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"Eu me sento, desolado.
E eu me quebro com esses pensamentos.
Quando você começou a me machucar?
Você nem sabe.
Você está sofrendo também porque você é meu.
Eu só quero te surpreender
Você está apenas se afastando assim
Eu digo que está tudo bem
A verdade é que é mentira.
- Promise

Taehyung franziu a testa, certamente achando inusitada a forma como eu tinha falado, seus olhos buscaram em meu rosto alguma explicação, mas depois de não encontrar nenhuma, ele afirmou com a cabeça.

— Está bem! Apesar de estar te achando um pouco estranha... — Ele sorriu. — Você atiçou minha curiosidade. Vamos lá na cozinha, vou aproveitar para pegar algo para comer, estou morrendo de fome, você está?

— Não.

— Mas vai comer um pouco! — Afirmou irredutível. — Você tem aula de dança e precisa de energia. — Piscou para mim com um sorriso ladino.

— Se você continuar assim eu vou perder a coragem de falar o que preciso. — Resmunguei audível o suficiente para ele me entender.

Ele estalou a língua.

— Pare de falar assim, estou passando de curioso para preocupado. — Sendo mais rápido que eu, ele selou nossos lábios e mexeu em uma das minhas mechas. — Não me deixe preocupado.

Aquele simples selar de lábios acendeu uma chama dentro de mim. Não tínhamos mais "falso namoro" entre nós, e ainda assim, aquela demonstração de carinho me dava forças para falar o que eu precisava.

Fomos até a cozinha e Taehyung começou a mexer entre as portas e balcões enquanto eu me sentei em um dos bancos.

— Aquelas monstrinhas comeram toda a minha comida,  vou ter que passar no supermercado depois. — Reclamou.

Remexi-me no banco, ele não podia simplesmente sentar e me deixar falar?
Já estava sentindo as palavras queimarem dentro de mim.

Ele pegou dois potes e colocou o leite com o cereal, empurrando um deles na minha direção.

— Pronto! Estou um terço mais feliz agora. — Comentou se sentando e comendo seu cereal.

Taehyung tinha a mania de inflar as bochechas e comer com um bico nos lábios.
Sorri e neguei com a cabeça.

— É difícil me concentrar enquanto você come assim na minha frente!

— Eu sei, até comendo eu sou lindo e sexy.

— Está mais para fofo.

Franzindo o nariz ele balançou a colher.

— Sou sexy, não fofo.

— Fofo!

Taehyung riu e revirou os olhos, pegando mais um pouco do cereal antes de colocá-lo de lado.
Ele cruzou os braços sobre o balcão e me olhou.

— Pronto, agora você tem toda a minha atenção. Sobre o que vamos tanto conversar?

Senti a minha boca seca, já pensando em desistir. Mas eu não podia, eu precisava falar.
Olhei cada traço do seu rosto e senti que meu coração estava prestes a sair para fora, de tão forte que batia.

— Você lembra de quando a gente se conheceu?

— Claro! — Disse indignado. — Como não vou lembrar da maluca que veio gritando comigo e desligou o meu carro?

— Yah! Foi você que chegou aqui as seis da manhã vibrando o bairro todo com a sua música alta e seu jeito arrogante.

— Eu não era arrogante. — Riu.

— Era sim, e chato também!

Ele abriu a boca indignado.

— Sempre fui muito legal, talvez naquela época eu fosse um pouco mais..egocêntrico? — Foi minha vez de rir. — Mas nunca fui chato. — Fez um pequeno bico com os lábios.

— Eu te achava chato. — Senti meu coração voltar a bater rápido. — E irritante. — Sorri. — E sabe, não entendia como você podia ser tão popular e os motivo das pessoas quererem ficar perto de você. — Dei de ombros. — Mas bastou poucos dias para que eu percebesse e descobrisse que o Taehyung verdadeiro era bem diferente daquele cara que estava sempre curtindo nas festas. — Mordi a ponta do lábio. — Quando te conheci, quando você me mostrou cada pedacinho da sua alma eu descobri um garoto generoso, um ótimo amigo, alguém companheiro, que cuida e se preocupa comigo. Seu eu verdadeiro é tão bonito, Tae. Você é uma pessoa tão incrível.

Os olhos dele brilhavam um pouco enquanto ouviam minha confidência em silêncio, um sorriso de esgueira surgia em seus lábios.

— Você me ajudou quando eu mais precisava, está sempre lá para me dar suporte. Ainda que suas brincadeiras as vezes ainda me tirem do sério — Ele riu. — eu não me vejo mais sem ter você lá para implicar comigo. — As palavras já estavam saindo um pouco emboladas e eu podia sentir meus olhos lacrimejando. — Estou acostumada e gosto de cada momento que passo com você. Antes de te conhecer eu achava que sabia...— Pausei e desviei os olhos dele para fitar minhas mãos sobre o balcão. — Eu achava que sabia o que era gostar de alguém, mas a verdade é que eu não sabia e tinha medo de sentir isso. Eu sei que tudo entre nós era um acordo, e agora ele acabou certo? — Uma lágrima caiu sobre a minha palma. — E eu juro para você, não estava nos meus planos sentir o que sinto — Deixei as palavras jorrarem, antes que eu as segurasse por mais tempo.— não estava nos meus planos me apaixonar de verdade por você, mas foi isso que aconteceu. Cada dia eu sinto crescer aqui...

Coloquei a mão contra o peito e depois a abaixei.

— Cada vez que nos falamos, estamos perto e sorrimos juntos eu sinto meu coração se aquecer e se apaixonar por você cada vez mais. Eu achei que a sua amizade seria suficiente, mas a verdade é que eu quero mais e.. — Levantei o rosto para olhá-lo. O sorriso não estava mais em seus lábios. Ele estava com os olhos um pouco arregalados e a boca entreaberta. — Eu amo você, Taehyung. De todas as formas possíveis e impossíveis, de todos os jeitos, com todas as falhas e coisas boas. Eu amo você! E preciso saber o que eu significo para você, não posso viver como se o que tivemos não tivesse sido importante para mim, porque foi. E mais do que tudo, eu quero ficar com você.

Parei de falar, me sentia mais leve, como se tivesse finalmente parado de mentir para mim e para todos ao meu redor.
Eu amava Kim Taehyung.
Sim, eu o amava.
O garoto que chegou arrumando confusão na escola, que foi meu professor particular, que me provocava e me irritava, que me perseguia com suas brincadeiras bobas, que me convenceu a participar de um plano maluco, que se abriu para mim em uma noite cheia de estrelas ao lado de uma fonte, que me beijou e enxergou mais de mim do que eu mesma via.
Cada detalhe, cada momento...

— Você não vai falar nada? — Perguntei em um sussurro.

Os olhos dele pareciam expressar vários sentimentos diferentes, todos ao mesmo tempo. Bagunçados e afoitos, eu não conseguia identifica-los.
Os olhos dele também estavam marejados e eu conseguia ver uma luta interna se desenvolvendo dentro dele, mas não sabia contra o que ele lutava.

Eu precisava saber.
O que ele sentia?

Então ele levantou e pronunciou as palavras que eu jamais esperaria ouvir saindo dos seus lábios.

— Acho melhor você ir embora.

Senti uma dor tão forte no peito que as lágrimas escorreram pelas minhas bochechas. Doía muito. Eu já tinha sentido algo assim?
Minha garganta queimava mais do que no dia em que me afoguei e água entrou pelos meus lábios.

— É isso? — Questionei com dificuldade. No final, mesmo que ele não se sentisse como eu, achei que iria sugerir que fôssemos amigos, mas nem isso ele queria. Meu amor por ele era tão repugnante assim? — Depois de tudo o que aconteceu entre nós, você simplesmente vai me mandar embora?

Ele apertou os olhos e ficou em silêncio por alguns segundos, quando suas pálpebras voltaram a se abrir, eu não conseguia mais ver o brilho. Onde ele estava?
Por que seus olhos estavam tão sombrios? Tão negros?
Onde estava o olhar do garoto que eu amava?

Até parecia que o Taehyung amargurado e descontente com a vida estava de volta. O Taehyung que segurava um peso que não era dele.

— O que tivemos foi bom, (S/n). Nos divertimos e vivemos em um sonho. Mas foi isso, são momentos para lembrar. Nós não podemos..— Ele comprimiu os lábios e me fitou. — Não podemos ter nada.

— Por quê? — Um gosto amargo despontava em meus lábios.

— Por favor, é melhor você ir embora. — Ele apertou os punhos. — Eu não sinto o mesmo por você.

Eu me sentia humilhada, mas ao mesmo tempo eu não entendia.
Bem, talvez eu tenha apenas me iludido sozinha, porque eu acreditava, todas as vezes que ele me olhava, sorria, dizia coisas carinhosas, que ele sentia o mesmo.
Não conseguia acreditar que eu tinha sido tão ingênua assim.

— Se eu não tivesse dito o que eu sentia hoje, você continuaria brincando com os meus sentimentos? Continuaria alimentando o que eu tenho certeza que você já tinha percebido? — Ele não disse nada, e eu via uma dor em seus olhos. Ele sentia pena de mim? Tinha brincado com os meus sentimentos todos esses meses? — Tudo bem.

Sequei as lágrimas com a palma da mão e me levantei. Aproximando-me dele, olhei uma última vez naqueles olhos castanhos, que por mais que eu quisesse odiar naquele momento, não conseguia.

— Espero que alguém, algum dia, seja capaz de manipular e brincar com o seu amor da mesma forma que você fez com o meu por você. — Foram as palavras amarguradas que eu escolhi para serem as finais.

Recolhendo o que me restava do meu amor próprio, me virei e caminhei até a porta.
Quando sai e meus pés pisaram na calçada, um soluço alto escapou dos meus lábios.
Eu me sentia despedaçada. Acabada.

Arrumei a bolsa da escola nas costas, que eu tinha pego na entrada da casa do Kim, e comecei a andar pela calçada, minha visão embaçada pelas lágrimas. Eu queria gritar.

Minha vontade era a de conversar com alguém, mas a pessoa com a qual eu mais queria falar tinha sido a responsável pela dor que eu sentia agora.
Com dificuldade, encontrei meu celular no bolso e disquei o número de Lalisa.

Depois de duas chamadas eu ouvi a voz do outro lado da linha.

— (S/n)? — A voz de Jimin soou.

Prendi meus lábios um contra o outro, para que ele não me ouvisse chorar e desliguei a ligação. Eu não podia me abrir para Jimin sobre isso, ele era melhor amigo do Taehyung e seria patético.
Lalisa e ele deveriam estar fazendo algo juntos, sendo assim, nem com ela eu podia falar agora...

Continue andando, as lágrimas caíam mas agora era algo silencioso.
Não conseguia concentrar meus pensamentos em uma só coisa, estava tumultuado. Eram muitas memórias e lembranças me atormentando.

Talvez eu tivesse sido dramática ao sair da casa dele daquela forma. Mas, se no fundo, ele nunca gostou de mim daquela forma...por que me beijava quando não tinha ninguém? Por que fazia aquelas confissões e sempre me coagia a amá-lo cada vez mais?
Ele não poderia ter aberto o jogo desde o começo?

Eu que era estúpida!
Não deveria ter me apaixonado e deveria saber lidar melhor com a rejeição. Mas como fazer isso quando parecia que alguém estava esmagando meu coração naquele momento?

Quando me dei conta, eu estava parada em frente ao estúdio de dança.
Suspirei fundo, eu sabia que a única que poderia me ouvir era a dança.

Ainda faltava uma hora para a minha aula começar, então quando entrei, troquei de roupa e fui para a sala, me surpreendi ao ver Yugyeom lá, dançando e extravasando seus sentimentos na dança, assim como eu fazia.

Ele se virou assim que me viu, os cabelos acinzentados grudados na testa e o sorriso no lábio que logo morreu ao certamente notar meu estado. Eu tinha chorado o caminho todo, meus olhos deveriam estar inchados e meu rosto vermelho.

— Minha nossa, (S/n)! — Ele se aproximou de mim e tocou meus ombros com as mãos. — Você está bem?

Mordi a parte interna das minhas bochechas, eu não queria chorar mais. Apenas neguei com a cabeça.

Yugyeom me abraçou sem pudor algum.

— Não sei o que aconteceu, mas não gosto de te ver assim. Sabia que o seu sorriso é muito bonito? — Declarou. — A melhor forma de esquecer algo que está nos fazendo mal é dançando.

Ele se afastou  e sorriu, estendendo sua mão para mim.
Tudo que eu precisava naquele momento era esquecer.

A noite tinha sido péssima, eu não consegui dormir e as olheiras estavam enormes e bem destacadas em meu rosto. Sem contar meu humor, que estava horrível.

Eu só queria ter permanecido debaixo dos cobertores e por mais que tentasse demonstrar que estava bem, eu não estava.

Era a terceira vez que eu mexia o garfo dentro da salada de frutas e não comia nada. Eu também não tinha apetite.

Todos os meus amigos me questionaram pelo meu humor sombrio e minha aparência abatida, mas diferente de ontem,eu não queria falar com ninguém. Na verdade, queria apenas ficar na minha e esperar que aquilo tudo passasse.

— Então foi basicamente assim. — Jungkook sorriu dando de ombros.

Ele estava contando animadamente sobre o dia dele e de Yoongi na viagem de profissões que fizeram.

— Ele realmente perseguiu o policial. — Yoongi riu. — Ficou encantado com ele.

— A profissão do cara é um máximo. — O Jeon rebateu animado.

— Não consigo te imaginar como policial! — Jisoo franziu o nariz.

O celular de Jimin começou a tocar e ele o atendeu.

— Ele o que? — Questionou alto, atraindo a atenção de todos. — Eu não acredito. — Suspirou. — Só me mandar o endereço por mensagem, já estou indo.

Ele desligou o telefone e todos continuaram olhando para ele.
Jimin parecia um pouco aflito e preocupado, seus olhos recaíram sobre Yoongi.

— Código 9

— Aquele porra! — Yoongi resmungou se levantando. — Eu vou matar ele.

— O que está acontecendo aqui? — Lisa fez a pergunta que estava na cabeça de todos.

— Acabei de receber a ligação de um cara chamado Mike. — Jimin parecia irritado e preocupado na mesma proporção. — Era um dos caras com os quais o Taehyung andava antes de, bem, antes de mudar completamente e parar de se envolver em confusão..— Ele olhou de esgueira para mim. — Fazia tanto tempo que ele não se envolvia com esses caras.

— E o que é código 9? — Jungkook questionou.

— Código nove significa que o infeliz do Taehyung bebeu até perder a consciência e certamente está desmaiado em algum quarto de uma casa pós-festa. — Ele se levantou e Yoongi fez o mesmo. — Fazia tempo que eu e Yoongi não precisávamos ser a babá dele. Não acredito que vamos ter que ir salvá-lo.

— Você quis dizer matá-lo, certo? — Yoongi arrumou o casaco e começou a andar até a saída. — Porque é isso que vou fazer.

— Eu não entendo. — Jimin murmurou e seus olhos voltaram-se para nós. — Tenho que ir. Mando notícias depois.

Enquanto ele saia, meu coração errou uma batida.
Eu ainda sentia a dor causada por Kim Taehyung se manifestar em casa parte do meu ser, ainda assim, meu desespero ia crescendo ao imagina-lo jogado em uma casa de estranhos. O que ele tinha feito? Por quê de uma hora para a outra tinha mudado tanto?

— Você chegou hoje toda esquisita e parece que um caminhão te atropelou então, Taehyung, do nada, tem uma recaída e volta a ser o Taehyung que se mete em problemas, bebe e arruma confusão? — Lalisa arqueou as sobrancelhas e me fitou de lado. — O que aconteceu?

Neguei com a cabeça e apertei o pote de frutas entre as mãos.

— Eu fiz o que você falou. — Sussurrei. — Falei para ele como me sentia e tudo que ganhei foi uma rejeição.

— Como? Só pode ser um engano. Ele é louco por você.

Soltei uma risada amarga e inconsciente, me levantando logo em seguida. Jungkook e Jisoo apenas nos observavam calados.

Como poderia ser um engano?
Ele apenas tinha me mandado sair, e eu saí..

— Olha, não quero mais falar sobre ele. Taehyung não existe mais na minha vida e eu espero que continue assim.

Recolhi minhas coisas, disposta a sair dali e ir para qualquer outro lugar, mas mesmo que eu quisesse negar, eu só conseguia pensar nele. E aquilo, aquele sentimento, me seguia para todos os lugares, não importava o quão empenhada eu estava em fugir.

Pararia de doer em algum momento?

Já tinha me feito tantas perguntas desde ontem, e até agora nenhuma delas tinha resposta.

Oii, amores! Tudo bem com vocês?
O que fizerem hoje?

Espero que o capítulo de hoje tenha sido bom, ainda que um pouco triste e cheio de conflitos e questionamentos. Estou louca para saber o que acharam e quais são suas opiniões, não esqueçam de me contar aqui nos comentários.

Obrigada por estarem acompanhando e por sempre serem tão compreensivos comigo.

Ficamos por aqui ;)
E como prometido, amanhã terá um novo capítulo!

Beijos! Até logo

By: leticiaazeneth ♥️

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