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CHAPTER SIXTEEN ──── THE DEMONS ON THE OTHER SIDE

Capítulo Dezesseis; Os Demônios do outro lado

Mors, os seres mais perigosos e poderosos do mundo sobrenatural. Possuem máscaras com olhos amarelos esverdeados como vagalumes. Usam tais máscaras para esconderem suas faces demoníacas de pura escuridão.  Nas histórias contadas pelas primeiras bruxas, os Mors eram seres sobrenaturais normais antes de se tornarem mensageiros da morte.

Quando um ser sobrenatural, seja vampiro, lobisomen, kitsune e que seja sobrenatural perde a humanidade e sua razão para viver, entra em depressão profunda, e mais pra frente o suicídio. Quando morrem, são levados para o purgatório. O purgatório da morte, onde são levados pela própria morte até o infinito. São transformados então em Mors, capangas poderosos que usam magia negra ao seu favor.


Os Mors se alimentam de medo e de horror, quanto mais caos acontecer, melhor para eles. Não é a toa que Mors é um termo latim que signfica Morte.
Violet Anderess conhecia bem esses seres. A bruxa neutra conseguia fazer coisas que as outras bruxas não conseguiam, como não envelhecer a partir de uma idade determinada.

O que ninguém sabia é que quando a garota tinha somente onze anos, teve a experiência mais perturbadora de sua vida. Foi possuída pelos Mors.

Século VIII, 788 D.C...

Diversas famílias encontravam-se escondidas em uma pequena vila, na qual estava sendo atacada por Vikings. Os guerreiros já haviam executado todo o vilarejo, e procuravam sobreviventes. Ao todo, eram três famílias que estavam escondidas tentando sobreviver. Uma era composta por uma mãe, um filho e um pai, todos de olhos azuis e cabelos loiros, esses eram os Jordansides. A segunda família era composta por trigêmeas de cinco anos e uma mãe, todas de cabelos ruivos como fogo, estes eram os Amys. A última família tinha pele negra e cabelos crespos. Essa era composta somente por uma mãe e uma filha, esses eram os Anderess.

— Encontrem os sobreviventes, agora! A não ser que queiram ser decapitados pelo meu Machado. — Afirmou o líder dos vikings. Um homem de cabelos castanhos com transas. Tinha uma enorme cicatriz vermelha em seu rosto.

As famílias se encontravam no mesmo lugar, em uma cabana velha que ficava no lado sudoeste da vila. Violet, a filha Anderess que mais pra frente seria a bruxa neutra, encontrava-se assustadada e com muito medo. Suas mãos tremiam e estavam cobertas de curativos graças á verrugas que nasciam quando suas mãos tremiam.

— Calma, vai dar tudo certo. — Disse a mãe de Violet cochichando.

Ela respondeu balançando a cabeça tremendo muito os seus dentes e dedos.
Até que então dois guerreiros entraram na cabine. As famílias tentaram se esconder, porém a única que conseguiu mesmo foram Violet e sua mãe, que se esconderam atrás do balcão.

— Olha que bonitinho, as famílias aqui pensando que podem sobreviver aos vikings! Digam adeus!

— PAPAAAAI!!! — Gritou o menino dos Jordansides. — EU NÃO QUERO...

E o guerreiro decapitou o garotinho. Todos gritavam assustados de tanto medo. Os guerreiros estavam prestes a matar os Amys quando algo aconteceu. Os vikings simplesmente caíram mortos no chão. A mãe de Violet havia usado magia. Todos ficaram sem entender.

— Mamãe?? — Perguntou Violet.

— Saiam daqui e fujam dessa ilha! Fujam da maldição! — Disse a mãe.

Os Amys então correram para fora. A bruxa saiu da cabana então usando seus poderes para matar os guerreiros que vira. Um por um caído no chão. A mulher nunca havia feito tanto esforço na vida para conseguir fazer magia, pois estava cansada e desidratada.

Os vikings já estavam todos mortos e a mãe caira no chão desmaiada. Seu nariz sangrava muito repetidamente.

— Mamãe! Mamãe! Acorda! Por favor! Abre o olho! — Violet gritava desesperada e chorando muito. Até que então sentiu uma presença. Parecia um sentimento de algo obscuro. Sentiu uma mão tocando seu ombro então.

Quando olhou para trás viu uma figura assustadora, era um Mors. Era aterrorizante, porém Violet não sentiu medo. Ela sentiu como se desistisse.

— Ela não irá levantar... — Disse o Mors que tocava o ombro da menina em uma voz, surpreendemente, humana.

— Por que ela se esforçou tanto? Ela sempre me diz que no dia que eu me tornasse uma bruxa era pra eu nunca me aproveitar da magia se não eu poderia morrer! — Disse a garota.

— Não chore, criança. Eu posso te ajudar... — E deu a mão para Violet. Quando a garota a segurou sentiu uma sensação indescritível. Era como se sua mente fosse domada aos poucos com uma dor imensurável em todo seu corpo, principalmente em seus olhos, que brilhavam como os dos Mors, um amarelo esverdeado que lembra muito o brilho de vagalumes. Ali, Violet era possuída pelos Mors. Agora eles mandavam em sua vontade, agora eles podiam fazer o que eles quiserem com a garota, independente do que.

Se eles pedissem pra ela tirar a própria vida, Violet faria. A pior parte é que enquanto um ser é dominado pelos Mors, ele sente uma dor agonizante em sua mente, como uma faca invadindo seu cérebro aos poucos e devagar. E era isso que estava acontecendo com Alisson Hanowver, a partir do ritual.

Dias Atuais...

— Espera, então ela está sendo possuída? — Perguntou Lizzie.

— Isso, pelos Mors. — Disse Matt.

— Mors?? Gente, me desculpa, mas eu não tô entendendo. — Disse a garota.

— Eu também tô perdido. — Disse John.

— Sendo sincero mesmo, não entendi literalmente nem uma palavra do que vocês disseram. — Disse Jacob.

Jordan também estava ali, desde que Matt o disse que Alisson voltou, ele se sentiu obrigado à ajuda-la.

— Vocês são mesmo burros. — Disse Jordan em um tom bem sarcástico e arrogante. — Juro, até um burro tem mais Qi, fala sério! Como não entenderam? É algo simples!

— Desculpe aí, Albert Einstein! — Disse Larry em um tom bem sarcástico.

— Gente, para! Expliquem do começo, o que é exatamente um Mors? Eu não entendi. — Afirmou Maya.

— É um ser demoníaco. — Disse Gellert.

— Só isso? — Perguntou Lizzie.

— Quer saber? Vamos do começo! Bem do começo! — Afirmou Violet. — No mundo sobrenatural, existem muitos seres sobrenaturais diferentes, certo?

— Sim, vampiros, lobisomens, kitsunes e sei lá mais o que. — Disse Maya.

— Quando um desses seres perdem a humanidade, começam massacres e desistem da vida. Porém quando passam muito tempo causando esse tipo de massacres sanguinários, esse ser sobrenatural entra em depressão. Ele desiste de viver e tira sua própria vida.

— Caramba, pesado. — Disse Lizzie.

— Bastante. — Afirmou Arnold, o pai de Ali, Matt e Jordan Hanowver.

— Depois que então morrem, não são levados para o outro lado. Eles são levados para o purgatório sobrenatural onde passam muito tempo esperando.

— É pior do que ficar do outro lado?

— Muito pior. Depois de tanta espera, esses seres são levados pela própria morte até o infinito, onde ela os transforma em seus súditos, os Mors. Eles se transformam em pura trevas.

— Meu Deus, é pior do que eu imaginava. — Afirmou Lizzie.

— Tá, mas esses Mors dominam as pessoas? — Perguntou Jacob.

— Não quando estão presos pelas bruxas. Quando uma bruxa morre ela fica em uma realidade entre o nosso lado e o outro, onde seu papel é manter a barreira que prende os Mors do outro lado, intacta. — Afirmou Violet.

— E como sabe que Ali está sendo mesmo possuída por um? — Perguntou Jordan. — Assim, poderia ser um nogitsune, ou um espírito maligno.

— Os olhos dela brilhavam amarelo! Amarelo esverdeado como um vagalume, exatamente a cor do olho dos Mors. — Afirmou Violet. — Além disso, quando eu tinha onze anos fui possuída por um Mors. — A bruxa afirmou.

— Como assim? — Perguntou John.

— Simplesmente possuída? — Perguntou Gellert. — É meio improvável. Só o que eu acho.

— Minha mãe morreu usando seus poderes para matar um exército de Vikings. Eu estava desesperada, foi o momento perfeito para eles me possuírem. Eles tentam te dar conforto criando uma ilusão nada real. Enquanto eu era possuída pelos Mors eu estava presa em uma ilusão, e a pior parte é que eu pensava que ela era real.

— E como era essa ilusão, exatamente, ô bruxa do pronome neutro — Perguntou Jordan. — Tipo um pesadelo?

— Na verdade pelo contrário. Nela eu tinha a vida perfeita! Eu, meu pai e minha mãe vivíamos juntos em uma fazenda colorida. Eu era feliz. Eu tinha até um irmãozinho, que sempre foi meu sonho. Provavelmente Ali está em uma ilusão desse tipo, e se quisermos traze-la de volta, vocês vão precisar tira-la do controle dos Mors.

— E como espera que a gente faça isso?

— Eu tenho um plano, mas é arriscado. Podem morrer. — Afirmou Violet.

— Eu topo. — Disse Jordan rapidamente. — É pela minha irmã.

— Eu também. É nossa irmã. — Disse Matt olhando pra Jordan e pra seu pai.

— Eu também. — Afirmou o pai.

— Três já serão suficientes. — Afirmou Violet. — É um feitiço rápido, mas muito complicado para ser realizado.

— E por que você vai nos ajudar?

— Por que esse feitiço não traz riscos pra mim, só pra vocês. — Disse Violet.

— Nossa, que discurso encorajador para nós! — Afirmou Jordan.

— Tá bem, podemos ir logo? — Perguntou Arnold. — Quero minha filha de volta logo! Não aguento mais.

— Ah é cla... — Violet ficou surpresa.
Ela parecia estar angustiada.

— O que foi? — Perguntou Matt.

— Meu amuleto... ele está indicando uma ameaça. — Ela afirmou.

— Indicando ameaça? — Perguntou Jordan. — Como assim?

— Esse artefato ofecere ao portador ajudas extras, digamos que benefícios. Um deles é sentir a presença de longe.

— Que tipo de presença? — Perguntou Maya com um rosto nada animado.

— Uma presença das trevas... — Violet disse. Logo depois, ninjas dos Legionis pularam quebrando as janelas. Usavam suas katanas e suas habilidades.

— Peguem o amuleto! — Disse um deles. Logo depois, partiram pra cima do grupo. Maya começou a gritar.

Larry tentou lutar contra os ninjas, mas correu quando um deles o atacou fazendo um arranhão em seu peito.

— AAAAAH! — Exclamou Larry.

— Larry!!! — Gritou Maya desesperada correndo até Larry. — Você tá bem???

— Tô bem... tô... — Até que os ninjas jogaram Maya longe contra a parede, causando um desmaio na garota.

— Maya!! — Gritou Lizzie vendo sua melhor amiga caída desmaiada no chão. Tentou correr, mas foi impedida por Violet, que parecia ter um plano.

— Não vá, eu tive uma ideia.

A bruxa criou um enorme campo de força azul para se proteger. Obviamente, também impedir que os Legionis pegassem o artefato.

Jacob e Gellert se transformaram em Lobisomens e partiram pra cima dos ninjas com suas garras e seus dentes.

— GRRRRRRR! — Uivou os dois.

Os ninjas responderam armando suas katanas em direção aos lobisomens, que começavam a lutar desesperadamente. Jacob tentou atacar um deles por baixo, mas acabou levando um golpe de katana em seu peito. Cuspiu sangue e depois desmaiou. Gellert correu para cima do ninja tentando vence-lo, mas não esperava que a lâmina da espada que eles usavam era feita de prata, isso explicava por que ela afetou Jacob. Gellert caiu então ao chão também logo depois de sangrar por uns segundos.

Os Hanowver se transformam em vampiros e começam a lutar contra os inimigos também. Enquanto Matt jogava diversos relâmpagos, Jordan prendeu um dos ninjas contra a parede e olhou fixamente pros seus olhos.

— Controle mental? Os Legionis já nascem sendo ensinados a não serem controlados por vampiros ou bruxas.

— Não preciso de controle mental pra te matar! — Jordan disse atravessando o peito do ninja e arrancando seu coração. — Belo coração, mas você ficou frio do nada... engraçado.

— Isso foi desnecessário! — Disse o pai deles. — Era só ter batido com força.

— Confie em mim, definitivamente não.

Um dos ninjas prenderam Jordan então por trás, e seu pai os venceu com seus ataques e dentes de vampiro. Logo depois seus olhos ficaram roxos. Não demorou para Jordan ficar liberto.

— Maravilha, mas desde quando a cor dos seus olhos é roxa?

— Desde sempre, mas eu nem sempre mostro. — Afirmou o pai.

— Já que é assim... — Disse Jordan.

— Estou cansado. — Disse o pai.

— É... — Afirmou Jordan. — Também.

John pegou um dos ninjas por trás e tirou sua katana, assim empunhalou a espada no peito do ninja, que caira no chão sentido muita dor e agonia.

— Toma essa! Ninja fracote.

John comemorou cedo demais, um dos ninjas o apunhalou pelas costas. Parecia ter atravessado sua costela. O homem nunca sentiu tanta dor em sua vida. Gritou de dor e desespero.

Lizzie ficou no campo de força junto de Violet, ficando na frente da bruxa caso os ninjas conseguissem desfazer a barreira. Era uma ideia um pouco ruim, mas a garota não poderia fazer nada. Quando viu seu tio, se desesperou.

— TIOOOOO! — Lizzie gritou dando diversos socos na barreira.

Mais ninjas chegavam. A bruxa estava ja sem força para continuar a barreira. Jacob, Larry e Maya já estavam caídos. Matt e Jordan eram os únicos de pé. O pai deles estava caído, mas consciente. Gellert estava também desmaiado. 

Um dos ninjas foi se aproximando aos poucos, e surpreendemente, atravessou a barreira. Andou devagar até Violet.

— NÃAAAOOO! — Gritou Matt.

Jordan não disse nada, somente correu até os ninjas, na esperança de tentar e conseguir impedi-los. Mas não conseguiu. Fora lançado longe contra a parede. Matt também não obteu resultados. Lizzie se jogou na frente de Violet, mas o ninja a desmaiou batendo sua cabeça forte na parede.

— LIZZIE!!! — Gritou Matt desesperado ao ver sua namorada desmaiando. — Não, Lizzie, não morre!! Porém não importava, Matt não conseguia atravessar a barreira, diferente do ninja, que era um humano. O espadachin nem precisou fazer esforço, pois a bruxa mal se aguentava em pé. Arrancou o colar de seu pescoço então. Depois disso, Violet desmaiou. A barreira imediatamente se desfez.

Matt não ligou para impedir o ninja, somente correu até Lizzie.

— Acorda! Lizzie, acorda! Vai! Não morre! Por favor! Eu imploro!!! — Se desesperou. Sentiu o coração da menina, ainda batia. Deu para ver o alívio que o vampiro sentira.

— Sua namorada? — Perguntou o pai.

Matt afirmou que sim, balançando a cabeça. Jordan estava cansado demais para deter o ninja,  praticamente caía. Porém ainda sim, o vampiro tentou caminhar, porém caiu. O inimigo então fez um sinal com sua mão, e os ninjas correram até Matt, Jordan e o pai, e os desmaiaram com suas katanas. Não precisaram se esforçar, pois parecia que os três já desmaiariam se continuassem a batalha contra os ninjas. Logo depois, as coisas ficariam ruins. O retorno de Drácula estava perto, mais perto do que o esperado.

Minutos depois, Akira e sua mãe meditavam na sala de meditação. Estavam muito concentradas quando os Legionis chegaram as interrompendo.

— Senhorita... — Disse o ninja.

Noshiko abriu seus olhos imediatamente. Estava satisfeita.

— O amuleto... tão belo... — E então o pegou. — O dia finalmente chegou. Conde Drácula ira retornar depois de muito tempo, finalmente. Nossa bruxa está pronta pra realizar o feitiço?

— Bruxa? Está falando da Violet?

— Não, claro que não! Você é burro? Tô falando da nossa bruxa. — Disse Noshiko. — A que vai realizar o feitiço.

— Ah, sim! Me desculpe por demorar a entender. Ela está pronta sim.

— Mande-a começar a preparar o ritual então. Ele será realizado pela noite. Os itens necessários estão na sala confidencial. A senha é 0011.

— Certo, irei avisa-la. — Disse o ninja.

— Vai mesmo acontecer? — Perguntou Akira surpresa. — Ele vai voltar?

— Sim, filha. Ele irá retornar. Sorria, finalmente ele irá retornar!

Enquanto isso, Mel desenhava em seu caderno da escola na aula. Ela e Isaac estavam em um clima muito complicado. O garoto estava indeciso.
Ele até gostava de Mel, a achava muito bonita, mas ele havia acabado de terminar com Maya. Isaac estava realmente muito indeciso no que fazer.

— Então turma, se um dia quiserem ser escritores profissionais, precisam se atentar as cinco vírgulas... turma? Vocês estão... aqui? — A turma estava em silêncio total, o que era estranho já que era difícil ela ficar assim por poucos segundos. Depois da professora de redação se atentar a isso, entendeu o motivo daquele silêncio, a maioria estava dormindo. Somente Larry estava prestando atenção de verdade. — Caramba, isso é bem surpreendente.

— Senhorita Carmen, como assim cinco vírgulas? — Perguntou Larry.

A professora havia se confundido e falado algo muito nada haver.

— Perdão, eu me desatentei... sobre o que eu estava falando mesmo?

— Sobre quando e por que devemos usar referências bibliográficas.

— Ah, sim! A referência bibliográfica deve ser sim usada quando você retira coisas ou ideias de uma outra obra, a...

Isaac estava realmente bem quieto. Ele nem se quer conversava com Mike, que começou a frequentar as aulas. Mike era o garoto perfeito, ruivo, bonito, namora uma modelo linda, tira ótimas notas e é muito bom nos esportes.

— Cara, ce tá legal? — Perguntou Mike baixinho perto de Isaac.

— Hã? — Isaac não havia prestado atenção, estava ocupado demais pensando em nada parado na cadeira.

— Você! Você tá legal? Tá estranho...

— Eu tô ótimo. É, pode crer.

— Tá bom... sei. Tem alguma coisa haver com aquela menina?

— Que menina? Não sei do que você tá falando, tá ficando maluco?

— Mel, a filha da prefeita. Não tem alguma coisa haver com ela, tem?

— Não! Claro que não!

— Já que você diz... — Mike então se calou. Aquilo só deixou Isaac ainda mais confuso, pensativo e preocupado.

Mel havia escutado, por mais que Mike tivesse falado baixo. A garota tinha ouvidos bastante capazes, o que muita gente não sabia. De qualquer forma, aquilo deixou a garota ainda mais chateada. Ela se culpava por ter feito aquilo, se culpava por ter o beijado.

Por volta da tarde, Luna lia alguns livros de feitiços em sua mansão. Era sobre um feitiço de imortalidade, o feitiço que criou o primeiro vampiro do mundo. Esse vampiro não era muito conhecido, poucos sabem o nome dele. Porém foi dele que a geração dos vampiros se iniciou do seculo I até o século XXI, no caso os dias atuais.

— O que está lendo, criança? — Perguntou Amélia, a avó de Luna.

— Um livro de feitiços. — Ela respondeu. — Estou lendo um específico sobre imortalidade.

— Eu conheço bem esse. — Disse ela.

— Sério, vovó? Como assim?

— Na época que eu era jovem, formosa, bonita, eu conhecia Vlad Drácula. Ele era apaixonado por mim.

— Sério??? O conde Drácula??

— Pois é, querida. Acontece que o tempo me mostrou a face verdadeira daquele demônio. — Disse Amélia.

— Demônio? — Perguntou Luna.

— Vampiros são demônios, demônios sugadores de sangue. — Disse Amélia.

— E o que aconteceu? — Perguntou Luna. — Como você descobriu a verdade sobre ele? No caso essa verdadeira face. — Perguntou Luna.

— Ele era um vampiro muito encantador. A irmã dele se apaixonou por um lobisomen Alfa, e o irmão desse alfa também era um alfa, porém um Alfa evoluído. Ele causou muita destruição então eu o queimei. Porém naquele dia, o irmão de Vlad e seu irmão comemoraram de uma forma terrível. Mataram uma inocente! Ali eu descobri a verdade sobre os Drácula.

— Caramba vovó, que história! O que você faria se Drácula voltar dos mortos? — Perguntou Luna.

— Eu sinceramente não saberia o que fazer, querida. — Disse Amélia.

— Entendi... — Disse Luna.

— Por que da pergunta?

— Por que tive um sonho essa noite, e você não vai gostar nada dele...

Enquanto isso, Alice bebia um chá enquanto assistia televisão, e Ethan bebia um café enquanto lia o jornal.

— Cada dia eu acho que está mais perto do sobrenatural ser exposto. — Diz Ethan após ler uma notícia no jornal.

— Do que você tá falando?

— Saiu no jornal que não foi um animal que matou Maggie e seu namorado. Parece que algum desinformado do jornal conseguiu detalhes.

— Quem é o jornalista que escreveu isso? — Perguntou Alice curiosa.

— Um tal de Malcolm Stuart.

— Esse nome não me é estranho...

— Conhece esse cara?

— Não tenho certeza. Tem uma foto?

— Sim, no final da reportagem tem a foto. — Ethan mostrou á Alice a foto. Era um homem de cabelos pretos, muito bonito e usava terno e gravata.

— Meu Deus. — Exclamou Alice.

— O que foi? Conhece esse cara?

— Namorado de colégio. — Alice afirma. — Até ele me trair com uma garota chamada Laura quando eu tinha só 15 anos de idade. — Ela explicou.

— Você lembra? Caramba! Eu mal lembro o que fiz ontem a tarde.

— Minha memória é boa. Ele contava histórias bizarras sobre Reis Sobrenaturais, fantasmas e outras coisas. Ele era bem louco no geral.

— Ou não. Se vampiros e lobisomens existem, o que impede fantasmas?

Até que a campainha tocou. Os dois não esperavam nenhuma visita. Já imaginavam que era Edgar, afinal, quem poderia ser se não ele? Abriu a porta então. — Era mesmo ele. — Estava usando um terno como sempre.

— Alice, Ethan. — Edgar disse.

— Edgar? Que visita agradável!

— Perdão por os interromper, seja lá no que estavam fazendo. — Ele disse.

— Só estavamos bebendo chá e café.

— Maravilha. Receio que algo está vindo e preciso informar vocês.

— Do que você tá falando? — Perguntou Ethan com um olhar desconfiado. — Diga, estamos ouvindo.

— Chegou o dia de vocês realizarem a missão de vocês. — Edgar disse.

Os dois ficaram sem reação. Não esperavam nem um pouco por isso.

— Ele vai voltar??? — Perguntou Alice.

— Tenho infiltrados por toda parte, até mesmo nos Legionis. Ele me deu tal informação hoje de manhã. Vai acontecer hoje a noite. — Disse Edgar.

— Meu Deus! — Disse Ethan.

— Vocês já estão com a espada?

— É... já... Já sim! — Alice mentiu.

— Maravilha. Vai acontecer nessa localização. — E deu um mapa para a mulher. — Sei que um gps seria mais próprio pros dias de hoje, mas por algum motivo eu amo mapas.

— Obrigado! Vamos cuidar de tudo, Edgar. — Disse Ethan com um sorriso.

Edgar então deu as costas para eles, que rapidamente fecharam as portas. Esperaram o carro do vilão sair para poderem finalmente conversar.

— Ethan, o que faremos? Não tem como pegar a espada dos Lovegades agora. Eu não tava preparada pra isso!

— Eu também não, querida! E agora?

— Temos que fugir! Chame a Maya, ligue pra ela ou algo assim! Diz que é importante! — Alice disse desesperada.

— Mas amor, pra onde vamos? Existe algum lugar do mundo em que Edgar não nos encontre? — Perguntou Ethan.

— Eu não faço ideia para onde! O mais longe possível de Red Valley. Dinheiro não é um problema pra nós! Ethan, não temos escolha! Precisamos fugir!

— Você tem razão, querida! Vou ligar para ela nesse momento! — E discou o número da filha. Demorou um pouco para ser atendido. — Maya! Filha, é urgente! — Ninguem respondeu nada ao telefone. — Filha??? — A única coisa que foi possível ouvir foi uma respiração ofegante. — Meu Deus, Maya! Você tá bem? O que... — Alguém tinha finalmente dito algo ao telefone.

— Sua filha não pode atender agora... Ethan. — E depois disso riu. Parecia uma voz grossa e assustadora.

— O que você fez com a minha filha??!

— Nada demais... só uns machucados!

— Quem é você, seu maldito!

— Nós somos Legionis! — A voz respondeu, e então desligou o telefone.

— Ethan!! O que tá havendo?

— Os Legionis sequestraram a Maya!

— Ah, meu Deus! E agora???

— Precisamos salva-la! Chega de fugir.

— Mas como vamos encontra-la??

— Eu posso ter tido uma ideia!

Enquanto isso, Maya e Larry acordavam. Estávamos presos em um tipo de jaula. Estava tudo mofado e com diversas teias de aranha. A cabeça de Maya sangrava, graças a batida que levou quando foi jogada contra a parede. O peito de Larry também sangrava, graças ao arranhão.

— Larry! Onde estamos? — Ela perguntou. — Parece uma prisão!

— Eu acho que é! Que bizarro, olha quantas teias de aranha, sem falar nesse fedor de mofo. — Larry disse.

— Seu peito, Larry! Está sangrando!

— Sua cabeça também! — Disse Larry.

— Ela está doendo muito!

— Temos que ir pro hospital! Temos que sair desse lugar! — Afirmou Larry.

— Mas como, Larry? — Perguntou Maya desesperada. — Como??

— Não faço ideia! — Ele respondeu.

— Droga! Droga, droga, droga!

Enquanto isso, Jacob também acordava. Após abrir seus olhos reparou que Gellert estava ali junto dele. O lobo estava desmaiado, sangrando muito. Jacob também sangrava, sentia muita dor. Seu peito fora atravessado por uma katana de prata, claro que doía. O local que os dois estavam era bem estranho. Era como um tipo de toca. Tinha muita palha e um cheiro enorme de fezes.

— Aah... que merda! Ei, Gellert. Acorda, vai. — Continuva desmaiado. — Olha, por favor não me mate por isso! — O garoto deu um grande soco no rosto de Gellert, o fazendo acordar finalmente.

— Por que você me deu um soco??

— Por que você não tava acordando!

— Que cheiro é esse? — Perguntou.

— Parece cocô. — Jacob disse. — Onde a gente tá? Uma fazenda?

— Faria sentido com o cheiro e a palha que estamos sentados. Os Legionis não são muito criativos em escolher locais onde prender os seus inimigos.

— Meu peito dói muito. — Jacob disse.

— É, o meu também. — Disse Gellert.

— Se a gente sair daqui podemos ir até o Hospital Red Valley. Minha mãe trabalha lá. — Afirmou Jacob.

— E o que você vai dizer? "Ah, mãe, Eu tava lutando contra ninjas espadachins que querem trazer um vampiro de mil anos de volta a vida e acabei sendo preso em uma fazenda!" Sério isso?

— Se for preciso, eu conto tudo.

— Tá, e como a gente sai desse lugar? Aquele cadeado ali na porta não é um enfeite. — Gellert afirmou.

— Eu não faço a menor ideia!

Enquanto isso, Lizzie acordava em outro lugar. Junto dela, estava seu tio desmaiado de dor. Lizzie também sentia dor, em sua cabeça. A pancada que o ninja fez na garota foi bem forte.

— Tio! Acorda! — Ela disse.

John abriu os olhos, mas dava pra ver que a dor era tanta que tinha até dificuldade em abrir a boca.

— Minha... coluna. — Disse lentamente.

A coluna de John estava quebrada, o que era um problema muito grave e sério. Lizzie reparou onde estava somente depois de ver seu tio. Parecia um lugar escuro. Uma sala escura.  A porta era presa por uma corrente prateada, aparentemente resistente.

— Tá legal, pensa Lizzie, pensa! Beleza... pensa! Como posso tirar aquela corrente da porta? Tem que ter como! Pensa, Lizzie, pensa! — Parou alguns segundos então tentando pensar. Depois de minutos lembrou de uma coisa. — Espera, eu lembro! Meu pai me ensinou isso quando eu era menor. Preciso de um laser! Mas onde posso conseguir? — Continuou pensando. Até que lembrou de algo. Seu tio era caçador, ele devia carregar um laser no bolso. Procurou bastante, mas só encontrou no bolso do casaco. — Isso! Consegui! Agora é só usar para quebrar as correntes. Tem que ser com cuidado.

Enquanto isso, Matt, Jordan e Arnold, o pai deles, acordavam. Os três estavam sangrando um pouco, mas nada grave. Estavam, aparentemente, em uma sala espelhada. Haviam vários espelhos e vidros. Parecia uma ilusão.

— Onde diabos estamos? — Perguntou Jordan. — Parece até uma atração de circo, só faltavam os palhaços.

— Que lugar estranho. — Disse o pai.

Matt demorou para abrir os olhos, mas quando abriu quase caiu para trás. Ele parecia estar assustado e surpreso.

— Matt, tá drogado? — Perguntou Jordan. Matt não respondeu.

— Matt, o que foi? — Perguntou o pai.

— Eu já estive aqui antes! — Matt disse.

— Sério?? — Jordan perguntou.

— Sim! Foi quando fui sequestrado por uma organização secreta.

— Organização Secreta?

— Vocês não precisam se preocupar com isso, mas eles me prenderam em uma cama e fizeram experiências com a minha mente. Eu era chamado de 213230. — Afirmou Matt.

— E o que isso tem haver com esse lugar? Não parece uma sala de experiências pra mim. — Disse Jordan.

— Nós estamos no labirinto espelhado.

— Labirinto espelhado? — Perguntou o pai. — Olha, não tô entendendo.

— Explica melhor. — Pediu Jordan.

— Essa organização se chamava Os Ilusionistas. Eram cientistas malucos que pegavam vampiros e faziam experiências. — Explicou Matt.

— Mas por que eles faziam isso?

— Para conseguir estudar uma outra espécie e criar super soldados.

— E eles conseguiram? — Perguntou Jordan. — Conseguiram criar?

— Só teve um que obteu sucesso. O nome dele era Doutor Harkness, o cientista mais louco de todos. Ele conseguiu transformar um garoto chamado Edgar em um mutante com habilidades inacreditáveis. Antes disso, eu fui uma das cobaias dele. Ele me prendia em uma ilusão enquanto estudava minha mente e meu corpo. O labirinto espelhado é nada mais nada menos do que uma ilusão criada pelo nosso próprio Cérebro na tentativa de encontrar uma saída. — Disse Matt.

— E por que os Legionis estão adotando uma técnica dessa organização?

— Para me afetar, provavelmente.

— E como saímos desse lugar?

— Esse é o problema... não tem como sair. — Afirmou Matt sério.

— Então como você saiu? — Pergunta Jordan. — Se você tá aqui agora, saiu.

— Eu não saí, fui libertado pelo doutor.

— Por que ele te liberaria?

— Por que ele viu que eu era um imortal e não conseguia obter resultados. Um vampiro imortal é quase imune a esse tipo de exame, com excessao da mente dele. Por isso eu fiquei preso no labirinto.

— Que merda! — Exclama Jordan.

— O que faremos? — Perguntou o pai.

— É uma boa pergunta. — Matt diz.

𝐏𝐑𝐂𝐈𝐎𝐔_𝐒𝐓𝐈𝐋𝐄𝐒 ©

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