
𝐇𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐅𝐨𝐫𝐭 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: —–—
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Luta injusta... para ti.
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Hector Fort ¡×! Lieve De Jong
.¸¸.·♩♪♫ • 𝐋ieve 𝐃e 𝐉ong 𝐏oint 𝐨f 𝐕iew • ♫♪♩·.¸¸.
O meu quarto estava silencioso, embalado pela luz suave do fim da tarde que entrava pelas cortinas entreabertas, tingindo o espaço de tons dourados e cálidos. O ambiente estava sereno, quase imóvel, como se o tempo tivesse abrandado só para nós.
Estava deitada sobre o peito de Hector, a cabeça encostada ao seu ombro esquerdo, o meu braço estendido sobre o torso dele. Os meus dedos passavam devagar pelos músculos definidos do peito e dos ombros, como se estivessem a desenhar mapas invisíveis na pele bronzeada dele, absorvendo o calor do seu corpo e o ritmo calmo da sua respiração.
Ele parecia completamente à vontade, com uma mão a descansar nas minhas costas, traçando pequenos círculos distraídos com o polegar, e a outra apoiada atrás da cabeça, os olhos meio fechados num estado de paz absoluta. O som do mundo lá fora mal se fazia ouvir — só o bater do seu coração sob mim e a cadência tranquila da sua respiração preenchiam o silêncio.
Deixei escapar um leve suspiro, os olhos fixos na minha própria mão enquanto traçava lentamente a linha entre o ombro e o bíceps dele. E então, sem sequer olhar para ele, com um sorriso escondido na voz, murmurei:
— Achas que me conseguias vencer numa luta?
Hector abriu um olho, virando ligeiramente a cabeça para me encarar, com uma expressão que oscilava entre o divertimento e a surpresa genuína.
— Estás mesmo a perguntar isso?
— Estou apenas curiosa — respondi, encolhendo os ombros com leveza, como se fosse só mais uma pergunta aleatória. Mas o tom, carregado de provocação disfarçada, denunciava-me.
Ele riu baixo, aquele som grave que vibrava sob mim, fazendo o meu peito estremecer contra o dele.
— Já olhaste bem para mim? — perguntou, num tom calmo mas impregnado de confiança. Esticou o braço que tinha livre e contraiu o bíceps com intenção, sem exageros, apenas o suficiente para exibir a firmeza dos músculos. — Isto aqui não serve só para enfeitar. Eu tenho a certeza absoluta de que te ganhava. Sem esforço.
Ergui uma sobrancelha, com um sorriso divertido a formar-se nos meus lábios.
— Hum. Estás com muita confiança para alguém que fica todo fraco cada vez que eu toco aqui... — comentei, passando de novo os dedos lentamente pelo peito dele, com toda a intenção do mundo.
Ele sorriu, e senti os olhos dele queimarem sobre cada movimento da minha mão.
— Isso é batota — murmurou. — Quando tu tocas, qualquer um desarma.
Sorri, escondendo o rosto no pescoço dele por um instante, tentando conter o riso que ameaçava escapar-me.
— Então admites que não ganhavas. Sabes, seria uma luta injusta... para ti.
— Talvez não. Mas admito que... talvez me deixasse perder.
— Só para me agradar?
— Não. Só porque gosto de ver esse sorriso convencido na tua cara.
Mordi o lábio inferior, lutando contra a vontade de sorrir ainda mais, e murmurei:
— És mesmo impossível.
— E tu és provocadora. Mas cuidado... — respondeu, a voz mais baixa, mais próxima. — Continuo a ter músculos suficientes para te prender aqui e não te deixar sair nunca mais.
— Atreve-te — desafiei, com um brilho nos olhos.
Ele não respondeu com palavras. Só passou o braço à minha volta com mais firmeza, puxando-me ligeiramente para cima, com aquele jeito lento e natural que ele tinha, como se eu pertencesse ali, colada a ele, naquele exato lugar onde a provocação terminava... e começava algo mais intenso. Mais íntimo. Só nosso.
FIM ♡
1. Aproveitem os refrescos enquanto ando fofinha e sentimentalista 🤭
2. Ideias para imagines do Fermín López? Alguém tem?
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