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"Estou em uma festa que não quero estar
E eu nunca uso terno e gravata
Me pergunto se daria pra sair de fininho
Ninguém nem me olha nos olhos
E então você pega minha mão."
- I don't care

●○●

Ainda discutia sobre o sorvete com Taehyung, ele ria e contestava tudo que eu dizia quando Jihyo entrou na cozinha, calada. Taehyung diminuiu o sorriso e apertou os lábios um nos outros enquanto encarava a irmã que se aproximava.

Ela se apressou até parar o meu lado no balcão, de frente para Taehyung. Deixei a colher de lado e a observei.

— Oi, Tae.. — Ela murmurou. — a mamãe disse que você estava aqui e que não era para te incomodar, mas eu queria te ver porque faz tanto tempo e — Ela falava rápido e não focava os olhos nele. Jihyo suspirou. — Eu só estava com saudades e queria falar com você.

Taehyung parecia tenso novamente, ele também não encarava a garota, mantendo os olhos fixos no pote de sorvete à sua frente. Eu me sentia um pouco intrusa naquele momento.

— Tudo bem, pequena. — Depois de alguns segundos ele finalmente a olhou com um sorriso leve nos lábios.

— Não sei se você não percebeu, mas eu não sou mais tão pequena. — Murmurou o olhando e Taehyung riu balançando a cabeça.

— Tem razão. Você está uma mulher crescida agora. — Ele concordou.

Jihyo meneou a cabeça parecendo pensativa, sua reação foi tão rápida que só notei quando ela já passava os braços ao redor de Taehyung e o abraçava.

— Eu senti mesmo a sua falta. — Sussurrou e tratou de se afastar logo dele. — Bem, é.. — Juntou as mãos umas nas outras. — Mamãe pediu para te mostrar a casa. — Sua atenção agora era dirigida para mim, um sorriso nervoso ainda preenchia seus lábios. — Evitar que você se perca e já se acostume quando vier para cá novamente.

Um nó se formou na minha garganta, me sentia tão mal mentindo daquela forma. Eu nunca voltaria ali e me deixava incomodada o fato de que eles pareciam apenas preocupados com o meu bem-estar entre eles.

— Claro! Vou adorar que você me mostre a casa. — Taehyung nos observava com os olhos atentos. — Já que o seu irmão só presta para comer sorvete e é um preguiçoso, fico aliviada que esteja aqui.

Taehyung abriu a boca e fechou várias vezes com as sobrancelhas franzidas, sua expressão fez com que eu e Jihyo ríssemos.

●○●

Depois de discutir alguns segundos na tentativa de convencer Taehyung a nós acompanhar em vez de permanecer afundado em seu sorvete, ele cedeu. Um pouco a contragosto e me olhando feio.

Ainda que continuasse fechado e calado, ele parecia um pouco melhor com a sua irmã do que com as outras pessoas do local. Todas as vezes que encontrávamos com alguém da sua família, ele apenas balançava a cabeça rapidamente.

Jihyo estava animada por desfrutar da companhia do irmão, e parecia gostar da minha também. Enquanto mostrava os cantos da casa ela me deixou saber mais um pouco sobre ela.

Na verdade, Jihyo tinha quatorze anos, gostava muito de animais e preferia passar tardes fagueiras lendo seus livros.

— Ainda bem que ela gosta de ler e não ficar dando festas de madrugada para perturbar os vizinhos. Ela é sua irmã mesmo? — Sussurrei para Taehyung enquanto Jihyo abria mais uma das grandes portas.

Ele apertou os olhos e com a ponta dos dedos me cutucou nas costelas, o contato fez com que eu pulasse para o lado rapidamente, arrancando uma risada baixa de Taehyung e um olhar intrigado de Jihyo que virou para nos observar.

— E essa é a sala de jogos? — Desconversei perguntando para ela, que olhava de mim para o irmão.

●○●

Depois de ver inúmeros quartos e salas recreativas, estávamos agora em uma espécie de sala arejada. O teto e as paredes eram de vidro, e de lá de dentro conseguíamos ver a paisagem de fora, era um local agradável e bonito, parecia um jardim de verão.

Uma lareira estava fixada na única parede de tijolos e em cima dela, inúmeros porta-retratos se destacavam.

Me aproximei para observar as molduras com Jihyo ao meu lado, Taehyung parecia distraído observando as plantas lá fora.

— Esse aqui é o Tae. — Comentou apontado para a foto que mostrava um bebê gordinho cheio de dobrinhas.

— Ah, ele era tão fofo. — Me inclinei para observar a foto. Meus olhos sendo atraídos pelas outras imagens.

O maior porta-retrato estava na parte central, era aquela espécie de foto em família tirada com todos vestidos formalmente.

Jihyo observou a imagem que eu também olhava e suspirou.

— Essa aqui é a mamãe — Apontou para uma Eubin mais nova, com um sorriso largo. — ao lado dela é o papai. No colo dele está a Sun. — Seus dedos iam passando pelo rosto de cada um. — Do outro lado da mamãe sou eu e ali na frente é o Tae e o — Ela pausou antes de abaixar a mão. — Junggyu.

Junggyu.
O nome que Eubin tinha falado no jardim.

No momento em que ela falou sobre seu falecimento e expôs sua tristeza, eu não me permiti pensar tanto sobre o assunto e muito menos perguntar, era algo que lhe causava muita dor e eu não queria ser intrometida, não tinha esse direito.

Junggyu era muito parecido com Taehyung, a diferença mais marcante eram os cabelos pretos. Porém, os mesmos traços que todos os Kim carregavam.

— Melhor não deixar o Taehyung ver essa foto. Mamãe tentou tirar a maioria das fotos de Junggyu que tem pela casa, ela não queria que o Tae ficasse triste ou fechado como sempre. — A menina suspirou antes de virar o retrato para o outro lado. — As vezes me pergunto se ele esquece que o Junggyu era meu irmão também, e que eu sinto falta dele.

Mordi o lábio inferior sentindo meu coração se apertar ao ver Jihyo friccionar os dedos, coloquei minha mão em seu ombro e o acariciei em conforto.

Taehyung tinha perdido um irmão.

— O tour pela casa acabou? — Ele questionou atraindo nossa atenção.

Jihyo rapidamente se virou para ele, o sorriso retornou aos seus lábios e ela encobriu sua tristeza.

— Acho que sim. — Afirmou. — Acabamos com o tour cansativo. — Soltou o ar parecendo cansada e sorriu mais uma vez antes de olhar para mim.

Taehyung não parecia ter notado as falsas emoções demonstradas pela menina.

Saímos da sala e fomos para os corredores. No momento em que cruzamos a sala de estar uma senhora estava entrando, indo em direção à cozinha.
Ela parecia ter mais de cinquenta anos, uma expressão serena, que suavizou-se ainda mais assim que encarou Taehyung.

— Meu menino! — Ela exclamou sorrindo.— Você veio.

Sem mais delongas, a pequena senhora andou até ele, o apertando em seus braços assim que pôs as mãos nele.
Os olhos de Taehyung estavam dilatados e apenas alguns segundos depois seus braços se levantaram para abraçar a mais velha.

— Essa velha aqui estava com saudades de você. — Ela se afastou para olhar o rosto dele, acariciando suas bochechas. — Está tão grande.

Taehyung apenas continuava a olhando, seus olhos transbordavam um carinho enorme, todavia, ele não se manifestou em nenhum momento.

— É nessas horas que vemos que a nossa avó tem um neto preferido. — Jihyo bufou fazendo com que a mulher risse antes de acariciar os cabelos dela.

— Deixe disso. — A repreendeu fazendo ela sorrir.

— O papai trouxe a senhora?

— Sim. Ele já está lá no jardim com todo mundo.

— Certo. Irei falar com ele. — Jihyo me olhou e sorriu. — Vai lá fora depois, (S/n). — Antes de se retirar ela olhou mais uma vez de relance para Taehyung.

A doce senhora tirou os olhos do neto que permanecia atônito e os focou em mim.

— Então você é a (S/n). A menina que conquistou o coração do meu Taehyung. — Ela sorriu e se aproximou de mim, segurando minhas mãos. — Eunbi não me disse o quanto você era bonita.

Sorri sem jeito, sentindo minhas bochechas corarem, ainda que um pouco culpada por ter que mais uma vez, mentir para alguém.

— Muito obrigada. É um prazer conhecer a senhora. — Fiz uma breve reverência apenas meneando a cabeça.

— Se me chamar de senhora eu me sinto ainda mais velha do que sou. — Declarou balançando a mão na minha frente. Seu jeito me lembrava muito minha mãe. — Vou deixar vocês, jovens, sozinhos. Ninguém merece ter que aguentar a companhia de uma velha. Mas vão lá fora depois. — Seus olhos voltaram para Taehyung quando ela soltou minhas mãos. O olhar preocupado e acolhedor. — Se precisar de alguma coisa é só falar. — Sua voz carregava um pedido, para que ele realmente a procurasse.

Taehyung apenas afirmou com a cabeça e ela se virou para sair, ainda sorria, no entanto, um pouco cabisbaixa, certamente pela falta de reação verbal do neto.

— Vó.. — Taehyung sussurrou e na mesma hora ela se virou, as ruguinhas ao lado da boca sendo acentuadas com o sorriso que deu.

— Sim, meu amor?

— A senhora poderia fazer um pouco de Japchae para o jantar? — Ele colocou as mãos nos bolsos e olhou com o canto dos olhos para mim. — Tenho que provar uma coisa para a (S/n). — Declarou com um sorriso mínimo.

Meus olhos foram atraídos para ele em supresa, não acreditava que ele tinha lembrado disso.

Mesmo não entendo muito bem o motivo do pedido dele, a avó de Taehyung afirmou veemente com a cabeça, parecia tão feliz ao saber que conseguiria realizar um pedido de seu neto.

— Claro. — Afirmou ainda balançando a cabeça. — Acho melhor eu correr para a cozinha então. — Sorriu antes de se virar e sair animada pelos corredores.

Meus olhos surpresos ainda estavam fixos em Taehyung. Ele se apoiou na parede e cruzou os braços me encarando de volta.

— O que foi? — Seus lábios não se seguraram e se abriram em um pequeno sorriso.

— Você sabe o que foi! — Retruquei. — Não acredito que lembrou.

— Eu disse que ia provar para você que o Japchae da minha avó é melhor que o do seu pai. — Afirmou e piscou o olho direito para mim. — Não queria que fosse exatamente aqui e sim na casa dela, em um clima mais agradável.. — Ele suspirou e sorriu sem jeito. — Mas tudo bem. Você do mesmo jeito vai provar da melhor comida da Coréia.

O observei, os lábios crispados e os braços sendo apertados contra o peito.

— Falando em clima mais agradável.. — Sussurrei o olhando. — Quer falar sobre?

Ele apenas negou com a cabeça e se afastou da parede.

— Não faça essa cara de preocupação. — Zombou tocando na ponta do meu nariz, fazendo com que eu recuasse.

— Não te dei essa intimidade. — Declarei apertando os olhos em sua direção. — E não é que eu me preocupe.. — Dei de ombros.

— Sei. Você se preocupa sim. — Taehyung sorriu convencido ainda me olhando.

— Vamos lá fora? — Mudei o assunto olhando para o corredor.

— Você pode ir, tudo bem. Mas acho melhor eu ficar aqui, sabe, meu pai chegou.— As mãos dele voltaram para os bolsos. — É, com certeza é melhor eu ficar aqui. — Suspirou.

Meus olhos voltaram para ele. Seu semblante parecia neutro e eu me questionava o quanto ele se esforçava para esconder o que sentia.

— Você não me trouxe aqui para ficar sozinha com a sua família. Não concordei com isso! Se você ia ficar os evitando, por que me trouxe?

— Já te disse, tenho que mostrar para eles que estou bem e que posso me virar sem eles.

— E você está bem? — Meus olhos o analisaram. — Porque não é isso que está parecendo. Você está evitando todo mundo de todas as formas, como eles vão saber se você não passa nem cinco minutos com eles?— Taehyung me encarou pensativo e sorriu se  aproximando de mim, jogando o braço sobre os meus ombros.

— Você está fazendo muitas perguntas hoje, marrentinha. — Ele começou a andar, me conduzindo ao seu lado. — Tudo bem, vamos lá passar um tempo com a..família.

Tentei tirar sua mão dos meus ombros, no entanto, não surtiu efeito nenhum. A mão dele continuou no mesmo local quando chegamos ao jardim.
Confesso que foi até cômico ver a cara de todos quando Taehyung apareceu e sentou em uma das cadeiras da varanda, me puxando para sentar ao seu lado. Sua mãe parecia radiante ao nos ver e seu pai não fez questão de se aproximar, ambos concordavam em manter uma espécie de distância segura.

Taehyung permanecia com a cara fechada e o rosto de poucos amigos, os únicos momentos em que suavizava era quando suas irmãs vinham até nós.
Sun, com quem eu tinha passado pouco tempo, foi se abrindo no momento em que eu a questionei sobre quais filmes ela gostava.

A pequena garotinha estava sentada em meu colo falando pelos cotovelos enquanto eu e Taehyung apenas a observávamos.

O final da tarde passou daquela forma, não era fácil ter que ser intermediária entre Taehyung e a família dele, aquilo era bem mais do que eu tinha prometido em apenas ser "namorada" dele.

Quando já estava perto de anoitecer, as pessoas começaram a entrar para a casa, no intuito de se arrumarem para o jantar. Seguindo o que todos faziam, a mãe de Taehyung também me cedeu um quarto para que eu me arrumasse, junto com Taehyung obviamente.

●○●

O Kim estava sentado na ponta da cama enquanto eu tirava a roupa da minha bolsa. Ele tinha passado o dia daquela forma. Um pouco calado e pensativo, apenas se soltava quando estávamos sozinhos. Não entendia o porquê da postura firme e dos olhos opacos na presença da família.

Eu queria saber mais, saber o que o afligia, saber do seu irmão e entender mais da situação. Porém, eu não tinha o direito. Aquilo não era da minha conta e eu não podia e nem devia me envolver. Já estava fazendo e aguentando muito ao fingir ser a namorada dele.

— Adoraria te ver se arrumando. — Ele proferiu quando eu peguei tudo que precisava. O sorriso sacana que tinha sumido dos seus lábios no dia de hoje já estava de volta.

— Eu sei! — Sorri. — É por isso que vou me arrumar no banheiro. — Declarei andando até a porta.

— Poxa, (S/n)! Assim perde toda a graça. — Ele murmurou ainda sorrindo enquanto eu entrava no banheiro. — E como eu vou tomar banho?

— Use o do corredor. — Rebati antes de fechar a porta.

Ele não tinha jeito.

Coloquei meus pertences em cima do balcão e fitei o vestido vinho que tinha comprado com Taehyung no dia em que fomos ao shopping.

Estava um pouco insegura com a roupa, não era do me feitio usar vestidos, principalmente vestidos tão exuberantes como aquele.

Tentei não ligar para aquilo no momento em que entrei debaixo do chuveiro, minha cabeça estava a mil por hora. Não era fácil ignorar tantos acontecimentos em uma tarde, não imaginava, nem de longe, que Taehyung tinha aquele lado. Eu pensava que o conhecia, mas talvez eu estivesse enganada.

Sai do banho com os cabelos presos e tratei de me arrumar, indo um pouco rápido, levando em conta que gastei bons minutos apenas parada em frente ao espelho, um pouco pensativa.

Coloquei o vestido e o sapato, com a maquiagem que tinha trazido tentei arrumar o meu rosto da melhor forma que consegui, e meus cabelos apenas foram penteados e decorados com uma delicada presilha que eu tinha pego das coisas da minha mãe.

Quando sai do banheiro, Taehyung já estava arrumado. Ele usava um paletó preto, aberto na região do peito, os cabelos estavam bem penteados e ele mexia no celular. Ele conseguiu ficar ainda mais bonito. Caralho, muito bonito.

— Finalmente você saiu. Achei que você tinha —Seus olhos se levantaram do aparelho e me fitaram, as sobrancelhas dele se juntaram em uma expressão desconexa. — fugido pela janela. — Murmurou, seus olhos sem pudor algum vagando por meu corpo.

— Pare de me olhar assim. — Retruquei com as bochechas rubras e andei até minha bolsa ignorando seu olhar.

— Impossível. — Ele respondeu, ainda sentia seus olhos sobre mim.

Guardei meus pertences na bolsa e quando virei para encara-lo também, ele já estava parado atrás de mim. Me assustei com a sua proximidade e inclinei meu corpo para trás.

Taehyung pressionava seus lábios, em seguida sorriu e afirmou com a cabeça.

— Eu te disse que era bom escolhendo roupas. — Sorriu fitando meus olhos. Era um pouco desconcertante.

— Talvez você tenha acertado dessa vez. — Falei um pouco baixo, afinal de contas, eu tinha gostado do vestido.

— Eu sempre acerto. — Sua mão foi até os meus cabelos, afastando para trás uma mecha que tinha soltado da presilha.

— Hm.. — Apertei os olhos levemente antes de me esquivar dele e ir até a porta. — Melhor irmos, sabe, devem estar esperando.

Taehyung riu antes de arrumar a gola da blusa branca que vestia por baixo do paletó.

— Nervosa? — Arqueou as sobrancelhas com um sorriso descarado no rosto.

— Claro que não. — Declarei empinando meu nariz. Meu coração estava batendo tão forte que eu sentia minha garganta vibrar.

— Sei. — Taehyung sorriu, sua mão foi depositada calmamente na minha cintura quando ele abriu a porta para que saíssemos.

— E essa mão?

Taehyung me conduziu gentilmente para fora do quarto, a mão ainda na minha cintura me conduzindo para as escadas. Ele abaixou a cabeça para tocar com a ponta dos lábios a minha orelha.

— Só para manter as aparências. — Sussurrou.

Engoli em seco afirmando enquanto sentia seu corpo quente pressionado ao lado do meu e o cheiro forte do seu perfume se fazer presente.

Sinceramente, deveria ser alguma fragrância demoníaca maldita inebriante.

●○●

Quando chegamos ao salão fiquei um pouco supresa ao ver que o grande espaço vazio, que eu tinha visitado com Jihyo e Taehyung mais cedo, agora estava totalmente decorado. Cheio de mesas e garçons andando de um lado para o outro servindo a todos.

Os pais e irmãs de Taehyung estavam sentados em uma mesa mais para a frente, a mãe dele sorriu e acenou, no entanto, ele me puxou pela cintura para o outro lado, me levando para uma mesa do canto com duas cadeiras.

— Não vamos sentar com seus pais? — Questionei olhando para a sua mãe, que agora nos fitava um pouco triste, porém, sorriu levemente ao perceber que eu a olhava.

— Eu fiquei a tarde toda no jardim. Agora, eu quero ficar aqui. Apenas sentar, comer e depois ir embora. Tudo bem? — Questionou parecendo desconfortável naquele lugar, estava claro que Taehyung não queria estar ali.

— Certo. Tudo bem.

Fiquei supresa quando ele tirou a mão da minha cintura e puxou a cadeira para que eu sentasse.

— Que cavalheiro. — Neguei com a cabeça. — Isso não combina com você. — Taehyung riu e se sentou ao meu lado.

— Aproveita que é só por hoje. — Piscou para mim e sorriu ao me ver franzir a testa. — Vai ficar com rugas assim. — Colocou seu dedo nas minhas linhas de expressão, me fazendo automaticamente parar de franzir a região.

— Você gosta de contato físico, não é? — Ele abaixou a mão da minha testa.

— Você não tem noção. — Sorriu maliciosamente me fazendo revirar os olhos e fitar as pessoas que andavam entre as mesas para não ter que olhá-lo.

— Pervertido! — Balbuciei.

Não demorou muito para que as comidas fossem servidas, no entanto, o meu prato foi entregue pela própria avó de Taehyung. Ela trouxe para nós um grande prato de Japchae com dois hashis.

— Nem se compara a toda a comida chique que seus pais mandaram fazer. — Ela se justificou sorrindo. — Mas como me pediu, espero que gostem. — Sorriu e encolheu os ombros.

— Muito obrigada. Vou finalmente experimentar a melhor comida da Coréia, de acordo com o Taehyung— Sorri e vi o momento em que seus olhos brilharam feliz.

— Que nada! — Sorriu para nós antes de balançar as mãos. — Deixe-me ir que eu tenho que fugir da minha filha e dessa ideia louca que ela tem de querer me prender em uma mesa apenas jogando conversa fora, vou cuidar daquela cozinha que está uma zona.

— Obrigado, Vó. — Taehyung sorriu e ela balançou a cabeça piscando para ele.

— Não foi nada, meu amor.

A avó dele se retirou e eu me apressei para pegar os hashi. O cheiro estava ótimo e minha barriga roncava.

No momento em que meu paladar entrou em contato com a massa do macarrão eu gemi de satisfação.

— Nossa, isso é muito bom. — Murmurei levando um pouco mais para a boca.

— Você é pornográfica comendo macarrão! — Declarou sorrindo satisfeito, seu queixo estava apoiado na mão que descansava sobre a mesa.

— Você é insuportável. — Estava pouco ligando para ele enquanto me deliciava com a massa e os vegetais.

— Certo, agora esse insuportável aqui quer um pouco de Japchae também. — Ele pegou os próprios hashis e levou em direção ao prato.

— Não mesmo. —Afastei o prato de perto dele, protegendo minha comida.

— (S/n)! Você tem que dividir a comida comigo, aí tem o suficiente para pelo menos três pessoas. — Rebateu indignado me fazendo rir.

— Não mesmo. Aqui é tudo meu. — Virei para o lado enquanto ele passava as mãos sobre mim tentando me puxar para longe da comida. Eu apenas ria mais.

— (S/n)... — Pediu manhoso. — Eu quero um pouco de Japchae!

— Hm, tente pedir de outra forma... — Sorri e ele me fitou com aqueles olhos castanhos.

— (S/n), meu amor, minha linda, pessoa mais inteligente que conheço, você pode me dar um pouco do meu Japchae, que a minha avó fez, para mim? — Ele realçou os pronomes possessivos me fazendo rir novamente.

— Está bem! Está bem! — Coloquei um pouco do macarrão nos hashis e estendi para ele. Taehyung me olhou desconfiado e se inclinou abrindo a boca, no mesmo momento levei o macarrão para o sentido contrário e comi. — Yah! Isso aqui está muito bom.

Taehyung choramingou.

— Estou arrependido de ter trazido você! — Bufou.

— Agora aguenta. — Ele aproveitou meu momento de distração para passar a mão por baixo do meu braço e pegar o prato de mim.

— Isso vai ter volta! — Ele destacou sorrindo e levou seus hashis para o prato, suspirando satisfeito ao provar um pouco da comida.

Sorri involuntariamente e tirei os olhos dele para observar as pessoas no local, meus olhos encontraram os de Eubin, eu não tinha notado que ela nos observava. Um sorriso grande e aliviado preenchia seus lábios enquanto ela me observava.

Sua boca se mexeu sem emitir som algum, mas eu realmente achava que ela tinha dito: Obrigada!

●○●

Oi, meus amores!
Como estão? Aproveitando as férias?

Desculpem-me se tiver algum erro no capítulo de hoje. São cerca de 4 mil palavras kkk
Nunca escrevi tanto em um capítulo na minha vida.

Bom, espero que tenham gostado do capítulo de hoje, não se esqueçam de me contar aqui nos comentários.

Obrigada por estarem acompanhando e até amanhã! ><

By: leticiaazeneth ♥️

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