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𝐍𝐈𝐍𝐄 ⚡️ 𝐁𝐄𝐋𝐋𝐀

Ponho a xícara quente sobre o pratinho e de acompanhamento, adoçante e açúcar. Sorrio ao servir a moça que esperava seu pedido sentada no balcão e ela me responde um "obrigada". Logo bato levemente minhas mãos contra o avental e suspiro ao olhar pra fora. Está realmente chuvoso hoje.

O sino que indica que mais alguém entrou no estabelecimento soa novamente e me permito sorrir abertamente quando vejo minha irmã com uma sacola na mão. Ela tem seus cabelos presos e está com seu moletom inseparável de Friends.

— Já almoçou? — Me pergunta, olhando em volta.

— Ainda não, mas não me preocupo com isso. — Pego um pano úmido em mãos e passo pelo balcão. Hannah me lança um olhar de reprovação e eu balanço os ombros como resposta.

— Trouxe um lanche pra você. — Ela tira de dentro da sacola um sanduíche embalado por papel. Consigo ler a sigla do Subway. — Imaginei que ainda não tinha comido nada.

— Você é um anjo. — Me debruço no balcão para beijar sua bochecha. Ela sorri e eu pego o sanduíche, o deixando de lado para comer no meu intervalo. — Por que tá na rua com essa chuva? Quer pegar uma pneumonia?

— Credo, tá parecendo até a mamãe — Revira os olhos. — Falando nisso, ela está aí?

— Não, Hannah — Cruzo os braços. — Desembucha.

— Hum? — Se faz de desentendida. Eu cerro os olhos.

Eu conheço o meu povo. De forma alguma que ela sairia de casa nessa chuva apenas pra me trazer um sanduíche. Tenho certeza que queria me pedir alguma coisa ou encher meus ouvidos com suas histórias malucas do colégio.

— O que você quer me contar, Hannah? — Levanto uma sobrancelha, a analisando de cima à baixo. Ela não sustenta o sorriso cínico por muito tempo e murcha os ombros antes de respirar fundo.

— Odeio como me conhece tão bem. — Hannah se senta em um dos bancos em frente ao balcão e apoia os cotovelos no mesmo, também usando as mãos de apoio para o seu queixo. Nessa altura, eu já sentia minha barriga roncar de fome e optei por não esperar muito pra comer. Tiro a embalagem do meu sanduíche e dou uma mordida no mesmo. — Marquei de sair com o Nate.

Eu me engasgo com o pedaço de pão. Deixo o resto do sanduíche em cima do balcão e vou às pressas pegar um copo d'água. Puta que pariu. Eu descobri que literalmente não tenho psicológico nenhum pra escutar e lidar com esse tipo de coisa.

Após beber rápidos goles de água e evitar que eu morresse asfixiada, eu volto pra frente do balcão com os olhos lacrimejando por conta do susto e fuzilo minha irmã com os olhos. Ela levanta as sobrancelhas e cruza os braços. Céus, como ela é abusada.

— Você ficou maluca? Quantas vezes eu preciso repetir a diferença de idade de vocês até entrar na merda da sua cabeça? — Minha voz é dura. Nunca costumei dar bronca em Hannah, mas se eu não falasse, ninguém iria. Era incrível a forma que nossos pais passavam a mão na cabeça dessa garota.

— Meu Deus, para de ser chata! É só um encontro. Não é como se você nunca tivesse saído com alguém mais novo.

— Você é menor de idade, Hannah. Menor de idade. — Digo a última frase pausadamente. Como se eu fosse um disco arranhado, ela revira os olhos tediosamente.

— Eu tenho identidade, Bella — Ela cruza suas pernas. — Por isso, vou precisar de um favor seu.

Eu rio irônica. Parecia mentira.

— Não. Eu não vou te cobrir pra sair com o Nathan, pode esquecer. — Viro de costas com meu sanduíche nas mãos, voltando à devora-lo. Ouço Hannah choramingar.

— Por favor, irmã! Você sabe que o papai e a mamãe nunca iriam deixar eu sair com um cara mais velho.

— Por que será? — Respondo sarcasticamente.

— Bella — Eu me viro. — Quando você precisou, eu sempre te cobri e ajudei. Sabe quantas encrencas eu já me meti só pra você poder ir para as suas festas e fazer suas besteiras. — Fico quieta mastigando. Como eu adoro uma chantagem emocional. — O que custa você fazer isso por mim agora?

— O problema é que eu me preocupo com você, garota — Ela suspira. — Se acontecer alguma merda, eu não vou saber sequer onde você está ou o que estará fazendo.

— Eu estarei com o Nate! Você confia nele, não é? — Mesmo relutante, eu concordo devagar. — É só por hoje, Bella. Por favor! Eu faço o que você quiser.

Eu mordo mais um pedaço do meu sanduíche pensativa. O Nathan é meu melhor amigo e é exatamente por isso que eu o conheço mais do que ninguém. Eu não saberia sequer o que fazer se ele quebrasse o coração da minha irmãzinha. Por mais perigoso e preocupante que fosse, eu também não queria bancar a irmã mais velha chata e rabugenta. Já tive a idade dela e sei como é ter as emoções à flor da pele. Além do mais, quando eu precisei, ela sempre me deu cobertura mesmo que no final tudo desse errado.

Por fim, eu suspiro pesadamente e parece que Hannah entende o recado, pois desce do banco e começa à dar pulinhos de felicidade. Ela logo pula em cima do balcão e me abraça com força.

— Limites, Hannah. Limites. — Digo séria. Ela concorda repetidamente. Parece até que eu a dei um balde de doces.

— Muito obrigada mesmo, Bella — Ela logo volta à se sentar no banquinho. — Olha, eu vou falar que vou dormir na sua casa e vou sair aproximadamente umas dez da noite. Uns trinta minutos depois, mais ou menos, a mamãe deve te ligar e perguntar se eu já cheguei. Você diz que quando eu cheguei, tomei banho, comi algo com você e deitei porque estava cansada. Entendido?

Eu me sinto no ensino médio novamente. A nostalgia de mentir pra ir em festinhas com as minhas amigas me atinge em cheio. Deus, aquelas festas foram as mais loucas da minha vida.

— Tudo bem — Ela sorri. — Precisamos de regras primeiro.

— Eu sabia — Hannah bufa. — Quais são?

— Nada de muito álcool, seja lá onde você vai. Ficar bêbada demais e sem consciência de nada no outro dia nunca é a melhor opção. — Mordo meu sanduíche. — De manhã, eu quero você lá em casa. Vou te levar pra almoçar — Ela assente. — Por último, camisinha, Hannah. Sempre camisinha.

— Até parece que você não sabe que eu sou virgem.

— Eu sei disso, mas eu também sei que você é completamente louca. Portanto, anote isso pra não esquecer.

Ela apenas concorda com tudo ainda sorrindo. Vendo sua expressão, eu respiro fundo.

— Eu te amo, morceguinha. Não quero que se machuque.

Hannah tomba sua cabeça pro lado e pega em minha mão. Seu polegar acaricia as costas da mesma.

— Eu também te amo.

Eu dou um sorriso fraco. Não importa o tempo que passasse, ela seria pra sempre a minha garotinha.

Ela se levanta do banco e disse que precisava ir, que tinha trabalhos da escola pra fazer para mais tarde ficar totalmente livre. Eu concordei e ela me beijou na bochecha antes de ir embora. No mesmo momento que ela passa pela porta e o sino toca, eu como os últimos pedaços do meu lanche e jogo o papel no lixo, correndo para pegar meu celular e digitar o número daquele desgraçado.

— Alô? — A voz é sonolenta.

— Se você fizer alguma coisa com a minha irmã, eu mato você, Nathan. Eu não estou brincando.

— Bom dia pra você também, Arabella.

— Primeiro, não me chame pelo nome. Segundo, eu estou falando sério.

— É só um encontro. Não é como se eu fosse raptar sua irmã e a deixar num cativeiro.

— Eu não confio em você.

— Uh, essa doeu. — O som que faz é como se tivesse se levantado da cama. — Ela já te contou?

— Pelo visto, só ela me conta as coisas. — Me encosto no balcão e olho em volta, me certificando que não haviam novos clientes.

— Fiquei com medo de você surtar. Percebi que meu medo era real.

— Não é surtar, Nathan. A Hannah tem dezessete anos. Você não vai querer levar ela pra sair, tentar tirar a virgindade dela e depois vocês dois fingirem que nada aconteceu porque não é isso que vai rolar. Você é meu melhor amigo, mas eu não vou te aturar quebrando o coração da minha irmã.

— Você me conhece há uma cota e é isso que pensa de mim? — Ele ri. — Wow.

— Não me leve à mal. Você é homem e eu te conheço o suficiente pra saber que é exatamente isso que vai fazer.

— Tudo bem, Bella. Pensa o que você quiser. Bom trabalho e um bom dia.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, ele desliga na minha cara. Fico confusa. Ele realmente se ofendeu pelo o que eu disse? Fala sério. Nate precisa reconhecer que não é uma situação qualquer.

Guardo meu celular no bolso traseiro da calça e volto à trabalhar, ainda com a mente voltada pra isso. Logo eu me lembro da noite naquele restaurante e dentro daquele banheiro. Céus. Minhas bochechas entram em combustão no mesmo momento.

Não é como se eu fosse chata ou ciumenta, eu só realmente estava muito preocupada com a minha irmã. Não suportaria ver seu coração sendo quebrado mais uma vez, ainda mais por alguém que eu goste e conheço tanto.

Eu suspiro. De qualquer forma, não é problema meu. Ou talvez seja.


⚡️


lancei fanfic nova com o JJ de Outer Banks hoje. Se chama Changes. Já foram lá? ✨🤍

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