
𝐋𝐚𝐦𝐢𝐧𝐞 𝐘𝐚𝐦𝐚𝐥 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Uma vitória ao teu lado
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Lamine Yamal ¡×! Zaira Hernández
.¸¸.·♩♪♫ 𝐙aira 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew ♫♪♩·.¸¸.
O apito final soou como uma explosão de felicidade. O Barcelona acabava de vencer o Real Madrid por 3-2 e conquistava, por fim, a tão desejada e sonhada Copa del Rey. Lamine tinha feito duas assistências decisivas, e os meus olhos não se desviavam dele enquanto corria pelo relvado, com um sorriso impossível de conter. Os companheiros abraçavam-no, tal como a Koundé, praticamente os heróis daquele jogo. Os cânticos ecoavam pelo estádio, os confetes dourados dançavam no ar como neve colorida, cobrindo boa parte do campo num cenário quase mágico.
— Lamine! — gritou Isabella ao meu lado, no instante em que ele se aproximou das arquibancadas para nos chamar. Ela tinha uma bandeira do Brasil amarrada como capa e abria caminho entre o staff e os adeptos para nos levar até à divisória entre as bancadas e o relvado. — Lamine, nós, brasileiros, aceitamos adotar-te como um dos nossos. Que dizes? Até porque esse cabelo aí não é normal num espanhol.
Ele soltou uma gargalhada, passando os dedos pelos cabelos agora completamente loiros, quase brancos, sem saber se agradecia ou ria ainda mais com o sotaque carinhosamente exagerado da namorada do Bernal.
— Eu agradeço, Isa! Mas só aceito se vier com passaporte e todas as papeladas tratadas — respondeu ele, piscando-lhe o olho de forma divertida.
Após a pequena interacção os olhos dele cruzaram-se com os meus e, num instante, eu e Isa já estávamos do outro lado, dentro do relvado. Os braços de Lamine envolveram-me num abraço apertado, agarrando o tecido da camisola oversized do Barcelona — a dele, claro — fazendo-me girar no ar como se eu fosse leve como uma pena.
— Orgulhosa de ti, meu amor — sussurrei ao ouvido, deixando um beijo demorado na bochecha quente dele.
— E eu de nós — respondeu ele, com o sorriso mais puro do mundo, como se o troféu em campo não fosse nada comparado ao facto de me ter ali.
Lamine tirou o meu telemóvel do meu bolso e começou a tirar selfies nossas, os dois cobertos em confetes, com o troféu ao fundo e a felicidade a transbordar. Era uma daquelas memórias que sabíamos que guardaríamos para sempre.
Depois, reparei nos fios loiros dele cobertos de pedacinhos verdes de relva e não consegui evitar o riso.
— O que foi? — perguntou, pousando-me finalmente no chão, as mãos ainda firmes na minha cintura.
— O teu cabelo... está cheio de relva — ri, passando delicadamente os dedos por entre os fios para remover os pedaços verdes e alguns confetes dourados. — Sabes que vais ser insuportável amanhã, certo? A falar da vitória como se tivesses ganho o Mundial.
— Só amanhã? — provocou, com um beijo suave no canto da minha boca. — Meu amor, vou falar disto até ao fim da época. Talvez até ao fim da vida.
Rimos juntos, e ele aproveitou para tirar sua t-shirt e vira-la ao contrário, exibindo o número 19 no peito com orgulho renovado.
Mais tarde, enquanto a equipa erguia a taça e tirava as fotos oficiais, eu e os restantes familiares assistíamos a uma certa distância, só para não interferir. Mas assim que o momento terminou, Lamine voltou para junto de mim, como se o seu lugar fosse ali.
— Este troféu também é teu — murmurou, segurando-me pela cintura com ternura. — Obrigado por estares sempre aqui, mesmo quando eu me tornava impossível por causa dos treinos e da pressão dos jogos.
Apenas sorri, olhando-o com carinho sincero.
— És impossível sempre, não só por causa do futebol. Mas és o meu impossível favorito.
Ele sorriu também, subindo a mão até à minha bochecha antes de juntar os nossos lábios num beijo cheio de significado.
— LAMI! LAMI! — a voz animada de Keyne soou atrás de nós, fazendo-nos sorrir contra os lábios um do outro antes de nos afastarmos, com relutância.
E ali, no meio da festa, da euforia e dos gritos de celebração, o meu coração bateu mais forte. Lamine tinha conquistado a Copa del Rey... mas eu sentia que o verdadeiro prémio era tê-lo a meu lado. Nenhum troféu físico se compararia à felicidade dos momentos que vivíamos — juntos.
FIM ♡
1. Acham que devo de mudar de livro e criar um novo quando chegar aos 100 imagines ou contínuo a escrever neste?
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