❪ 𝐎𝟖 ❫ ┆ ❛ 𝐈 𝐂𝐀𝐍'𝐓 𝐋𝐈𝐕𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐇 𝐓𝐇𝐈𝐒
CAPÍTULO OITO
não posso viver com
isso
DEPOIS DO JULGAMENTO DE SARAH FIER, ERA IMPOSSÍVEL seguir em frente. Ao menos para Devina que, mesmo trinta dias depois, retornava a árvore copiosa em que Sarah Fier havia sido enforcada. Era como se sua vida houvesse parado ali, num ponto que jamais conseguiria avançar. Embora seu corpo houvesse sido enterrado na floresta pela ruiva, Hannah e seus outros amigos na madrugada do mesmo dia em que fora julgada, para que se mantivesse abrigada num local que somente eles soubessem. Berman se sentia mais próxima a Fier justamente ali, pois foi o último lugar onde ela respirou.
── Vou fazer eles pagarem, Sarah. ── disse em uma espécie de súplica quase inaudível, aumentando o tom em seguida ── Derramei meu próprio sangue para isso. Cada um que te levou a forca, terá o que merece. Não importa a época, lugar estação e a hora, nenhum deles escapará do destino. E quando ele chegar, ouvirão minha voz os chamando para a morte.
Se recordou rapidamente do que pedira na floresta e, se agarrou àquela expectativa, como um sopro de vida.
── Devie! ── um tom mais ávido a interrompeu. Espreitando de forma curiosa, notou ser sua irmã mais velha, as olheiras profundas e o semblante confuso marcavam seu rosto ── O papai tá chamando... ── lhe avisou.
A moça não sabia muito como, mas o tempo entre eles aumentara e o trabalho por vezes, ia sendo deixado a parte; talvez houvessem entendido o real significado da vida. Tanto que depois que Constance e Sra. Berman se foram, as coisas melhoraram muito entre os três, o afeto se intensificou. Na medida do possível, é claro. E, apertando a saia, se colocou em pé num rodopeio, foi seguindo o pequeno rastro que sua irmã deixava na grama alta, a balançando de um lado para o outro. E segundos depois, adentrou na vila.
Era curioso, ao mesmo tempo que revoltante a forma que cada uma daquelas pessoas retomara a vida cotidiana sem muito esforço. Devina sentia como se seu verdadeiro eu houvesse sido sugado, não conseguia pensar em absolutamente nada e aquilo a aterrorizava, as coisas estavam indo de mal a pior, então talvez acabassem rápido. Ela começou a pensar em como a morte estava se tornando atraente, tinha medo de se apaixonar por ela e se deitar ao seu lado pra sempre. Não mais do que continuar vivendo imersa naquela dor, certamente.
Era um impasse difícil de se decidir, por baixo de suas convicções, haviam seus desejos. E não tinha nada mais que Devie desejasse que não fosse desistir, permanentemente. Não conseguia dizer se alguém em seu lugar teria forças para continuar lutando. Passando em frente a residência dos Miller, abaixou a cabeça, ela e Hannah se distanciaram por uma semana, apesar de fortalecerem uma a outra durante o período mais sombrio de solidão e da saudade faminta que a morena trazia em meio a lágrimas. Sra. Miller estava na entrada, assoviando com um sorriso atípico, suspeitou da felicidade repentina da mulher e, quando seu nome foi citado pela mesma. Tudo se tornou mais surpreendente ainda.
── Ei, Devina! Ouça... ── iniciou ── Acho que vai ser importante para a Hannah te ver hoje na igreja.
O assunto atípico lhe causou espanto.
── Hã... Tá bom. Mas, por quê? Vai haver alguma comemoração da qual não estou sabendo? ── a mente da ruiva ainda embaralhada, precisou se sacrificar a criar assuntos.
A realidade é que ela detestava o simples fato de ter que olhar no rosto de Grace, por tudo de mal que já fizera a Hannah e acima de tudo, ter contribuído com o castigo de Sarah.
── Ela não quis te contar nada antes, por... Motivos pessoais, mas... ── deu uma pausa brusca, como se estivesse contente em ser a primeira a lhe dar a notícia.
── O quê?! ── levantou o tom, impaciente.
── A Hannah vai se casar. ── informou rapidamente.
Sentiu seu coração sendo arremessado contra o fundo do tórax, permanecendo lá imóvel, ao permitir que aquela frase fizesse efeito em seu cérebro. Seu peito não se movia, a respiração estava paralisada. Aquilo só podia ser um terrível engano, certo?
Os ouvidos de Berman pensaram ter se equivocado, seu corpo inteiro tremeu e cada poro de sua pele congelou. Quando cada palavra daquela frase mórbida ecoou em seu âmago, compreendeu que era uma verdade duvidosa, quem sabe ela dissesse aquilo apenas com o anseio de separá-las. Agora, desesperadamente, queria ver a loira mais do que nunca, nada angustiou seu ser desde que Sarah morreu tanto quanto aquilo.
── O quê? Como? Com quem? ── gaguejou, sentindo o sangue ferver em seguida ── Onde ela está?!
── No quarto, se preparando. ── se limitou a dizer.
── Posso vê-la? ── apertou seus lábios, dando um passo a frente num impulso.
── Tudo bem. Contanto que seja breve. ── ressaltou.
Devie sequer se importou com o sarcasmo, uma dor constante no alto de sua barriga progredia a medida que se aproximava do interior da casa, com um nó apertado no fundo da garganta. As madeiras rangiam como se quisessem envergar ou partir instaneamente. E avançando para o segundo andar, notou uma porta entreaberta ao final do corredor, uma luz irradiava no centro dela, seguida por uma silhueta delicada. Segurando a maçaneta com a ponta dos dedos, a empurrou e paralisando na passagem, recebeu um olhar de espanto em retribuição. Era de fato Hannah e quando a porta se abriu suavemente, conseguiu notar o abatimento em sua alma, mas não em sua face. Porque tirando as olheiras corriqueiras, seu rosto estava bastante saudável, como se tivesse feito uso de alguma infusão de ervas para melhorá-lo e causar uma boa impressão.
Não estava se arrumando para ela, cogitou. Muito menos esperava a sua visita, mas agora estava ali, prestes a confrontá-la.
── Devie? ── titubeou.
── Hannah... ── sussurrou, incrédula.
── O que está fazendo aqui? ── suas mãos estavam trêmulas, tentando esconder as joias que as encobriam atrás do corset, para aquela que estava diante dela, não as visse.
── Por que não me contou? ── a respiração inconstante revelava seu pavor.
A loira pode sentir, o tom de sua pele quente mesmo há alguns passos de distância.
── Do que você está falando? ── coçou o canto do queixo, encarando sua imagem no espelho ao canto do quarto.
Mal podia se reconhecer.
── Só me diz a merda da verdade! ── revirou os olhos.
Lambendo os lábios, hesitou. Um conflito grosseiro acontecia em seu coração, pequenos peões de amor e ódio jogando um jogo infame dentro dela. Ela não sabia qual lado escolher. Nunca foi boa em tomar decisões. Na luz do dia, tinha medo do julgamento alheio e não parecia tão valente quanto na noite anterior. Então Devina se perguntou, que espécie de lavagem cerebral havia sido feito nela? Para que se esquecesse das coisas que prometera. Porque era o que parecia, Miller estava sendo injusta.
── Eu preciso salvar a minha família. ── assegurou, cortando o silêncio.
A maneira como aquilo soou fez Devie recuar num instante, o que ela realmente queria dizer com ser a mártire daquela casa?
── Não vem com essa! ── lhe virou as costas, furiosa. Encarando a parede listrada em tom pastel ao redor.
── O que você queria que eu fizesse? ── seus dentes se chocaram, enquanto seus lábios tremiam.
Seu espartilho sufocava cada centímetro de seu corpo magro e as lágrimas no fundo de seus olhos claros, precisavam ser contidas, segundo sua mãe, nada podia manchar sua pele.
── Então é verdade? ── espremeu os olhos, lançando o olhar mais devastador que podia exprimir.
── O meu pai... Morreu. ── a lembrou ── Nós não temos mais ninguém, e...
── Você não tem mais ninguém?! ── Devie sorriu como se estivesse diante de um absurdo. Porque ela considerava toda aquela situação assim ── A Sarah morreu pela gente. Caso tenha esquecido... Mas eu ainda tô aqui! Eu fiquei do seu lado esse tempo todo! ── aumentou o tom, a saliva escorrendo no canto da boca ao gritar, o que pouco a importou. Lágrimas pesadas passaram a contornar a curva de seu nariz.
── Não foi o que eu quis dizer. ── Miller expressou apática, sem muita força.
Ela não queria entrar numa nova discussão, mas sabia que seria inevitável sair ilesa. No fundo sentia que a ruiva estava em seu pleno direito, ela conseguia entender toda a sua revolta, gostaria de poder ser mais corajosa. Contudo, passou a última semana penando, analisando os prós e contras de sua decisão. E somente Deus era capaz de saber o quanto ela estava sofrendo.
── Quem é?
── Não importa! ── deu de ombros, ficando ao lado da janela, tentando fugir do assunto e do contato visual inevitável que tanto a estremecia.
── Me fala. O nome dele! ── a perseguiu, chegando mais perto e obrigando a loira a encarar ── Quem é, Hannah?
Mordeu os lábios antes de dizer, envergonhada de si própria. Mas continuou:
── É o Caleb! Tá bom? Você está feliz agora? ── rebateu, irônica.
O queixo de Berman caiu ao se recordar de quem ele se tratava.
── Você está? ── a questionou, para que sentisse a gravidade de suas próprias palavras ── Não posso acreditar! Não com esse desgraçado! Ele arruinou a Sarah... Junto da sua mãe, com todos esses monstros que, vivem ao nosso redor. E eles não se importam com o que fizeram! Esqueceram da Sarah... Todos eles! Até você.
── Eu não!
── Ah, não?
── Não esqueci da Sarah... ── confessou num soluçar incômodo ── Continuo amando ela tanto quanto a você! Pode não acreditar agora... Mas é a mais pura verdade.
── Que merda de amor é esse? Anda, me diz! ── a desafiou, agarrando em seu braço e Hannah sentiu cada pedacinho de sua alma desaparecer ── Não faz nem uma estação que ela se foi, Hannah! Como teve coragem?
── E o quê você queria que eu fizesse? ── a indagação soou seca ── Tenho certeza que a Sarah, me entende...
── NÃO FALA O NOME DELA! ── as bochechas de Devie esquentaram.
Miller se encolheu, amedrontada. Foi a primeira vez que assistiu a garota tão revoltada e, pensou que talvez se tivesse desistido da ideia antes, as coisas seriam mais fáceis.
── Você não respondeu a minha pergunta.
── O quê?... ── ergueu os olhos verdes, cobertos de lampejos de raiva.
── O que você queria que eu fizesse? Porque, eu não achei nenhuma solução. E toda vez que eu penso que a gente poderia ficar bem, me vem a imagem da Sarah morrendo. E então eu acho que vai acontecer com você. Não entende? Vou sacrificar minha felicidade para que você fique bem. Eu não suportaria perder mais ninguém.
── E quanto a minha felicidade?! ── agarrou as têmporas com os dedos, tentando amenizar a terrível dor de cabeça que a afligia ── Sabe o que eu queria que fizesse? Queria que fugisse! FUGISSE COMIGO! Era o que a Sarah queria também... É o que eu quero! Ainda não é tarde.
── Devie! ── engoliu em seco ── Devie, me escuta!
── Por que você não vem comigo? Podemos deixar tudo pra trás. Agora mesmo! ── suas unhas se infiltraram nas madeixas douradas da mais alta, porém a jovem prosseguia relutante ── Do quê é que você tem medo? Eu posso te dar tudo! Tudo o que você quiser...
── Se eu não fizer isso. A linhagem Miller estará arruinada...
── É só isso o que te preocupa? ── se afastou, horrorizada. As sobrancelhas grudadas e a expressão tensa.
Para ela, o motivo era fútil o bastante para fazer suas veias saltarem em pleno ódio.
── Não. É que aqui, eu posso descobrir o que aconteceu com a Sarah. ── sua voz falhou ── Não vou deixar o verdadeiro culpado impune.
── Isso é só mais uma desculpa, não é? ── levantou as sobrancelhas, e a outra abaixou a cabeça ── Se não tem coragem de ser você mesma, de viver comigo. Como teria coragem de enfrentar o inimigo? É por isso que prefere se deitar com ele. Acertei?
── Devie...
── Vai pro inferno! ── disse em alto e bom tom, observando com desprezo seu rosto choroso.
Não quis pensar muito a respeito, apenas respirou fundo e saiu correndo pelas escadas, escutando o choro de Hannah ecoava em suas costas, se esforçou para não ser levada ao desespero.
Certo tempo depois, na oficina de carpintaria de seu pai, Devina ficou sentada a tarde inteira num canto, chorando baixinho, esperando que um milagre acontecesse. Pois tinha fé que Miller desistiria a tempo, e estava cogitando até mesmo raptá-la diante da igreja e de todos que fossem para prestigiá-la. A cada minuto que se aproximava da cerimônia, sentia sua sanidade ser roubada pela ocasião gradualmente. Pensava nas palavras que havia dito, em como Hannah não renunciou a sua escolha mesmo depois de ouvi-la. Pensava também em Sarah e em como ela devia estar se sentindo onde quer que estivesse as assistindo agora. E aquela altura, já nem sabia mais no que pensar.
── Devina! O que está fazendo aí? Venha cá, me ajudar! ── seu pai aumentou a voz de dentro do pequeno casebre, sem desconfiar do caos que acometia sua filha do meio, a perturbando sem cessar.
Então ela limpou as lágrimas com os dedos trêmulos e atravessou para dentro do lugar. Curiosa, se aproximou da mesinha de ferramentas sobre o qual Sr. Berman estava inclinado.
── O que está construindo? ── notou uma espécie de madeira polida, além de muita serragem e pó ao redor.
── Arco e flecha. Armadilhas para animais selvagens... ── explicou ── A temporada de caça se aproxima.
Quando o interesse passou, o assunto morreu na mesma velocidade. Apesar de estarem se esforçando para manter uma relação cordial, a indiferença as vezes se infiltrava na tentativa solene de intimidade, meio constrangedor a certo ponto. Nunca foram tão próximos.
── Onde está Abigail?
Ela tomou a iniciativa de levantar aquela questão. Em verdade, estranhou por não vê-la depois que se separaram na entrada de Union.
── Foi até a vila, assistir a punição de Thomas. Depois do que aquele miserável fez com ela! ── bufou, apertando os dedos com força, fazendo a superfície ganhar uma aparência avermelhada.
── Eu não sabia que iriam puni-lo! ── retrucou, boquiaberta.
Pelo menos um deles já estava pagando, raciocinou. Mas a frase não lhe deu esperança, pelo contrário, seus pensamentos ainda se voltavam a Elijah e em como ele deveria ser castigado também, da forma mais sórdida possível.
── Parece que vão marcá-lo na testa feito um gado... Não fui porque certamente perderia o controle ao vê-lo. Mas achei bem feito para aquele maldito bastardo! ── finalizou num grito, começando a lixar a madeira do arco.
Os dedos da ruiva, entrelaçados, se chocavam um contra os outros devido a incerteza que abraçava seu corpo. Encarou as costas de seu pai, mordendo os lábios, sem entender se deveria tocar no assunto que estava prestes a dizer. Não queria perturbá-lo, mas também não havia ninguém com que pudesse dividir sua aflição e se sentia terrivelmente sozinha.
── Soube do casamento da Hannah? ── ela o observou de canto, o homem fez uma pausa, se voltando a ela.
Obviamente, não pretendia revelar tudo. Tentava encontrar uma possibilidade que não permitisse que tal ocasião se concretizasse, talvez o bom senso de Hannah.
── É, fiquei sabendo sim. Foi meio uma surpresa para todos. ── sacudiu a cabeça. Seus olhos escuros um tanto fixos como se desconfiassem de algo ── Ela merece depois de tudo que passou, é uma boa moça. Está feliz por ela?
Engoliu em seco, abaixando a cabeça.
── Pai, como posso usar melhor essa coisa? ── devotou toda a sua atenção ao instrumento que seu pai preparava.
── Esta querendo aprender a caçar? ── sorriu, um tanto orgulhoso da iniciativa da moça.
── Já que não teve filhos meninos... ── insistiu, um pequeno sorriso de canto, esperando convencê-lo de uma vez por todas.
Devie sabia que ele não era uma pessoa muito fácil de se lidar.
── Admiro a sua coragem. Venha, eu vou lhe mostrar! ── apertou as sobrancelhas, intrigado.
Foi a primeira vez em todos os seus dezesseis anos de existência que, demonstrara aquele peculiar interesse em algo tão incomum para garotas como ela. Seu pai sempre a viu como uma menina sensível, então quem sabe fosse a hora perfeita para mudar de opinião, ela queria que ele acreditasse que ela era capaz, forte o bastante. E de um jeito ou de outro, depois de tudo o que arruinou a sua triste vida, realmente havia se tornado alguém mais resistente.
Deixaram o casebre de ferramentas para trás e com o objeto em mãos, seu pai seguiu até o início da floresta e a jovem o acompanhou muito bem atenta. Ao cortarem a grama alta que os guiava a uma região mais baixa, encoberta por pinheiros de caules grossos, Sr. Berman respirou fundo ao visualizar uma espécie de pomar próximo a uma outra casa que se mantinha imersa a floresta. Ainda não acreditava que aquilo fosse tarefa para sua bondosa filha. E apesar da paz momentânea, escutando o seu coração bombeando, lá no fundo, suspeitava de que momentos completamente difíceis estariam prestes a surgir novamente, muito em breve. Então se convenceu de que aquele seria o momento perfeito para prepará-la para situações piores, embora o pior já habitasse dentro dela e ninguém jamais a preparara para perder as pessoas que tanto amava. E ninguém também desconfiava daquilo.
── Está vendo aquela maçã no topo? ── o homem apontou em direção a fruta brilhante e convidativa ── Tudo o que tem de fazer é... Separar os pés para manter o equilíbrio do corpo. Você vê? Assim, equilibrar os pés na mesma medida que seus ombros estão posicionados. ── aconselhou, relaxando seus músculos do braço ao ajudá-la a empunhar o arco ── Isso! Muito bom. Se concentre no alvo, olhe fixamente, como se nada ao redor fosse mais importante do que acertá-lo. Você consegue! Feche um dos olhos e... Então, atire!
O sussurro de seu pai foi crescendo em sua mente.
Devie tremia por dentro, mas mantinha a destreza para que a flecha com pluma na ponta não deslizasse ou se soltasse por um mísero descuido. A jovem não gostaria de errar, não quando seu pai a encarava com tamanho orgulho pela primeira vez e justamente agora que lhe depositara tal confiança. Seus lábios se espremeram com a tensão do momento, fez transbordar pelos seus poros toda a raiva que sentia em seu íntimo. Pegou impulso com o indicador, puxando o objeto para trás e pelo que se lembra, Sr. Berman unicamente sentiu o vento de algo atravessar para o interior da floresta.
Era a flecha sendo disparada na região que indicara, num espanto, se abaixou ao encarar um vulto se atirado no chão. O fruto vermelho colidiu, fora ele quem despencara contra o solo, a flecha se agarrou ao seu interior, bem ao centro de sua estrutura. A ruiva arregalou os olhos, dando um pequeno pulinho em comemoração.
O alvo fora acertado.
Nada mal para uma iniciante com o espírito vingativo aguçado.
Mas quando a maçã explodiu, Devina não viu apenas a maçã se partindo, ela encarou a cabeça de todos aqueles homens que lhe levaram para o abatedouro sendo arremessadas em pedacinhos por todos os cantos das matas.
E por último, a de um homem em específico.
Caleb. Para quem não aceitava que perdera sua amada Hannah.
Maldito Caleb!, repetia consigo.
E viu seus miolos voarem num vislumbre de loucura. E naquele instante sorriu.
Bom, talvez não fosse uma visão, apenas uma boa ideia de seu subconsciente para o que faria mais tarde.
₍ 001 ₎ Oie, amores!
Como vcs estão?!
Só temos sofrimento
por aqui, não é mesmo?
Não se preocupem! Vai
passar. E vou tentar postar
os últimos capítulos esse
final de semana, então me
aguardem. Espero que
tenham gostado do cap! ♡♡
₍ 002 ₎ Não esqueçam de
favoritar e comentar. E, me
digam o que acharam do cap
aqui!
₍ 003 ₎ Tô ansiosa pra trazer
mais capítulos, então nos
vemos em breve. Bjnhs! ♡
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