
|Capítulo 54|
Antes de começar foram mais de 6k de palavras rsrsr
E outra esse capítulo contém Hot! Já avisando se não gostam e só pular, não quero criticar.
ladywrittings me ajudou.
Eu amo o Luffy seu que é lerdinho, mais lembrando isso é uma fanfic.
ATENÇÃO!
TIVE QUE POSTAR NESTE CAPÍTULO POIS O CAPÍTULO ORGINAL ESTAVA TRAVANDO E NÃO IA DE JEITO NENHUM
Após desembarcarmos do navio, caminhei ao lado de Luffy, observando a cidade destruída à nossa volta. Os destroços estavam por toda parte, e a desolação era palpável. Ao meu lado, avistei uma casa de cabeça para baixo.
— O que aconteceu aqui? — perguntei, tentando entender a cena diante de mim.
Zoro olhou em volta, com a expressão confusa.
— Eu nunca vi isso — ele respondeu, analisando os estragos.
— Quem fez isso? — Sanji questionou, um toque de indignação na voz.
— Arlong que fez isso — Luffy respondeu, seu tom firme e determinado.
Buggy, que estava preso dentro da bolsa, começou a se manifestar.
— Ei, cabeças de vento! Acho que dá pra tentar concordar que Arlong é um peixe mau. Por que a gente não para de enrolar e recupera meu corpo? — sua voz irritante ecoou.
— Fica quietinho aí — Sanji mandou, lançando um olhar sério.
— Por quê? Vai fazer um suflê comigo? — Buggy retrucou, e Sanji nos olhou, como se dissesse: "Alguém leva ele."
— O novato que vai levar a cabeça do palhaço — eu disse, já começando a me afastar. As vozes que ouvimos à frente chamaram nossa atenção, e seguimos em direção a elas.
Havia um grupo de pessoas. Coloquei as mãos sobre a minha situação, observando. E então, no meio do bando, avistei Nami. Eu e Luffy corremos até ela, mas Zoro nos parou. Nami estava discutindo com uma garota de pele morena e cabelo azul. Depois da discussão, ela conversou com um homem e pegou dinheiro, afastando-se até perceber nossa presença. Nossos olhares se cruzaram por um momento antes que ela desviasse o olhar.
— Luffy? Sakura? O que estão fazendo aqui? — Nami perguntou, encarando-nos.
— Te pergunto a mesma coisa — Luffy respondeu.
— Essa é quem eu sou — Nami declarou, mas a firmeza em sua voz não me convenceu.
— Essa não é você — eu disse, ficando ao lado de Luffy.
— Eu não acredito nisso. Essa não é você — Luffy insistiu.
— Não. Essa sou eu que você quer que eu seja — Nami rebateu, e eu podia sentir a tensão no ar.
— Nami... Se você precisa de ajuda... — Luffy começou, descruzando os braços.
— Não, eu não preciso de nada de vocês — Nami afirmou, e a frustração começou a crescer em mim. — O Arlong queria o mapa, e eu te convenci a consegui-lo para mim. E você conseguiu. Eu nunca fui parte do seu bando idiota.
Não consegui segurar a raiva e afastei Luffy, me aproximando dela.
— Essa não é você, Nami — disse, encarando-a nos olhos. — Deixa a gente te ajudar. Você precisa da nossa ajuda. Você fez isso tudo por algum motivo, e não vamos te julgar. Só queremos a verdade.
— Vão embora — Nami disse, firme e séria.
— Nami... — comecei, mas ela não me deixou terminar.
— Agora pega logo o resto desses palhaços e navega para longe daqui. Eu nunca mais quero ver vocês — ela ordenou, saindo sem olhar para trás.
Usopp quebrou o silêncio, perplexo.
— Eita... Isso sim é o que eu conheço como "ir de mal a pior". Tá, bora voltar pro barco antes que os homens-peixe nos encontrem? Vamos sair daqui?
— Não, tem mais alguma coisa rolando — Sanji respondeu, mas Zoro já estava impaciente.
— Ela deixou bem claro que quer que a gente vá embora — ele disse, cruzando os braços.
— Cê não conhece mulheres? Nunca dizem o que querem? — Sanji provocou.
— Querem calar a boca?! São duas crianças — eu disse, sem paciência, socando o braço de ambos os meninos.
— Eu duvido — Sanji sussurrou.
— Alguém pode calar a boca desse padeiro? — Zoro comentou, e eu soltei um suspiro exasperado.
— Cês não entenderam? Ela é um deles! Ela faz parte dos vilões! Os moradores têm medo dela — Usopp exclamou.
— Nem todos têm — Luffy respondeu, começando a andar.
— Ei, tio da cicatriz — Luffy chamou, apontando para o homem com quem Nami havia discutido. Seguimos nosso capitão, intrigados. — Quem era aquela garota? Sabe, aquela com o cabelo estiloso?
O homem olhou para Luffy, desconfiado.
— Quem quer saber? — ele questionou.
— Eu sou Monkey D. Luffy. Eu sou um pirata — Luffy respondeu com um sorriso.
— Caçador. Caçador de Piratas — Zoro se apresentou, dando um passo à frente. — A gente veio pegar a recompensa do Arlong.
O homem soltou uma risada sarcástica.
— Você? Já vi homens com o dobro do seu tamanho e com o dobro do seu número entrarem no Arlong. E nenhum deles jamais voltou. A mesma coisa vale para você, baixinha — ele disse, olhando para mim.
— Posso ser baixinha, mas eu boto medo! Agora, tio da cicatriz, a gente só quer falar com ela — falei, ainda sorrindo.
— Acredite, não quer. Mas se isso vai tirar vocês da minha cidade... Vão para aquela casa, naquela estrada — ele disse, apontando na direção certa. — Na beira do bosque de tangerinas.
— Obrigado — Luffy falou, pegando minha mão e me puxando.
— Eu sou baixinha? — perguntei, encarando Luffy.
— Você é a minha baixinha — ele respondeu, e eu sorri.
(...)
Seguindo as instruções do tio da cicatriz, entramos no bosque de tangerinas, que era realmente deslumbrante. Luffy ainda segurava minha mão enquanto avançávamos
— Minha missão é ser um bravo guerreiro do mar, e não ser líder de uma maratona atlética — disse Usopp, reclamando enquanto caminhávamos. — Alguém mais sente saudade do oceano, hein? Eu posso trazer o barco pra perto, se não quiserem voltar tudo a pé.
— Usopp, se não calar a boca, eu vou achar uma frigideira e bater em você! — respondi, virando a cabeça e fazendo-o ficar quieto.
**Continuamos a andar pelo bosque de tangerinas até chegarmos a uma casinha. Assim que nos aproximamos, uma garota saiu de dentro, apontando uma arma para a gente, o que fez Usopp soltar um grito e se esconder atrás do Zoro.**
— Meia volta e saiam daqui. Agora — disse ela, com uma expressão séria.
— É disso que eu tô falando — murmurou Usopp, ainda tremendo.
— Ei, eu vi você mais cedo. Eu acho que a gente tem coisas em comum — falou Luffy, sorrindo, enquanto a garota destravava a arma.
— Eu tenho a arma e você está na frente dela. Me fala, o que é que nós temos em comum?
— Vamos começar pela Nami — intervi, dando um passo à frente. — Parece que você a conhece bem.
— Ela é uma ladra e sem coração. E quando não há mais o que pegar, ela vai embora e não volta mais. Agora dá o fora da minha propriedade — ela respondeu, sua voz carregada de desprezo.
— A Nami faz parte do meu bando. É minha companheira — disse Luffy, ainda com um sorriso no rosto.
— Minha irmã não tem nenhum amigo — ela declarou, chocando-me. Irmã? Como Nami tem uma irmã? — Quanto mais cedo perceberem, melhor.
— Irmãs? É, faz sentido. Vocês são igualmente lindas — disse Sanji, com sua voz sedutora.
— Desiste, palhaço — Zoro cortou, revirando os olhos.
— Posso dizer que ela conseguiu enganar vocês muito bem. Você não é especial, e não posso te ajudar — a garota afirmou, mantendo a postura firme.
— Que tal uma refeição? — Sanji sugeriu, de forma casual.
— Quê? — ela respondeu, confusa.
— Uma espécie de troca pelo seu valioso tempo e informações — explicou Sanji, com um sorriso confiante.
— Cê cozinha?
— Sabe fritar um ovo — Zoro comentou, e eu dei um leve empurrão nele. Ele me olhou surpreso, e eu apenas revirei os olhos.
— Ele é o melhor cozinheiro do East Blue. Cê nunca provou nada melhor na sua vida, palavra de capitão — Usopp se intrometeu, se achando.
— Você não é o capitão, Usopp — eu disse, encarando a jovem garota. — Você não irá se arrepender, por favor, vai.
— Não tenho muito do que cozinhar — ela respondeu, com um olhar cético.
— Nem imagina o que posso fazer com poucos ingredientes. E aí, o que acha? Vamos comer um pouco, bater um papinho — Sanji insistiu, e, finalmente, a garota abaixou a arma.
— Tudo bem. Mas é melhor ter sobremesa — disse, indicando a casa.
Olhei para Sanji, que estava com um sorriso vitorioso, e juntos entramos na casa da garota.
(...)
A noite havia caído, e a garota se chamava Nojiko. Todos nos apresentamos, e Sanji havia caprichado na comida, que Nojiko comeu com voracidade. Parecia que ela realmente não tinha tido uma refeição tão boa em muito tempo. Eu estava sentada entre Luffy e Zoro, e o espadachim mantinha seu braço ao meu redor
— Hum! — exclamou Nojiko, saboreando a comida.
— Eu não te disse? — Usopp comentou, e todos voltamos a olhar para a garota.
— Essa é a melhor coisa que eu já provei em toda a minha vida — ela disse, com um sorriso satisfeito.
— Tem muito mais de onde veio isso, mas... precisamos saber mais sobre a Srta. Nami — Sanji disse, e a expressão de Nojiko mudou, como se um peso tivesse caído sobre seus ombros.
— A verdade é que... — Nojiko começou a contar toda a história. Arlong havia matado a mãe delas, que se sacrificou pelas filhas, e como Nami se juntou ao bando do Arlong. Todos nós ficamos sem palavras, principalmente eu. Agora, tudo começava a fazer sentido sobre Nami.
— Pera, a Nami tá trabalhando pro pirata que matou a mãe dela? — Usopp perguntou, e Nojiko confirmou com a cabeça. Vi Luffy se levantando e saindo da casa. Levantei-me rapidamente e fui atrás dele.
Subi as escadas e sentei-me ao lado d Luffy, enquanto encarávamos as estrelas.
— Ela era só uma criança — Luffy disse, fazendo-me olhar para ele.
— Eu sei. Mas ela fez uma escolha.
— Tô cansado de ouvir sobre a Nami pelas outras pessoas.
— Ela mandou a gente ir embora.
— E você também — ele me olhou, e acabamos sorrindo um para o outro.
— Como sabe que ela não tá mesmo com o bando do Arlong?
— Do mesmo jeito que senti que Zoro não ia me matar quando tirei ele daquela cruz. Do mesmo jeito que eu sabia sobre o Usopp e o Sanji.
— Você não é tão lerdo assim — respondi, abraçando meus joelhos.
— Eu sei que a Nami é do bem.
— A Nami é uma boa pessoa e iremos mostrar a ela. Ela tem que saber disso — disse, enquanto olhava para as estrelas. Senti Luffy pegar minha mão, e olhei para ele.
— Oi, Luffy?
— Queria dizer algo a você.
— O quê? — perguntei, curiosa.
— Você é meu sonho — ele disse, fazendo-me abrir um sorriso.
— E você é o meu — respondi, colocando a mão na nuca dele e puxando-o para um beijo. Enquanto nos beijávamos, um tosse abrupta nos interrompeu. Eu e Luffy nos separamos e notamos Sanji, sem graça.
— Desculpe atrapalhar o momento, mas é sobre a senhorita Nami — ele disse, e descemos do telhado, seguindo-o.
Nos dirigimos rapidamente ao bosque, entre as laranjeiras. Luffy mudara sua expressão, ficando mais sério do que o normal. De longe, vimos Nami no chão, enfiando uma faca no próprio braço e gritando pelo Arlong. Eu e Luffy nos aproximamos dela. Antes que ela pudesse acertar seu braço novamente, Luffy segurou seu pulso, impedindo-a. Nami olhou para nós com uma expressão de desespero, rapidamente virando o rosto.
— Eu mandei vocês irem embora daqui — ela disse, sua voz tremendo.
— É, mandou — Luffy respondeu.
— Mas não fomos — eu disse, e Nami deixou a faca cair no chão. — Achamos que íamos deixar você sozinha?
— Então vão embora! Vocês não sabem nada do que está acontecendo aqui!
— É, não sabemos — Luffy disse, firme.
— Nami, escuta aqui, ninguém vai embora. Você é a nossa navegadora e faz parte do bando — eu disse, e Nami virou o rosto, encarando-nos.
— Luffy... Sakura. Me ajudem — sua voz saiu embargada, cheia de lágrimas.
Luffy tirou seu chapéu de palha e o colocou na cabeça de Nami, que ficou em choque com o gesto. Eu sorri, então me agachei e passei a mão no rosto dela, limpando suas lágrimas. Levantei-me e ajudei a garota a se levantar.
— Com certeza — Luffy disse, e começamos a caminhar de volta para onde os meninos estavam. Luffy parou de andar, soltou um grito e levantou as mãos. Os meninos estavam nos esperando, e passamos por eles.
— Bora lá!
— Bora! — Usopp, Zoro e Sanji disseram em uníssono.
Mas então, Usopp chamou nossa atenção.
— O que é aquilo? — ele disse, olhando para a cidade. Fiquei em choque ao ver que estava pegando fogo à distância e ouvir gritos de desespero.
— Eles estão atacando a vila — respondi, paralisada, o horror se espalhando pelo meu coração.
(...)
Após chegarmos à vila, já havia amanhecido, mas a cidade estava destruída. As casas estavam em ruínas, queimadas e em cinzas. O ar estava pesado com o cheiro de fumaça e desespero.
— O Arlong fez isso. Por quê? — Sanji perguntou, e eu olhei para Nami, que lutava contra as lágrimas que ameaçavam escapar de seus olhos.
— Pra punir os moradores — ela respondeu, a voz trêmula.
Usopp havia pego um balde e o encheu de água, enquanto, de longe, Nojiko, o tio cicatrizado e alguns moradores se aproximavam de nós.
— O que está acontecendo? — perguntou um dos moradores, com a preocupação evidente em seu rosto.
— Nojiko nos contou sobre seu sacrifício. Não sabíamos. Como você pode nos perdoar? — outro homem disse, com os olhos cheios de remorso.
— Não há nada a perdoar. A Vila Cocoyashi é a minha casa — Nami declarou, firme, mas seu olhar revelava a dor.
— Agora é a nossa vez de nos sacrificarmos — um morador se adiantou, determinado. — Cansamos de viver com medo. Vamos marchar até o Arlong Park. Se aqueles homens-peixe quiserem lutar...
— Não vai ter luta, vai ser um massacre. Vocês vão ser mortos — Nami interrompeu, sua preocupação transparecendo em cada palavra.
— Não tem outro jeito! Se não vamos conseguir comprar a nossa liberdade, então nós morremos lutando por ela! — ele gritou, e os outros moradores começaram a concordar, levantando suas vozes em apoio.
— Não, todos vocês, não! — Nami exclamou, desesperada. — Não, eu... Eu não vou deixar. Essa luta é minha.
— Não — Luffy disse, chamando a atenção de Nami. — Essa luta é nossa.
— Não é, bando? — eu completei, sentindo a força das palavras.
— Tava com saudade de cortar alguma coisa — Zoro comentou, com um leve sorriso.
— Eu vou querer uma frigideira e bater em alguns peixes — eu disse, tentando aliviar a tensão.
— Oh, Sanji, vai arrumar uma frigideira para você! — Usopp exclamou, e eu não pude deixar de sorrir.
— Como vamos derrotar o Arlong? A gente viu o que ele fez no Baratie — Usopp perguntou, a preocupação evidente em sua voz.
— Todo mundo tem uma fraqueza — Zoro respondeu, pensativo.
— Mesmo quem seja à prova de balas? — Usopp questionou, com um olhar cético.
— Eu vou saber quando encontrar — Luffy disse, chamando a atenção de todos. — Quando isso acontecer... — ele
fez uma pausa, olhando nos olhos de cada um de nós, sua determinação iluminando o ambiente— Eu vou dar um soco nele.
(...)
P.O.V Narradora
Sakura e Luffy se encontravam em um canto tranquilo da vila devastada. As marcas do caos provocado por Arlong eram evidentes, mas ali, entre os destroços, a atenção estava totalmente voltada para a conversa entre eles.
Sakura olhava nos olhos determinados de Luffy, sua expressão preocupada refletida nos olhares. Ela segurava um traço de ansiedade, temendo por seu amigo e capitão diante da ameaça iminente de Arlong.
Luffy, por sua vez, percebendo a angústia nos olhos de Sakura, segurou suavemente o rosto dela, transmitindo conforto com um toque firme e acolhedor. Seus olhos transmitiam confiança e uma determinação inabalável.
—Sakura, eu vou vencer o Arlong. — Luffy disse com a segurança característica em sua voz. — Não se preocupe, eu sempre encontro uma maneira. Nada vai acontecer comigo.
Sakura tentou sorrir, sentindo a força da convicção de Luffy. Seu coração se acalmou momentaneamente, confiante de que, com Luffy ao leme, havia esperança para a vila e para todos eles.
Um impulso apaixonado a envolveu quando, com doçura, ela deslizou a mão até a nuca de Luffy, guiando-o suavemente para um beijo que transcendia as adversidades ao redor.
O beijo, doce e romântico, tornou-se um instante de paixão compartilhada, um refúgio onde o mundo exterior desapareceu. Os lábios se encontraram como se selassem um pacto de amor e coragem, e por um breve momento, o peso das preocupações foi substituído pela promessa mútua de enfrentarem juntos o que quer que o destino reservasse.
(...)
P.O.V Sakura
Estávamos todos ao redor da mesa, planejando a estratégia. Usopp tinha preparado algumas bombas para usar, e o plano era que Sanji, Usopp e Zoro lutassem com os homens-peixe, enquanto eu, Nami e Luffy iríamos em direção ao Arlong. Sanji havia encontrado uma frigideira para mim, e Nojiko achou a situação um tanto peculiar.
— Tem certeza de que vai lutar com isso? — Nojiko perguntou, arqueando a sobrancelha.
— Tenho! Além do mais, é uma boa frigideira — respondi, girando o cabo de forma entusiasmada. Acabei batendo acidentalmente na cabeça. — Aí...
— Bora lá então! — Luffy exclamou, batendo o punho na própria mão, animado. Ele começou a sair da casa, e todos o seguiram. Antes de sair, senti alguém segurando minha mão. Olhei para Nami, que mantinha o rosto escondido sob o chapéu de palha. Ela levantou o rosto, seus olhos transbordando culpa e quase implorando por perdão.
— Sakura, eu... eu não sei por onde começar — começou a falar, a voz embargada. — Eu traí todos vocês, isso tudo é culpa minha. Eu...
Eu a interrompi, abrindo os braços e a puxando para um abraço apertado, cortando suas palavras.
— Shh, Nami. Eu já te perdoo — sussurrei, sentindo suas lágrimas molharem meu ombro. — Não foi sua culpa. Estamos juntas nisso.
Surpresa, Nami soluçou enquanto se agarrava a mim.
— Mas eu... eu fiz coisas horríveis, eu trai vocês, disse coisas que não devia.
— Todos cometemos erros. O importante é que estamos aqui agora — murmurei, acariciando seus cabelos. Nos separamos do abraço, mas permanecemos olhando uma para a outra, a emoção ainda palpável no ar. Limpei as lágrimas do rosto de Nami, sorrindo com ternura. — Vamos colocar um fim no Arlong, juntas.
Nami sorriu fracamente, mas algo em seus olhos ainda refletia a dor do passado. Puxei-a novamente para outro abraço antes de sairmos da casa.Assim que Nami e eu saímos, percebi o olhar intenso de todos. Apertei a mão da garota e caminhamos até eles.
— Vamos logo. Não temos tempo a perder.
Ninguém disse uma palavra; apenas seguimos em silêncio em direção ao Arlong Park.
(...)
Ao alcançarmos o Arlong Park, colocamos em prática nosso plano. Usopp e Luffy detonaram as bombas, explosões ecoando e preenchendo o ar. A proximidade dos portões foi o palco da destreza de Luffy, que os rompeu facilmente. Ao adentrar, senti a mão de Nami buscando a minha, um gesto que aceitei com um aperto firme, um conforto em meio à tensão. Os outros se preparavam para a batalha que se desenhava diante de nós.
— Onde está o Arlong? — perguntei a Nami, ao meu lado.
— Deve estar na sala de mapas — Nami respondeu, seu olhar determinado.
— Então, eu vou até lá — Luffy afirmou, fazendo-me direcionar meu olhar para ele. Luffy seguiu à frente, acompanhado por mim e Nami. À medida que avançávamos, homens-peixe bloquearam nosso caminho. Luffy, destemido, partiu para cima. Depois de ajudá-lo a acertar a frigideira na cabeça de um dos homens-peixe, fazendo-o cair na água, continuamos nossa corrida.
(...)
**Ao adentrarmos o local, Nami nos guiou até a sala de mapas. Eu e Luffy observávamos as paredes adornadas com inúmeros mapas. Desci as pequenas escadas e me aproximei de uma mesa no centro, olhando para a corrente no chão.**
— Que lugar é esse? — Luffy perguntou enquanto se aproximava. Olhei para Nami, que segurava um baú.
— Vamos pegar o nosso mapa e sair daqui — disse, abrindo o baú. Eu e Luffy voltamos nosso olhar para o ambiente. Ao me aproximar da corrente no chão, ouvi as palavras dela.
— Ele me deixou tirar aquilo quando fiz 12 anos. Disse que era um presente de aniversário — revelou Nami, e uma onda de raiva percorreu meu corpo, cerrando meu punho e cravando minhas unhas na palma da mão.
— Vamos. Vamos embora — ela continuou, e quando nos viramos, Arlong estava diante de nós.
— Mas vocês acabaram de chegar — disse, se aproximando, empunhando uma espada em forma de dentes de tubarão. — Bem-vindos ao Arlong Park — soltou uma risada, e Luffy se posicionou instantaneamente à minha frente. O homem-peixe começou a andar pela sala, sua espada apoiada no ombro.
— Os humanos governaram os mares por muito tempo, olhando pra baixo de suas torres de marfim. Torres construídas às custas dos homens-peixe. Seu governo teme meu povo. Por isso... — falou, avançando pela sala. — Vocês nos forçaram à escravidão.
— Ninguém devia ser forçado a nada. Todo mundo deve ser livre pra viver — Luffy respondeu, sua determinação evidente.
— Guarde sua simpatia, garoto. Todo abuso e perseguição terminam agora. Eu vou lidar com os homens-peixe enquanto planejamos uma revolução para as eras. É sua vez de conhecer a humilhação e a dor — Arlong disse, seus olhos brilhando com desdém.
— Você não acha que já chega? — Nami disse firme, sua voz cheia de coragem.
— Eu só tô começando, minha cara. Mas, Nami, você poderia ter sido poupada, tomando seu lugar ao meu lado. Mas não, assim como o resto de sua espécie, você me traiu. E pelo quê? Por isso? — ele falou, fazendo gestos com as mãos.
— Você nunca ia me libertar. Você contou para o Nezumi sobre o meu esconderijo — Nami respondeu, e Arlong soltou uma risada sínica.
— Só estou jogando com as regras dos humanos. Com esses mapas, criarei um mundo onde os homens-peixe reinarão supremos. Com o conhecimento de todas as bases da Marinha e fortalezas piratas, nada pode me impedir de controlar East Blue e todos os outros mares depois disso. É isso! — falou, e olhei para Nami, que lutava contra as lágrimas. — É, Nami, é tudo graças a você — continuou, e a garota abaixou a cabeça, deixando uma lágrima escorrer. Minha expressão se fechou, minha raiva só aumentava. Meu olhar voltou para Arlong.
— Hum. Agora me fale, Rei dos Piratas — disse, levantando sua espada com um movimento rápido, colocando-a no pescoço de Luffy. — Vocês vão conseguir usá-los com eficiência?
— Usar? — Luffy disse, colocando a mão sobre a espada quebrada, quebrando-a ao meio. Arlong me olhou com raiva. Tirei a espada quebrada da mão dele, jogando-a no chão.
— Não!
— A Nami não é uma ferramenta para você usar! — falei com raiva, encarando aquele homem-peixe. — Ela é uma pessoa com desejos e sonhos! — minha voz ecoou, cheia de indignação. — E você tirou tudo dela!
— Você não é melhor que o Mão De Machado, aquele falso mordomo, ou qualquer otário que tenta ferir outras pessoas — Luffy disse num tom sério. — Então vou acabar com você como fiz com eles — continuou, e Arlong soltou uma risada sarcástica.
— Porque ninguém mexe com meus companheiros.
— Eu farei a gentileza de matar todos vocês juntos — Arlong disse. Olhei para a frigideira na minha mão e joguei com toda a força na cara de Arlong, que me lançou um olhar furioso.
— Caia fora daqui, as duas — Luffy ordenou, sua voz firme.
— Luffy... — minha voz saiu falha.
— Só vão. Eu cuido dele — disse, e Nami me puxou contra a minha vontade, saindo da sala rapidamente.
P.O.V Narradora
Enquanto Nami e Sakura corriam pelos corredores do Arlong Park, o tremor no local aumentava, criando uma tensão palpável no ar. Sakura sentia a preocupação crescer dentro dela, imagens do que poderia estar acontecendo com Luffy invadindo seus pensamentos. Nami, ao seu lado, apenas apertava a mão de Sakura com força, expressando a ansiedade que compartilhavam.
Os corredores estavam escuros e cheios de sons estrondosos, aumentando a sensação de urgência. Nami, normalmente tão determinada, agora parecia sentir a mesma aflição que Sakura. Elas compartilharam um olhar rápido, comunicando-se sem palavras, mas a tensão continuava a aumentar.
Cada passo parecia um desafio diante da incerteza do que encontrariam adiante. O tremor persistente, os ruídos estranhos e a angústia compartilhada tornavam a corrida pela segurança de seus companheiros uma experiência intensa. Nami puxava Sakura com mais firmeza, como se a velocidade pudesse acelerar o desfecho desta situação angustiante.
(...)
O sol começava a se pôr, lançando sombras longas e dramáticas sobre os escombros do templo. Nami e Sakura correram desesperadamente para longe da estrutura em colapso, a poeira levantada por cada explosão de pedras tornando a atmosfera ainda mais opressiva. Nami puxava Sakura com firmeza, sua determinação ofuscando qualquer hesitação.
— Vamos! — Nami gritou, sem olhar para trás. — Temos que sair daqui!
Sakura hesitou por um instante, seus olhos fixos na ruína, mas a força de Nami a arrastou. O som ensurdecedor do templo desmoronando ecoava em seus ouvidos como um alerta sombrio.
Ao longe, Sanji avistou as duas saindo, um misto de alívio e preocupação marcando seu rosto. Ele tentou chamá-las, mas sua voz se perdeu na cacofonia que os cercava.
— Nami! Sakura! — ele gritou, mas Nami já estava se dirigindo a Zoro e Usopp.
— Todos estão bem! — Nami anunciou, o peso da tensão começando a se dissipar, embora a sombra da preocupação permanecesse.
Zoro, com uma expressão grave, fez a pergunta que todos temiam.
— E o Luffy? — questionou, seu olhar passando rapidamente entre os escombros e as garotas.
Sakura não conseguiu conter o olhar angustiado que pairava sobre a destruição.
— Ele está lá dentro. Enfrentando o Arlong — sussurrou, a voz tremendo. Ela tentou avançar, mas Sanji agarrou sua cintura, impedindo-a de correr de volta para o caos.
— Não, Sakura. Luffy sabe se cuidar — ele disse, tentando acalmá-la, mas suas palavras mal tocaram seus ouvidos. No mesmo instante, o templo desabou em um estrondo ensurdecedor, fazendo o chão tremer sob seus pés.
O grupo parou, atônito, enquanto o templo desmoronava em uma nuvem de poeira e detritos. O silêncio que se seguiu foi pesado e opressivo, as expressões de todos refletindo a angústia e a incredulidade diante da cena devastadora. O lugar que antes era grandioso agora era um amontoado de ruínas, carregando consigo o destino incerto de Luffy.
— Luffy... — Sakura murmurou, lágrimas silenciosas escorrendo por suas bochechas. A dor da incerteza apertava seu coração. Ela olhou para os destroços e, em um impulso desesperado, gritou: — LUFFY!
Sem pensar, tentou correr em direção ao que restava do templo, mas Zoro, com um olhar sombrio, a deteve.
— Sakura, não! — ele exclamou, mas sua voz foi um eco distante.
Empurrando Zoro para o lado, Sakura desatou a correr entre os escombros, seu coração pulsando com esperança, mesmo enquanto as lágrimas continuavam a escorregar pelo seu rosto.
Então, do meio dos destroços, um braço se ergueu. Ela não hesitou, puxando-o com todas as suas forças. Era Luffy, emergindo da destruição. A adrenalina disparou em seu corpo, e antes que pudesse reprimir sua exaltação, um tapa no braço dele foi seguido de um beijo apaixonado. O alívio inundou seus corações, os olhos de ambos brilhando com a intensidade do momento.
— Você me assustou, idiota! — Sakura gritou, meio em riso, meio em choro.
— Eu disse que ia acabar com ele, loirinha! — Luffy respondeu, desviando o olhar para Nami, que observava a cena com um sorriso de alívio.
— Nami! Você é da nossa tripulação! Faz parte do meu bando! — exclamou Luffy, enquanto seus amigos ao redor começavam a relaxar, as expressões mudando da aflição para a felicidade.
(...)
P.O.V Sakura
Ao retornarmos à vila Cocoyashi, uma onda de alegria nos envolveu como um abraço caloroso. Os moradores nos receberam com sorrisos e risadas, e ao meu lado, Nami brilhava como nunca antes. Depois de anos sob a opressão de Arlong, ela finalmente se libertara e, ao mesmo tempo, havia salvado sua vila. O clima era de celebração, e a excitação pairava no ar.
O Tio da Cicatriz, com seu jeito peculiar, se destacou no meio da multidão e fez um anúncio que contagiou a todos.
— Hoje teremos uma festa para comemorar! — declarou, sua voz ressoando com entusiasmo, enquanto sorrisos se espalhavam ao redor.
Luffy, com seu apetite insaciável, não demorou a fazer a pergunta que todos estavam pensando.
— Terá comida? Bastante comida? — ele exclamou, olhos brilhando de expectativa.
Ri e então olhei para Sanji, que estava próximo, esperando que ele entrasse na conversa.
— Acho que Sanji pode cuidar disso, né, Sanji? — comentei, lançando um olhar confiante para o cozinheiro.
Sanji, sempre encantador, sorriu de maneira sedutora e confirmou.
— Claro, Sakura. — A promessa de uma festa repleta de comida fez Luffy e Usopp pularem de alegria, intensificando ainda mais o clima festivo na vila.
(...)
Mais tarde, já estava no meu quarto, diante do espelho, vestindo um lindo vestido rosinha. Enquanto ajustava o cabelo, alguém bateu na porta. A voz animada de Luffy ecoou.
— Pode entrar!
Ele abriu a porta e, ao entrar, parou por um momento, observando-me com um olhar que misturava admiração e um leve constrangimento.
— Você está linda, — disse ele, sua timidez evidente, enquanto se aproximava e passava a mão na minha cintura. Um sorriso involuntário brotou em meu rosto.
— Você também está bonito, — respondi, tentando não parecer muito nervosa. Ele sorriu, mas em seguida, se afastou, indo em direção à porta.
(...)
P.O.V Narradora
Luffy fechou a porta e sorrio, vendo Sakura se sentar na cama e o olhar de um jeito bobo e apaixonado.
—Eu adoro seu sorriso.— ele afirmou se sentando ao lado da loira.A garota sorrio e beijou Luffy, o garoto puxou ela para seu colo, deslizando as mãos até sua cintura mas Sakura foi mais rápida, pegou as mãos de Luffy e as colocou em sua bunda.Os quadris de Sakura se movimentaram indo pra frente e para trás até ela sentir um volume entre suas pernas.-Sakura, tem certeza?-perguntou travando a cintura da mesma.
— Tenho.— respondeu Sakura
acariciando os cachos de Luffy.—Você é a única coisa que tenho certeza na minha vida.—fala e Luffy sorriu ao ouvir a fala da loira, ele sentiu as mãos quentes da garota abrindo sua camisa, causando arrepios em sua pele. Logo sua camisa foi tirada e sentiu seu corpo ser deitado na cama.
Sakura parecia saber exatamente o que fazer mas na realidade ela estava nervosa. Ela beijou o pescoço do pirata descendo até seu abdômen.
Luffy viu que a loira estava descendo demais e ele estava ansioso, porém com medo de a machucar. Ele puxou Sakura pra cima e se virou ficando por cima.
Suas mãos foram para dentro do vestido da mesma, apertando suas coxas e o erguendo. Seus dedos chegaram até a calcinha da garota que estava ofegante.
—Tem certeza?— ele perguntou novamente
—Tenho.— ela afirmou e tirou seu vestido.Luffy admirou sua pele, observando cada traço do corpo da mesma, Sakura sentiu os lábios de Luffy em seu seio direito e depois em seu seio esquerdo, sentiu o aperto em seus seios e soltou um gemido.
Os dedos de Luffy foram até a calcinha da mesma e a tirou, encarou cada detalhe da loira com luxúria.
Luffy começou massageando meio desajeitado mas logo pegou o jeito, ele aumentou a força e a velocidade, logo introduziu seus dedos com cuidado na vagina da sua garota, os movimentando com lentidão.
A loira apertou os lençóis e jogou a cabeça para trás, e gemeu alto. Sentindo suas pernas tremendo, ela não estava acostumada com isso. As costas se arqueando cada vez mais, cada vez que os dedos iam mais fundo. Ela sentiu que estava perto do seu limite e acabou chegando ao seu ápice.
Luffy sorriu e sentiu a loira tirando seu cinto, e abrindo sua calça.
—Sakura.—fala sorrindo de canto e a loira o beijou para fazer ele ficar quieto.
Ela tirou completamente a roupa de Luffy e o admirou, Sakura se deitou na cama e ajeitou seu cabelo soado e chamou Luffy com o dedo para cima dela.
Assim ele fez, ele veio para cima dela e Sakura entrelaçou as pernas em volta do quadril do moreno. Luffy posicionou seu membro da Sakura, e o enfiou lentamente, entrando dentro dela com cuidado.
Ele esperou Sakura se acostumar com o tamanho para se movimentar e assim ele fez, entrando e saindo dela de forma lenta, provocativa e forte.
—Eu quero tudo!—Por favor, amor.? disse implorando.
Luffy entrou com tudo como Sakura implorou, e ele ouviu um gemido alto da loira e o próprio soltou um gemido rouco enquanto se movimentava.
Ele aumentava a força, profundidade, a velocidade a cada estocada até ambos chegarem no limite.
(...)
Zoro e Usopp ficaram surpresos ao ouvirem gemidos vindos do quarto. Ambos estavam na cozinha, junto com Sanji, que preparava a comida.
—Quem ensinou o Luffy?— questionou Zoro de braços cruzados, quebrando o silêncio
—Eu certamente não fui.— Usopp respondeu ainda supreso,Zoro, encarando Sanji, lançou sua suspeita.
—Eu tenho até uma ideia de quem foi.— Zoro encarou Sanji
—O quê? Ele é bem grandinho. Só dei umas dicas a ele, não imaginei que ele fosse levar a sério e colocar em prática..— Sanji se defendendo com um sorriso orgulhoso.
(...)
P.O.V Sakura
A noite havia caído sobre a vila, e a atmosfera da festa era simplesmente contagiante. Sanji, radiante de orgulho por suas criações culinárias, nos provocava sempre que retornávamos em busca de mais porções de sua deliciosa comida. Luffy, como sempre, tinha os braços ao meu redor na cintura, e juntos assistíamos Usopp contar suas histórias cada vez mais exageradas sobre como derrotou Arlong. As risadas eram inevitáveis, e a energia no ar pulsava com alegria.
Nami e Sanji se juntaram a nós, enquanto Zoro se aproximava, todos nós rindo e aproveitando o momento. Usopp, totalmente envolvido em sua própria narrativa, lançou um olhar em nossa direção e revelou que tinha recebido uma "ajudinha" para suas façanhas.
— Três vivas pro Capitão Usopp! A gente não ia conseguir nada sem ele! — gritou Luffy, e a celebração tomou conta do grupo. Todos aplaudiram, e eu ri, sentindo-me aquecida pela alegria do momento. Luffy virou-se para mim, e, com um gesto carinhoso, beijou minha bochecha, adicionando um toque doce à atmosfera festiva.
Enquanto a festa continuava, repleta de risos e histórias, uma voz de autoridade interrompeu nossa celebração.
— Atenção! Posição! — Uma figura de autoridade surgiu, e meu coração gelou ao reconhecer a mulher loira que tinha visto no Baratie.
— Eu pensaria melhor se fosse você — ela disse, observando Zoro colocar a mão na espada, e a tensão no ar aumentou.
— Então aqui estão os Piratas do Chapéu de Palha. Homens, prendam-nos! — ordenou ela.
Coby, que se encontrava entre os marinheiros, interveio.
— Senhor, os Chapéus de Palha não destruíram a Vila Cocoyashi. Foi o Arlong.
A mulher não hesitou.
— Recebeu as ordens, cadete.
Coby deu um passo à frente, determinado.
— Não.
A tensão aumentou. O homem, um vice-almirante, parecia surpreso.
— O que você disse?
— Eu disse não, senhor.
— Você sabe que há punições severas por desobedecer a ordens diretas.
— Eu discordo dessas ordens, senhor — Coby declarou, firme.
Helmeppo apoiou Coby, e o vice-almirante soltou um suspiro frustrado.
— Mais alguém quer seguir o exemplo deles? Ou todos vocês vão obedecer às ordens? — desafiou, enquanto alguns marinheiros se aproximavam, armas em punho. Eu peguei a mão de Nami, com medo do que poderia acontecer. A tensão crescia, e eu sabia que se um deles se movesse, poderia ser a última vez.
O vice-almirante se dirigiu a Luffy, e eu senti meu coração acelerar.
— Eu te dei todas as oportunidades para seguir o meu caminho. Para ser um marinheiro respeitado. Ao invés disso... escolheu se tornar um pirata.
— Não, Vovô. Eu sempre fui um pirata — Luffy respondeu com confiança.
— Chega de fingir, garoto. Última chance. Desista agora.
— Não é bem assim que eu penso — Luffy desafiou, e o avô começou a se preparar para o duelo. Meu medo por Luffy aumentou enquanto eles se afastavam de nós.
A mulher se aproximou de mim, com um olhar triste nos olhos. Zoro e Sanji hesitaram em deixar-me ir, mas eu pedi para conversar com ela. Nos afastamos um pouco, e ela acariciou meu rosto, lágrimas escorrendo por suas bochechas.
— Filha... — sussurrou, e as palavras penetraram fundo em meu coração.
Surpresa e confusa, eu recuei.
— Sempre quis saber quem era minha mãe e o que aconteceu contigo. Por que não me procurou? Por que foi atrás do papai? — minha voz tremia, repleta de mágoa.
— Fiz isso para te proteger — ela disse, e eu senti uma onda de incredulidade.
— O One Piece valia mais do que eu? — questionei, a dor evidente em minha voz.
Um silêncio angustiante pairou entre nós, e suas palavras, ou a falta delas, cortaram-me mais profundo do que imaginava.
— Suas palavras dizem tudo — falei, encarando-a com emoção. Ela parecia saber que eu não a perdoaria, mas, com sinceridade, declarou:
— Mesmo assim, eu te amo. Se levar tempo, eu vou esperar pelo seu perdão.
— Me chamo Bella, Sakura — disse ela, e eu apenas concordei, a confusão dominando meus pensamentos.
Afastei-me, a confissão dela ressoando em minha mente, e olhei à frente. O duelo entre Luffy e seu avô estava se desenrolando, e eu não hesitei. Corri até Luffy, que me olhou surpreso.
— Luffy — sussurrei, abaixando-me para ele. Ele me encarou, e eu o puxei para um abraço reconfortante, sentindo seu rosto se aninhar na curva do meu pescoço.
— Estou aqui, Luffy. Vai ficar tudo bem — murmurei, minha voz vacilando ao lembrar das palavras do vice-almirante.
O pedido do almirante para que os homens baixassem as armas ressoava em minha mente. Ajudei Luffy a se levantar, observando os marinheiros hesitarem. Um homem questionou as ordens do almirante, alegando que éramos os verdadeiros criminosos.
O almirante ignorou a provocação, mas Nami reagiu rapidamente, acertando o homem com seu bastão. Sorri para ela, admirando sua coragem enquanto me aproximava de Luffy. O almirante Grap comentou sobre ter testado Luffy, afirmando saber quem ele era.
Luffy, surpreso, questionou se não poderia ter sido mais fácil, mas Grap se afastou com um gesto descontraído, deixando-nos sozinhos.
— Eu tenho meus companheiros — Luffy disse, olhando para mim com um sorriso. — E tenho você, minha namorada.— ele me abraçou, e eu correspondi ao gesto, sentindo a força dele.
Mais um capítulo amores espero que gostem e me desculpem se tiver erros de português amores ❤️ 🥰 ❤️ 🥰
O que acharam desse capítulo amores???
Até o próximo capítulo amores ❤️ 🥰 ❤️
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