
𝐇𝐞𝐜𝐭𝐨𝐫 𝐅𝐨𝐫𝐭 🇪🇸
𝐏𝐄𝐃𝐈𝐃𝐎.: MarianySilva449
𝐌𝐄𝐓𝐀.: 40 votos e 10 comentários
𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄.: Proximidade perigosa
𝐏𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍𝐀𝐆𝐄𝐍𝐒.: Hector Fort ¡×! Lieve De Jong
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A música alta misturava-se com as vozes das várias conversas espalhadas pela casa. Mikky tinha insistido em organizar esta festa para comemorar o aniversário de Frenkie, e, como esperado, uma boa parte da equipa do Barcelona estava presente.
Eu já começava a ficar saturada. Nunca fui muito de gostar de multidões e festas e, apesar de conhecer quase todos os presentes, sentia a necessidade de um momento sozinha.
Caminhei pelo corredor até ao meu quarto, os pés descalços a deslizarem suavemente sobre o chão frio. Assim que entrei e fechei a porta, inspirei fundo, apreciando o silêncio.
Ou, pelo menos, achei que fosse silêncio.
— Estás mesmo a fugir da festa do teu próprio irmão, Lieve?
A voz vinda do canto do quarto fez-me sobressaltar ligeiramente. Virei-me para trás, franzindo o cenho ao ver Hector Fort sentando na cadeira da minha mesa onde estavam todas as minhas maquilhagens e produtos. Ele usava uma camisa branca, ligeiramente aberta no topo, e umas calças pretas bem ajustadas ao seu corpo. As mangas da camisa estavam dobradas até aos cotovelos, revelando os seus antebraços definidos.
— O que é que estás a fazer aqui? — perguntei, cruzando os braços.
— O mesmo que tu, suponho. Queria um pouco de paz e o teu quarto parecia ser o único sítio tranquilo desta casa. Espero que não te importes.
Os olhos escuros dele analisaram-me com calma, demorando um pouco mais de tempo a analisarem o meu pequeno top preto antes de descerem até às calças de moletom de cintura baixa também pretas.
— Por acaso, importo-me. Bastante.
Hector soltou um riso baixo, como se já estivesse à espera dessa resposta. Ele não se mexeu, não se levantou, não tentou sair. Pelo contrário, permaneceu ali, relaxado, a olhar para mim como se tentasse decifrar o que se passava na minha cabeça.
— Sempre tão defensiva, Lieve.
— Sempre tão intrometido, Fort.
O silêncio que se seguiu foi denso, carregado de algo que eu me negava a reconhecer. Hector levantou-se e deu um passo na minha direção. Eu não recuei.
— Se eu fosse intrometido, perguntaria porque é que passaste a noite toda a olhar para mim.
— Eu não estava a olhar para ti. Existem mais pessoas na festa, não és o centro do universo.
Hector sorriu de lado, aquele sorriso leve, mas cheio de confiança.
— Não? Então, por que é que desviavas sempre o olhar quando eu te apanhava a fazê-lo?
Mordi o interior da bochecha, sem resposta. Ele deu mais um passo, reduzindo ainda mais a distância entre nós.
— Sabes... podes continuar a fingir que não queres que eu esteja aqui. Mas, lá no fundo, eu sei que tu queres.
Engoli em seco quando a mão dele encontrou a minha cintura, os dedos deslizando suavemente sobre a minha pele fria. A respiração de Hector misturava-se com a minha, quente e próxima demais.
— Diz-me para sair e eu saio, Lieve.
Mas eu não disse nada. Porque, pela primeira vez, não queria que ele saísse.
Hector notou o meu silêncio e sorriu de novo. Depois, sem hesitar, eliminou os últimos centímetros que existiam entre nós, capturando os meus lábios num beijo que carregava tudo aquilo que tínhamos evitado durante demasiado tempo.
E eu soube, naquele momento, que não havia mais como fugir.
FIM ♡
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