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♛ Chapter 52♛

"Eu me lembro de quando te conheci
Eu não queria me apaixonar
Eu senti minhas mãos tremendo
Porque você estava tão bonita"
— Sebastian Yatra ft. Isabela Merced — My Only One.

Valentina Zenere

Os momentos que passei ao lado do Michael, tudo foi tão perfeito, parecia que nada estragaria aquele momento.

Mas ao ouvir a notícia no rádio, sabia que o sonho havia terminado e tinha uma nova crise para lidar.

Tenho certeza que as pessoas do meu bairro devem estar na porta de casa e nas janelas para tentar ver algo.

Apesar que já sabia desde do momento em que aconteceu todo o complô da minha irmã.

Tenho certeza que a minha madrinha e a Karol devem estar aflitas com toda essa situação.

Me despedi do Michael e fui em direção a minha casa, foi um pouco difícil driblar os vizinhos, todos queriam saber se eu era candidata que foi citada no rádio.

Ao chegar vejo o Marcos e a minha irmã embalando umas coisas dentro de caixas de papelão.

E o rádio como sempre estava ligado, ainda continuava tocando música e dessa vez era "Sebastian Yatra ft. Isabela Merced- My Only One".

— O que está acontecendo? — perguntei encarando tudo com um olhar de preocupada.

— Alguns jornalistas vieram aqui, não é mais seguro para você e a sua família ficarem — Marcos respondeu.

— Meus pais já sabem disso? — perguntei.

— Já liguei pra eles, irão todos para minha casa, vai ser bem mais seguro — avisou.

— Me desculpe por tudo isso, tenho certeza que é minha culpa — Minha irmã falou com uma carinha de choro.

— Não é sua culpa, por estar me envolvendo com o príncipe, a vida de vocês mudou — falei me abaixando na altura da minha irmã e lhe dando um forte abraço.

— Eu sou o cupido da família, se não conseguisse juntar vocês, não teria feito um bom trabalho — falou toda sorridente.

Dei um beijo na testa da minha irmã e depois direcionei o olhar para o Marcos.

— Será que não vamos lhe incomodar na sua casa? — perguntei.

— Não, a minha casa é enorme e a minha mãe vive reclamando que se sente sozinha, já que só fico lá nos finais de semana por conta do trabalho — falou com um sorriso sem graça — Fico mais aliviado de saber que tem mais alguém com ela e ela vai amar receber vocês — respondeu.

A mãe do Marcos sempre foi muito boa conosco, ela era como se fosse da nossa família, passar um tempo longe desta vila, seria uma ótima ideia, pelo o que sei, eles se mudaram para um bom bairro e ainda era perto do castelo.

Os ajudei a embolar o resto das coisas, eram apenas roupas e alguns objetos pessoais, não iríamos levar nenhum móvel.

De alguma maneira me sentia aliviada de deixar esse lugar, em breve iremos arruinar uma casa pra nós, afinal não podíamos viver às custas do Marcos pra sempre.

Sei que ele faz isso pelo enorme carinho que tem por mim e a minha família.

Em poucas horas, havíamos terminado de embalar tudo precisava, novamente a rádio deu uma notícia e dessa vez era sobre o cancelamento do casamento do príncipe Michael com a princesa Analice.

Alguns guardas reais vieram levar as caixas, mas pra não chamar tanto a atenção, vieram vestidos casualmente, mas mesmo assim a vizinhança continuava alerta, vendo cada movimento que nós fazíamos.

— Agora que a nossa vida vai mudar de verdade? — Minha irmã perguntou, enquanto eu estava trancando a porta com a chave.

— É sim, Valeria — respondi sem conseguir conter o meu sorriso.

Minha irmã tinha colocado um campus na cabeça, apesar de já saber que a vizinhança sabia que ela estava viva.

Entramos no carro do Marcos, peguei o meu celular e tentei ligar pra Karol, mas o seu celular só dava na caixa postal, provavelmente acha que tudo é culpa da minha família.

Mas para reativar os documentos da minha irmã, teríamos que fazer a denúncia, mesmo o Michael ter me dito que ele não teve nada haver com isso.

Aos poucos o carro foi entrando num bairro chique, era uma espécie de condomínio que tinha no mínimo umas dez casas e havia um guarda armado na portaria.

Não sei nem como o Marcos comprou uma casa aqui, mas fico feliz por sua grande conquista.

Ele me disse que um dia iria superar todas as minhas expectativas e que iria ganhar muito dinheiro, realmente ele cumpriu o que me disse anos atrás.

A casa era da cor amarela, Marcos deixou o carro na garagem e começou a nos mostrar a casa.

Havia uma sala de tamanho médio e com pouca decoração, virando a direita era a cozinha e do esquerdo era o banheiro, andando um pouco reto pelo corredor, havia exatamente quatro quartos.

Os primeiros já haviam sido ocupados pelo Marcos e a mãe dele, então eu e a minha família, ficamos nos outros dois do fundo.

Por fora tinha um pequeno jardim com algumas flores e tinha uma mesa com cadeira para que pudesse fazer as refeições do lado de fora.

Algumas horas depois ....

Estava tudo pronto, tínhamos nos instalado com sucesso na casa do Marcos.

Desde do momento que chegamos aqui, eu e a minha irmã conversamos, afinal estávamos ocupadas guardando as coisas.

Por sorte, nos dois quartos que iríamos ocupar havia camas de solteiro e combias para poder guardar parte de nossas roupas.

A mãe dele não estava, parece que tinha ido visitar uma tia dele fora da cidade e voltaria somente no outro dia.

Mas estava ciente que agora teria companhia, ela ficou muito animada com a ideia.

Marcos havia ido para o castelo pra relatar tudo que havia acontecido ao secretário real, então ficou só eu e a minha irmã.

Meus pais ainda não haviam chegado, provavelmente ainda estavam presos em seu respectivos trabalho.

A minha sogra dividiu a empresa em 33,33% para minha mãe e a minha madrinha, elas resolveram juntas levantar a confecção e fazê-la crescer.

Estava morrendo de fome e tenho certeza que ela estava também, então resolvi preparar alguma coisa para nós, com as coisas que trouxe de casa.

Cozinhar nunca foi muito a minha especialidade, mas iria arriscar a preparar algo.

Vi que tinha macarrão de formato de parafuso, molho branco, milho, azeitona e um pouco de mussarela com o presunto, ambos estavam cortados perfeitamente em cubos.

Era um dos únicos pratos que ela fazia com perfeição, então começou a colocar a água pra ferver.

Sua irmã se sentou na cadeira que havia na cozinha e continuava em silêncio, aquilo já estava começando a lhe incomodar.

— Aconteceu alguma coisa? — perguntei preocupada.

— Não sabia como te falar isso, talvez seja coisa da minha cabeça — abaixando a cabeça, aquele ato me deixou um pouco nervosa — Marcos havia me instruído a não entrar nas redes sociais por enquanto, então entrei no Wattpad, vi que as minhas histórias haviam ganhado mais curtidas e o perfil mais seguidores, a história principal que estava escrevendo os personagens mudaram de nome, capítulos novos foram adicionados e erros de português que haviam foram todos corrigidos — revelou — Não me lembro de ter feito nada disso antes da minha apresentação, acho que estou ficando louca — falou rindo toda nervosa.

Nesse meio tempo, havia colocado o macarrão pra ferver e achado um peito de frango na geladeira, tomei a liberdade de colocar para cozinhar.

— Me desculpe, Valéria, eu ia te falar sobre isso — pedi, vendo ela né encarar confusa e me sentei de frente pra ela — Quando recebi a notícia da sua morte, fiquei muito desorientada, então quando peguei o meu celular, vi que tinha um app que não conhecia, entrei pra ver do que se tratava e vi suas histórias — explicou — Pra me sentir mais perto de você, acabei corrigindo umas coisas e resolvi trocar os nomes dos protagonistas para Simon e Âmbar, afinal sua história era sobre o concurso e com os nomes originais daria muito na cara — expliquei.

Ela me encarou com uma expressão aliviada e sorriu pra mim.

— Ainda bem que foi você, achei que tinha sido rackeada e a pessoa esquece de trocar a senha — falou.

— Mas você gostou das modificações? — perguntei.

— Gostei sim, ficaram perfeitas — respondeu com um sorriso — Os detalhes que colocou e o que o Marcos me contou, vão dar um ótimo próximo capítulo — falou toda animada.

— Já sabe qual vai ser o final? — perguntei curiosa.

— Isso vai depender de você e do meu cunhado — respondeu com um sorriso sapeca.

A porta foi aberta e vejo os meus pais entrando, ambos estavam com a expressão bem cansada.

— Oi, crianças — Meus pais falaram em um perfeito couro.

— Oi pai e mãe — Eu e a minha irmã falamos com um sorriso.

— O que estão cozinhando? — Meu pai perguntou, enquanto aspirava o cheiro que vinha da cozinha.

— Estou fazendo um macarrão de molho branco — respondi.

— Quer ajuda? — Minha mãe perguntou.

— Não precisa, eu e a minha irmã damos conta — Valéria respondeu.

Ambos nada disseram, apenas foram para o quarto, para poderem tomar um banho e descansar até a hora do jantar.

Alguns minutos depois....

Valéria colocou a mesa com pratos e talheres, coloquei a panela no centro da mesa.

Chamei os meus pais e nos sentamos na mesa todos juntos, todos comemos em silêncio e por sorte o meu macarrão ficou maravilhoso.

Ao terminar de jantar, vi que eles iam sair da mesa, mas não podia deixar isso acontecer, sabia que encontraria a chance perfeita de falar com os meus pais, eles tinham que ser os primeiros a saberem.

— Pai, mãe e Valéria — os chamei.

Ambos pararam de andar e me encararam.

— O que aconteceu, filha? — Minha mãe perguntou.

— Poderiam se sentar novamente, preciso conversar com vocês — respondi com uma voz calma.

Ambos os três fizeram o que haviam pedido, voltaram a se sentar na mesa.

Estava me sentindo muito nervosa, mas sabia que eles iriam me apoiar em tudo.

— Peço desculpas pela minha participação no concurso, ter feito vocês passarem por muita coisa — falei, olhando diretamente para as minhas unhas pintadas.

— Nada disso foi culpa sua, filha — Meu pai falou tocando no meu ombro com carinho — Quando peguei você no colo pela primeira vez, sabia que chegaria muito longe e seria responsável ao levar o sobrenome Zenere as alturas — falou.

Sempre soube que meu pai via um grande potencial em mim, ele sempre fez de tudo pra que eu fosse a melhor aluna do colégio e mesmo com tantos recursos consegui com êxito.

— Você e o príncipe estão juntos, né? — Minha mãe perguntou curiosa.

— Estamos sim, na verdade nesse momento estamos noivos e o casamento está previsto para daqui um ano — respondi.

— Ah, que bom, Valu — Minha irmã falou toda animada — Eu sabia que o meu faro de cupido nunca erra — falou.

— Ele quer marcar um dia pra vir aqui em casa conhecer vocês, que seja o mais rápido possível — falei.

— Se quiser pode ser amanhã à noite, já que é sábado é um pouco mais tranquilo — Minha mãe propôs.

— Muito obrigada por me apoiaram — falei sorridente.

Pela primeira vez, senti que a minha mãe tinha orgulho de mim, o sorriso do meu pai mostrava que havia superado as suas expectativas e a minha irmã feliz por essa nova fase na nossa vida.

Mas me sentia preocupada com a Karol, que não atendeu nenhuma das minhas inúmeras ligações.

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