz saiu como um pedido de desculpas, ao mesmo que na defensiva. — Fiquei com pena de acordar você.

— Fala sério, Megan. — resmungo revirando os olhos enquanto me sento ao seu lado.

— Estou falando. — ela retruca e eu a olho entediada. Passamos alguns minutos em silêncio apenas comendo, até ela quebrá-lo curiosa. — Vem cá, quem te trouxe?

— Derek. Quem mais me traria, se tinha somente ele? — respondo terminando de comer e arqueio as sobrancelhas com sua expressão surpresa. — Porque a surpresa?

— Não sei, só não imaginei que ele te traria. — deu de ombros se levantando da mesa. — Apesar da cara de rabugento, ele é gostoso, não é?

— Isso eu não posso negar. — sorrio maliciosa e desvio do pano que ela jogou em minha direção, indignada. Começamos a rir igual duas idiotas, até ela olhar para o relógio preso a parede.

— Aí meu Deus! Estamos atrasadas! Scarlett, corre!

Dez minutos atrasadas não é uma coisa para se morrer, mas para Megan, com certeza sim. Seu desespero chegou a ser engraçado, vê-la correndo desengonçada pelo corredor a procura da sua sala foi a melhor parte do meu dia. Estava tanto afobada, que nem notou quando não fui em direção a minha sala, e sim, para o campo de lacrosse. Torcia para não haver nenhum aluno, ou até mesmo o professor Finstock em alguma aula prática onde ele tortura os jogadores. Minha sorte parecia ao meu favor nesta manhã, constatei ao ver o campo deserto.

Caminhei lentamente até às arquibancadas e me sentei no mesmo lugar que na vez anterior. Deitei o meu corpo desajeitadamente, com minhas pernas esticadas e os cotovelos apoiando o peso do meu corpo. Levantei um pouco minha cabeça e fechei os meus olhos sentindo a luz solar bater contra o mesmo. Após alguns minutos, a minha paz e tranquilidade acaba quando escuto passos se aproximando, e de forma automática, me sento corretamente, ajeitando minha postura para uma rígida e com todos os meus sentidos em alerta, na defensiva para qualquer movimento suspeito que possa me ferir de algum modo. Ao avistar a figura masculina, relaxo e reviro os olhos sentindo-me tola por pensar que alguém me atacaria em pleno dia, no meio do colégio — apesar disso ser completamente possível.

— Bom dia para você também. — o garoto 
disse quase ofendido pela minha reação, também se sentando do mesmo lugar que da vez anterior.

— Desculpa... É só... Instinto. — me embolo um pouco para me explicar a ele. De alguma forma, eu sabia que ele me entenderia, talvez por saber que ele é um lobisomem, ou algo do tipo. — Bom dia. 

— Tudo bem, eu entendo. — ele diz e eu sorrio olhando em sua direção, sendo retribuída, mesmo que tenha sido meio desajeitado. Parecia que ele não sabia como ser assim, como se não tivesse costume com pessoas sendo gentis.

— Então... Theo, não é? — pergunto voltando para minha posição anterior, deitada meio desajeitadamente. Pude sentir seus olhos em mim, curiosos por eu estar puxado assunto. — Qual é a sua história?

— Qual é a sua história? — ele rebateu. Estava claro que ele não queria responder, por isso optou por reverter o assunto para mim. Não me deixei abalar por isso e sorri.

— Se eu te contar a minha, você me conta a sua? — encaro o céu azul completamente limpo, sem nenhuma nuvem, esperando por sua resposta.

— Talvez. — respondeu e pelo seu tom de voz, parecia estar com um sorriso de lado.

— Resumidamente?

— Resumidamente.

— Tudo bem. — me sento em um pulo, virando o meu corpo para ficar cara a cara com ele. Vejo-o fazer o mesmo, parecia interessado pelo que via a seguir. — Pais adotivos mortos na minha frente, por minha culpa devo ressaltar, pais biológicos pelo mundo, tenho somente minha melhor amiga, já matei mais vezes do que posso contar, por enquanto, é somente isso que posso dizer. Vai saber o que você pode fazer com essas informações, não é?

Meu tom brincalhão o fez rir.

— Olha, em um tempo distante, você deveria mesmo se preocupar. — ele solta um riso sem humor e eu arqueio as sobrancelhas indicando que já poderia começar a falar. — Sou uma quimera, matei a minha irmã para que os Doutores do Medo pudessem transplantar seu coração para mim. Voltei para Beacon Hills com a intenção de matar Scott para me tornar alfa e quando meu plano não funcionou, resolvi que seria uma ótima ideia roubar o poder de La Bête du Gévaudan com uma alcateia de quimeras. No fim, tudo falhou quando Deucalion, sob o pretexto de me ajudar, manipulou-me para matar meus membros restantes da alcateia, fiquei tão irado que tentei matar todos, mas Kira Yukimura me parou, abrindo um buraco no chão, ameaçando-me mandar para minha irmã.

Ele despejou todas as informações em cima de mim e não me olhou hora nenhuma. Ficamos em silêncio alguns segundos e parecia que ele estava a espera de julgamentos ou coisa parecida.

— Bom... Todo mundo erra, não é? — comento distraidamente e ele me olha franzindo a sobrancelha. Seguro a risada e ele parece fazer o mesmo. Em questão de milésimos, estamos os dois rindo para o campo de lacrosse.

— Nunca imaginaria que eu pudesse ter um momento descontraído assim. Sabe... Depois de tudo o que eu fiz. — após pararmos de rir, ele comentou olhando para suas mãos, e logo depois, para mim. — Obrigado.

— Pois se depender de mim, terá muito mais. — sorrio em sua direção vendo-o me olhar um pouco surpreso, e, ao mesmo tempo, feliz, mesmo que tentasse não demostrar tanto. — Amanhã, no mesmo horário?

Ele concorda com a cabeça, em simultâneo, que o sinal bate, fazendo assim, nos dois levantarmos para irmos em direção as nossas próximas aulas. Tive aulas bastante irritantes, outras completamente desnecessárias, mas consegui sobreviver.

Agora, após comprar o livro igual ao que queimei noite passada, eu me encontro indo para o loft com a intenção de entregá-lo para Derek. Foi difícil convencer Stiles de descobrir qual era para mim, pois o mesmo é tão desconfiado, me lembra alguém...

Balanço minha cabeça disposta a não me deixar levar por pensamentos e lembranças, me foco somente em não errar o caminho para o loft. Odiava dirigir, pois, conseguia me distrair com tamanha facilidade. Se Megan estivesse aqui, estaria rindo de mim.

Ao chegar no local, estaciono perfeitamente bem, até sair do carro e ver que, na verdade, estava completamente torto. O analiso mais um pouco e dou de ombros, não iria demorar muito mesmo. Subo as escadas cantarolando uma música qualquer e ao chegar na porta, vejo que a mesma já está aberta. Entro calma e lentamente, observando tudo ao redor, mas não havia ninguém em meu campo de visão, mas pude escutar um coração batendo.

— O que faz aqui? — Derek surge de repente, de um canto escuro. E mesmo que eu já tenha o analisado de cima a baixo diversas vezes, é inevitável não fazê-lo novamente. Coço a garganta levemente, focando no que eu vim fazer.

— Se a sua intenção era me assustar, não funcionou. — comento entendiada e ele ignora ainda me encarando, esperando por uma resposta. — Vim trazer o seu livro, o que mais me traria aqui?

Estendo o livro em sua direção vendo sua sobrancelha se arquear.

— O quê foi? Você disse querer um novo, aqui está.

— Como sabia qual era? — questionou sem expressão, mas dava para perceber o quanto estava curioso. Abaixei minha mão cansada, já que ele não havia pegado o livro.

— Tenho os meus truques. — sorrio convencida o vendo me olhar debochado.

— Foi o Stiles, não foi? — questiona.

— Foi. — respondo emburrada, mas logo me recomponho e caminho em sua direção lhe entregando o livro. — Mas o livro está aqui, lobo mau.

— Do que me chamou?! — pergunta incrédulo, e diga-se de passagem, bastante indignado. Sorrio com essa reação.

— Lobo mau, algum problema?

— Não me chama assim! — retruca irritado, com sua carranca mal-humorada.

— Tudo bem... Lobo mau. — não espero para ver sua reação, saio do loft rindo. Ainda pude escutar alguns resmungos.

       .𑁍ࠬ¸𓍢 NOTAS FINAIS

       .𑁍ࠬ¸𓍢  AAAAAA capítulo cheio de mimos!! quem amou?

       .𑁍ࠬ¸𓍢  Sejam sinceros, o que estão achando? Está melhor do que a versão anterior?

       .𑁍ࠬ¸𓍢  Enfim, votem e comentem, xoxo.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro