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0|7

"Eu ouço o tic-tac do relógio
Eu estou deitado aqui no escuro total do quarto
Eu gostaria de saber onde você está esta noite"
-Alone

○●○

Deixei o celular de lado depois de falar com Jungkook.
Estava sentada na sala assistindo a um dorama qualquer enquanto comia alguns salgadinhos. Tinham se passado quatro dias desde a minha terrível prova de física e agora, minha tarde de sexta-feira estava sendo atrapalhada com a notícia de que a nota tinha saído.

Considerei alguns segundos em nem ao menos olhar a nota, estava com um pressentimento péssimo de que eu tinha ido muito mal. Levando em conta que, quando corrigi com alguns colegas na sala, eu tinha errado mais da metade.

Pausei a série e peguei meu computador para verificar o site da escola. O professor sempre mandava as provas corrigidas por lá.

Entrei na minha conta de aluna e BAM, lá estava:

(Ps: em vermelho são suas repostas)

Um lindo e grande TRÊS.

—Ah não, isso só pode ser mentira.—Apoiei a testa na mão e suspirei pesado.

Minhas notas estavam sendo péssimas esse bimestre e eu estava temendo a repetição de ano.
Não queria nem ver quando a minha mãe chegasse em casa e visse isso, se bem que ela nem ligaria muito do jeito que é.
Ela vive viajando a trabalho e são raras as vezes em que temos contato de mãe e filha.

Meu pai?
Desde que ele e minha mãe se separaram ele vive apenas para a nova família dele. Fazer o que?
Sou apenas eu e essa casona.

Agora a questão era...
Como recuperar minhas notas?

Eu não conseguia entender a matéria, o professor era péssimo na explicação, ou eu era péssima prestando atenção.

○●○

Combinei de encontrar com as meninas na nossa sorveteria preferida.
Sentamos nos banquinhos coloridos que estavam posicionados na frente enquanto eu basicamente devorava um milkshake.

Era ali o nosso ponto de encontro, desde que éramos garotinhas saindo do fundamental e indo gastar as moedas que sobravam do lanche da escola em sorvete.

—Ferrada com todas as palavras. Um três, vocês têm noção?— Lamentei-me.

—Amiga, calma. Não é o fim do mundo.—Jisoo  tentou me animar.—Você pode recuperar depois.

Ela usava um vestido azul marinho que marcava bem a cintura e estava com os cabelos presos em um rabo de cavalo, enquanto Lisa usava um jens rasgado e uma blusa preta. Éramos incrivelmente opostas.

Elas não estavam muito preocupadas, por mais que tivessem ido mal também, elas conseguiam recuperar facilmente, a nota delas não tinha sido tão trágica quanto a minha.

—Pode procurar aulas de reforço.—Sugeriu Lisa e eu logo me atentei. A ideia na verdade era muito boa.—Tem aquele mural lá na escola. Com um monte de números de professores de reforço.

Eu lembrava desse mural, uma menina da minha sala estava pronta para pegar recuperação quando decidiu pedir ajuda, e no final, ela gabaritou com maestria a prova de matemática após algumas aulas com uma professora particular.

—Não seria uma má ideia.—Ponderei.—Segunda eu vejo isso. Esse final de semana, quero esquecer que escola existe. Nada de prova de física ou simulados.

—Assim que se fala, garota!—Lisa concordou comigo.

Passei o resto da sexta com Lisa e Jisoo, fizemos as coisas de sempre que são baseadas em: comer e ver séries.

Gastávamos muito tempo fazendo aquilo, por mais que elas tivessem vontade de me amarrar ao sofá todas as vezes que assistíamos juntas. Eu tinha a mania de me exaltar e interagir com a tv durante os episódios.

Quando cheguei em casa, após o tempo com elas, apenas arrumei umas coisas no quarto e acabei dormindo cedo, a vizinhança estava tão quieta que por um momento cheguei a estranhar.
Nada de festas malucas dadas pelo meu novo vizinho.

Foi gratificante entrar debaixo dos meus cobertores e encarar o lindo silêncio.

A noite foi tranquila e eu estava dormindo muito bem.
Porém, meus planos de dormir até tarde no sábado foram por água abaixo.

Estava no meu sono profundo quando comecei a ouvir gritos. Sabe o que é tomar um susto tão grande que seu coração parece que vai sair pela boca?
FOI O QUE ACONTECEU.

Acordei em um pulo, meus olhos abrindo e fitando o teto.

—Que saco!—Sentei na cama passando a mão por meu rosto. Joguei as cobertas para longe e calcei minhas pantufas.

Saí da cama sentindo meu corpo estremecer de raiva. A voz ainda gritava e logo eu percebi, com pesar, que era minha mãe.

Passei pelos corredores e desci as escadas.
Parei rapidamente para ver minha imagem refletida em um dos espelhos que decoravam as paredes.

— Credo. — Resmunguei, franzindo o nariz.

Ninguém iria querer saber como estava a minha aparência. Meu cabelo parecia um ninho de passarinhos e minha roupa estava toda amarrotada.

Eu não conseguia dormir sem me mexer, admirava as pessoas que dormiam de um jeito e acordavam exatamente iguais, eu dormia e acordava como se um furacão tivesse passado sobre mim.

Assim que cheguei na sala minha mãe estava lá em seu típico terninho bem passado com os cabelos presos em um coque perfeito.

Ela andava de um lado para o outro enquanto gritava com alguém ao celular.

—Mamãe! Mãe.—Tentei chamar sua atenção.

Ela se virou para mim e abaixou um pouco o telefone.

—Bom dia, querida! Acordou?

Apertei os olhos controlando minha língua.
Ela não tinha percebido que me acordou?

—Acordei. A senhora chegou agora?

—Acabei de chegar da viagem.—Voltou a colocar o celular na orelha.—E aqueles imbecís da empresa aérea perderam minha mala.—Virou de costas me ignorando e voltando para sua conversa ou melhor, seu sermão sobre como perder uma mala podia prejudicar os negócios dela.

Suspirei e dei meia volta para voltar para o meu quarto.
Ela fazia aquilo com frequência.

Quando voltei ao meu quarto, me joguei na cama.
Não que eu não estivesse acostumada, minha mãe vinha e ia de viagens direto e muitas vezes nem me avisava.
Mas as vezes ficava chateada, por exemplo agora, ela tinha chegado de viagem e nem veio falar comigo ou disse que estava com saudades.

Eu não podia exigir nada dela.
Então apenas aceitava.

Estava distraída olhando para as estrelas colocadas em meu teto.
Eu as tinha feito quando estava no oitavo ano, estavam desbotadas e a tinta fluorescente já tinha apagado bastante.
Pensava em como organizaria minha semana quando comecei a ouvir um barulho vindo de fora.
Levantei-me e fui até a janela.

Kim Taehyung estava com uma regata preta e uma bermuda azul, seus cabelos voavam conforme ele se mexia e seu corpo estava consideravelmente suado. Ele estava jogando basquete e pulava jogando a bola no aro.

Estava distraída o olhando que mal percebei quando ele se virou e me fitou, fiquei em um estado de pânico tão grande que me abaixei na mesma hora.

— Pode aparecer, vizinha!—O ouvi gritar.—Eu vi que estava me observando. Estava gostando do que via?

Fiz questão de me levantar no mesmo instante e aparecer novamente na janela.

— Para a sua opinião eu não estava te olhando, estava vendo...o tempo.—Contraí o rosto tentando pensar em uma mentira.

— Conta outra, marrentinha!—Segurou a bola apoiada em seu tronco.—E esse cabelo, é uma nova moda?— Riu arqueando as sobrancelhas.

Bufei irritada e passei a mão em meus cabelos.

— Vai a merda vai. Olha o seu cabelo antes de falar do meu.

—O meu? Sedoso e brilhante? As meninas gostam de falar que ele é muito macio.—Passou a mão nos próprios cabelos.

—Ah, me poupe de ouvir isso.

—Quem sabe, se você for uma boa garota, eu lhe deixo tocar nele.—Piscou para mim.

—Vá se fuder.

—Só se você vier junto!—Sorriu para mim com aqueles dentes brancos. Esse garoto tinha respostas na ponta da língua.

Apenas revirei os olhos e fechei as cortinas.
Definidamente, Deus estava me castigando por algum motivo para ter que aguentar Kim Taehyung.

○●○

Oi, meus amores. Como vão?
Demorei mas voltei kkkk
Espero que não tenham ficado cansados de me esperar.

Mais uma vez agradeço por estarem aqui lendo um pouco e se distraindo com essa fanfic feita com todo o amor.

By: leticiaazeneth ♥️

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