Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

𝐏𝐚𝐮 𝐂𝐮𝐛𝐚𝐫𝐬𝐢 🇪🇸

𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: Iara_Loureiro
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Uma vitória amarga
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Pau Cubarsí ¡×! Maya García

.¸¸.·♩♪♫ • 𝐍arradora 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.

O apito final ecoou no Signal Iduna Park e, apesar do placar adverso, os jogadores do Barcelona ergueram os braços: 5-3 no agregado, estavam nas semifinais da Champions. Cubarsí, no entanto, mal conseguiu forçar um sorriso. Sentia-se pesado, irritado, quase como se a vitória não lhe pertencesse.

No túnel, o burburinho da comemoração dos colegas parecia distante. Cada golo sofrido, cada erro cometido, tudo isso lhe pesava no peito como uma âncora que o puxava cada vez mais para baixo. E, quando viu Maya à sua espera, com aquele sorriso esperançoso, algo dentro dele simplesmente... quebrou.

Ela estava ali, usando o cachecol do Barça que ele mesmo lhe dera meses antes. Olhos brilhantes e comemorativos.

— Cuba! — ela chamou, estendendo os braços para o abraçar.

Ele parou diante dela, rígido, o olhar escuro e duro.

— Não me venhas com esse sorriso — soltou, a voz baixa, cortante. — Não há nada para comemorar.

Maya piscou, confusa, os braços ainda a meio caminho.

— Vocês passaram, Cuba... foi um jogo difícil, mas passaram — tentou justificar-se, o sorriso a vacilar cada vez mais.

Ele riu, um riso falso e amargo.

— Difícil? — repetiu, quase desacreditado. — Foi vergonhoso. E eu fui uma vergonha. Todos nós, na verdade. — Deu um passo para trás, como se o simples facto de ela estar ali o irritasse ainda mais. — Nem sequer consegui fazer o básico em condições.

Maya engoliu em seco, sentindo o coração apertar. Aproximou-se devagar, tentando tocar no braço do moreno.

— Estás a ser muito rígido contigo mesmo... Cuba, vocês passaram. É isso que importa, não é?

— Importa? — repetiu mais uma vez. — Levar três golos importa? Quase deitar tudo a perder importa? — Passou a mão pelos cabelos, claramente agitado. — Podíamos ter sido eliminados hoje, Maya. E tu achas que está tudo bem?

Ela franziu o sobrolho, magoada pela dureza do tom dele.

— Eu só estou a tentar apoiar-te — respondeu, tentando manter a calma e a sanidade. — Não estou a dizer que foi perfeito, mas... conseguiste. Conseguiram.

Aproximou-se devagar, tentando tocar no braço do moreno, mas ele afastou-se do toque dela como se aquilo o pudesse queimar ou ferir.

— Pára, Maya — a voz dele subiu, mais áspera do que pretendia. — Não precisas de fingir que fui bom. Não fui. Eu não preciso que mintas.

Ela recuou um passo, como se ele a tivesse empurrado.

— Eu não estou a mentir — murmurou, sentindo os olhos começarem a arder. — Eu só queria... apoiar-te.

Por um instante, o olhar de Cubarsí vacilou. Viu a dor nos olhos dela, a maneira como mordia o lábio inferior para não chorar ali, no meio de toda a gente. E então, como se todo o peso da noite o esmagasse de uma só vez, suspirou, passando as mãos pelo rosto.

— Desculpa... — disse, a voz baixa. — Eu não devia estar a descarregar em ti. Eu só estou frustrado.

Maya olhou para ele, o coração dividido entre a vontade de o abraçar e o impulso de se afastar para se proteger.

— Eu sei que estás frustrado e que é uma situação complicada... mas porra, Cubarsí, eu não sou o teu saco de pancada — respondeu, a voz trémula.

Ele fechou os olhos, castigado pelas próprias palavras, pela própria raiva que o cegava.

— Eu sei, desculpa... — sussurrou. — Eu sei. És a última pessoa com quem devia estar assim.

O silêncio instalou-se entre eles, pesado e desconfortável. O barulho ao redor parecia muito longe, como se o mundo tivesse parado ao redor deles.

E, após alguns minutos agonizantes de silêncio, Cubarsí estendeu finalmente a mão, hesitante.

— Por favor... não te afastes de mim.

Maya olhou para a mão dele, para os olhos agora tão cheios de arrependimento, e respirou fundo antes de entrelaçar os dedos nos dele.

— Só não me faças sentir que estou aqui a mais — pediu, num sussurro frágil.

Ele puxou-a para si, apertando-a contra o peito, como se a própria vida dependesse disso.

— Nunca. — a voz dele quebrou. — Nunca estás a mais.

E naquela noite fria de Dortmund, em meio a uma vitória amarga, Cubarsí percebeu que, por mais que o futebol lhe tirasse tudo, Maya era a única coisa que não podia — e não queria — perder.

FIM ♡

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro